sexta-feira, 30 de maio de 2008

"ÁRVORES ARTIFICIAIS"






"ÁRVORES ARTIFICIAIS"



Segundo o Fantástico da Rede Globo, no dia: 16/10/2005, que reportou uma matéria, que intitulou "Arvore Artificial", do Alemão e radicalizado Norte-Americano, o Geofísico Klaus Lackner...Que teve a "Idéia"...De lançar para o Mundo Cientifico, a inversão da "Arvore Artificial"... Uma espécie de um grande catalisador, que teria a função de absorver uma substancial parte das emissões dos gases poluentes jogados na atmosfera terrestre, pelas Indústrias, Fabricas, Automóveis, queima de combustíveis em geral, entre outros... Emissões estas causadoras do Efeito Estufa e/ou do Aquecimento Global... Que, predatoriamente, vem ocasionando as "Mudanças Climáticas..." E por via de conseqüências, vem aumentando as incidências e intensidades dos "Furações"...No Golfo do México, nos últimos tempos...Exemplos: Furacão Katrina e o Furacão Rita...Afora as "Secas"...



Uma prova mais palpável de tudo isto... Foi à seca na Amazônia no ano de 2005..Como também, Sunamis (maremotos), como ocorreu no final de 2004, no sul da Ásia, tendo seu epicentro na Indonésia:

Aonde morreram centenas de milhares de pessoas e aumentou ainda mais a pobreza neste mencionado País Sul Asiático...




VEJA VÍDEOS SOBRE...



Tsunami - a wave of terror
http://www.youtube.com/watch?v=gQoj1s7z48o&feature=related


Tsunami
http://www.youtube.com/watch?v=CbOn8ozWD3M&feature=related






E terremotos... Como este, que ocorreu agora na China, que atingiu a Província de Sichuan, na China
:


No dia 12 de Maio, já ultrapassa 65 mil, de mortos... De acordo com dados oficiais, aumentando pelo visto, a sua pobreza e seus problemas socioambientais...

VEJA VÍDEO DO TERREMOTO NA CHIN
A:
http://www.youtube.com/watch?v=4xGeobVRffM&feature=related




Outra Ocorrência Trágica... Foi O Ciclone Myanmar:

ANTES DEPOIS


VEJA VÍDEO DO CICLONE EM MYANMAR:
http://videolog.uol.com.br/video.php?id=326373


Agora, entretanto, os críticos e próprio autor desta Idéia...


ÁRVORE ARTIFICIAL


O Geofísico, Klaus Lackner, acha este mirabolante "Projeto da Árvore Artificial", de ser muito oneroso, para a "Economia Mundial"... Pois, se precisará de no mínimo de 250.000(duzentos e cinqüenta) mil Árvores Artificiais, a custo altíssimo, cada árvore dessa... E pior, com consumo de energia elétrica exorbitante... Só para atenuar esta referida problemática socioambiental... Provocado pelo Efeito Estufa... Diminuindo, neste caso, o Aquecimento Global... E mesmo assim, esta referida invenção das arvores artificiais, só poderá entrar em funcional daqui a 7(sete) anos... Ou seja, no ano de 2015...


Apesar desta invenção da arvore artificial, ser inédita e fabulosa... Ao meu vê, para se atenuar (diminuir) as emissões dos gases jogados na atmosfera, basta somente, que as grandes potencias (leias-se G7), pois, EUA, estar de fora... Cumpram na íntegra o Tratado de Kioto...Aonde, os Países considerados "Ricos", financiem os paises considerados "Pobres", nos Projetos de "Créditos de Carbonos"...Ou Então, eles(os Paises do G8), determinem que as Industrias, Fabricas, etc...Principalmente, a "Industria Automobilística", à colocarem catalisadores(espécie de filtro) nas suas descargas de gases poluentes jogadas na atmosfera...

Provavelmente, alguém, irá perguntar, como assim?


No caso, como por exemplo, da Indústria Automobilística, que coloque em cada carro fabricado:




Na sua "Válvula de Escape"... Um catalisador, ou seja, uma “Espécie de Filtro”....




E Catalisadores nos “Chaminés das Industrias”...



Só assim, impedirá do dióxido de carbono (gás carbono) emitido pelos Carros e as Indústrias... Cheque em menor quantidade na atmosfera...

DO ESCRITOR DO LIVRO:
ÁGUA: A ESSÊNCIA DA VIDA.
PEDRO SEVERINO DE SOUSA
João Pessoa (PPB), 30/05/2008











quinta-feira, 29 de maio de 2008

A VARIABILIDADE NO TEMPO E NO ESPAÇO DA MASSA HÍDRICA DA TERRA







VÍDEOS SOBRE...

A Energia que vem dos Mares e Oceanos
http://www.youtube.com/watch?v=Jcpx7gIL4Pk



Massa Hídrica: Sua variabilidade em volume ao longo dos tempos...


Alguns estudiosos defendem a “tese” de que toda massa hídrica da hidrosfera terrestre é inalterada, ou seja, seu volume não diminui, só muda de lugar, através do ciclo hidrológico (chuvas), formando rios, lagos, lagoas, os lençóis freáticos (águas subterrâneas), represas, açudes, etc. No entanto, acho esse pensamento equivocado. Senão vejamos: no princípio da formação da hidrosfera terrestre, a sua atmosfera, na troposfera, que atinge cerca de 12 a 18 km de altitude acima da superfície terrestre, tem espessura menor na linha do Equador que nos pólos. É a mais importante, porque todos os fenômenos meteorológicos que interferem na terra - chuvas, umidades, ventos, nuvens - ocorrem nessa camada.



No princípio da formação da hidrosfera, essa camada (troposfera) funcionava permanentemente por milhares e milhares de anos a fio, saturada, ou seja, em pleno estado de

Precipitação:


Formando desse modo, a hidrosfera terrestre:

Isto é, os mares, oceanos, rios, lagos, lagoas e os lençóis freáticos. Neste caso, a umidade da atmosfera era de absoluta saturação, pois toda nossa

Massa Hídrica se encontrava na Atmosfera:




EM VOLTA DO PLANETA TERRA:



Decorrente das leis cosmológicas e geofísicas, neste princípio. Obviamente, só depois de ter se completado o ciclo da formação da hidrosfera, é que se iniciou o ciclo hidrológico (o ciclo das chuvas, propriamente dito). Já a partir daí (Era Pré-cambriana), a hidrosfera já começou a perder gradativamente seu volume, de uma forma pequena, mas progressiva e crescente, na constituição de todos os ecossistemas da biosfera. Isto vem, se perdurando até hoje, depois de terem transcorridos bilhões de anos, e se prolongará por muito mais, certamente até no final dos tempos e de uma forma cada vez mais acentuada. Pois é crescente a taxa de evaporação em todos os ecossistemas e principalmente em processo de desertificação, como nos sertões do nordeste do Brasil, região esta, que sua evaporação média anual é de 3 000 mm/m² de espelho d’água e que, aliás, na maioria das vezes não forma nenhum milímetro de chuva.


Para se compreender melhor esta questão, será preciso que se adentre aos pormenores da umidade do ar. A água, sob a forma de vapor ou de gotículas, está sempre presente na atmosfera. Uma das formas de constatar isso é observar o orvalho que muitas vezes cobre a vegetação de manhã, principalmente nos dias frios.

O ar tem capacidade para conter um limite de vapor de água. Quando este limite é atingido, o ar fica saturado, isto é “cheio”. O ar quente consegue conter mais vapor de água do que o ar frio. Se a temperatura do ar saturado diminuir, o excesso de vapor que esse ar contém se condensa, isto é, passa para o estado líquido. A condensação do vapor de água da origem às diferentes formas de precipitação: orvalho, neve, granizo, geada e chuva.

Devemos saber também mais sobre umidade relativa do ar, que é a relação da quantidade de vapor de água (calculada em gramas por metro cúbico de ar) com o volume e a temperatura da atmosfera de um determinado lugar. Por exemplo: em uma cidade cuja temperatura é de 20ºC, o ar fica saturado ao atingir 17 gramas de vapor água por metro cúbico (17g/m³). Neste caso, a umidade relativa do ar atingiu 100%. Quando o ar atinge o seu ponto de saturação, ocorrem as precipitações, principalmente as chuvas.


Em qualquer lugar da superfície terrestre, existe umidade no ar. Não existe ar totalmente seco, a não ser em laboratório. Quando a umidade do ar esta muito baixa, como em áreas desérticas ou em lugares como Brasília, capital do Brasil, em determinados meses do ano, dificilmente chove, mesmo existindo intensa evaporação.Portanto, é percebível que os climas de regiões desérticas, semidesérticas e as que se encontram em processo de desertificação (que são muitas), absorvem muita água dos seus ecossistemas, através da evaporação (que é intensa), que, na maioria das vezes, não retornam mais ao contexto geral da massa hídrica depositada na superfície terrestre. E sim, só atenuando um pouco a climatologia seca de seus respectivos ecossistemas, aumenta um pouco a umidade relativa do ar (que em geral é baixa), que dificilmente forma chuva, a não ser em estação chuvosa.

E o pior desta crescente evaporação em muitos ecossistemas, é que só faz diminuir (e muito) a água doce disponível na face da terra. E que, aliás, dos 100% desta massa hídrica, só 3% desta água é doce e, mesmo assim, 2% se encontram congeladas nas geleiras polares, geleiras continentais e geleiras de montanhas, e que somente 1% desta água doce se encontra distribuída na face da Terra, através dos rios, lagos, lagoas, lençóis freáticos, represas, açudes, etc., por sinal, mal distribuída, pois, só o Brasil detém: 11,6%.

E mais: existem muitos fatores que contribuíram e contribuem ainda com a variabilidade da hidrosfera ao longo das “eras”. Se fossem abordá-los e estudá-los profundamente, dariam inúmeras teses de doutorado. Mas vamos ao trivial. Partimos da Premissa de Lavoisier que diz: “Na natureza, nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”. Então, a própria natureza terrestre, nos primórdios de sua formação, usou, de forma laboriosa e gradual, a sua massa hídrica, já então depositada definitivamente na superfície terrestre para constituir a sua biosfera e se perpetuar dentro do tempo que é de direito, perante as leis cosmológicas e geofísicas. Naturalmente, esta autotransformação fez com que a massa hídrica terrestre perdesse e ainda perde (e como perde!) massa para formação e manutenção da biomassa terrestre. Ou seja, transformou e ainda transforma, em parte, massa hídrica em biomassa, que é a totalidade de toda massa biológica (especialmente vegetal) de todos os ecossistemas, incluindo, também, toda biodiversidade de seres vivos (animais), inclusive o homem.

Deve ressaltar-se que esta variabilidade da hidrosfera (pequeníssima diminuição, resguardada as devidas proporções), que, aliás, ao meu ver, é uma gota d’água retirada dos oceanos, nunca afetou e nunca jamais afetará a climatologia do meio ambiente global de permanente umidade do ar. Pelo contrário, foi justamente essa parcela da hidrosfera que formou e mantém o clima terrestre e que, por sinal, no princípio, era saturada e que, hoje, é um clima de umidade relativa e de crescente diminuição desta relatividade.

Isto decorreu e decorre dos fenômenos metamorfógicos da própria natureza, como a diminuição gradativa do vulcanismo, principalmente as atividades vulcânicas submersas nos oceanos, e o montanhismo decorrentes dos deslocamentos das placas tectônicas, que formou na Era Cenozóica (Era Geológica atual), as grandes cadeias de montanhas, que impede a passagem das chuvas, donde, já foi definido então, alguns desertos, como o deserto do Gobi, na Mongólia e Nordeste da China, entre outros. Ao longo das eras e finalmente agora, na idade contemporânea, é o causado e acelerado pelo homem, como por exemplo: desmatamentos de matas, florestas e a crescente urbanização... etc. É bom lembrar, que estas referidas questões mencionadas acima, são abordadas e comentadas com melhor clareza em outros capítulos.

Finalmente, deve-se ressaltar também, que a massa hídrica é uma fonte inesgotável e inabalável* e quase eterna, pois perdurará repousando na superfície terrestre de forma congelada (é claro), até mesmo depois da morte do nosso sistema solar. Não terá eternidade (a massa hídrica terrestre) porque será dissipada (desintegrada) ao longo dessa eternidade, pelas intempéries cosmológicas. Ou, então, fará parte de um novo universo (cosmo), caso ocorra um novo Big Bang.
EXTRAÍDO DO LIVRO:
ÁGUA: A ESSÊNCIA DA VIDA....
www.aguapss.rg3.net

Leia no www.google.com.br
" PEDRO SEVERINO DE SOUSA
"

quarta-feira, 28 de maio de 2008

O BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO







VÍDEOS SOBRE...



Fim da Era dos Dinossaurios -End of Dinosaurs Dynasty
http://www.youtube.com/watch?v=FphLleKjreM&feature=related



PLANETA TERRA
http://www.youtube.com/watch?v=S5PQeFAjTAg&feature=related










O BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO




Estar mais de que evidenciado, que o 'Buraco na Camada de Ozônio', vem desde a origem da Terra, ainda na formação de sua atmosfera atual...


NO ENSEJO VEJA UMA SEQÜÊNCIA CRESCENTE NO
BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO:


Entre as decadas de 1980 a 1990


Segundo a'Cosmologia', toda massa atmosférica da terra era de plena ebulição, decorrentes da grande intensidade de calor emitido pelo 'Sol' nesta era geologia de formação da terra, e como também, da plena atividade vulcânica.


Partindo destes pressupostos, viajamos no túnel do tempo para esta suposta origem do universo, referente à nossa galáxia, a Via Láctea, especificamente nosso sistema solar, segundo algumas teorias, há 18 bilhões de anos, provavelmente, na 'Era' da formação do nosso sistema solar:

Que compreende os planetas Plutão, Netuno, Urano, Saturno, Júpiter, Marte, Terra, Vênus e Mercúrio), o 'Sol', que obtém, hoje, sua energia de reações de fusão nuclear que ocorrem no núcleo, onde a temperatura atinge cerca de 15.000.000oC (quinze milhões de graus Celsius), convertendo a cada segundo um valor estimado de 600 milhões de toneladas de hidrogênio em hélio. A face visível do Sol à fotosfera, com uma temperatura de cerca de 5.500oC (cinco mil e quinhentos graus Celsius), é um verdadeiro imenso caldeirão fervente que emite, através dos seus raios solares, luz, energia e calor para todo o sistema solar e seus respectivos planetas, mencionados acima.


Logicamente, há 18 bilhões de anos, certamente as atividades de fusão nuclear do Sol eram muito mais intensas e emitia muito mais energia, luz e calor para o seu sistema solar. Donde se deduz que o planeta Terra, por ser o terceiro planeta em órbita na ordem de aproximação, nessa 'Era' mencionada acima era uma massa incandescente, um verdadeiro e imenso caldeirão em ebulição, em que as atividades vulcânicas eram de uma magnitude plena, que faziam do nosso planeta Terra um "micro sol". Corroborando com esta hipótese, existe teoria cientifica que defende a tese de que a Terra e demais planetas do sistema solar são massa (matéria) desgarrada do Sol na época da grande explosão colossal do Big Bang. Então pelo visto, nesta era da formação da terra, inexistia a 'Camada de Ozônio', a atmosfera da terra era um buraco só, aonde o aquecimento global, era de uma toda plenitude...

Então só com o passar de bilhões de anos, logicamente, o sol, ao longo das 'Eras Geológicas', veio(e estar) perdendo gradativamente suas emissões de calor... Até então, os elementos químicos que compõem a atmosfera terrestre (hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e outros gases), que se encontravam numa verdadeira ebulição, entrassem numa 'Temperatura' que se adequassem às mínimas condições da composição da água (H2O)... E por conseqüência, tornando a atmosfera, para condições naturais atuais, donde se foi deflagrado o seu ciclo hidrológico:


Que em principio, era de plena abundancia de precipitações meteorológicas... Donde, se principiou o ciclo hidrológico da terra, disponibilizado toda massa hídrica terrestre, inclusive os mares e os oceanos.

Provavelmente, neste principio do ciclo da terra, já existia o buraco na camada de ozônio, logicamente, não devido as grandes emissões de gases poluentes jogados na atmosfera pelas as ações antrópicas, pois o 'Homem' estava muitíssimo longe há existir...



E sim, pelos gases halogenados das atividades vulcânicas:





Que nesta 'Era Geológica', ainda era de grande intensidade... Talvez, com o passar de décadas de centenas de milhões de anos e/ou bilhões de anos...


A termodinâmica 'Geofísica' da atmosférica e do interior da terra foi passando pelo um processo de resfriamento, decorrente, logicamente, da diminuição natural da emissão de calor por parte do Sol e obviamente, também, vem concomitantemente, diminuindo, naturalmente os movimentos de fissão magmáticas do interior da terra...




Agora, entretanto, do decorrer deste longínquo tempo existencial da climatologia da terra, desde da sua origem do seu ciclo hidrológico até os dias atuais... Ocorreram tempos de 'Aquecimento Global'...



E de 'Eras Glaciais'...






Explicados pelos os seguintes fatos: causados por grandes atividades vulcânicas e/ou por
colisão de asteróides (cometas e/ou meteoros):






Com a superfície da Terra, que, de uma forma ou de outra, formava camadas de névoas que impediam a penetração dos raios solares para a superfície do planeta terra, gerando, assim, os períodos glaciais... Isto, no entanto, foram fenômenos geofísicos e cosmológicos determinantes, portanto, do equilíbrio da natureza, que definiu a série fantástica de interações, mutações e evoluções de inúmeras espécies vegetais e animais, desde os primeiros seres primitivos unicelulares até chegar à espécie animal racional, que é a espécie humana. Paradoxalmente, a própria espécie humana, obra prima, produto acabado desta natureza, está literalmente acabando o equilíbrio desta mesma natureza...





DO ESCRITOR DO LIVVRO: ÁGUA: A ESSÊNCIA DA VIDA
PEDRO SEVERINO DE SOUSA
JOÃO PESSOA(PB), 28/05/2008

LEIA NO
www.google.com.br,
"PEDRO SEVERINO DE SOUSA"







segunda-feira, 26 de maio de 2008

O SISTEMA SOLAR







VÍDEOS SOBRE...



O SISTEMA SOLAR




O Sistema Solar é constituído pelo
Sol e pelo conjunto dos corpos celestes que se encontram no seu campo gravítico, e que compreende os planetas, e uma miríade de outros objectos de menor dimensão entre os quais se contam os planetas anões e os corpos menores do Sistema Solar (asteróides, transneptunianos e cometas)
Ainda não se sabe, ao certo, como o sistema solar foi formado. Com o conhecimento de vários outros sistemas planetários em volta de outras
estrelas que desafiam a noção clássica da formação de sistemas planetários, a formação destes é hoje tema de debate.


O Sol começou a brilhar quando o núcleo atingiu 10 milhões de graus
Celsius, temperatura suficiente para iniciar reações de fusão nuclear. A radiação acabou por gerar um vento solar muito forte, conhecido como "onda de choque", que espalhou o gás e poeira restantes das redondezas da estrela recém-nascida para os planetas que se acabaram de formar a partir de enormes colisões entre os protoplanetas.
OS PLANETAS



Os principais elementos celestes que orbitam em torno do Sol são os oito planetas principais conhecidos atualmente cujas dimensões vão do gigante de gás Júpiter até ao pequeno e rochoso Mercúrio, que possui menos da metade do tamanho da Terra.


Até Agosto de 2006, quando a
União Astronômica Internacional alterou a definição oficial do termo planeta, Plutão era considerado o nono planeta do Sistema Solar. Hoje é considerado um planeta anão, ou um planetóide, por ser muito pequeno.


Próximos do Sol encontram-se os quatro
planetas telúricos, que são compostos de rochas e silicatos, são eles Mercúrio, Vénus, Terra e Marte. Depois da órbita de Marte encontram-se quatro planetas gasosos (Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno), que são uma espécie de planetas colossais que se podem dividir em dois subgrupos: Júpiter-Saturno e Urano-Neptuno.


Mercúrio é o mais próximo do Sol, a uma distância de apenas 57,9 milhões de quilômetros, enquanto Neptuno está a cerca de 4500 milhões de quilômetros.
Os planetas do sistema solar são os oito astros que tradicionalmente são conhecidos como tal: Mercúrio (☿), Vénus (♀), Terra (♁), Marte (♂), Júpiter (♃), Saturno (♄), Urano (♅) e Neptuno (♆). Todos os planetas receberam nomes de deuses e deusas da
mitologia greco-romana.

A DIMENSÃO ASTRONÔMICA DAS DISTÂNCIAS NO ESPAÇO

Para se ter a noção da dimensão astronômica das distâncias no espaço é interessante fazer uns cálculos e arranjar um modelo que nos permita ter uma percepção mais clara do que está em jogo. Imaginemos, por exemplo, um modelo reduzido em que o Sol estaria representado por uma bola de futebol (de 22 cm de diâmetro). A essa escala, a Terra ficaria a 23,6 metros de distância e seria uma esfera com apenas 2 mm de diâmetro (a Lua ficaria a uns 5 cm da Terra, e teria um diâmetro de uns 0,5 mm). Júpiter e Saturno seriam berlindes com cerca de 2 cm de diâmetro, respectivamente a 123 e a 226 metros do Sol. Plutão ficaria a 931 metros do Sol, com cerca de 0.36 mm de diâmetro. Quanto à estrela mais próxima, a Proxima Centauri, essa estaria a 6332 km do Sol! E a estrela Sírio a 13150 km.
Se demorasse 1 hora e um quarto a ir da Terra à Lua (a uns 257000 km/hora), demoraria umas 3 semanas (terrestres) a ir da Terra ao Sol, uns 3 meses a ir a Júpiter, 7 meses a Saturno e uns 2 anos e meio a chegar a Plutão e deixar o nosso sistema solar. A partir daí, a essa velocidade, teríamos de esperar uns 17600 anos até chegar à estrela mais próxima! E 35 000 anos até chegarmos a Sírio!


OS PLANETAS ANÕES


Planeta anão é um corpo celeste muito semelhante a um planeta, dado que orbita em volta do Sol e possui gravidade suficiente para assumir uma forma com equilíbrio hidrostático (aproximadamente esférica), porém não possui uma órbita desempedida, orbitando com milhares de outros pequenos corpos celestes.
Ceres, que até meados do século XIX era considerado um planeta principal, orbita numa região do sistema solar conhecida como cinturão de asteróides. Por fim, nos confins do sistema solar, para além da órbita de Netuno, numa imensa região de corpos celestes gelados encontram-se Plutão e o recentemente descoberto Éris. Até 2006, considerava-se, também, Plutão como um dos planetas principais. Hoje, Plutão, Ceres e Éris são considerados como "Planetas Anões".


AS LUAS E OS ANÉIS


Satélites naturais ou luas são objetos de dimensões consideráveis que orbitam os planetas. Compreendem pequenos astros capturados da cintura de asteróides, como as luas de Marte e dos planetas gasosos, até astros capturados da cintura de Kuiper como o caso de Tritão no caso de Neptuno ou até mesmo astros formados a partir do próprio planeta através do impacto de um protoplaneta, como o caso da Lua da Terra.


Os planetas gasosos têm pequenas partículas de pó e
gelo que os orbitam em enormes quantidades, são os chamados anéis planetários, os mais famosos são os anéis de Saturno.


CORPOS MENORES


A classe de astros chamados "
corpos menores do sistema solar" inclui vários objetos diferenciados como são os asteróides, os transneptunianos, os cometas e outros pequenos corpos.


ASTERÓIDES


Os asteróides são astros menores do que os planetas, normalmente em forma de batata, encontrando-se na maioria na órbita entre Marte e Júpiter e são compostos por partes significativas de minerais não-voláteis. Estes são subdivididos em grupos e famílias de asteróides baseados em características orbitais específicas. Nota-se que existem luas de asteróides, que são asteróides que orbitam asteróides maiores, que, por vezes, são quase do mesmo tamanho do asteróide que orbitam.


Os
asteróides troianos estão localizados nos pontos de Lagrange dos planetas, e orbitam o Sol na mesma órbita que um planeta, à frente e atrás deste.
As sementes das quais os planetas se originaram são chamadas de planetésimos: são corpos subplanetários que existiram durante os primeiros anos do sistema solar e que não existem no sistema solar recente. O nome é também usado por vezes para referir os asteróides e os cometas em geral ou para asteróides com menos de 10 km de diâmetro.


CENTAUROS

Os centauros são astros gelados semelhantes a cometas que têm órbitas menos excêntricas e que permanecem na região entre Júpiter e Netuno, mas são muito maiores que os cometas. O primeiro a ser descoberto foi Quíron, que tem propriedades parecidas com as de um cometa e de um asteróide.
Transneptunianos


Os
transneptunianos são corpos celestes gelados cuja distância média ao Sol encontra-se para além da órbita de Netuno, com órbitas superiores a 200 anos e são semelhantes ao centauros.


Pensa-se que os cometas de curto período sejam originários desta região. Os planetas anões
Plutão e Éris encontram-se, também, nesta região.


O primeiro transnetuniano foi descoberto em 1992. No entanto, Plutão, que já era conhecido há quase um século, orbita nesta região do sistema solar.
Cometas


A maioria dos cometas tem três partes: 1. um núcleo sólido ou centro; 2. uma cabeleira, ou cabeça redonda que envolve o núcleo e consiste em partículas de poeira misturadas com água, metano e amoníaco congelados; e 3. uma longa cauda de poeira e gases que escapam da cabeleira.
Os cometas são compostos largamente por gelos voláteis e com órbitas bastante excêntricas, geralmente com um periélio dentro das órbitas dos planetas interior e com afélio para além de Plutão. Cometas com pequenos períodos também existem; contudo, os cometas mais velhos que perderam todo o seu material volátil são categorizados como asteróides. Alguns cometas com órbitas hiperbólicas podem ter sido originados de fora do sistema solar.
De momento, os astros da
nuvem de Oort são hipotéticos e encontram-se em órbitas entre os 50 000 e os 100 000 UA, e pensa-se que esta região é a origem dos cometas de longo período.


O novo planetóide
Sedna com uma órbita bastante elíptica que se estende por cerca de 76 a 928 UA, não entra como é óbvio nesta categoria, mas os seus descobridores argumentam que deveria ser considerado parte da nuvem de Oort.


METEORÓDES

Os meteoróides são astros com dimensão entre 50 metros até partículas tão pequenas como pó. Astros maiores que 50 metros são conhecidos como asteróides. Controversa continua a dimensão máxima de um asteróide e mínima de um planeta. Um meteoróide que atravesse a atmosfera da Terra passa a se denominar meteoro; caso chegue ao solo, chama-se meteorito.


FONTE: WIKIPÉDIA - A INCICLOPÉDIA LIVRE




ATMOSFERA DA TERRA





VÍDEOS SOBRE...



POEIRA DAS ESTRELAS - PARTE 01 - FANTASTICO – GLOBO
http://www.youtube.com/watch?v=aEwmX8yerWQ&feature=related

OEIRA DAS ESTRELAS - PARTE 02 - FANTASTICO – GLOBO
http://www.youtube.com/watch?v=LkYrmgkJp5c&feature=related



POEIRA DAS ESTRELAS - PARTE 03 - FANTASTICO – GLOBO
http://www.youtube.com/watch?v=ZOyqN-GbjvA&feature=related


POEIRA DAS ESTRELAS - PARTE 04 - FANTASTICO – GLOBO
http://www.youtube.com/watch?v=4ZIYMmJ2ewEfeature=related


POEIRA DAS ESTRELAS - PARTE 05 - FANTASTICO – GLOBO
http://www.youtube.com/watch?v=QRB2eZHzVkM&feature=related


POEIRA DAS ESTRELAS - PARTE 06 - FANTASTICO – GLOBO
http://www.youtube.com/watch?v=s4i-Am7PjiM&feature=related


POEIRA DAS ESTRELAS - PARTE 07 - FANTASTICO – GLOBO
http://www.youtube.com/watch?v=QNMtAjwufkQ&feature=related





POEIRA DAS ESTRELAS - PARTE 08 - FANTASTICO – GLOBO
http://www.youtube.com/watch?v=VmaFkPW1CP8



POEIRA DAS ESTRELAS - PARTE 09 - FANTASTICO – GLOBO
http://www.youtube.com/watch?v=4XwLtY-NtRs&feature=related



POEIRA DAS ESTRELAS - PARTE 10 - FANTASTICO – GLOBO
http://www.youtube.com/watch?v=U6yZTlc-nJQ&feature=related



POEIRA DAS ESTRELAS - PARTE 11 - FANTASTICO – GLOBO
http://www.youtube.com/watch?v=JoPxBqlBPtU&feature=related



POEIRA DAS ESTRELAS - PARTE 12 - FANTASTICO - GLOBO – FINAL
http://www.youtube.com/watch?v=hw2wUkrMsx4&feature=related



ATMOSFERA DA TERRA



A atmosfera terrestre é uma fina camada de gases sem cheiro, sem cor e sem gosto, presa à Terra pela força da gravidade. Visto do espaço, o
planeta Terra aparece como uma esfera de coloração azul brilhante. Esse efeito cromático é produzido pela dispersão da luz solar sobre a atmosfera, que também existe em outros planetas do sistema solar que também possuem atmosfera.

Composição

As camadas mais altas da atmosfera terrestre
Segundo Barry e Chorley, a composição da atmosfera e sua estrutura vertical possibilitaram o desenvolvimento da vida no planeta. Esta é sua composição, quando seca e abaixo de 25 km é:
Nitrogênio(BR) ou Azoto(PT) (N2) 78,08 %, atua como suporte dos demais componentes, de vital importância para os seres vivos, fixado no solo pela ação de bactérias e outros microrganismos, é absorvido pelas plantas, na forma de proteínas vegetais; Oxigênio(BR) ou Oxigénio(PT) (O2) 20,94 % do volume da atmosfera, sua estrutura molecular varia conforme a altitude em relação ao solo, é responsável pelos processos respiratórios dos seres vivos; Argônio(Br) ou Árgon(PT) 0,93 %; Dióxido de carbono (CO2) (variável) 0,035 %; Hélio (He) 0,0018 %; Ozônio(BR) ou Ozono(PT) (O3) 0,00006 %; Hidrogênio (BR) ou Hidrogénio (Pt) (H2) 0,00005 %; Criptônio(BR) ou Crípton(PT) (Kr) indícios; Metano (CH4) indícios; Xenônio(BR) ou Xénon(PT)(Xe) Indícios; Radônio(BR) ou Radão(PT) (Rn) indícios.
O vapor de água


Figura de monitoramento da concentração de vapor na atmosfera causada pelo fenômeno El Niño
O
vapor d'água em suspensão no ar encontra-se principalmente nas camadas baixas da atmosfera (75% abaixo de quatro mil metros de altura) e exerce o importante papel de regulador da ação do Sol sobre a superfície terrestre, sua quantidade de vapor varia muito em função das condições climáticas das diferentes regiões do planeta, os níveis de evaporação e precipitação são compensados até chegar a um equilíbrio, pois, as camadas inferiores estão muito próximas ao ponto crítico em que a água passa do estado líquido ao gasoso.
O ar, em algumas áreas pode estar praticamente isento de vapor, enquanto em outras pode chegar a conter uma saturação de até 4%, tornando-se compreensível que quase toda a água existente no planeta está nos
oceanos, pois as temperaturas da alta-atmosfera são baixas demais para que o vapor possa manter-se no estado gasoso.
Além de
vapor d'água, as proporções relativas dos gases se mantêm constantes até uma altitude aproximada de 60 km.
A atmosfera nos protege, e, à
vida no planeta Terra, absorvendo radiação solar ultravioleta e variações extremas de temperaturas entre o dia e a noite.




Limite entre Atmosfera e Espaço exterior



Não existe um limite definido entre o espaço exterior e a atmosfera, presume-se que esta tenha cerca de mil quilômetros de espessura, 99% da densidade está concentrada nas camadas mais inferiores, cerca 75% está numa faixa de 11 km da superfície, à medida em que se vai subindo, o ar vai se tornando cada vez mais rarefeito perdendo sua homogeneidade e composição. Na exosfera, zona em que foi arbitrado limítrofe entre a atmosfera e o espaço interplanetário, algumas moléculas de gás acabam escapando à ação do campo gravitacional.


O estudo da evolução térmica segundo a altitude revelou a existência de diversas camadas superpostas, caracterizadas por comportamentos distintos como sua
densidade vai diminuindo gradualmente com o aumento da altitude, os efeitos que a pressão atmosférica exerce também diminuem na mesma proporção.
A atmosfera do planeta terra é fundamental para toda uma série de fenômenos que se processam em sua superfície, como os deslocamentos de massas de ar e os ventos, as precipitações meteorológicas e as mudanças do clima.
O limite onde efeitos atmosféricos ficam notáveis durante re-entrada, é em torno de 400.000 pés (75 milhas ou 120 quilômetros).
A altitude de 100 quilômetros ou 62 milhas também é usada freqüentemente como o limite entre atmosfera e espaço.


Temperatura e as camadas atmosféricas



A temperatura da atmosfera da
Terra varia entre camadas em altitudes diferentes, portanto, a relação matemática entre temperatura e altitude também varia, sendo uma das bases da classificação das diferentes camadas da atmosfera.
A atmosfera está estruturada em três camadas relativamente quentes, separadas por duas camadas relativamente frias. Os contatos entre essas camadas são áreas de descontinuidade, e recebem o sufixo "pausa", após o nome da camada subjacente.


Camadas e áreas de descontinuidade


Camadas da atmosfera (sem escala).
As camadas atmosféricas são distintas e separadas entre si por áreas fronteiriças de descontinuidade.
Troposfera (0 - 7/17 km)


A
Troposfera é a camada atmosférica que se estende da superfície da Terra até a base da estratosfera(0 - 7/17 km). Esta camada responde por oitenta por cento do peso atmosférico e é a única camada em que os seres vivos podem respirar normalmente[1]. A sua espessura média é de aproximadamente 12km, atingindo até 17km nos trópicos e reduzindo-se para em torno de sete quilômetros nos pólos. Todos os fenómenos meteorológicos estão confinados a esta camada.
Na base da troposfera encontra-se a Camada Limite Planetária (CLP) (também chamada Camada Limite Atmosférica, CLA) de altura típica 1 km, na qual os efeitos da superfície são importantes, como o ciclo diurno de aquecimento e resfriamento. Na CLP também ocorre a turbulência atmosférica e seu efeito de mistura resultando na chamada Camada de Mistura (CM). Acima da CLP, o escoamento é laminar (não turbulento), e o ar desliza em camadas, à exceção do movimento turbulento que é encontrado dentro das nuvens convectivas do tipo cúmulos de grande desenvolvimento vertical e cúmulos nimbus. Em geral, a base das nuvens e a uma inversão térmica de altitude pode ser encontrada junto ao topo da CLP, limitando-a. Os poluentes atmosféricos são difundidos pela turbulência dentro da CLP e transportados à longas distâncias, até encontrar uma região de ocorrência de nuvens de grande desenvolvimento vertical que possam lhes transportar até a troposfera superior. Uma camada de transição existe entre a CLP e a atmosfera livre, na qual ocorre entranhamento de ar frio e seco da atmosfera livre dentro da CLP. O ar da CLP sobre os continentes nas latitudes tropicais em geral é quente e úmido. O fluxos de calor, momento, umidade, poluentes ocorrem na base da CLP a partir da superfície e, por isso, o fluxo turbulento de calor diminui com a vertical dentro da CLP. Em geral, durante o dia, a CLP é uma camada convectiva, durante a noite, é estável junto à superfície que se resfria por perda radiativa do calor acumulado durante o dia.


Tropopausa


A
tropopausa é o nome dado à camada intermediária entre a troposfera e a estratosfera, situada a uma altura média em torno de 17km no equador. A distância da Tropopausa em relação ao solo varia conforme as condições climáticas da troposfera, da temperatura do ar, a latitude entre outros fatores. Se existe na troposfera uma agitação climática com muitas correntes de convecção, a tropopausa tende a subir. Isto se deve por causa do aumento do volume do ar na troposfera, este aumentando, aquela aumentará, por conseqüência, empurrará a tropopausa para cima. Ao subir a tropopausa esfria, pois o ar acima dela está mais frio


Este gráfico ilustra a distribuição das camadas da atmosfera segundo a Pressão, Temperatura Altitude e Densidade

Estratosfera (15-50 km)


Na
estratosfera a temperatura aumenta com a altitude e se caracteriza pelos movimentos de ar em sentido horizontal, fica situada entre 7 e 17 até 50 km de altitude aproximadamente, sendo a segunda camada da atmosfera , compreendida entre a troposfera e a mesosfera, a temperatura aumenta à medida que aumenta a altura. Apresenta pequena concentração de vapor de água e temperatura constante até a região limítrofe, denominada estratopausa. Muitos aviões a jacto circulam na estratosfera porque ela é muito estável. É nesta camada que existe a camada de ozônio e onde começa a difusão da luz solar (que origina o azul do céu).



Estratopausa


É próximo à
estratopausa que a maior parte do ozônio da atmosfera situa-se. Isto é em torno de 22 quilômetros acima da superfície, na parte superior da estratosfera.


Mesosfera (50 - 80/85 km)



Na
mesosfera a temperatura diminui com a altitude, esta é a camada atmosférica onde há uma substancial queda de temperatura chegando até a -90°C em seu topo, está situada entre a estratopausa em sua parte inferior e mesopausa em sua parte superior, entre 50 a 85 km de altitude. É na mesosfera que ocorre o fenómeno da aeroluminescência das emissões da hidroxila e é nela que se dá a combustão dos meteoróides.


Mesopausa



A
mesopausa é a região da atmosfera que determina o limite entre uma atmosfera com massa molecular constante de outra onde predomina a difusão molecular.

Termosfera (80/85 - 640+ km)

Na
termosfera a temperatura aumenta com a altitude e está localizada acima da mesopausa, sua temperatura aumenta com a altitude rápida e monotonicamente até onde a densidade das moléculas é tão pequena e se movem em trajetórias aleatórias tal, que raramente se chocam. É a camada onde ocorrem as auroras e onde orbita o Ônibus Espacial (Vaivém Espacial - PT).


Regiões atmosféricas segundo a distribuição iônica


Além das camadas, e em conjunto com estas, existem as regiões atmosféricas, nestas ocorrem diversos fenômenos físicos e químicos.


Esquema das camadas ionosféricas


Ionosfera


Ionosfera é a região que contém íons: compreendendo da mesosfera até termosfera que vai até aproximadamente 550 km de altitude.
As camadas ou regiôes iônicas da ionosfera são:
Camada D
A mais próxima ao solo, fica entre os 50 e 80 km, é a que absorve a maior quantidade de energia eletromagnética.
Camada E
Acima da camada D, embaixo das camadas F1 e F2, sua altitude média é entre os 80 e os 100-140km. Semelhante à camada D.
Camada E Esporádica
Esta camada tem a particularidade de ficar mais ativa quanto mais perpendiculares são os raios solares que incidem sobre si.
Camada F1
A camada F1 está acima da camada E e abaixo da camada F2 ~100-140 até ~200 km. Existe durante os horários diurnos.
Camada F2
A mais alta das camadas ionosfericas a camada F2, está entre os 200 e 400km de altitude. Acima da F1, E, e D respectivamente. É o principal meio de reflexão ionosferico.
Exosfera
A
Exosfera fica acima da ionosfera onde a atmosfera na divisa com o espaço exterior.
Ozonosfera
A
Ozonosfera é onde fica a camada de ozônio, de aproximadamente 10 a 50 km de altitude onde ozônio da estratosfera é abundante. Note que até mesmo dentro desta região, ozônio é um componente raro. É esta camada que protege os seres vivos da Terra contra a ação dos raios ultra-violeta.
Magnetosfera
A
Magnetosfera de um astro é a região definida pela interação do plasma estelar magnetizado com a atmosfera magnetizada desse astro em que os processos eletrodinâmicos são basicamente comandados pelo campo magnético intrínseco do astro. Sua morfologia, em uma visão simples, pode ser vista como uma bolha comprimida na parte frontal ao fluxo estelar incidente no astro e distendida no sentido do afastamento desse fluxo. Como ilustração, a magnetosfera terrestre apresenta a parte frontal a aproximadamente 10 raios terrestres, uma espessura de 30-50 raios terrestres e uma cauda que se alonga a mais de 100 raios terrestres. Mesmo um astro sem campo magnético pode apresentar uma magnetosfera induzida, que é consequência das correntes elétricas sustentadas pela ionosfera existente.

Cinturão de radiação
Cinturões de radiação ou cinturões de Van Allen- são regiões quase-toroidais em torno do equador magnético, a distância de 2 a 6 raios terrestres, preenchidas de partículas energéticas mas de baixa densidade volumétrica. Há um cinturão externo, produzido por partículas do plasma solar e terrestre que se aproximam da Terra ao longo desse equador, e um cinturão interno, produzido pela incidência de partículas de mais alta energia dos raios cósmicos. Populando essas regiões, os prótons e os elétrons apresentam-se com distribuições características distintas.


Temperatura média e pressão


A temperatura média da atmosfera à superfície de terra é 14 °C.
A
Pressão atmosférica é o resultado direto do peso exercido pela atração gravitacional da Terra sobre a camada de ar que a envolve, variando conforme o momento climático, a hora, o local e a altitude.


Cerca de 50% do total da massa atmosférica está até 5 km de altitude.
A pressão atmosférica ao nível do mar, é aproximadamente 101.3 Kpa (quilo pascais) (em torno de 14.7 libras por polegada quadrada).


Densidade e massa


A densidade do ar ao nível do
mar é aproximadamente 1.2 quilogramas por metro cúbico. Esta densidade diminui a maiores altitudes à mesma taxa da diminuição da pressão.


A massa total da atmosfera é aproximadamente 5.1 × 1018 kg, uma fração minúscula da massa total da terra.


A Evolução da atmosfera da Terra


Podemos compreender razoavelmente a história da atmosfera da Terra até há um bilhão anos atrás. Regredindo no tempo, podemos somente especular, pois, é uma área ainda em constante pesquisa.
Atmosfera moderna ou, terceira atmosfera, esta denominação é para distinguir a composição
química atual das duas composições anteriores.


Primeira atmosfera


A primeira atmosfera, era principalmente
hélio e hidrogênio. O calor provindo da crosta terrestre ainda em forma de plasma, e o sol a dissiparam.


Segunda atmosfera


A aproximadamente 3.5 bilhões anos atrás, a superfície do planeta tinha esfriado o suficiente para formar uma crosta endurecida, povoando-a com
vulcões que liberaram vapor de água, dióxido de carbono, e amoníaco. Desta forma, surgiu a "segunda atmosfera", que era formada principalmente de dióxido de carbono e vapor de água, amônia, metano, óxidos de enxofre.


Nesta segunda atmosfera quase não havia oxigénio livre, era aproximadamente 100 vezes mais densa do que a atmosfera atual. Acredita-se que o efeito estufa, causado por altos níveis de dióxido de carbono, impediu a Terra de congelar. Durante os próximos bilhões anos, devido ao resfriamento, o
vapor de água condensou para precipitar chuva e formar oceanos, que começaram a dissolver o dióxido de carbono. Seriam absorvidos 50% do dióxido de carbono nos oceanos.
Surgiram organismos
Fotossíntese que evoluiriam e começaram a converter dióxido de carbono em oxigênio. Ao passar do tempo, o carbono em excesso foi fixado em combustíveis fósseis, rochas sedimentares (notavelmente pedra calcária), e conchas animais.


Estando o oxigénio livre na atmosfera reagindo com o amoníaco, foi liberado azoto, simultaneamente as
bactérias também iniciaram a conversão do amoníaco em azoto.


Aumentando a população vegetal, os níveis de oxigénio cresceram significativamente (enquanto níveis de dióxido de carbono diminuíram). No princípio o oxigénio combinou com vários elementos (como
ferro), mas eventualmente acumulou na atmosfera resultando em extinções em massa e evolução.

Terceira atmosfera


Com o aparecimento de uma camada de
ozônio(O3), a Ozonosfera, as formas de vida no planeta foram melhor protegidas da radiação ultravioleta. Esta atmosfera de oxigênio-azoto é a terceira atmosfera Esta última, tem uma estrutura complexa que age como reguladora da temperatura e umidade da superfície.
A auto regulação da temperatura e pressão







Exemplo de Mapeamento da temperatura da superfície da Terra

A Terra tem um sistema de compensações de temperatura, pressão e umidade, que mantém um equilíbrio dinâmico natural, em todas as suas regiões.
As camadas superiores do planeta refletem em torno de quarenta por cento da radiação solar. Destes, aproximadamente 17% são absorvidos pelas camadas inferiores sendo que o ozônio interage e absorve os raios
ultraviloeta. o dióxido de carbono e o vapor de água absorvem os raios infravermelhos. Restam 43% da energia, esta alcança a superfície do planeta. Que por sua vez reflete dez por cento das radiações solares de volta. Além dos efeitos descritos, existe ainda a influência do vapor de água e sua concentração variável. Estes, juntamente com a inclinação dos raios solares em função da latitude, agem de forma decisiva na penetrância da energia solar, que por sua vez tem aproximadamente 33% da energia absorvida por toda a superfície atingida durante o dia, sendo uma parte muito pequena desta re-irradiada durante a noite. Além de todos os efeitos relatados anteriormente, existe ainda a influência e interação dos oceanos com a atmosfera em sua auto regulação. Estes mantém um equilíbrio dinâmico entre os fenômenos climáticos das diferentes regiões da Terra.


Todos os mecanismos relatados acima atuando em conjunto, geram uma transição suave de temperaturas em todo o planeta.
Exceção à regra ocorre, onde são menores a quantidade de água, vapor desta e a espessura da troposfera, como nos desertos e cordilheiras de grande altitude.



Mapeamento de velocidade de ventos


Na baixa atmosfera, o ar se desloca tanto no sentido horizontal gerando os ventos, quanto no vertical, alterando a pressão. Pois, por diferenças de temperatura, a massa aérea aquecida sobe, e ao esfriar-se, desce e novamente, gerando assim um sistema oscilatório de variação de pressão atmosférica.

Uma das maiores determinantes na distribuição do calor e umidade na atmosfera é a circulação do ar, pois esta ativa a evaporação média, dispersa as massas de ar quente ou frio conforme a região e o momento. Por conseqüência caracteriza os tipos climáticos. À esta circulação de ar, quando na horizontal, chama-se
vento, que é definido como o movimento do ar paralelo à superfície da Terra. Quando o deslocamento é na vertical, denomina-se corrente de ar. Aos movimentos verticais e horizontais de superfície, somam-se os jet streams, e os deslocamentos de massas de ar, que determinam as condições climáticas do planeta.

FONTE: WIKIPÉDIA
A INCICLOPÉDIA LIVRE