segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

MONTEIRO: A CAPITAL DO CARIRI PARAIBANO



VÍDEOS SOBRE MONTEIRO:



MONTEIRO E SUA HISTÓRIA



Antes de surgir oficialmente na história, Monteiro era uma área de fazendeiros e criadores de gado. No final do século XVIII, algumas famílias lá se estabeleceram e, em 1800, Manoel Monteiro do Nascimento desmembrou uma área de sua fazenda, chamada Lagoa do Periperi, para construir uma capela consagrada a Nossa Senhora das Dores, distante 300 metros da margem do Rio Paraíba.

A beleza do local foi atraindo habitantes e, em pouco tempo, havia ali um povoado que, em 1840, deixou de ser Lagoa do Periperi e passou a se chamar Povoação da Lagoa (havia apenas duas casas de telha na época). Pouco tempo depois, em homenagem ao seu fundador, o povoado recebeu o nome de Alagoa do Monteiro.


O distrito de Alagoa do Monteiro foi criado pela Lei Provincial nº. 194, de 4 de setembro de 1865. A cidade foi sendo erguida à margem do Rio Paraíba, que nasce na Serra do Jabitacá, a 24 quilômetros da cidade. Tornou-se município por meio da Lei nº 457, de 28 de junho de 1872, com território desmembrado de São João do Cariri.


O Município de Monteiro, que fica a 319 quilômetros de João Pessoa, está localizado na Microrregião do Cariri Ocidental Paraibano, da qual é a parte mais característica. Limita-se ao Norte com o município de Prata (PB); Oeste, com Sertânia, Iguaraci e Tuparetama (PE); ao Sul, com São Sebastião do Umbuzeiro e Zabelê (PB); e, ao Leste, com Camalaú e Sumé (PB).

Com uma área de 1.009,90 Km², Monteiro é o maior município do Estado. Segundo o Censo de 2000, tem uma população de 27.687 habitantes e possui uma bacia hidrográfica formada por um rio temporário, o Paraíba, e quatro açudes: Pocinhos, com capacidade para armazenar 5.900.00m³ de água; Poções, 29.106.000m³; São José, 3.000.000m ³; e Serrote, 3.000.000m³.




HISTÓRIA, MÚSICA E POESIA




Nas ruas largas e arborizadas do centro de Monteiro, é possível admirar muitos dos antigos casarões que um dia pertenceram a quem fundou e ajudou a construir a cidade. A harmonia de cores e formas é cuidadosamente preservada por remanescentes dessas tradicionais famílias – e o visitante agradece.




Na música, Monteiro é imbatível. Flávio José, Magníficos, Djinha de Monteiro, Forró Gente Boa, Totonho e Zabé da Loca, entre outros, são talentos nascidos na cidade e aclamados no Brasil. A tradição vem de longe, como mostra a centenária Banda Filarmônica Sebastião de Oliveira Brito, que, além de manter uma Escola de Música (responsável pela formação de vários dos atuais titulares da banda), participa ativamente dos eventos do município e desenvolve o projeto Pra Ver a Banda Passar, com apresentações intercaladas na Praça João Pessoa e nos bairros da cidade, todas as quintas-feiras.




A religiosidade do povo monteirense também encanta os turistas. Na devoção a Nossa Senhora das Dores, padroeira da cidade, as missas, procissões e novenas realizadas na semana do dia 15 de setembro transformam a festa em mais um evento marcante do calendário turístico municipal. Construída entre as décadas de 1920 e 1930, com belas pinturas, imagens e arquitetura, a Matriz de Nossa Senhora das Dores é um orgulho para o monteirense.
O turismo rural é outra forte tendência. Riquezas naturais já começaram a ser exploradas, como a Pedra do Peru. Diante da beleza rústica do lugar, o visitante se sente abençoado. No cenário de caatinga, céu azul e esculturas naturais, aventura rima com paz. É uma paisagem que encanta e instiga – e, o melhor: que conta com infraestrutura apropriada e eventualmente realiza excursões com prática de rapel. Outro ponto prestes a ser explorado na zona rural monteirense é a Serra do Jabitacá, onde nasce o Rio Paraíba.




O clima e a tranqüilidade de Monteiro proporcionam aos habitantes e visitantes um ambiente agradável e pitoresco de cidade do interior, onde se preserva o hábito de conversar nas calçadas, embalando-se em preguiçosas cadeiras de balanço. Não foi à toa que o município participou da primeira tiragem do Guia Paraíba – Coleção Brasil Imperdível, lançado em 2005, com cerca de 12 mil exemplares.


MUSEU QUE ENCANTA OS VISITANTES




No Museu Histórico de Monteiro, a história da cidade é contada por meio de fotos, livros, revistas, mobiliário e peças diversas, resgatadas de antigos baús e porões empoeirados para costurar a trajetória monteirense desde fins do século XIX até as décadas mais recentes.




Organizado pelo professor Balduíno Lélis de Farias, o Museu foi inaugurado em 28 de junho de 2001 e cresce diariamente com as doações da população. Considerado um valoroso guardião da memória monteirense, o museu recebe visitas freqüentes (o livro de visitas já conta com cerca de 12 mil assinaturas).




Exposições itinerantes, atendimento público das terças-feiras aos domingos e programas de integração com as escolas e a sociedade local são algumas das estratégias usadas pela equipe do Museu Histórico de Monteiro para divulgar o seu acervo, que soma 1.090 peças.

FONTE: http://www.monteiro.pb.gov.br/turismo_museu.shtml

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

BELÉM DO PARÁ



VÍDEOS SOBRE BELÉM DO PARÁ

Belém - Uma Amazônia de Atrações

A QUENTE E SIMPÁTICA BELÉM
"BEM AO NORTE DO BRASIL, A CAPITAL DO PARÁ VIVE O NOVO E O VELHO, GUARDANDO TRAÇOS DE UMA RELIGIOSIDADE E UMA RIQUEZA DE TRADIÇÕES ÚNICAS'




São 3.135 quilômetros que separam Belém de São Paulo. Se, como dizem, é na capital paulistana que tudo acontece, pode-se imaginar o que aconteceria em Belém tão longe assim. Com mais de 300 anos de história, a Belém de hoje, não tem jacarés, nem índios pelas ruas, também não é um grande bolsão de miséria como, às vezes, a mídia costuma divulgar. Localizada no extremo norte do País, Belém viveu períodos de pujança econômica, proporcionados pelo ciclo da borracha, e depois experimentou a decadência.

A economia é baseada no comércio e a indústria, com exceção da mineração, praticamente inexiste. Principal avenida da cidade, a Presidente Vargas, por sinal a rua da fotografia (10 lojas), é literalmente invadida por camelôs. "É feio, isso assusta o turista e desestimula a fotografia", afirmam os comerciantes. O varejo fotográfico local experimentou uma ampla pulverização, o que resultou num mercado desunido, onde briga-se feio por preços, reduzindo a qualidade se for preciso. Capital de um estado que está sentado em cima da maior jazida de ferro do mundo, Belém sonha em voltar a ser a "Metrópole da Amazônia", e os que trabalham com fotografia acham que o turismo pode ser uma trilha rápida nesse sentido.


E têm razão. A "nortista gostosa", do poeta Manoel Bandeira, tem calor, tem praias maravilhosas nos arredores, oceânicas de rio, tem a ilha de Marajó. O povo é simples, acolhedor e tem muita fé. Todo o segundo Domingo de outubro, a cidade recebe a maior romaria católica do Brasil, o Círio de Nazaré.
FONTE: http://www.fhox.com.br/belem.htm


HISTÓRIA DE BELÉM DO PARÁ

FUNDAÇÃO:

Belém foi fundada em 12 de janeiro de 1616 pelo Capitão-mor Francisco Caldeira Castelo Branco, encarregado pela coroa portuguesa de conquistar, ocupar, explorar e proteger a foz do rio Amazonas contra os corsários holandeses e ingleses. Numa península habitada pelos índios Tupinambás, estrategicamente situada na margem direita da foz do rio Guamá, onde este rio deságua na baía do Guajará, foi erguido o Forte do Presépio, marco inicial da cidade. O Forte, em seguida, o colégio e a igreja dos Jesuítas formaram o núcleo original da cidade que, posteriormente, seria denominada de Santa Maria de Belém do Grão-Pará. Hoje, toda esta área faz parte do roteiro turístico obrigatório de Belém e integra o Complexo do Ver-o-Peso.


ACABANAGEM

A Cabanagem, revolução irrompida no Pará no dia 7 de janeiro de 1835, foi a primeira na América Latina, e única no Brasil, em que o povo realmente assumiu o poder. Como a maioria dos combatentes era constituída de pessoas humildes, que moravam em cabanas, foram denominados Cabanos; e, em decorrência, a revolução ficou conhecida como Cabanagem.

Foram muitas as causas remotas e imediatas da revolução. Entre elas, a frustração nacionalista após verificada a adesão do Pará à Independência do Brasil em 1823; e que, embora aderindo ao império brasileiro, o paraense continuou afastado das decisões políticas, e o poder continuou concentrado em mãos dos conservadores, ou seja, daqueles que vinham explorando o Pará desde os tempos do Brasil Colônia.


A Cabanagem foi uma explosão nativista, uma espécie de frente ampla que congregou os insatisfeitos burgueses nacionalistas que queriam a sua fatia do bolo econômico.
Os militares que desejavam escalar postos maiores; os políticos que queriam a sua vez; os sem-terra que ansiavam por terra; os índios e mestiços, que guardavam ódio contra os dominadores desde os tempos da conquista: os negros escravos que pugnavam por Liberdade. Lógico e compreensível que, após a vitória, esses grupos entrassem em choque entre si, pela heterogeneidade de classes, e de interesses. Faltou ainda, à Cabanagem, um programa e um grande Líder.
Este Líder era Batista Campos, que morreu seis dias antes das lutas armadas. A Cabanagem teve raio de ação imenso.


De Belém, irradiou-se por todo o interior amazônico, pois naquela época, toda a Amazônia era Província do Pará. Na capital, reassumiram o poder em 13 de maio de 1836; porém, no interior, as Lutas prosseguiam ate 1840. Ao todo, ficou um saldo de 30.000 mortos, 1/4 da população amazônica da época. Mas deixou, como saldo positivo, a quebra do monopólio mercantil e a perda da controle político por parte dos conservadores e o desbaratamento do sistema escravagista do Pará.
FONTE: http://www.achetudoeregiao.com.br/PA/historia_de_belem.htm

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

O NORDESTE E SUAS CHUVAS IRREGULARES...






VÍDEOS COM MÚSICA:
Luiz Gonzaga - Asa Branca
http://www.youtube.com/watch?v=u7mDEIH8dPw


Zé Ramalho canta "Último Pau de Arara"
http://www.youtube.com/watch?v=RdnGBgPA5WQ&feature=related




O NORDESTE E SUAS CHUVAS IRREGULARES...(NO TEMPO E NO ESPAÇO)


É de conhecimento de todos, que as chuvas no semi-árido do Nordeste do Brasil, é mal distribuída no tempo e no espaço... E que sua causa provável, talvez seja, devido a sua diversidade topográfica de sucessivas serras, planaltos e chapadas... Contrapondo a isto, existem as pequenas planícies, vales e depressões, caracterizando, portanto, a uma região de revelo heterogêneo, ou seja de altos e baixos...Contudo, se tivesse uma topografia só de planalto ou de planície, provavelmente, teria uma estação chuvosa regular. Um exemplo disto, é sobre a estação chuvosa da Amazônia, que é abundante, e estar dentro de uma imensa planície... Evidentemente, não só a planície amazônica, formou esta colossal Bacia Hidrográfica, que detém 11,6% de toda água doce superficiais da hidrosfera terrestre disponíveis ao homem. Sobretudo, devido a sua localização geográfica, por estar dentro dos trópicos, principalmente, na sua faixa equatorial, por ter verão o ano todo...


Obviamente, tem um intenso e permanente calor, suscitando uma intensa evaporação das águas de sua bacia hidrográfica fluvial (que é imensa), mais (+) a evapotranspiraçao, através da fotossíntese desta grandiosa floresta Amazônica, afora as umidades vindas do oceano atlântico, que são canalizadas neste planisfério vasto ecossistema amazônico, favorecendo as chuvas...
Porventura, alguém pergunta, se a faixa equatorial africana, é tão chuvosa, quanto na faixa equatorial amazonense? É evidente que não., A faixa tropical africana, ou melhor, a faixa equatorial,*(nunca teve), não tem e nunca terá a prerrogativa natural de ter uma imensa bacia hidrográfica, como na Amazônia, **quase totalmente coberta por água, que torna susceptível a intensa evaporação, aonde não é água, é floresta (onde é o pulmão do mundo), que também, é susceptível a grande evapotranspiração, através da fotossíntese...


Entretanto, todo continente africano, próximo ao litoral do oceano Indico, é cortado transversalmente do norte ao sul, por altos planaltos e montes, principalmente em sua faixa equatorial, onde fica o monte kilimanjaro, entre Uganda, Quênia e a Tanzânia, impossibilitando pelo visto, em parte, o avanço de massas úmidas para o interior do continente africano...E que por via de conseqüência, privando o continente africano de densas florestas, predominando as savanas africanas, que tem uma certa semelhança com o cerrado mato-grossense e a caatinga do sertão nordestino brasileiro...Privando também, de grandes bacias hidrográficas, que a grande maioria de seus rios, nascem e morrem, dentro próprio continente africano. Que dentro de pouquíssima exceção, se destaca o Rio Nilo, que nasce no Monte Ruvenzori em Uganda, atravessando o Sudão e o Egito, desaguando no Mar Mediterrâneo. Entretanto, entre os escassos recursos hídricos africanos, merece destaque o lago Vitória, o segundo do mundo, só perdendo para o lago Superior, que fica, entre o Estados Unidos (EUA) e Canadá. E mesmo assim, deve-se ressaltar, que o lago Vitória, fica em plena faixa equatorial africana, dentro do planalto dos grandes lagos, entre os Países de Uganda, Quênia e Tanzânia, e estar bem próximo a monte Kilimanjaro.


Outra região, que é duplamente beneficiada por chuvas de planície e de planalto, é o Pantanal Mato-Grossense. Por ter excelentes índices pluviométricos, e estar encostado (vizinho) a Bacia Platina, que tem vários rios caudalosos, como os Rios Paraná, Paraguai, e o Uruguai, que deságuam no Rio da Prata... Além das baias fluviais, lagos e lagoas, formando uma grande bacia hidrográfica, susceptível a uma intensa evaporação para a formação de chuva no Pantanal Mato-Grossense e até mesmo, na formação de chuvas no Planalto Central Brasileiro, precisamente nas serras do Roncador e do Caiapó, e que quase, como efeito dominó, as chuvas precipitadas sobre as referidas serras (do roncador e do caiapó), são drenadas para o próprio Pantanal Mato- grossense...


O semi-árido, ou melhor, o Polígono das Secas, compreende desde do Norte de Minas Gerais, indo até ao Piauí, incluindo até mesmo seu litoral e do Ceará, inclusive sua capital Fortaleza...
Dentro do Nordeste, só o Estado do Maranhão, estar livre do polígono das secas, devido, receber influência da estação chuvosa do Meio-Norte, precisamente do estado do Pará. Em conseqüência disto, tem uma estação chuvosa abundante, para não dizer amazônica.


Segundo o dicionário Aurélio, semi-árido, que dizer, quase seco, de pouca umidade...Dentro da climatologia, regiões semi-áridas, são regiões de poucas chuvas...E que até mesmo em ano chuvoso, são chuvas mal distribuídas no tempo e no espaço... Agora como explicar a semi-aridez e estar dentro de um polígono? Este fenômeno de secas periódicas no Nordeste, provavelmente, se justifique devido à heterogeneidade de seu revelo, de serras e vales...As sucessivas cadeias de serras, como a chapada do Araripe, que se estende de Pernambuco ao Ceará, o Planalto da Borborema, que vai desde da divisa da Paraíba, com o Rio Grande do Norte, até o extremo oeste de Pernambuco divisa com o Ceará, que se junta em cadeia com a serra do Araripe, e mais (+) a Chapada Diamantina na Bahia, fechando hermeticamente o polígono, formando o polígono das secas...Já referente, a semi-aridez no norte de Minas Gerais, é devido à conjunção das cadeias de Serras, desde da Serra da Canastra, localizada a sudoeste de Minas Gerais, com a Serra do Espinhaço (mais a leste), que por sua vez se junta à parte meridional da chapada Diamantina...
...Pelo visto, essas sucessivas cadeias de serra, planalto e chapada (Araripe, Borborema e Diamantina), em anos de El Nino, vem obstruir (barrar) em parte, a passagem das umidades trazidas pelas frentes frias e/ou massas de ar úmidas oriundas do oceano Atlântico, principalmente de Janeiro a Março, para essas regiões sertanejas e norte de Minas Gerais. E até mesmo, algumas frentes frias e as massas de ar úmidas, que quando chegam ao norte de Minas Gerais e ao semi-árido nordestino, não encontram umidade suficiente para formação de chuvas, configurando deste modo, os anos de "estiagens", ou melhor, de secas... E que, as poucas chuvas, que ocorrem nestas referidas regiões, em ano de "estiagem", ou melhor, em ano de "El Nino", são, justamente, em suas regiões serranas de planaltos e chapadas (que são os brejos do norte de Minas Gerais e os brejos nordestinos) e na sua faixa litorânea, desde do Piauí até a Bahia, exceto o norte de Minas Gerais, por não possui litoral. Talvez, por isso, explique, as irregularidades espaciais das chuvas no semi-árido brasileiro...


Gosto de citar, só como exemplo, que dentro da climatologia terrestre, existem diversas localidades e regiões, que são áridas e semi- áridas, devido a obstruções (barramentos) de correntes de umidades feitas pelas as serras, montanhas e cordilheiras para as suas regiões adjacentes e por via de conseqüência, formado deserto...Um exemplo mais palpável disto, é o deserto do Atacama no Chile, devido obstrução das umidades das correntes marítimas do Pacifico, pela Cordilheira dos Andes, que porventura, viria para este mencionado deserto chileno...


Já as irregularidades temporais das chuvas, decorrem dos anos de El Nino (de poucas chuvas) e La Nina (de muita chuva)... É bom ressaltar, que em ano de El Nino, até na Amazônia, diminui a sua umidade relativa do ar, e que em conseqüência disto, diminui seus índices pluviométricos... Mais outra razão em ano de El Nino, da semi-áridez do polígono das secas. Até porque, as chuvas formadas dentro polígono das secas, principalmente de Março até Junho, recebem influência direta das convergências de umidades intertropicais, vindas da Amazônia...


Em suma, donde se conclui, que o El Nino e os Planaltos, as cadeias de Serras e as Chapadas, determinam a escassez de chuvas e suas irregularidades no tempo e no espaço, no semi-árido brasileiro...Na ausência do El Nino, atua o La Nina, que vem estabelecer as condições normais das estações chuvosas no nosso Semi-árido...Agora, entretanto, não vem explicar as causas, desta situação atípica dos três últimos Janeiros, de chuvas abundantes, bem acima da média histórica, principalmente em Janeiro de 2004...Alguns meteorologistas, defenderam algumas possíveis causas, dizendo que foi devido à conjunção dos sistemas atmosféricos, favoráveis a formação de chuvas abundantes, como, La Nina, frentes frias, vórtice de umidades intertropicais, etc... Não dizendo, as causas da conjunção desses mencionados sistemas atmosféricos...Quando interpelados, sobre as possíveis causas, desta "Conjunção atmosférica", disseram que as causas desta mencionada conjunção atmosféricas, foram devido ao superaquecimento das águas do oceano atlântico tropical, principalmente na sua faixa equatorial, decorrente do intenso calor do verão no mês de Janeiro no Hemisfério Sul...Ora, desde os primórdios da civilização humana, depois da invenção do calendário para medição do tempo, e obviamente, com o conhecimento da Geografia, sabe-se, que existe o calor do verão em Janeiro no hemisfério sul...Partindo, deste pressuposto, pergunta-se, por quê, só nestes três últimos Janeiros, superaqueceu as águas do oceano atlântico tropical? Será que foi por causa do aquecimento global?. Se sim, ótimo (pelo menos no mês de Janeiro) para nós Nordestinos, e péssimo, para os Sulistas, Paulistas, Cariocas e uma grande parte dos Mineiros...Até porque o aquecimento global é crescente...Consubstanciando esta premissa, se vê que, são crescentes os índices pluviométricos no semi-árido brasileiro...E, uma prova inconteste disto, são os três últimos Janeiros (2002, 2003 e 2004)... Enquanto que, no Centro-Sul, nos respectivos meses e anos, ou seja, os Janeiros de 2002, 2003 e 2004, decresceram os seus índices pluviométricos...
















(*),(**)= Deve-se ressalvar, em dizer que, a faixa equatorial da continente africano,* nunca teve uma bacia hidrográfica, **quase totalmente banhada por água, como na bacia amazônica...Entretanto, se for considerar o planeta terra antes das deriva dos continentes na pangéia, continente antigo que, conforme certa teoria, era constituído pela reunião dos atuais continentes, os quais teriam surgido pela fissura do bloco original. Só depois da deriva dos continentes, que se definiu a continentalidade das regiões do planeta Terra...Todavia, não só a faixa equatorial africana, como toda superfície terrestre, era coberta por água...Uma prova palpável disto, é que no monte Everest no Himalaia, a 8.868m de altitude, encontraram fósseis de peixes... Agora, como explicar, que depois da deriva dos continentes, veio aflorar a superfície terrestre, com se encontra hoje? E essa água que cobria toda superfície terrestre foi parar aonde?... E que, segundo a hidrologia, toda massa hídrica da hidrosfera terrestre, não diminui, só muda de local...


Obviamente, com a deriva dos continentes (que existe até hoje), formou e ainda forma (considerando o tempo geológico), enormes abismo, na maioria deles, abissais, que são profundezas oceânicas, abaixo de dois mil metros e de enormes distancias de milhares de quilômetros, nesses abismos, sobretudo, entre a América do Norte e a Europa, e não menos grandioso, entre América do Sul e a África... Não entrando nos pormenores desta questão, só aí explica, para aonde foi a água que cobria toda superfície terrestre, antes da deriva dos continentes...







DO AUTOR DO LIVRO: ÁGUA: A ESSÊNCIA DA VIDA
PEDRO SEVERINO DE SOUSA
João Pessoa (PB), 25 de fevereiro de 2004.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

MANAUS: CAPITAL DA AMAZÔNIA



VÍDEOS SOBRE MANAUS- AM:
A região onde está o Estado do Amazonas nem sempre pertenceu por direito a Portugal. Era parte integrante da Espanha, nos primeiros anos que sucederam ao descobrimento da América, mas foi ocupada e colonizada pelos portugueses.

A 03 de junho de 1542 o Rio Negro foi descoberto por Francisco Orellana que lhe pôs o nome.

O período de povoação da Amazônia inicia entre os anos de 1580 a 1640, época em que Portugal e Espanha permaneceram sob uma só coroa, tendo os portugueses penetrado no vale amazônico, sem desrespeito oficial aos interêsses espanhóis.


No período de 1637 a 1639 o explorador Pedro Teixeira, que tomou posse da região em nome da Coroa Portuguesa, partiu com uma expedição de Cametá-Pará, através do Rio Amazonas até a cidade de Iquitos, no Peru.

Devido aos interêsses comerciais portugueses que não viam na região a facilidade em obter grandes lucros a curto prazo, pois a região era de difícil acesso e desconheciam a existência de riquezas (ouro e prata), a ocupação do lugar, onde se encontra hoje o município de Manaus, foi demorada.


As primeiras manifestações de ocupação da região ocorreram através das tropas de resgate que, com objetivo de capturar escravos, invadiram a região à caça dos índigenas. Ao redor do pouso das tropas, constituiam-se os aldeamentos dos índios que em seguida eram pacificados pelos religiosos.


Outra causa para a colonização da região foi a de impedir a intromissão dos inimigos (estrangeiros) da Coroa Portuguesa.
A primeira forma de ocupação da região (cidade de Manaus) aconteceu com tropas de resgate comandadas pelo Cabo Bento Miguel Parente que saiu de São Luíz no Maranhão, em 22 de junho de 1657, acompanhado de dois padres: Francisco Veloso e Manuel Pires. A tropa fixou-se por algum tempo na foz do Rio Tarumã, onde foi fincada uma cruz e como de costume foi rezada uma missa.


Outra tropa de resgate que ocupou a região, partiu do Maranhão em 15 de agosto de 1658. Nesse período as tropas de resgate já procuravam também, além dos indígenas, as chamadas drogas do sertão. Os indígenas tinham suas aldeias saqueadas, aqueles que se rebelavam eram mortos, pois não pretendiam tornarem-se escravos.


O capitão Pedro da Costa Favela, caçador de índios, ao retornar ao Pará em 1668, aconselhou o governador Antônio Alburquerque Coelho de Carvalho sobre a necessidade tática de guarnecer a região contra o assédio dos holandeses e espanhóis. Seria necessária a construção de uma fortaleza que resguardasse o Rio Negro das incursões inimigas.

A tarefa de construir um simulacro de fortaleza foi confiada a Francisco da Mota Falcão auxiliado pelo filho Manuel da Mota Siqueira.


Erguida, em 1669, em pedra e barro, sem fôsso e na forma quadrangular. Possuía dois canhões de bronze e dois de ferro que guarneciam as cortinas. A fortaleza foi chamada de Forte de São José da Barra do Rio Negro. O Forte ficava precisamente a três léguas da foz do Rio Negro, mais ou menos, no local onde se encontrava o antigo edifício da Fazenda Pública. E a duas léguas ficava a tapera dos Tarumãs.


O forte desempenhou sua missão durante 114 anos. Foi o seu 1º comandante o capitão Angélico de Barros.


Os primitivos habitantes dessa área, onde se encontrava o forte de São José da Barra do Rio Negro, foram as tribos: Manáos, Barés, Banibas e Passés, muitos dos quais ajudaram na construção do Forte, por influência dos religiosos portugueses e passaram a morar nas suas proximidades em palhoças humildes.


A tribo dos Manáos, considerada orgulhosa pelos portugueses, negava-se a ser dominada e servir de mão-de-obra escrava, entrava em confronto com os habitantes do Forte. Essas lutas só terminaram quando os militares portugueses começaram a ligar-se aos Manáos através de casamentos com as filhas dos Tuxauas. Um dos líderes dos Manáos foi o indígena Ajuricaba que se opôs a colonização dos portugueses e que, no entanto, apoiava os holandeses: Ajuricaba foi aprisionado e enviado ao Pará. Sua morte ocorreu, em situação misteriosa, durante a viagem.

Sobre os nossos antepassados indígenas foi realizado, devido à colonização portuguesa, um trabalho de esquecimento ou tentativa de apagar seus traços e obras históricas. Podemos notar isso pela destruição feita ao cemitério indígena, onde se encontra, atualmente a praça D.Pedro II e o Palácio Rio Branco. Quando o governador Eduardo Ribeiro remodelou a praça e mandou nivelar as ruas que a contornavam, grande números de igaçabas foi encontrado e atualmente não existe nenhum marco indicando a sua existência.


As habitações daquele período eram feitas em barracas de palhas inajá e de buço, algumas de paredes revestidas em taipa socada e outras em estilo palafitas que ficavam nas margens dos igarapés.


A população formada por indígenas e brancos cresceu tanto que em 1695 os missionários carmelitas, juntamente com os franciscanos, jesuítas e mercedários (encarrecado de catequizar os índios e impedir as guerras) resolveram erguer uma capela nas proximidades do Forte de São José da Barra do Rio Negro, onde recebeu o nome de Capela de Nossa Senhora da Conceição, padroeira de Manaus.

A Carta Régia, de 03 de março de 1755, criou a Capitania de São José do Rio Negro, no governo de Francisco Xavier de Mendonça Furtado, cuja sede estabeleceu-se em Mariuá, Barcelos.
Temeroso de invasões espanholas, o governador Manoel da Gama Lobo D'Almada transferiu a sede de Barcelos para o Lugar da Barra (ponto mais estratégico) em 21 de setembro de 1791. Com esse feito, o lugar adquiriu grande prestígio e progresso.


O Lugar da Barra perde seu "status" político-administrativo sob influência de D. Francisco de Souza Coutinho, Capitão-Geral do Grão Pará, que inicia campanha contra a mudança de sede, o que leva a ser desfeito o ato através da Carta Régia de 22 de agosto de 1798, e em maio de 1799, a sede volta a Barcelos. Em consequência da perda de seu "status", tornou-se inevitável a decadência do Lugar da Barra. Em outubro de 1807, o governador da Capitania, José Joaquim Victório da Costa, deixa Barcelos tranferindo a administração da Capitania definitivamente ao Lugar da Barra.

A partir de 29 de março de 1808, o Lugar da Barra voltaria a ser sede da Capitania de São José do Rio Negro (após proposta de D. marcos de Noronha Brito, ao penúltimo governador Capitão de mar-e-guerra José Joaquim Victório da Costa).


Através do decreto de 13 de novembro de 1832, o Lugar da Barra passou a categoria de Vila, já com a denominação de Vila de Manaus, nome que manteria até o dia 24 de outubro de 1848. Com a Lei 145 da Assembléia da Provincial Paraense adquiriu o nome de Cidade da Barra do Rio Negro, em vista da vila ter assumido foros de cidade, cidade de Nossa Senhora da Conceição da Barra do Rio Negro. A 05 de setembro de 1850 foi criada a Província do Amazonas pela Lei Imperial nº 1592, tornando-se a Vila da Barra do Rio Negro. Foi seu primeiro presidente o ilustre João Batista de Figueiredo Tenreiro Aranha, nomeado em 27 de julho de 1851, que instalou oficialmente a nova unidade provincial a 1º de janeiro de 1852, cuja situação de atraso melhorou bastante. Foi criada a Biblioteca Pública. O 1º jornal foi fundado em 05 de setembro, mas sua primeira edição só circulou a 03 de maio de 1851 já com o nome de "Estrêla do Amazonas", de propriedade do cidadão Manuel da Silva Ramos. Tornaram-se ambos, as bases do desenvolvimento da cultura local, junto ao teatro e escolas profissionais.

A 04 de setembro de 1856 pela Lei nº 68, já no decurso do 2º governo, que era Herculano Ferreira Pena, a Assembléia Privincial Amazonense dá-lhe o nome de Cidade de Manaus, em homenagem a valente nação indígena Manáos.





domingo, 10 de fevereiro de 2008

AQÜÍFEROS COSTEIROS







VÍDEOS SOBRE O RECIFE:

Recife, cidade das águas



Recife Antigo - Recife Moderno



Recife 470 anos




Apesar daquele ditado popular que diz: “Toda água, corre para o mar”. Analogicamente falando, também, as águas subterrâneas, decorrentes das infiltrações das chuvas, ao longo do principio do ciclo hidrológico, até hoje... Indubitavelmente, que formou todos os lençóis freáticos com exutórios limítrofes a cunha marinha, conhecidos pelos “Aqüíferos Costeiros”, excetos(que são muitos de grande e pequeno porte), os aqüíferos com localização interior continentais, que não se comunica com nenhum exutório subterrâneo de uma bacia hidrográfica, ou seja, são fendas geológicas e/ou depressões geológicas, formando lagos, lagoas e poços subterrâneos... No caso especifico dos poços subterrâneos, são ocorrências de regiões, de formações geológicas cristalinas.


Agora, entretanto, os aqüíferos costeiros, que a principio até então, no geral, a mais ou menos, há 100 anos atrás... Que se encontrava, em pleno gozo de suas reservas hídricas... Todavia, hoje, em pleno inicio do Séc. XXI, pois estamos ainda no sexto(06) ano deste mencionado século... Decorrente do aumento exagerado da população mundial, que passou de 1(um) bilhão para 6.5(seis e meio) bilhões de habitantes nestes mencionados últimos 100 anos. Isto fez com que aumentasse substancialmente o uso múltiplo da água, através dos consumos: humano, animal, irrigação, carcinicultura, industrial entre outros usos.


Além, dessa progressão geométrica do crescimento populacional mundial, tivemos e estamos tendo uma diminuição gradual na disponibilidade de modo geral dos recursos hídricos superficiais e as reservas hídricas subterrâneas(substanciados pelo uso irracional)... Afora a gradual diminuição crescente dos índices de chuvas, em muitos ecossistemas da biosfera terrestre, aonde, pelo visto, vêm diminuído as disponibilidades hídricas para o uso humano no desenvolvimento sustentável de toda humanidade.

Este propalado exorbitante crescimento populacional da Humanidade(até pela questão de sobrevivência), nestas 5(cinco) últimas décadas, inexoravelmente, levou a Humanidade de modo geral, a migrarem do campo(zona rural) para as grandes cidades, de todos os paises desenvolvidos e/ou subdesenvolvidos, principalmente, para suas faixas litorâneas. Aonde, teoricamente falando, oferecem melhores condições de vida. Obviamente, este superpovoamento dos litorais continentais, levou ao aumento substancial da demanda socioeconômica dos usos dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos... Agravados ao meu vê, pelo mau uso desses mencionados recursos naturais.


Concernentes ao uso inadequado das águas subterrâneas, ou melhor, dos aqüíferos costeiros da temática em questão, gosto de citar, o caso especifico da cidade Recife, capital de Pernambuco, mesmo sendo, Recife cortado por 2(dois) Rios Capibaribe e Beberibe, aonde deviam os poderes público Estadual e Municipal do Recife, ao invés de traçarem políticas públicas, para captações de águas subterrâneas, que diga de passagem, que ainda tem um grande enorme bolsão de águas subterrâneas, deveriam usar numa maior escala, as águas superficiais desses mencionados rios Capibaribe e Beberibe, que banham literalmente a cidade do Recife. Não fazem isto, devido alegarem que as águas que chegam através desses citados rios, são altamente poluídas. Entretanto, ao meu vê, são alegações infundadas, pois existe a Engenharia Sanitária, para tratá-las. Então, diante disto, o que se vê no Recife, são enormes perfurações de “Poços Artesianos”, para usos diversos, principalmente para usos domésticos, principalmente, em condôminos, e até mesmo em usos industriais. Levando ao Recife, a ser a cidade brasileira, que possui o maior número de poços artesianos. Constituindo assim, o relevo da crosta superficial recifense, a ser uma verdadeira tabua de pirulito(me desculpe a expressão).


Pelo visto, este uso exacerbado do lençol freático na cidade do Recife, vem indubitavelmente, diminuindo o nível de água de seu aqüífero costeiro, decorrente disto, permitem o avanço da cunha marinha, que veio, inexoravelmente, salinizar as águas deste mencionado aqüífero costeiro Recifense. E mais agravante de tudo isto, é sobre que, imultaneamente, com a diminuição gradual de nível de água do seu lençol freático, fez com que, gerasse um “vazio geológico”, permitindo um maior esforço cortante deste mencionado relevo da crosta superficial recifense... E o avanço da cunha marinha, que permitiu a salinização de suas águas, ocasionando o desgaste por abrasão e o enferrujamento das fundações prediais... Aonde, veio encadear uma serie de problemas “Estruturais” nas fundações prediais, de todo conjunto arquitetônico da cidade do Recife... Uma prova incontestável disso, é que se vê, permanentemente, nos noticiários jornalísticos, noticias de desmoronamentos prediais na Grande Recife.




AQÜÍFEROS COSTEIROS II

VÍDEOS:
Aquífero Guaraní - anomação
http://www.youtube.com/watch?v=cZDzDacodBg

Água subterrânea é limpa

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM129634-7823-AGUA+SUBTERRANEA+E+LIMPA,00.html



Diante desse quadro dantesco abordado agora, no caso especifico do Recife, aonde vêm ocorrendo o uso abusivo. E sem uma regulação dentro do preceito ético educacional ambiental, sobre o mau uso do seu lençol freático... Urge, a Necessidade irrevogável, de se reformular a A lei nº 9.433, de 8 de Janeiro de 1997, que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos , criando o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamentando o inciso XIX do art.21 da Constituição Federal, que altera o art. 1º. da lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1988... Seria uma lei quase perfeita no Gerenciamento dos Recursos Hídricos no Brasil, se não tivesse quase por completo de omitirem Títulos, Capítulos e Incisos nas gestões dos Recursos Hídricos Subterrâneos e Costeiros... Só não houve a omissão plena na gestão do dos recursos hídrico subterrâneos, devido terem disciplinado nos Art.12 (estão sujeitos a outorga pelo poder publico os direitos dos seguintes usos de recursos hídricos), no incisoII (a extração de água de aqüífero subterrâneo para consumo final ou insumo de processo produtivo) e no Título II, Das Infrações e Penalidades, no Art.49 (constitui infração das normas de recursos dos hídricos superficiais e subterrâneos), no incisoV (perfurar poços para extração de água subterrânea ou operá-los sem a devida autorização).




É oportuno relatar também, que até mesmo, aos recursos hídricos costeiros, de onde possuímos um colossal Litoral de quase oito mil quilômetros de extensão, e os mangues (regiões nas desembocaduras dos rios), talvez por se tratarem de águas salgadas e superficiais, não tiveram nenhum Titulo, capitulo e/ou artigo e inciso que tratasse deste assunto. Como por exemplo, que as águas semi-salgadas dos mangues, não servissem para projetos de carciniculturas.


Além da necessidade, em um futuro não muito longe, de se construírem usinas dessalinizadoras, de água do mar, para abastecimento humano, e até mesmo para irrigação de lavouras... Pois, já existem inúmeros exemplos disto no oriente médio e no país de Israel... Que aqui no Brasil, por incrível que pareça, na região sudeste, principalmente na Grande São Paulo e no Estado do Rio de Janeiro, devido aos periódicos e repetitivos (anos após anos) por apresentarem baixos níveis dos mananciais do sistema Cantareira e do Rio Paraíba do sul, mananciais estes que abastecem São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente, que num futuro bem próximo, é só questão de tempo, estes citados mananciais (Sistema Cantareira e do Rio Paraíba do sul), entrarão em colapso... Até porque é crescente a demanda de água nos grandes centros populacionais desta mencionada região sudeste, principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro... Ou se usa, a dessalinização de água do mar, ou se usa, em larga escala, a água do Aqüífero Guarani, corroborando (no mínimo), no uso racional na suplementação otimizada da demanda destes referidos mananciais.


O que se quis mostrar com isto, que a lei n* 9.433, de 8 de Janeiro de 1997, só se preocupou em sua essência, com os recursos hídricos superficiais, esquecendo em parte os recursos hídricos subterrâneos e costeiros. Não viram que temos um riquíssimo lençol freático, onde o aqüífero Guarani, que segundo, alguns especialistas estimam que este mencionado aqüífero tem um volume de mais de 50 (cinqüenta) seistrilhões de metros cúbicos de água, que corresponde a muitas baias da Guanabara.. Que este citado volume, daria para abastecer uma cidade no porte de São Paulo, por mil anos, que tem uma população aproximada de dez milhões de habitantes. Só para si ter uma idéia da grandeza deste mencionado aqüífero, é fonte natural de toda Bacia Platina: Rio Paraná, Rio Guaíba, Rio da Prata.




Temos também, nos limítrofes do Sul do Piauí, com o Norte de Tocantins e o Oeste da Bahia, um grande aqüífero, que alimenta três grandes Rios Brasileiros, que são: Rio são Francisco, Rio Tocantins e finalmente Rio Parnaíba, encravado no sertão do Piauí, e esse Rio só é perene, devido a este referido aqüífero... Pois, como se sabe o clima do Piauí é semi-árido, sujeito às secas periódicas.


Além de termos uma zona costeira de quase oito mil quilômetros de extensão, que vai do Oiapoque ao Arroio chui... E que pelo visto, o que não se dar para conceber, é que se crie uma lei para gerir os recursos hídricos brasileiros, e não se coloca pelo menos um artigo ou inciso que tratasse dos recursos hídricos costeiros... Provavelmente, talvez por não pensassem, que as águas litorâneas (do nosso Oceano atlântico), fossem possível de gerar energia elétrica, através da “força de suas ondas”.

A gestão dos recursos hídricos, não é só gerir a “demanda”, é, sobretudo, de aumentar a “oferta”, obviamente, se sabe, que gerenciando a demanda, intrinsecamente, aumenta a oferta... Mas, entretanto, se precisa institui uma Política de se aumentar propriamente dito, a oferta dos recursos hídricos brasileiro. Agora vão perguntar, como? Sabe-se, que a política de açudagem e/ou de barragem, estar obsoleta e ultrapassada, por ser impactante ao meio ambiente, ou melhor, a fauna e flora, aonde se constroem obras hídricas, gerando até mesmo, conflitos agrários... Pode-se, perfeitamente, se usar a política de cisternas de placas, barragens subterrâneas e uma Política de sinergia das águas superficiais para os aqüíferos existentes, até porque, irá minimizar na evaporação deste liquido tão precioso (a água)... Evitando desta forma, que as águas das chuvas, fiquem expostas em espelhos de água ao sol, sendo susceptíveis a intensas evaporações... Só para se ter uma idéia, a evaporação em média do semi-árido brasileiro, varia entre 2.000mm a 3.000mm ao ano.


Enfim, não é à toa que a CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil), através da Campanha da Fraternidade de 2004, Água: Fonte de Vida fez propositora ao Governo Federal, de reformular a lei 9.433 de 8 de Janeiro de 1997, que institui a política dos recursos hídricos... Dando destaque também, aos recursos hídricos subterrâneos e costeiros.





DO ESCRITOR DO LIVRO: ÁGUA: A ESSÊNCIA DA VIDA
PEDRO SEVERINO DE SOUSA
JOÃO PESSOA(PB), 14/07/2006

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“PEDRO SEVERINO DE SOUSA

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

AÇÕES HÍDRICAS PARA O SEMI-ÁRIDO...




VÍDEOS:


Uma travessia para o Futuro:
http://www.integracao.gov.br/comunicacao/index.asp?area=video_01



Pronunciamento do ministro Geddel Vieira Lima
http://www.integracao.gov.br/comunicacao/index.asp?area=video_02



Arranjos Produtivos Locais apoiados pelo Ministério da Integração Nacional
http://www.integracao.gov.br/comunicacao/index.asp?area=video_03





CONSTRUÇÕES DE BARRAGENS SUBTERRÂNEAS E CISTERNAS DE PLACAS





As construções de barragens subterrâneas estão sendo de uma necessidade imprescindível para os recursos hídricos do semi-árido do Nordeste Brasileiro, não só pelo fato desta mencionada região estar contida dentro do polígono das secas, em tempo e tempo sofrer com intermitências de estiagens, que estão sendo acentuadas pelas mudanças climáticas, decorrentes das ações antrópicas... Que vem provocando o aquecimento global... Mas, também deves ressaltar, que devido ao crescente processo de desmatamento, principalmente das matas ciliares e todo entorno de suas bacias hidrográficas, decorrente de ausência de uma "Política Pública Agropecuária", que minimizem, pelo menos, os manejos inadequados desses recursos naturais (que não deixa de ser uma ação antrópicas), veio acelerar a desertificação nesta região...





Este acelerado processo de desertificação vem inexoravelmente, encadear um processo de erosão sem precedentes, e sem exceção, para todas suas bacias e sub-bacias hidrográficas, que através de um "efeito Dominó", vem assorear os seus leitos hidráulicos, ou seja, os pontos mais baixos dentro seus talverques e/ou a sua margem, que teoricamente, se acumularia água... Aonde, naturalmente, se formaria o afloramento dos conhecidos poços naturais amazonas e os aluviões, nos períodos de secas e estiagens...





Entretanto, decorrente disto, nas estações chuvosas do semi-árido do Nordeste Brasileiro, que basicamente vai de Janeiro à Junho, toda esta massa hídrica dessas mencionadas estações chuvosas, porventura, não existindo Açudes, Barragens, etc. Até mesmo pequenos barramentos e/ou aduções, que formam "Micro - Bacias Hidrográficas"... Isto quer dizer, que todo este colossal (bota colossal nisso) volume de água, deságua inevitavelmente par o mar... Desta forma, havendo uma perda irreparável... Tudo isto, pelo menos no Brasil. Pois, temos inúmeros exemplos disto... Não indo muito longe, gosto de citar como, por exemplo, o "Rio da Integração Nacional", que é o "São Francisco"...





Apesar de já existirem uma série de "Barragens" desde Sobradinho (BA) até Xingó (AL), aonde se acumula dezenas e dezenas de bilhões de metros cúbicos de água, para se alimentar o sistema CHESF(Companhia Hidrelétrica do São Francisco), no processo de geração de energia para abastecer todo Nordeste. E mesmo assim, um colossal volume de água, em torno de 1.850m³/s(mil oitocentos cinqüenta) metros cúbicos por segundo, diuturnamente, vai para o mar. Aonde, inexplicavelmente, Alagoanos, Sergipanos. Até mesmo Baianos e Mineiros que ficam bem distantes da montante de Sobradinho. Ainda ficam a teimarem de se negar uma pequeníssima adução de somente 1,4%( que considerado, resguardado a suas devidas proporções, uma gota D'água) de sua vazão regularizada, que é de 1.850m³/s (mil oitocentos cinqüenta) metros cúbicos por segundo, diuturnamente, que vai para o mar. Para a viabilidade da Transposição (adução) das águas do "Velho Chico" para os Rios intermitentes do Semi-árido de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte.





Deixando esta problemática da questão da "Transposição" de lado, retornemos ao questionamento da necessidade de se difundir em caráter de urgência urgentíssima, as construções de forma difusa, das construções de barragens subterrâneas... Que deste modo, evitaria a evasão em parte dos "Corpos D'água", oriundos das chuvas, par o mar... E como também, funcionaria como um "Sistema Sinergético Hídrico", minimizando desta forma, a intensa evaporação, deste semi-árido que varia de 2.000mm/ano a 3.000mm/ano, dependendo da localização regional e/ou microrregional, ou seja, se for uma regional de depressões de vales e várzeas, esta citada evaporação pode chegar até 3.000mm/ano, como por exemplo, Vale das Espinharas da região de Patos(PB)... E se for localizadas em serras e planaltos, esta evaporação cai para em torno de 2.000mm/ano, como por exemplo, na cidade de Areia (PB), que se localiza no Planalto da Borborema...





É interessante observar que, decorrente desta intensa evaporação anual do semi-árido. E que muitos estudiosos dessa área hidrometeorológica, chega até afirmar (com inteira razão), que aqui no Nordeste "chove mais para cima, do que para baixo"... Pois, em média, aqui no semi-árido, chove somente 800 mm. Enquanto, sua evaporação é de entorno de 2.500mm/ano... Pelo visto, este processo de sinergia hídrica, através de Políticas Públicas de difusão de execução de disseminação de projetos de construções de barragens subterrâneas, diminuiria em muito esta intensa evaporação do semi-árido nordestino Brasileiro... Recarregando o lençol freático, desta forma reabastecendo os seus muitos aqüíferos.






É oportuno, falar em sistema "Sinergético Hídrico", seria interessante, se construírem as margens de muitos rios intermitentes do semi-árido, uma série de "Piscinões", como forma de retenção, ou melhor, de armazenamento de água, quando estes esses referidos rios do semi-árido estiverem transbordando nas suas estações chuvosas. Sendo assim, ao meu vê, contribuiria com uma acumulação mais efetiva desses recursos hídricos, nessas bacias hidrográficas... Que serveria para os múltiplos usos dessa água, como irrigação, piscicultura, lazer, etc. E até mesmo, de vazantes, nos períodos de estiagens, que vai de Julho a Dezembro. Perenizando desta forma, o seu leito principal. Entretanto, deve-se salientar, para se realizar as construções desses supostos piscinões, deveria primeiro, fazer o estudo de impacto ambiental. E, sobretudo, vê a viabilidade sócio-economico-ambiental.






Não esquecendo, devem se destacar, as construções de milhões e milhões de cisternas de placas em todos os rincões do Nordeste do Brasil. Pelo atual Governo federal e uma centena de Org(s) sócio-ambientais, aglomeradas na ASA (articulação do semi-árido), através de convênio com o Banco Mundial, para essencialmente, captar as águas de chuvas.





As cisternas de placas são reservatórios com capacidade para 16 mil litros de água construídos junto aos domicílios das famílias de baixa renda da área rural do semi-árido. Uma cisterna de 16 mil litros permite que uma família de cinco pessoas tenha água para beber, cozinhar e escovar os dentes durante o período de seca, que chega a durar até oito meses no ano. Assim sendo desta forma tirará muitos longínquos lugarejos, que ficam longe do acesso a água, da dependência exclusiva dos famigerados carros pipas, tão oneroso para os cofres públicos. E fomentador da "Indústria da Seca". Aonde, muitas lideranças políticas interioranas, outrora, se aproveitavam da falta D'água, desses supostos lugarejos... Decorrente disto, ou seja, desta mencionada, falta D'água, suscitavam outras demandas sociais...





Ensejando, em épocas outrora, a muitos políticos inescrupulosos, a tirarem proveitos em pleitos "Político-Eleitorais"... Que obviamente, usavam como "Palanque Eleitoral", para se perpetuarem no "Poder"... Que hipocritamente, se pré-julgavam os "Salvadores da Pátria..."







PEDRO SEVERINO DE SOUSA
www.pedroseverino.xpg.com.br
ESCRITOR DO LIVRO: ÁGUA: A ESSÊNCIA DA VIDA
João Pessoa(PB), 28.05.2007