sexta-feira, 29 de maio de 2009

DAQUI A 20 ANOS... BARREIRA DO CABO BRANCO PODE DEIXAR DE EXISTIR...

VÍDEOS SOBRE...


ESTAÇÃO CIÊNCIA CABO BRANCO






CONHEÇA A PARAÍBA AO SOM DE RENATA ARRUDA





DAQUI A 20 ANOS... BARREIRA DO CABO BRANCO PODE DEIXAR DE EXISTIR...


Um estudo das correntes marítimas, realizado por pesquisadores, ambientalistas e geólogos apontou a construção de arrecifes artificiais submersos, espigões pedra e um muro de contenção como alternativas para evitar o avanço da erosão Barreira do Cabo Branco.

Segundo o geólogo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e um dos coordenadores do projeto, Paulo Nóbrega Coutinho, caso não haja nenhuma intervenção no local, a barreira poderá deixar de existir nos próximos 20 anos. “Eu posso afirmar, que se algo não for feito em breve, até mesmo o Farol do Cabo Branco poderá ser destruído”, disse Paulo.

Leia a matéria completa na edição do sábado (30)
no Jornal CORREIO DA PARAÍBA

DIANTE DISTO, FAÇO MINHA PROPOSITURA:
A imprensa Paraibana de modo geral, vem noticiando, que a Prefeitura Municipal de João Pessoa, através da Seman (Secretaria do Meio Ambiente), estar fazendo estudo de um Projeto de Engenharia Oceânica, aonde irão estudarem a deriva das correntes marítimas, estudo batimetrico oceânico deste especifico ponto, entre outros estudos da Engenharia oceânica, para que se viabilizem construções de arrecifes artificiais Para proteção da falésia do Cabo Branco( o ponto mais oriental das Américas) Do desgaste de abrasão, que o ponto dos Seixas, vem sofrendo, ao longo dos tempos.

Segundo especulação jornalística, este mencionado estudo, balizará o projeto adequado, ou melhor, a construções de arrecifes, que impeçam o avanço das correntes marítimas das marés altas...Impedindo desta forma, o deslizamento secular, permanente e constante da barreira do farol do Cabo Branco...Que se continuar no ritmo que vai, em poucos anos ou décadas, o Cabo Branco da Ponta do Seixas, se tornará, simplesmente, num Cabedelo afogado pelas ondas do mar.
Agora, entretanto, este referido “Estudo”, entre inúmeros outros, ao meu vê, não encontrarão respaldo cientifico, dentro da Engenharia hidráulica marítima, que se coadune com os parâmetros da engenharia de obras marítimas para conter o avanço do mar...Sem “Efeito Colateral”...

Pois, este suposto “Arrecife”, será mais um “Corpo Estranho”, construído em cima de uma barragem submersa, suporte rochoso, que outrora, a ponta do Cabo Branco, se sustentava em cima dela... Antes, da erosão desta falésia do Cabo Branco, aonde outrora era mais avançada.

Certamente, o estudo batimetrico, identificará esta barragem submersa, que nas “Grandes Marés”(Fev/Mar e Ago/Set), influenciam as “Ressacas” nas praias do Cabo Branco E da praia do Seixas...

Obviamente, com a construção deste propalado “Arrecife”potencializará mais ainda, as ressacas das marés altas, nestes citadas praias e meses...Além do mais, se vendo, pelo lado Político, será uma “obra Afogada”. Não trazendo dividendo Político. Para quem o construir.

Diante disto, em suma, que invés de se construir um “Arrecife”... Se devia construir um “ Muro de Contenção”

Da Barreira da Falésia do Cabo Branco, recompondo sua parte já perdida, com material(solo) idêntico ou similar, isto é, com índices físicos(granulométrica e plasticidade), que se assemelham com o já existente, com seu devido reflorestamento.

Por outro lado, este suposto “Muro de Contenção”, ou seja, na sua parte frontal, se abriria, um grande “Painel Artístico”, que possibilitasse os “Artista Plásticos”, Paraibanos e Brasileiros, a desenvolverem os seus trabalhos artísticos...Vocacionando, o Cabo Branco, de fato, com gloria e honra, “ O Ponto mais Oriental das Américas”. “ Aonde o Sol nasce Primeiro”.


DO ESCRITOR DO LIVRO
ÁGUA: A ESSÊNCIA DA VIDA
PEDRO SEVERINO DE SOUSA
JOÃO PESSOA (PB), 06.01.2009






terça-feira, 26 de maio de 2009

O AQUECIMENTO GLOBAL E SEU COMPORTAMENTO CLIMATOLÓGICO NAS REGIÕES BRASILEIRAS.




VÍDEO SOBRE...

Nosso planeta Terra - Uma jóia rara e linda no espaço.

UMA SÉRIE DE VIDEOS SOBBRE MUDANÇAS CLIMATICAS:


Aquecimento Global os Efeitos no Brasil
http://br.youtube.com/watch?v=KUv1b32vhjQ


Brasil - Aquecimento Global 2°A
http://br.youtube.com/watch?v=wz05A_zc2Hk&feature=related


Mudanças Climáticas no Brasil
l
http://br.youtube.com/watch?v=wVB0QkRACcE


MUDANÇAS CLIMATICAS
(Fantástico 17/06/2007)
http://br.youtube.com/watch?v=xuo1b6xfciI




O AQUECIMENTO GLOBAL E SEU COMPORTAMENTO CLIMATOLÓGICO NAS REGIÕES BRASILEIRAS



Como se sabe, com o aumento progressivo da devastação de matas e florestas e a crescente emissão de gases poluentes, jogados na atmosfera terrestre, os níveis de dióxido de carbono na atmosfera têm aumentado desde a Revolução Industrial, após 1780. Corroborando com isto, recentemente as destruições das florestas tropicais agravaram o problema, uma vez que as árvores absorvem o dióxido de carbono na sua fotossíntese. E como também com a emissão de dióxido de carbono e outros gases de estufas, produzidos por fábricas, industrias de automóveis, se continuar no ritmo atual a temperatura média global pode aumentar em 1,8ºC até o ano 2030.


Portanto no transcorrer deste século XXI, com as crescentes emissões de gases poluentes jogados na atmosfera, vem aumentar ainda mais o efeito estufa, que certamente, com a conjunção do calor da estação de verão, somatizadas com a poluição das regiões industrializadas, no caso, como, por exemplo, do Centro-Sul do Brasil, que vem aquecer a troposfera (camada de formação das chuvas), dissipando, ou melhor, dificultando a formação das mesmas. Isto é um caso típico que vem ocorrendo ultimamente, dentro deste século XXI, nas regiões Sul, Sudeste E Centro-Oeste, aonde de 2001 até a presente Data Dezembro/2006, digo Dezembro de 2006... Devido, a gráficos de Série Históricas de algumas cidades de todas as regiões brasileiras postados abaixo...Aonde mostra desde 1960 até 2006... Que seus regimes de chuvas, vem apresentando uma certa diminuição dos seus índices pluviométricos dentro de suas médias históricas...

Um exemplo palpável disto é sobre a série histórica dos índices de chuvas da cidade deSão Paulo (região sudeste) de 1960 a 2000, que vem amostrar certa decadência nos seus índices de chuvas, neste citado interstício.(ver gráfico abaixo):

GRÁFICO 2: Pluviometria da cidade de São Paulo – SP
Isto, provavelmente, ultimamente (2001-2008), deverá ser o perfil comportamental climatológico de toda região sudeste. Pois o que se vê nos noticiários televisivos, jornalísticos e na mídia em geral que em todos os estados sem exceção da região sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná), quando não ocorrência de secas, no mínimo apresentam veranicos dentro de suas estações chuvosas. Como matéria como esta: O velho rio Paraíba do Sul se dobra com nítidos sinais de estresse hídrico. Não só um estresse crônico, decorrente de um insensato uso de suas águas, mas também um momentâneo e agudo estresse, decorrente de longos sete anos de poucas chuvas, que podem vir a prejudicar consideravelmente o abastecimento d'água de quase 14 milhões de pessoas e provocar graves problemas de saúde pública.

Atravessando um vale com 180 municípios dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais e que atualmente responde por mais de 11% do PIB nacional, as águas do rio Paraíba percorrem mais de 1.150 km até chegar ao oceano Atlântico, em São João da Barra/RJ. No meio do seu caminho, em Sta. Cecília, o rio Paraíba do Sul é parcialmente transposto para o rio Guandu/RJ, possibilitando o abastecimento da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, com seus 8,5 milhões de habitantes, antes de chegar à Baía de Sepetiba, em Sta. Cruz/RJ. Trata-se, pois, de um rio com duas desembocaduras no litoral fluminense.

Para permitir a regularização temporal das águas do curso principal, quatro grandes reservatórios armazenam água para o período de estiagem. Infelizmente, depois de 1996, quando os quatro reservatórios ficaram cheios pela última vez, a região sudeste sofreu uma das piores secas das últimas seis décadas e o conjunto de reservatórios encontra-se, desde 2001, em estado precário de reservação. As chuvas de 2002 conseguiram recuperar vários dos reservatórios da Região Sudeste, tirando a região do racionamento compulsório de energia elétrica.

Mas as chuvas, que foram generosas em quase todo o Sudeste, continuaram escassas no Vale do Paraíba. Assim, ao final de 2002, o armazenamento de água nos reservatórios do Vale alcançou o perigoso nível de 15%. Para tentar sair desse regime de alta criticidade, esses reservatórios estão sendo operados da forma mais econômica possível. Isto é, cada um deles libera a menor porção de água possível, de modo a atender os requisitos mínimos de cada trecho da bacia. Uma única liberação notável da água armazenada aconteceu para poder aumentar o poder de diluição natural do rio quando do acidente ecológico de Cataguases, nos rios Cágados e Pomba.

As chuvas de 2003 têm sido pequenas na região e como se já não bastasse, o fenômeno La Niña parece querer surgir para agravar esse inverno, que já se mostra seco e com temperaturas pouco mais elevadas que a média. Isto é, o Vale do Paraíba do Sul entra perigosamente no período seco com suas reservas hídricas em estado calamitoso, apontando a necessidade de medidas emergenciais de racionalização do uso da água.No tocante a região Sul é de igual a pior.Veja o exemplo da cidade de Passo Fundo (Rio Grande do Sul). Segundo o gráfico de sua série histórica de seus índices pluviométricos desde 1961 a 2000.
Eis o gráfico abaixo:

Passo Fundo – RS
GRÁFICO 3: Pluviometria da cidade de Passo Fundo

Uma prova inconteste disto, é que neste século XXI (2001-2006) vem ocorrendo uma serie de estiagens nesta região sul, aonde este gráfico da série histórica (1961-2000) de índices de chuvas de Passo Fundo, posto acima, vem mostrar desde 1999, uma tendência de queda nos seus índices pluviométricos na região sul, como vem se agravando nestes últimos anos deste século em curso, principalmente, neste presente ano de 2006. Como mostra esta matéria:

“A estiagem registrada na região Sul do país este ano deixou ao menos 253 municípios em situação de emergência no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Só em Santa Catarina, 194 dos 293 municípios ficaram em situação de emergência, segundo informou o diretor estadual de Defesa Civil, capitão Márcio Luiz Alves”.

Em Bagé, Trindade do Sul e Alegria, no Rio Grande do Sul, a falta d'água reduz diariamente o nível dos rios e os reservatórios operam com menos de 20% de sua capacidade, segundo o governo estadual.

O último balanço divulgado pela Defesa Civil do Paraná apontou problemas em ao menos 60 cidades, nem todas em estado de emergência. A população de Curitiba e de sete cidades da região metropolitana passa a sofrer racionamento no abastecimento de água (BRASIL, 2005).

Na região Centro-Oeste, este crescente aquecimento global (leia-se efeito estufa), associado ao gradativo aumento do desmatamento de seus cerrados, para os plantios, principalmente, o plantio de soja, em conseqüência disto, vem se instalando nesta região, um processo de semi-áridez sem precedentes.
Isto é ratificado, como, por exemplo, pelo quadro de diminuição das chuvas nesta região dentro deste século XXI. Como por exemplo, vem mostrar o gráfico de chuvas Guiabá (1961 -2000). Que desde de 1996, vem ocorrendo uma acentuada queda. Posto abaixo:
GRÁFICO 4: Pluviometria da cidade de Cuiabá – MT
Entretanto, um contraponto estar existindo, ocasionado pela seguinte razão do que o invés do efeito estufa, vir diminuir os índices de chuvas, como bem mostrou nas regiões sul, sudeste e centro-oeste, nos gráficos postos acima. Fez foi aumentar, é o que vem ocorrendo com os índices de chuvas no semi-árido do Nordeste.

Que dentro deste século XXI, a partir de 2002, veio aumentar substancialmente, os seus índices pluviométricos. Como mostra, por exemplo, os dados pluviométricos do Vale do Piancó, que vem desde o inicio deste século XXI, ou seja, de 2002 – 2006 vêm apresentando um acentuado aumento nos seus índices pluviométricos. Como mostra os dados pluviométricos do Vale do Piancó, no intervalo de 1994 - 2006. Posto abaixo:

GRÁFICO 5: Dados pluviométricos do Vale do Piancó – PB

Uma prova inconteste disto, é que o complexo hídrico Estevão Marinho - Mãe D’Água, conhecido popularmente pelo açude de Coremas, que tem em sua capacidade máxima 1.358.000.000m³(um bilhão trezentos e cinqüenta e oito milhões) de metros cúbicos de água dentro desse século XXI, já veio a sagrar nos anos de 2004 e 2006. Como mostra o seu volume máximo em cada ano desde 1994 – 2006:

GRÁFICO 6:
Volume de Pico do Açude Estevão Marinho (Coremas) – PB


Fonte: AESA (Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba)E como estamos vendo agora em março de 2008...


É notório que diante deste quadro de aquecimento global, e as crescentes emissões de gases poluentes jogados na atmosfera, conjugados pelo processo de desertificação que é progressivo em todos os ecossistemas da biosfera terrestre, vêm inexoravelmente, diminuindo os seus índices de chuvas. Agora, como explicar este aumento de chuvas, ultimamente (2002 - 2008) dentro do semi-árido do Brasil, principalmente, na sua região sertaneja. Como foi mostrado acima, o aumento de chuvas nestes referidos últimos anos, concernentes ao vale do Piancó?. E como também na bacia alto Paraíba e sub-bacia do Taperoá...

Uma prova palpável disto é sobre o Açude Epitácio Pessoa, conhecido popularmente, pelo nome de Boqueirão de Cabaceiras, que mesmo com o aumento crescente do uso de sua demanda para quase todo compartimento da Borborema e mais agora depois da adução da adutora do Cariri, vem nos três últimos anos, ou seja, 2004, 2005 e 2006, apresentando seu transbordamento (SOUZA, 2002).

Veja sua evolução desde 1967 (primeira sangria) até o presente ano de 2006 no gráfico abaixo:

GRÁFICO 1:
Evolução do sangramento do Açude Epitácio Pessoa – PB

Fonte: AESA (agência Executiva de Gestão das águas do Estado da Paraíba).

Um adentro a este gráfico postado acima...O Açude Epitácio Pessoa, não sangrou e m 2007... Entretanto hoje(21.03.2008), Sexta Feira Santa da Paixão de Cristo...Voltou a sangrar...

Será que é devido dos seus repetitivos ciclos de estiagens? Pois são comuns estes ciclos de estiagens no semi-árido. Sabe-se, segundo a literatura meteorológica, que década após década, se repete uma década de poucas chuvas, ou seja, de anos de estiagens, e na década seguinte de anos com boas estações de chuvas. Um exemplo mais do que palpável, sobre esta irregularidade temporal de chuvas por décadas, no semi-árido, cito como, por exemplo, a pluviometria de Lençóis (BA), que é sem sobra de dúvida, uma localidade dentro do polígono das secas, que se estende desde Norte de Minas Gerais até o Estado do Piauí. Que vem representar na integra ao meu vê, o comportamento climatológico, de todo semi-árido nordestino Brasileiro.Então, diante disto, veja o gráfico posto abaixo de pluviometria de lençóis(BA), desde de 1961 – 2000, aonde vem mostrar esta realidade:

GRÁFICO 7: Pluviometria da cidade de Lençóis – BA
Pelo visto, neste gráfico de chuvas de Lençóis (BA), de 1961 - 2000 vêm mostrar com toda nitidez o comportamento temporal por décadas de altos e baixos (picos e depressões) das chuvas, no semi-árido do Brasil. Aonde, vem se apresentando por décadas, uma gangorra, ou melhor, uma verdadeira montanha russa nos seus índices de Chuvas.

Logo após o inicio do século XXI, a partir de 2002, decorrente do aquecimento global (leia-se efeito estufa), que veio somatizar ao calor da estação de verão do hemisfério sul, onde o Brasil estar contido, e mais o crescente buraco na camada de ozônio, que vem aumentar ainda mais as irradiações ultravioletas, aumentando por via de conseqüências, a emissão de calor neste mencionado hemisfério sul?.

Que decorrente disto, inexoravelmente, vem degelando em parte, dentro do seu interstício de verão, as suas calotas polares e as geleiras contidas na Antártida, que vem aumentar a freqüência e a intensidade das frentes frias. Obviamente, levando muito mais condições de formações chuvas para os continentes adjacentes, Neste caso, o continente sul-americano, e especificamente, o Brasil, por ser objeto deste estudo.

Agora, entretanto, pelo visto, aonde foi explicitado no desenvolvimento através de séries históricas, trabalhadas, e representadas por gráficos, desde de 1961- 2000, das Cidades de São Paulo (SP), representando a região Sudeste. De Passo Fundo (RGS), representando a região Sul...

E de Cuiabá (MTN), representando a região Centro-oeste. O que se viu dentro deste século XXI, foi à tendência de diminuição de seus índices pluviométricos, ratificadas por matérias jornalísticas, mostrando suas diminuições de chuvas dentro de suas estações chuvosas. Agora, fica a interrogação, como explicar isto? Se em tese, teoricamente falando, as propaladas frentes frias, que trazem muito mais umidades. E essas regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste do Brasil, o invés de aumentarem os seus índices de chuvas, nos últimos anos (2000 – 2006) vem é diminuindo?

Ao meu vê, dentro de uma visão holística, isto pode ser explicado, por uma simples razão: É que o intenso calor do aquecimento global, ou melhor, o efeito estufa, na estação de verão no hemisfério sul, que vai de 21 de Dezembro a 21 de Março, associado a grande emissões de gases poluentes jogados na atmosfera, através das indústrias, fabricas, e um número exorbitantes de automóveis, nestes referidas regiões Sudeste, Sul e Centro- Oeste, capitaneadas por São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Cuiabá, além destas respectivas regiões, serem mais próximas do buraco da camada de ozônio, localizado logo acima do Pólo antártico, vem inexoravelmente, aquecer a troposfera, camada de condensação das chuvas, , que veio dissipar as formações das chuvas, que pelo visto, veio ocorrer diminuição das chuvas nestas regiões Centro-Sul-Oeste-Sulinas.

Agora é importante se observar, que em parte, essas mencionadas freqüentes e abundantes frentes frias, nos seus deslocamentos, não encontrando condições atmosféricas, para se condensarem, nestas citadas regiões brasileiras (sul, sudeste e centro-oeste), obviamente, veio se deslocar, através dos ventos alísios, decorrentes dos movimentos de rotação e de translação da terra, até se encontrar com uma camada da troposfera, menos aquecida, ou seja, fria, que veio a se aglutinar com convergências intertropicais, formando em principio as suas condensações chuvosas.

E que pelo que se sabe o Nordeste do Brasil, fica muito mais distante do buraco da camada de ozônio, e ter sua atmosfera muita menos poluída, em relação ao Centro-Sul do nosso País. Talvez, isto, venha explicar a melhoria dos índices pluviométricos dentro do semi-árido. Que de fato, veio melhorar dentro desta atual século (2001-2006) substancialmente, a reserva hídrica, deste sempre e periódicos escassos recursos hídricos do Semi-Árido do Nordeste Brasileiro.

Que provavelmente, dentro de um futuro próximo, veio tirar esta mencionada região, de um possível colapso hídrico. Pois, como todo mundo sabe, por volta do ano de 2001, era eminente este referido colapso hídrico, aonde, todos os mananciais superficiais, ou seja, corpos d’águas, sem exceção, do semi-árido, se encontravam numa eminente exaustão hídrica...Só saindo deste quadro “Stress Hídrico”...Devido, como todo mundo sabe, decorrente do Dilúvio de Janeiro de 2004...

E agora , Março/2008, como todo mundo estar vendo...estar repetindo o mesmo dilúvio de Janeiro de 2004...Aonde como por exemplo, manancial como Lagoa do Arroz- na Paraíba, que nunca sagrou... Agora em março de 2008...Veio a sangrar...Agora, abrindo um parêntese, como explicar este “Fenômeno Chuvoso” que ocorreu agora em “Março/2008?

Certamente, muitas argumentações e contra-argumentações vão sugirem... tentando explicar esta “Invernada”(como chamam os sertanejos, a estação chuvosa)...Referente à Março de 2008...

Por ser sertanejo nordestino... E todo Nordestino... Tem um pouco de meteorologista... Pois, até porque, somos eternos visionários do tempo, devido habitarmos uma região (o sertão nordestino) escassa de chuvas, exceto a região litorânea...decorrente disto, as previsões meteorológicas virou até cultura deste povo, que somos nós, sofridos, porém, fortes, já dizia Euclides da Cunha, em seu livro: Os sertões...Por habitar uma região dentro do polígono das secas...Partindo desta premissa tenho direito de tecer minhas conjecturas...

Então penso eu, respaldado nas afirmações do meteorologista Francisco de Assis Diniz(assessor do Diretor Institucional do INMET)...Aonde afirmar que: Em mensagem recebida dele:“Estamos passando por uma fase favorável a chuvas intensas no nordeste,lembra Janeiro e Fevereiro de 2004? Esta fase deve continuar até durante a primeira quinzena de abril, eventos extremos tem ocorrido em algumas localidades do nordeste, bem como na Paraíba (chuvas extremas em 24 horas, como cabaceiras210mm, 19 de março), local que menos chove no Brasil. Faz parte do eventos extremos que vem ocorrendo”...Noutro parágrafo desta referida mensagem ele diz:

Prezado Pedro Severino,

Li a troca de conversa dos colegas. Mas o nosso colega Daniel Panobianco fala que estamos passando por uma atividade solar mínima, mas que me parece, nas atividades mínimas estão associadas com redução nas chuvas no nordeste!!!!!!Pode ser que depois seque, com certa semelhante a 2004...

Dentro desses pressupostos citados acima... Vejo que a ocorrência da “atividade Solar Mínima”... Veio a “Esfriar” a troposfera
Que associado a “intensa Evaporação”, principalmente, em áreas próxima de grande mananciais, como por exemplos, Sistema Estevão Marinho Mãe D’Água, conhecido popularmente, como o Açude de Coremas... Aonde, choveu muito no Vale do Piancó...Em torno também, da Barragem de Sobradinho/BA...Choveu bastante no noroeste da Bahia...E finalmente, no Médio Jaguaribe(em torno do Açude de Orós) e no baixo Jaguaribe(Barragem do Castanhão)...Aonde estes respectivos mananciais...

adquiriram um grande aporte de água...Decorrente do Aquecimento Global...
Associado com o La Niña (Aonde sempre vem chuva da Amazônia)...Veio convergir com esta “Intensa” , ocorrências de chuvas, agora em março de 2008...Deixando o dilúvio de Março de 2008, que ocorreu aqui no Semi-árido do Nordeste do Brasil de lado...Indo ao “Foco” deste Artigo...É oportuno destacar que...
As disponibilidades dos Recursos Hídricos nas regiões Sul, Sudeste e Centro- oeste...Como o texto vem abordado e exemplificando... Estão abaixo de sua média histórica para o este mesmo período de março de anos anteriores... Pelo andar da carruagem, ou seja, com uma diminuição gradativa dos índices de chuvas nestas mencionadas regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste...Imagine como será os anos subseqüentes como 2009, 2010, 2011...E assim , por diante...Levando a estas mencionadas Regiões Brasileiras, logo, logo, ao um provável “Apagão Hidroenergetico”...

TEXTO ESCRITO EM
JOÃO PESSOA(PB), MARÇO/2008
PEDRO SEVERINO DE SOUSA
João Pessoa(PB), 26.05.2009

ACESSE E LEIA no
www.google.com.br
“PEDRO SEVERINO DE SOUSA”









sábado, 23 de maio de 2009

COSMOLOGIA: TEORIAS E HIPÓTESES...

A GALÁXIA ANDRÓMEDA
DEOS SOBRE...
O UNIVERSO VISTO PELO TELESCÓPIO HUBLLE






A Origem do Planeta Terra – Documentario



DENTRO DOS PLANETAS DO SISTEMA SOLAR...ENTRE ELES...SABER SE EXISTIRAM E/OU EXISTIRÃO O CICLO HIDROLÓGICO?...
Para se entender um pouco do comportamento astrofísico dos planetas do sistema solar... É preciso que se adentre ao conhecimento cosmológico... É interessante, fazer uma analogia da teoria (hipótese) do Big Bang – a teoria do nascimento do universo que é mais amplamente aceita. Declara que toda a matéria e energia do universo foram criadas numa única explosão colossal, ocorrida entre 15 à 20 bilhões de anos atrás...
Depois disso, a massa cósmica de matéria dispersa tornou-se não uniforme e começou a coalescer para formar estrelas e galáxias...Uma das evidências para a teoria do (Big Bang), é o desvio para o “vermelho” das galáxias mais distantes, que mostra que o universo ainda está se expandindo...Os cientistas não sabem se esta expansão do universo vai continuar para sempre... A teoria do “Universo Oscilante”, afirma que a expansão vai parar por causa da atração gravitacional mútua de toda a matéria. Depois o universo vai contrair-se até atingir um volume infinitamente pequeno o ocorrerá, então um novo (Big Bang) e nascerá, um novo universo – possivelmente com diferentes leis de física...Partindo, destes pressupostos, viajamos no túnel do tempo, para esta suposta formação (origem) do universo, referente a nossa galáxia (Via Láctea), especificamente nosso “Sistema Solar”...

Há, portanto 18 bilhões de anos atrás provavelmente, (segundo, alguns cientistas) era da formação do universo, o sol (astro rei) do nosso sistema solar, que compreende; os planetas: ex- Plutão(pois, perdeu a patente de planeta ) Netuno, Urano, Saturno, Júpiter, marte, terra, Vênus e mercúrio...
É evidente que o sol, que obtém hoje sua energia de reações de fusão nuclear, que ocorrem no núcleo, onde a temperatura atinge cerca de 15.000.000oC (Quinze milhões de graus Celsius), convertendo a cada segundo um valor estimado de 600 milhões de toneladas de hidrogênio em Helio. A face visível do SOL:A fotosfera, com uma temperatura de cerca de 5.500oC (cinco mil e quinhentos graus Celsius), é um verdadeiro imenso caldeirão fervente que emite, através dos seus raios solares, luz, energia e calor para todo o sistema solar e seus respectivos planetas, mencionados acima.Logicamente, há 18(dezoito Bilhões) de anos atrás, certamente, as atividades fusão nuclear do sol eram muito mais intensas, então emitia muito mais energia, luz e calor para o seu sistema solar...
Donde se deduz, que o planeta terra, por ser o terceiro planeta em órbita na ordem de aproximação, nesta “ERA” mencionada acima, era uma “massa incandescente”, um verdadeiro, imenso caldeirão em ebulição, que até mesmo, as atividades vulcânicas, eram de uma magnitude plena, que fazia do nosso planeta Terra, um “Micro-Sol...” Corroborando com estahipótese, existe teoria, (tese cientifica), que defende a tese de que o planeta Terra e demais planetas do sistema solar, são massa (matéria), desgarradas do sol na época da grande explosão colossal do Big Bang...
Portanto, obviamente, logo posteriormente, a formação do nosso Sistema Solar Não havia condições de existirem vidas, quer vegetais, animais, e humanas em nosso planeta Terra, pois, os elementos químicos que compõem a atmosfera terrestre (hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e outros), estavam numa verdadeira ebulição, não havendo, por exemplo, mínimas condições da composição da água(H2O)...Ou melhor, o seu ciclo hidrológico...
A partir dessas premissas e de que também, o elemento químico mais abundante no universo ser o hidrogênio, o principal, componente da composição da água (H2O)... Levanta-se a hipótese, que tese, todos os planetas do nosso, Sistema Solar, de Plutão até MARTE, ou seja, Plutão, Netuno, Urano, Saturno, Júpiter e Marte... Poderia ter existido o seu ciclo hidrológico...Entretanto, para qualquer corpo celeste(os planetas mencionados acima, inclusive os planetas Venus e Mercúrio), neste caso, dentro do Sistema Solar da nossa “Galáxia Via Láctea”...
Para que se tenha e já teve ou terá seu ciclo hidrológico...Como o ciclo hidrológico do Planeta terra... Seria e/ou será preciso... Que todos estes citados “Planetas”... Tivesse dimensão equivalente astrofísica...As dimensões astrofísicas, como ao do Planeta Terra...Aonde todos sabem...Que o planeta Terra... Possui o seu ciclo hidrológico...Hoje na “Era Geológica atual...O Planeta terra tem seu ciclo hidrológico... Devido possui a massa, ou melhor, o tamanho da Terra é de 5.9743 ×1024 kg...Possuir o movimento de rotação de 23 horas 56 minutos 4 segundos e 9 centésimos. (23h56m04,09)...
E ter o Eixo inclinadode aproxidamente 23 graus AngularE Ter o Movimento de Translação de aproximadamete 365 diasAonde se define as 4(quatro) Estações: Verão, Outuno, Inverno e Privavera...E receber Energia e Calor do Sol...Para se ter uma “Atmosfera”... Adequada...Funcionando dentro de um “Efeito Estufa”...Para se ter seu ciclo Hidrológico....E por consequência, o ciclo da vida...Então, partindo dessas premisas abordadas acima, segundo, a literatura astronomica, só “O Planeta Marte”...Dentro do Sistema SolarMarte posssui dimensões astofisicas semelhates ao Planeta Terra...
Partindo destes pressuspostos...Então vamos vê em quais caracteristicas fisicas se assemelham Marte com a Terra:Tamanho da grandeza da massa do Planeta Terra é ligeiramente maior do que o Planeta Marte. A massa de Marte é de 6,4185×1023 kg...E da Terra é de 5,9743 ×1024 kg...Pelo visto de tamanho quase equivalentes...Concernente as suas inclinações aos seus planos de inclinação dos seus Eixos...A Terra tem inclinação axial deInclinação axial:23,45°Já Marte de: Inclinação axial:25,19°O movimento de Rotação da Terra: dura 23 horas, 56 minutos e 4,09 segundos, o que equivale a um dia sideral... A duração do dia em Marte (sol) é pouco diferente do da Terra e é de 24 horas, 39 minutos e 35 segundos .E finalmentre sobre o movimento de Translação da Terra e de Marte:
PLANETATERRA:
O movimento de translação da Terra, efetuado ao redor do Sol, leva 365 dias e 6 horas solares médios - o que equivale a um ano sideral. A Terra tem um satélite natural, a Lua, que completa uma volta em torno do planeta a cada 27,3 dias.
PLANETA MARTE:
Marte tem estações do ano, mas estas duram o dobro das estações na Terra; o ano marciano é também o dobro do terrestre (cerca de 1 ano e 11 meses terrestres)...Devido o planeta Marte tem o dobro da distância da terra em relação ao sol...Enquanto que os outros demais Planetas do Sistme Solar... Plutão, Netuno, Satuno, Jupiter, Venus e Mercúrio... Possuem dimensões “Astrofisicas”, completamente diferenciada do Planeta Terra...Ou é “Grande” demais(Jupiter, Saturno , Netuno e Urano)...Ou é pequeno de mais(Plutão e Mercúrio)...Excetuando o *Planeta Venus...Que tem“Dimensôes” parecida com a Terra...
Fonte:
Agora, entretanto, dentro de uma “Analogia”... Mais “Fundamentada”... Do “Ciclo Hidrologico” da Terra...Deve-se ressaltar, afora outros fatores determinantes do seu Ciclo Hidrológico...Como por exemplo, de receber “Energia e Calor” do “Sol”... E devido, essencialmente, da Terra...Hoje(Idade Geologica atual)...Possui uma “Atmosfera”... “Adequada” ...De “Efeito Estufa”...Que é a sua “Força Propulsora”... Para possuir seu ciclo hidrológico...E o fator preponderante de tudo isto...Ou melhor, do ciclo hidrológico da Terra...Ao meu vê, não é nada mais...Ou nada menos...Do que a “ Força Gravitacional Mútua da Matéria”...Oriundo do “Sistema Solar”...
Então... Como explicar isto?
Entretanto, mesmo não sendo um especialista no assunto sobre questões astronomicas... Porém, percebe-se que, dentro dos principios básicos das leis cosmológicas, sempre vai atuar a “Força Gravitacional Mútua da matéria” (Isaac Newton )...Donde se conceitua:A Gravitação universal é a força de atração que age entre todos os objetos por causa da sua massa, isto é, a quantidade de matéria de que são constituídos. A gravitação mantém o universo unido. Por exemplo, ela mantém juntos os gases quentes no sol e faz os planetas permanecerem em suas órbitas. A gravidade da Lua causa as marés oceânicas na terra. Por causa da gravitação, os objetos sobre a terra são atraídos em sua direção. A atração física que um planeta exerce sobre os objetos próximos é denominada força dagravidade. A lei da gravitação universal foi formulada pelo físico inglês Sir Isaac Newton em sua obra Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, publicada em 1687, que descreve a lei da gravitação universal e as Leis de Newton — as três leis dos corpos em movimento que assentaram-se como fundamento da mecânica clássica.Fonte:http://pt.wikipedia.orgEntão, partindo destes preceitos cosmológicos...
É dedutível que o ciclo hidrológico da Terra...Decorre, essencialmente, devido a Terra se encontrar posicionada numa localização do sistema solar da via láctea...Aonde, certamente, “Existem”, uma “Interação”...Da “Lei” da “Gravitação Universal”... Donde, logicamente, impulsiona o ciclo hidrológico da Terra... Devido sua massa gravitacional, ser peculiar para tal...Pormenorizando tudo isto... Se existem e/ou existirão...Ciclo hidrológico nos outros planetas do sistema solar...É salutar, se fazer algumas considraçãoes...
Considerando que um “Pingo D’Água” de chuva peesa 10gramas aqui na terra...O mesmo “PINGO D’ÁGUA... Como por exemplo, pesaria no planeta Júpiter...Considerando que o planeta Júpiter é 1.300(hum mil e trezentos) vezes maior do que a Terra...Mesmo apesar de que, o Planeta Júpiter possui uma formação gasosa e toda sua massa só ser maior 2,5 maior do que o Planeta Terra...Todavia, ainda um pingo da água lá Júpiter pesaria 25 gramas...Neste caso, incompatível para se possuir o seu ciclo hidrológico...Pois, sendo assim, inexistindo evaporação...Um caso inverso ao planeta Júpiter...É sobre as condições astrofísicas gravitacional da “Lua”...Como quase todo mundo já sabe...Que a Lua é 4(quatro) vezes menor do a Terra...Neste caso, um pingo da água na lua de 10gramas...Só pesa 2(duas) gramas...E devido a força gravitacional na lua ser quase nula...Se dissipam as precipitações chuvosas na lua...Incorrendo o seu ciclo hidrológico...
Diante de todos estes pressupostos, preceitos e leis cosmológicas...Abordados acima, em suma , conclui que entre os Planetas Sistema Solar(Plutão,Netuno, Urano, Saturno,Júpiter, Marte, Terra, Venus e Mercúrio)...Logicamente, exceto, a Terra...Só o planeta Marte...Em “Era”...Outrora há Bilhões de anos atrás...Aonde o Sol...Emitia mais calor e energia para o seu sistema solar...Possivelmente , teve o seu ciclo hidrológico...Entretanto, hoje, certamente, devido o Sol ter diminuído emissão de calor e energia para o sistema solar... Encontra-se com temperatura bem abaixo de zero grau Celsius... Incompatível com uma formação de um ciclo hidrológico...No entanto, o *Planeta Vênus, numa “Era” Geologica futura... Ou seja, milhões e milhões ou bilhões de anos para frente... Aonde o Sol, diminuirá a sua emissão de calor e energia...O Planeta Venus, entrará numa evolução de uma atmosfera...Como se encontra o Planeta Terra hoje...
Apesar de que o planeta Vênus, possuir tamanho, ou seja massa(95%) em comparação com o tamanho da terra...E ter o movimento de translação de 224 dias... Por Ano...Porém, possui o movimento de rotação de 243 dias...Aonde na terra, só são 24 horas...Além de não quase não possuir inclinação axial( 0,01% )...Aode se define as estações do ano...Tendo portanto, um eterno verão...Condições estas... Também, incompatíveis a possuir um ciclo hidrológico...
Todavia, o “Cosmo”, conhecido popularmente, como o “Universo” Aonde existem mias de cem bilhões de galáxias, onde cada galáxia dessa possuir milhares e milhares de sistema solares .. Deve, certamente, dentro dessa infinidade de planetas... Deste Mundo Galáctico... ”Existirem infinidades de “Planetas”...Na mesma condições da Terra de possuírem o seu ciclo Hidrológico...Conseqüentemente, o ciclo da vida...Ainda não se sabe...Se tudo isto perdurará eternamente sendo assim, no universo...Mas, provavelmente, o ciclo hidrológico, existe em outros sistemas solares, através de centenas de bilhões de galáxias existente no universo e até mesmo em outro sistema solares da nossa Via Láctea. Portanto, seria grande desperdício de espaço no universo, caso não existissem, vidas(leia ciclo hidrológico) fora da terra (Carl Sagan)..E como também o elemento químico mais abundante ser o hidrogênio o principal componente da composição da água (H2O)...
Então, basta que qualquer corpo celeste esteja em órbita de um sol e receba: luz, energia e calor para ter uma atmosfera suficientemente para suscitar o ciclo da água e conseqüentemente o ciclo da vida... E que, segundo, a astronomia se o universo for infinito, sua expansão se dará por toda a eternidade e que também seus números de galáxias são infinitamente incalculáveis... Decorrente disto a cada instante (considerando o tempo geológico), morrem velhas galáxias e nascem novas galáxias, isto é, a dinâmica do universo expansivo...Mas, segundo, a teoria do universo oscilante, afirma que a expansão vai parar por causa da atração gravitacional mútua de toda matéria. Depois, o universo, vai contraísse até atingir um volume infinitamente pequeno, ocorrerá então, um novo (BIG BANG) e nascerá um novo universo, possivelmente com diferentes leis de física...
PEDRO SEVERINO DE SOUSA
ESCRITOR DO LIVRO:ÁGUA:
A ESSÊNCIA DA VIDA
www.pedroseverino.xpg.com.br
JOÃO PESSOA(PB), 23.08.2008

segunda-feira, 18 de maio de 2009

UMA REFLEXÃO CRÍTICA SOBRE AS PREVISÕES DOS RELATÓRIOS DO IPCC DA ONU...

VÍDEO SOBRE...


COMO FORMAM AS CORDILHEIRAS







UMA REFLEXÃO CRÍTICA SOBRE AS PREVISÕES DOS RELATÓRIOS DO IPCC DA ONU...


Acadêmico afirma que Amazônia pode crescer com aquecimento


Num momento em que as teorias sobre a savanização da Amazônia em razão do aquecimento global são praticamente um consenso, uma voz dissonante surge para confrontar os estudos sobre a drástica redução da floresta. O Acadêmico e geógrafo
Aziz Ab'Saber, da USP, um dos grandes nomes da Ciência no Brasil, defende a idéia de que o aumento da temperatura, somado ao da umidade, seria benéfico para as matas tropicais, tornando-as, provavelmente, maiores.

“Quando se diz que o aquecimento global vai estender o Cerrado sobre a Floresta Amazônica, não se fala a verdade”, sustenta o pesquisador, que lançou recentemente o monumental livro Ecossistemas do Brasil pela Editora Metalivros. “O calor, associado à umidade que entra, vai manter a floresta.” De acordo com ele, o mesmo raciocínio vale para a Mata Atlântica: se a dinâmica climática mantenedora não se alterar muito, sobretudo no que diz respeito à associação entre calor e umidade, nada de mais drástico acontecerá.


“O aquecimento não vai criar problemas na Serra do Mar”, afirma o cientista. “Posso dizer isso com muita tranqüilidade porque iniciei o tombamento provisório da Serra do Mar, estudei muito a região. No passado, o aquecimento não afetou em nada e vai continuar não afetando. Junto com a umidade, ele terá um caráter mantenedor da floresta.”

Para o Acadêmico, as previsões catastróficas em relação às florestas brasileiras não levam em conta variáveis como as correntes marítimas. Se as correntes mais quentes que banham a costa brasileira se mantiverem mais ou menos como hoje, tese que ele defende, a umidade necessária às florestas estará garantida. Segundo Ab'Sáber, se isso ocorrer, o chamado ótimo climático, registrado entre 5 mil e 6 mil anos atrás, vai se repetir. Mas, dessa vez, induzido pela ação do homem. Nesse período, sustenta, a maior umidade dos mares foi fundamental para o aumento das florestas depois de um período de glaciação.

“Sabemos que num passado não muito distante houve um período mais frio e mais seco, em que as águas do mar retrocederam até 90 metros formando geleiras enormes nos pólos e acima dos mares”, conta o professor. Nesse período mais frio, as correntes frias iam até depois da Bahia, impedindo os ventos úmidos de entrarem no país. Essa situação se alterou radicalmente com o reaquecimento do planeta e a elevação do nível do mar registrada entre 5 mil e 6 mil anos atrás.

“Essa transição violenta de um clima muito frio para um clima mais quente fez com que o nível dos mares subisse. No decorrer dessa ‘retropicalização' ocorreu o ótimo climático. E não houve a destruição de florestas da Amazônia”, aponta o especialista. Para comprovar suas idéias, Ab'Saber lembra que durante esse período de maior aquecimento as correntes mais quentes chegaram a avançar bem além do extremo sul do Brasil. “Hoje, essas correntes param entre o Rio Grande do Sul, o Uruguai e a Argentina. Mas, no passado desceram mais ao sul. Por conta desse avanço da corrente tropical atlântica, o Rio Grande do Sul teve florestas tropicais.”

Para ele, no entanto, a maior ameaça às florestas é a ação direta do homem.“No caso da Amazônia, são as queimadas, a destruição de matas para agropecuária e ação das madeireiras” enumera. “Por isso, chamo sempre a atenção das pessoas que falam do aquecimento global e não falam das conseqüências dessas alterações.”

O cientista teme que o discurso da savanização da Amazônia acabe servindo a interesses escusos. “Se a floresta vai virar Cerrado mesmo, alguém pode dizer: “bem, então vamos aproveitar”, exemplifica Ab'Sáber. “E a recente visita de Bush pode incentivar a produção de cana e de soja para o etanol e o biodiesel. Note o problema que se cria. Os especuladores podem se aproveitar disso para argumentar que, já que tudo será destruído mesmo, o melhor é plantar cana e soja.”

Para o Acadêmico, o maior risco trazido pelo aquecimento global seria a elevação excessiva do nível do mar. Mas ele questiona os modelos utilizados para medir esse aumento. “O problema existe, mas avaliar as conseqüências desse aquecimento em relação ao novo degelo das montanhas e bordas dos pólos é mais difícil”, afirma Ab'Saber. “Porque cada autor faz um cálculo diferente do impacto para o nível do mar. As cidades podem ser invadidas pelas águas daqui a 200, 300, 500 anos, ninguém sabe. Estou elaborando uma tabela com os dados desencontrados de vários autores: falam em elevações anuais de um milímetro até um centímetro.”

O cientista defende a idéia de se medir dentro de 50 anos exatamente qual foi a elevação do nível do mar para que então se possa tomar medidas, baseadas em fatos concretos, para evitar maiores catástrofes, sobretudo nas cidades costeiras que, nas palavras do pesquisador, poderiam se tornar “multivenezas caóticas”.
(Jornal O Globo, 6/4)


Monitoramento insuficiente

Até meados do século 21, a Amazônia Oriental poderá ter que encarar um cenário de gradual substituição da floresta tropical por savana. A conclusão é baseada em dezenas de estudos sobre a maior floresta tropical do mundo e está na segunda parte do 4º relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (
IPCC).

O relatório, divulgado no dia 6 de abril, em Bruxelas, na Bélgica, está dividido em capítulos temáticos, reunindo áreas como saúde, ecossistemas, alimentos, cidades e água, e capítulos regionais, como zonas polares e costeiras, América Latina, América do Norte, Europa, Ásia, Oceania, Nova Zelândia e África.

A boa notícia é que a savanização da Amazônia pode não ser uma possibilidade tão real. A má notícia é que isso se deve à falta de monitoramento da região. Embora a informação seja reconhecida pelos cerca de 2,5 mil cientistas de 130 países que participam do trabalho, a conclusão teve base principalmente em estudos e técnicas de modelagem ambiental, o que diminui a confiabilidade dos dados.

“Não há ainda, na literatura científica, um conjunto de observações que possa indicar claramente essa tendência como conseqüência das mudanças climáticas”, disse o Acadêmico
Carlos Nobre, autor principal do capítulo sobre a América Latina, durante evento no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA/USP), que reuniu cinco pesquisadores brasileiros que participaram da produção do relatório. “Essa é apenas uma projeção que leva em consideração cálculos do aumento de temperatura na superfície terrestre e a conseqüente diminuição da água dos solos”, complementou Nobre, pesquisador do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Outro vetor de risco apontado pelo relatório com base em estudos de modelagem ambiental é a possível substituição, em toda a América Latina, de regiões semi-áridas por vegetações de zonas áridas, com especial diminuição de áreas agriculturáveis no Nordeste brasileiro. Nobre lamentou a falta de estudos na América Latina com enfoque central nas observações das mudanças nos sistemas físicos (criosfera, sistemas hidrológicos e áreas costeiras) e nos sistemas biológicos (mar, água e órbita terrestre).

Para ele, o Brasil dispõe de avançados sistemas de previsão climática e de fenômenos meteorológicos extremos, mas ainda falta capacidade de monitoramento desses sistemas físicos e biológicos. “Ainda não somos um ator importante no cenário dos estudos sobre aquecimento global. Se mesmo com essas limitações existem resultados, é porque muitas vezes temos que recorrer a técnicas da ‘arte científica'. Os impactos divulgados sobre a América Latina são de média confiança”, afirmou.

Uma nítida diferença do novo relatório para a edição anterior, divulgada em 2001, é que a maioria dos estudos que serviram de base para a elaboração do texto final foi desenvolvida na Europa. Das cerca de 29 mil séries de dados de observações sobre os possíveis impactos do aquecimento global que estão no novo relatório, 28 mil se originam em estudos de países europeus.

Em contrapartida, para o relatório anterior, mais de 50% dos trabalhos científicos revisados para a elaboração do texto final tinham origem na América do Norte. Uma das justificativas palpáveis é que, desde o início da década de 1990, com o intuito de comprovar que o aquecimento global é de fato um fenômeno real, os norte-americanos investiram muito mais em estudos sobre a ciência básica das mudanças climáticas do que nos seus impactos globais propriamente ditos.

Durante a reunião no IEA/USP, um consenso foi obtido: aproveitando o momento de maior conscientização da população e dos tomadores de decisão no Brasil, é extremamente necessária a elaboração nos próximos anos de um mapa que ofereça dados concretos sobre as regiões e os setores de maior vulnerabilidade no país. “Ainda que as incertezas sobre a América Latina existam, temos que começar a elaborar políticas públicas que tenham relação com as mudanças climáticas. O custo da inatividade, que acarretaria prejuízos irreversíveis, pode ser muito maior que os investimentos que devemos ter com iniciativas de prevenção e estudos de vulnerabilidade”, alertou José Marengo, meteorologista do CPTEC/Inpe.
( Agência Fapesp, 11/04)




Carlos Nobre: a atmosfera apenas sofre o impacto

Durante o 1º Simpósio Brasileiro sobre Mudanças Ambientais Globais, o Acadêmico Carlos Nobre deu entrevista coletiva na qual afirmou que embora o Brasil esteja entre os cinco maiores emissores de gás carbônico e metano do mundo, deve ser lembrado que a população do país é muito grande. “Uma maneira mais correta de olhar as emissões é dividi-las per capita, ou seja, dividir a emissão total do país pelo número de habitantes e comparar com a média dos outros países. Com este cálculo, as emissões brasileiras diminuem muito e atingem a média de emissões per capita típicas de países em desenvolvimento.”

Dentro das emissões brasileiras, cerca de 75% são provenientes dos desmatamentos da floresta tropical. “O Brasil, a Indonésia e alguns países tropicais tem um padrão de emissão de gás carbônico diferente da Índia e da China, pois lá a emissão é pela queima de combustível fóssil, e nos países como o nosso a emissão é pelo uso da terra. O que temos que fazer para contribuir é apenas reduzir as taxas do desmatamento.”

O Acadêmico destacou que a atmosfera, porém, desconhece a emissão de gases per capita, ela só sente o impacto. “Em um enorme território, nós estamos emitindo gases de efeito estufa e estamos entre os países que mais ameaçam os habitats naturais e espécies, embora detenhamos a maior biodiversidade. Tanto é que todos os mapas de áreas de risco de ameaça de biodiversidade colocam a Mata Atlântica como uma das áreas onde a biodiversidade e as espécies estão mais ameaçadas.”

Nobre ressaltou que foi recém-aprovada no Congresso a
Lei da Mata Atlântica, que oferece uma série de incentivos a recomposição florestal, assim como a corredores ecológicos. O pesquisador acentuou que o Brasil está fazendo alguma coisa: no tocante às emissões, é o país que mais tem projetos para desenvolvimento limpo, além de apresentar uma proposta de criação de um mecanismo para recompensar os países tropicais que conseguirem reduzir suas taxas de desmatamento.

Respondendo a uma pergunta sobre os índices brasileiros de emissão de metano, Nobre explicou que o maior índice é proveniente dos rebanhos, e o Brasil possui um dos maiores rebanhos do mundo. “Cada molécula de metano, potencialmente, tem um efeito estufa maior do que o do CO 2. Porém, a quantidade de metano na atmosfera é 250 vezes menor do que a de gás carbônico. O Brasil tem inúmeros projetos para evitar que o metano gerado pela decomposição de lixo chegue a atmosfera. Porém, a maior fonte de emissão de metano não são os lixões, são os bois. A Embrapa está medindo ainda essas emissões dos bois, mas isso é só para contar quanto cada boi emite.”

De acordo com o Acadêmico, é fundamental o desenvolvimento da pesquisa sobre o processo de digestão animal no Brasil. Segundo ele, o metano gera energia, e se o boi expele metano é por que a digestão não conseguiu retirar toda a energia do alimento. Então o que deve ser estudado são as alterações necessárias na alimentação do gado para reduzir ou até eliminar os gases, mas isso ainda é pouco explorado.

Carlos Nobre enfatizou a importância da realização de eventos como o 1º Simpósio Brasileiro sobre Mudanças Ambientais Globais, para que sejam debatidas possíveis soluções para reduzir o impacto das mudanças ambientais globais sobre o presente e o futuro da agricultura brasileira. “Nesse evento pudemos visualizar o melhor que a ciência brasileira tem a oferecer sobre o assunto, indicar as lacunas de conhecimento em que precisamos avançar e identificar quais as áreas não cobertas.”



Segundo Carlos Nobre, o fato do 1º Simpósio ter sido promovido pela ABC, que tem grande representatividade e visibilidade no meio governamental, gera a expectativa entre os pesquisadores envolvidos de que o efeito direto do conhecimento existente no Brasil sobre as mudanças ambientais globais seja efetivamente considerado e aproveitado na elaboração das novas políticas públicas.
(Elisa Oswaldo-Cruz e Clara Gondin para o Boletim do Acadêmico)




Caos climático dividirá a humanidade

As mudanças climáticas dividirão a humanidade como nunca em toda a História. E os mais pobres sofrerão muito mais do que os ricos. O alerta está no segundo relatório mundial do clima (o primeiro foi apresentado em fevereiro) divulgado ontem, em Bruxelas. Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas (
IPCC, na sigla em inglês), as atuais desigualdades entre países ricos e pobres aumentarão significativamente nos próximos anos devido ao impacto do aquecimento global.

Populações de América do Sul, África e Ásia sofrerão muito mais do que as de Estados Unidos, Canadá, Europa e Austrália com o aumento de secas, perdas de safras agrícolas, doenças, tempestades e elevação do nível do mar. A África apresenta o pior cenário. Segundo o documento, até 2020 entre 75 milhões e 250 milhões de pessoas no continente sofrerão com falta de água crônica. As alterações no clima trarão prejuízos para a agricultura, gerando fome. Áreas cultiváveis no continente deverão ser reduzidas. A elevação do nível do mar afetará a pesca nas áreas costeiras.

Na Ásia, acontecerão mais enchentes por causa do degelo no Himalaia. Depois, haverá falta de água à medida em que o gelo for desaparecendo. Mais de um bilhão de pessoas serão afetadas pela escassez. “Os pobres serão os mais atingidos”, declarou Rajendra Pachauri, um dos diretores do IPCC. “E isso inclui até mesmo aqueles que vivem em países ricos. Todos serão afetados.”

O relatório do IPCC ressalta que justamente os países culpados pelas mudanças climáticas — os grandes emissores de gases do efeito estufa — são os que menos sofrerão com elas, além de terem dinheiro para implementar medidas para atenuar os seus efeitos. Esse quadro de grande desigualdade e divisões foi ressaltado por grupos ambientalistas, que exigem que os governos dos países desenvolvidos atuem imediatamente para evitar uma catástrofe que vai atingir os menos favorecidos.

O professor do
Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), o Acadêmico Paulo Artaxo, integrante do IPCC, disse que o Brasil vai sofrer conseqüências importantes, principalmente o agravamento da seca no Nordeste e a redução das chuvas no Centro-Oeste, fenômenos que podem causar perdas agrícolas. Porém, a geração de energia hidrelétrica no Sudeste pode ser beneficiada pelo aumento do volume de chuvas.

“A mensagem principal do relatório é a urgência de implementar um modelo de desenvolvimento realmente sustentável. No Brasil, só teremos a ganhar se conseguirmos reduzir as queimadas na Amazônia e não devastarmos florestas para ampliar a produção de álcool”, disse Artaxo.

O novo relatório alerta também para os efeitos do aquecimento global sobre a saúde humana, com o aumento dos casos de doenças tropicais, das enfermidades provocadas pela falta de água tratada ou pela seca. O coordenador do grupo de Saúde do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), o brasileiro Ulisses Confalonieri, afirma que o Brasil poderia ter períodos mais longos de epidemias de verão, como a dengue. Outras doenças, como a malária, poderiam ampliar sua área de distribuição.

“As epidemias de dengue, que hoje vão de dezembro a março, em média, podem ganhar mais um ou dois meses, por exemplo. Outro problema importante são os movimentos migratórios. Se forem confirmados cenários de seca ainda maior em Norte e Nordeste do país (um dos cenários do relatório da ONU), podemos estar diante de novos inchaços das grandes cidades e, com ele, nos ver diante da redistribuição das doenças, problemas sociais com o sistema de saúde, entre outros”, afirma Confalonieri, que é pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz.

Segundo Confalonieri, foram identificados na cidade de São Paulo cerca de dois mil casos de malária provocados pelo deslocamento da população, seja por movimentos migratórios, seja por caminhoneiros em trânsito pelo país. De acordo com especialistas brasileiros, se nada for feito para conter o aquecimento global, o Brasil poderá registrar nos próximos anos a expansão dos transmissores e, além de um aumento nos casos de dengue, mais casos de doenças como a malária e o cólera. Existe ainda a expectativa de que cresça a população de barbeiros, transmissores do mal de Chagas.
No entanto, estes pesquisadores alertam para o fato de o número de casos destas doenças ser alto no Brasil independentemente do impacto do aquecimento global. A explicação é simples: existe hoje no país uma grande vulnerabilidade, principalmente nas regiões mais pobres em função da falta de alimentação, de educação e de sistema de saneamento básico. Por esta razão, salientam a importância de aumentar os investimentos em saúde pública.
(Jornal O Globo, 7/4)



IPCC desconsidera aspectos relevantes para pesquisadores brasileiros

Muitas dúvidas ainda rondam os efeitos do aquecimento global no planeta. A noção de “consenso”, produzida por pesquisadores de institutos e universidades, acolhe diferenças e divergências importantes. Está em jogo não apenas a necessidade de mais estudos sobre o assunto, mas a seleção e conexão que acontecerá entre os resultados na esfera das decisões políticas.

No Brasil, pesquisadores ressaltam que o documento divulgado pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (
IPCC, sigla em inglês) não levou em consideração os dados recentes sobre derretimentos das geleiras e a influência das correntes marítimas na mudança do clima. Diante dos cenários produzidos por cientistas, o Ministério do Meio Ambiente (MMA), que também divulgou estudos feitos no final de fevereiro, assume uma postura mais cautelosa tomando os estudos como indicadores e não como verdades absolutas.

Aziz Ab'Sáber, professor emérito de geografia da Universidade de São Paulo (USP), é um dos pesquisadores que tem destacado a necessidade de cautela em relação às informações produzidas, destacando que o relatório do IPCC é um importante instrumento para formulação de políticas, mas avaliando como um erro o fato das influências das correntes marítimas nas mudanças climáticas não terem sido consideradas.

Carlos Nobre, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), ressaltou outro aspecto desconsiderado pelo relatório do IPCC: os últimos resultados apresentados do derretimento de geleiras. Em sua opinião, esses dados podem influenciar em um aumento de até 1m no nível do mar até o final do século XXI. “Isso traz profundas conseqüências para os ecossistemas costeiros, para as populações que habitam as cidades litorâneas como também para as regiões metropolitanas”, afirma. O aquecimento da atmosfera pode influenciar no aumento do nível do mar de duas maneiras: pela expansão do volume da água através da expansão térmica pode e pelo derretimento das calotas polares.

No último 27 de fevereiro, o MMA, publicou o relatório intitulado
Mudanças Climáticas e seus Efeitos sobre a Biodiversidade Brasileira, coordenado pelo professor José Marengo. O estudo foi encomendado em 2004, portanto antes da divulgação do sumário executivo do IPCC, e baseou-se nos dados do Terceiro Relatório de Avaliação (TRA), de 2001. O estudo do MMA, diferente do IPCC, leva em consideração os dados sobre o derretimento das geleiras e conclui, em relação ao aumento do nível do mar, que o aquecimento pode “provocar um empilhamento de até 20 cm de água na costa do Rio de Janeiro, e calçadões, casas e bares construídos à beira mar poderão ser destruídos”. Cerca de 42 milhões de brasileiros, ou 25% das pessoas que vivem em cidades do litoral, seriam atingidas pela elevação do nível do mar, prevê o estudo.

O estudo analisou o comportamento da água e da temperatura do ar ao longo do século passado, e fez projeções sobre como será o clima brasileiro nos próximos 90 anos. Previsões que apontam para graves conseqüências não apenas para as zonas costeiras, mas para todo o território brasileiro. Os cenários, passados e futuros produzidos pelas pesquisas, colocam em questão os rumos a serem tomados daqui para a frente, tanto na própria academia, como nos órgãos do governo envolvidos na formulação de políticas públicas que visem conter os efeitos do aquecimento global, ou pensar em medidas adaptativas para que a população não sofra consequências desses efeitos.

Por exemplo, para Wagner da Costa Ribeiro, professor de Geografia da Universidade de São Paulo, é preciso focar agora em novos estudos sobre eventos extremos - chuvas fortes, nevascas e secas mais intensas - que serão mais freqüentes, em especial nas áreas metropolitanas. “O que devemos fazer é projetar o cenário de aumento de 2° C em média no Brasil - na visão otimista e 4° na visão pessimista - e avaliar em que medida isso afetaria a dinâmica pluviométrica, a oferta hídrica, e em que medida isso afetaria o deslocamento da população”, defende.

Em sua opinião, “uma das questões que deveríamos estar muito preocupados é o deslocamento populacional pelo agravamento das questões ambientais”. A possibilidade de que o aumento do nível do mar atinja as cidades litorâneas coloca em discussão a remoção e realocação da população que genericamente tem sido chamada de “refugiados ambientais”.

Representantes do MMA têm afirmado em diversos jornais e revistas que os estudos sobre as mudanças do clima devem ser vistos com muita cautela. Primeiro, porque as metodologias usadas nas pesquisas não são iguais, e geram resultados diferenciados; segundo, porque as políticas públicas a serem formuladas a partir dos resultados não podem ser equivocadas, pois trariam prejuízos de diversas dimensões.

Durante o 1º Simpósio Brasileiro de Mudanças Ambientais Globais, realizado entre os dias 11 e 12 de março, no Rio de Janeiro e organizado pela ABC e pelo INPE, pesquisadores apontaram a possibilidade do impacto do aquecimento global na Amazônia desequilibrar todo o sistema climático daquela região, levando à savanização da floresta. As pesquisas que Carlos Nobre desenvolve no INPE indicam que é muito forte essa possibilidade. Segundo o pesquisador, a floresta equatorial pode se tornar semelhante ao sertão ou ao cerrado do Brasil, porém bastante empobrecida, com uma fisionomia semelhante ao cerrado, mas com uma diversidade biológica bem inferior.

A savanização da Amazônia não é consensual entre pesquisadores brasileiros. Aziz Ab'Sáber, não concorda com as especulações a respeito das conseqüências do aquecimento na Amazônia e destaca que elas precisam ser vistas com muito cuidado. Para o geógrafo, a Amazônia não vai virar cerrado, o que pode acontecer, devido ao aquecimento da atmosfera, é uma alteração apenas nas bordas da floresta e a penetração de novos minibiomas. “Mas é certo que a floresta vai continuar, pois a oeste, os regimes de chuvas não deverão ser muito afetados”, afirma.
( Com Ciência, Unicamp, 26/3)
EIS AS MINHAS REFLEXÕES CRITICAS:


Esta seca(estiagem) que ultimamente vem acontecendo na região Sul do Brasil, Uruguai, Argentina...Não é devido o Aquecimento Global... E sim, devido a ocorrência do La Niña...Muito chuva no Norte/Nordeste... E Estiagens no Sudeste e Sul...Fenômeno meteorológico inverso ao "El Niño"...Acontece o contrário...Lógico que...Tudo isto...Dentro de uma normalidade climatológica...
Entretanto, o que está ocorrendo ultimamente (Dentro desse novo Milênio)... São "Fenômenos Climatológicos”... Que nem a "Ciência Meteorológica”... Elaborada pelos seus "Doutores"...Sabe explicar...

Pois, O que estar se vendo nos Relatórios do IPCC da ONU...Aonde estes mencionados "Relatórios"...Afirmam que com as "Mudanças Climáticas"...Haverá "Savanização da Amazônia, aumento da Aridez do Semi-árido Nordestino Brasileiro...E muita "Enchentes"...No Sudeste e Sul do Brasil...E pelo visto, isto não vem ocorrendo...Agora, Pergunta-se como explicar isto?


Já referentes ao aumento dos níveis dos mares e oceanos...

Para o Acadêmico, Ab'Saber. o maior risco trazido pelo aquecimento global seria a elevação excessiva do nível do mar. Mas ele questiona os modelos utilizados para medir esse aumento. “O problema existe, mas avaliar as conseqüências desse aquecimento em relação ao novo degelo das montanhas e bordas dos pólos é mais difícil”, afirma Ab'Saber. “Porque cada autor faz um cálculo diferente do impacto para o nível do mar. As cidades podem ser invadidas pelas águas daqui a 200, 300, 500 anos, ninguém sabe. Estou elaborando uma tabela com os dados desencontrados de vários autores: falam em elevações anuais de um milímetro até um centímetro.”

O cientista defende a idéia de se medir dentro de 50 anos exatamente qual foi a elevação do nível do mar para que então se possa tomar medidas, baseadas em fatos concretos, para evitar maiores catástrofes, sobretudo nas cidades costeiras que, nas palavras do pesquisador, poderiam se tornar “multivenezas caóticas”.


Entretanto, faço minhas ressalvas do não “Aumento dos Níveis dos Mares e Oceanos”...

É que este estudos(os relatórios do IPCC)...Não estão levando em consideração, alguns fatores determinantes de questão:

Se sabe que o “Ciclo Hidrológico”...Diariamente, que seja verão, inverno, outono e/ou primavera...Que seja no Hemisfério Norte e/ou no Hemisfério sul...Tira(evapora) dos mares e oceanos...Bilhões de metros cúbicos de água... E toda esta água...Do ciclo hidrológico, ou seja das chuvas...Nem 30% volta para os mares e oceanos...Pois, uma grande parte a própria “Biomassa”, a consume...Afora, outra grande parte, se infiltra para o lençol freático...E outra, parte,fica retida nos lagos naturais e artificial construída pelo homem...E estes mencionados “Relatórios do IPCC da ONU...Não leva isto em consideração...

Outro fatores preponderantes de tudo isto...É sobre a “Deriva dos Continentes”...Obviamente, com a Deriva dos Continentes, as “Fossas Abissais”, existentes no Fundo dos Mares e Oceanos...Tenderão a aumentarem muito mais...Levarão os Níveis dos Mares e Oceanos...proporcionalmente, a diminuírem...Ou seja,a se afundarem devido a crescente aberturas destas mencionadas fossais abissais...

E sobre a “Elevação dos continentes”...Decorrente da própria “Derivação dos continentes...Um exemplo palpável disto, é sobre a crescente elevações das Cordilheiras dos Andes e do Himalaia...Se tem “Estudo Cientifico”...Que “Afirmam”...Aonde o Himalaia a cada 10(dez) anos...sobe 5cm(cinco) centímetro...

E finalmente, com “Degelos”...Das “Calotas Polares”...das “Geleiras Continentais...Estas mencionas localidades...Perderão “Massa e Peso”...Obviamente, levando “elas”...Proporcionalmente, a se emergirem...

Em suma, ao meu vê, falta um “Estudo"...Mais específico sobre tudo isto...Abordado anteriormente....




PEDRO SEVERINO DE SOUSA
www.pedroseverinoonline.blogspot.com
JOÃO PESSOA(PB), 18.05.2009








sábado, 16 de maio de 2009

IMPACTOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA AMERICA DO SUL

VÍDEO SOBRE...

O meteorologista Giovanni Dolif explica o motivo da grande quantidade de chuva no norte brasileiro





IMPACTOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA AMERICA DO SUL
Antecedentes e situação atual


O aquecimento global de origem humana gerado pelas emissões de gases de efeito estufa (dióxido de carbono 75%, metano 15% e óxido nitroso 9%) elevou progressivamente a temperatura média da terra, de 13,4ºC para 14º C entre 1980 e 2005 e com previsão de elevação de mais 2 a 3ºC até 2050, a continuar o atual padrão de emissões. As principais manifestações das mudanças climáticas são os fenômenos climáticos extremos – ondas de calor e frio mais intensas e pro­longadas; secas, inundações, tormentas e furacões mais severos – e a retração de geleiras das montanhas, do Ártico e da Antártida com impacto sobre o nível médio do mar. As emissões de gases estufa estão crescendo 3% ao ano nesta década. Os principais países emissores em 2007 foram: China 22% (crescendo 8% ano), EUA 20% (crescendo 0,5% ano), União Européia (27 países) 15% (crescendo 0,3% ano), Índia 8% (crescendo 10% ano); Rússia 6% (crescendo 5% ano), Indonésia 5% (crescendo 10% ano), Brasil 4% (crescendo 3% ano) e Japão 3% (crescendo 0,2% ano).

Atualmente, o aquecimento global é um dos maiores desafios econômicos e polí­ticos para a humanidade. Enfrentá-lo requer um aumento dramático da coopera­ção no sistema internacional. Por um lado, é necessário mitigar o aquecimento global para que ele se mantenha dentro dos parâmetros incrementais e não se torne perigoso (aumento de mais de 2 graus na temperatura média da terra) e, por outro lado, é necessário adaptar-se a um grau moderado de mudança climática que já é irreversível. Para evitar a mudança climática perigosa seria necessário que as emissões de gases estufa no ano 2050 sejam aproximadamente um terço do nível do ano 2000. É um desafio gigantesco, considerando que em 2007 as emissões foram 20% superiores às de 2000.


A América do Sul é muito vulnerável à mudança climática: em termos compara­tivos é a região do mundo mais vulnerável depois da Polinésia, África, Centro/Sul/Sudeste da Ásia e Caribe. Vários eventos climáticos extremos recentes na América do Sul são relatados no Quarto Relatório do IPCC (Painel Internacional sobre Mudança Climática).

Três grandes desafios foram identificados pelo IPCC na América do Sul: sali­nização e desertificação de zonas agriculturáveis; riscos de inundação em áreas costeiras baixas e deslocamento nos estoques de peixes; e alterações significati­vas da disponibilidade hídrica em muitas regiões.


*”Dentre os principais problemas previstos, podemos citar a savanização da Ama­zônia oriental, a mudança do padrão de chuvas na Amazônia ocidental, com declínio significativo da densidade florestal, e incêndios muito mais freqüentes em toda a Amazônia. A região do semi-árido brasileiro poderia tornar-se árida e cresceriam muito os riscos advindos da erraticidade das precipitações e da expansão de pragas sobre os ciclos da produção agrícola nas terras de alta pro­dutividade de alimentos de Brasil, Argentina, Uruguai e Chile. O sul do Chile e do Peru e o sudoeste da Argentina já apresentam tendências declinantes nas pre­cipitações. Haverá maior erraticidade de variação do El Niño por causa do aque­cimento global, que teria impacto significativo sobre o conjunto do continente, particularmente na vertente ocidental dos Andes, no Equador e Peru. A dimi­nuição dos glaciais dos Andes agravará o problema de abastecimento de água local e de energia na Bolívia, Peru, Colômbia e Equador. A região do delta do rio Paraná e a Costa Ocidental do Rio da Prata, onde está situada a grande Buenos Aires, serão extremamente vulneráveis a freqüentes inundações. Aumento dos extremos de temperaturas e da erraticidade das precipitações na costa atlântica sudeste e sul do Brasil afetarão locais com alta densidade demográfica”...

A América do Sul emite anualmente aproximadamente 1,8 bilhões de toneladas de dióxido de carbono equivalentes. As emissões de dióxido de carbono (indús­tria, energia, transporte, desmatamento e mudança do uso da terra); metano (pecuária, lixo, reservatórios hidroelétricos) e óxido nitroso (fertilizantes na agricultura) somadas da América do Sul totalizaram em 2006 aproximadamente 7 % das emissões globais de carbono..Os 7% correspondentes à América do Sul estão concentrados em desmatamento e mudança do uso da terra: Brasil sozinho tem 2,5% e mais 1% provem do desmatamento em Colômbia, Peru, Venezuela, Bolívia, Equador e Paraguai. Os 3,5% restantes provêm de energia, indústria, transporte e moderno agribusiness, sendo os principais emissores Brasil, Argen­tina, Venezuela e Chile. Uma singularidade da América do Sul é que as emissões de dióxido de carbono derivadas do desmatamento e da mudança de uso da terra são proporcionalmente muito altas (aproximadamente a metade).

O IPCC mostra que o Brasil desmatou 260.000 Km2 entre 1990 e 2000, seguido por Peru, Colômbia, Venezuela, Bolívia, Argentina e Equador. Embora a maior parte da cobertura florestal da América do Sul esteja no bioma amazônico, exis­tem também outros biomas importantes: Cerrado brasileiro e venezuelano, Mata Atlântica e Pantanal no Brasil, Chaco no Paraguai, Bolívia e Argentina e flores­tas temperadas andinas no Chile e Argentina. O desmatamento no conjunto do bioma Amazônico foi de aproximadamente 20.000Km2 ano na década de 1980, cresceu para 22.000Km2 ano na década de 1990 e para 26.000Km2 ano em 2000-2005. Neste período a taxa de desmatamento aumentou na Bolívia e Brasil, se manteve estável no Equador e caiu no Peru, Colômbia e Venezuela.

Grande parte do desmatamento na América do Sul é ilegal – no caso mais extremo, o Brasil, que tem uma legislação florestal rigorosa, chega a 80%, – e isso tem um triplo efeito negativo sobre as sociedades. Em primeiro lugar, implica em uma grande destruição de recursos naturais e uma conversão muito ineficiente da floresta. Em segundo lugar, faz com que a proporção de economia informal seja alta no conjunto da economia com grande ineficiência sistêmica. Em terceiro lugar, o desmatamento desmoraliza a autoridade pública e o império da lei gerando assim um ambiente propício para o crescimento de outras ativi­dades ilícitas.

O Brasil emite aproximadamente 1 bilhão de toneladas de carbono, correspon­dentes a 4% das emissões globais, 5 toneladas per capita e 0,9 tonelada de car­bono por cada 1.000 dólares de PIB. O Brasil também possui um perfil extrema­mente singular. De um lado, aproximadamente 60% das emissões são derivadas do desmatamento e mudança do uso da terra, algo inusitado para países de renda média ou alta. De outro lado, as emissões de energia da indústria, transporte e residências representam menos de 30%, devido ao fato de que sua matriz ener­gética é de baixa intensidade de carbono, proporção de hidroelétricas na geração de eletricidade é alta e a importância dos bio-combustíveis nos combustíveis líquidos é crescente.

As emissões metano e óxido nitroso da moderna agricultura e pecuária são bas­tante importantes no Brasil (aproximadamente 12%) por causa do elevado uso de fertilizantes e do metano derivado do maior rebanho de gado do mundo. A distribuição regional de emissões é muito desproporcional, já que os estados amazônicos representam 60% das emissões, com 11% da população e cerca de 7% do PIB apenas. O resto do Brasil tem 40% das emissões, 89% da população e 93% do PIB. A assimetria da distribuição regional de emissões do Brasil é uma das mais extremas do mundo.

O “apagão” elétrico de 2001 gerou um gigantesco aumento da eficiência ener­gética no Brasil (aproximadamente 20% segundo as melhores estimativas) e da consciência pública com respeito à conservação da energia. Infelizmente, esse ganho não tem sido absorvido nas políticas públicas como parte de uma matriz mais ampla de redução das emissões de carbono. A pequena e necessária diver­sificação da matriz de eletricidade que se promoveu nos últimos anos, como produto do apagão, foi na direção de termoelétricas de combustíveis fósseis, ao invés de termoelétricas de biomassa e redes eólica e solar.


FONTE: BREVES CINDES
O Brasil na América do Sul
Promovendo a Integração e a Cooperação Regionais
2ª Edição Julho de 2008.



UMA REFLEXÃO CRITICA SOBRE O TEXTO POSTADO ABAIXO:


*”Dentre os principais problemas previstos, podemos citar a savanização da Ama­zônia oriental, a mudança do padrão de chuvas na Amazônia ocidental, com declínio significativo da densidade florestal, e incêndios muito mais freqüentes em toda a Amazônia. A região do semi-árido brasileiro poderia tornar-se árida e cresceriam muito os riscos advindos da erraticidade das precipitações e da expansão de pragas sobre os ciclos da produção agrícola nas terras de alta pro­dutividade de alimentos de Brasil, Argentina, Uruguai e Chile. O sul do Chile e do Peru e o sudoeste da Argentina já apresentam tendências declinantes nas pre­cipitações. Haverá maior erraticidade de variação do El Niño por causa do aque­cimento global, que teria impacto significativo sobre o conjunto do continente, particularmente na vertente ocidental dos Andes, no Equador e Peru. A dimi­nuição dos glaciais dos Andes agravará o problema de abastecimento de água local e de energia na Bolívia, Peru, Colômbia e Equador. A região do delta do rio Paraná e a Costa Ocidental do Rio da Prata, onde está situada a grande Buenos Aires, serão extremamente vulneráveis a freqüentes inundações. Aumento dos extremos de temperaturas e da erraticidade das precipitações na costa atlântica sudeste e sul do Brasil afetarão locais com alta densidade demográfica”...



È que desde Janeiro de 2004 até os dias atuais(Maio de 2009)...Este Relatório do IPCC...Abordado acima, sobre “Mudanças Climáticas”... Referentes às prováveis “Enchentes na região do delta do rio Paraná e a Costa Ocidental do Rio da Prata, onde está situada a grande Buenos Aires, serão extremamente vulneráveis a freqüentes inundações”...

Isto pelo visto, não vem acontecendo... Pelo contrario, são “Enchentes”...No Norte- Nordeste do Brasil...E “ Estiagens”...No Sudeste e Sul do Brasil...Inclusive no Uruguai e Argentina...

Uma prova inconteste de tudo isto...É que o Rio Paraná...Dentro das ultimas “Quadra Chuvosas”...vem se acumulando um nível d’água bem a “Baixo” da sua normalidade...Pois, o Lago de Itaipu...Já estar a “Beira” de um “Stress Hídrico”...
Donde se conclui que:

Este relatório do IPCC( Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas) da ONU(Organização das Nações Unidas)... E muitos outros... Elaborados por mais de 2.500(dois mil e quinhentos) cientistas... Apontavam savanização na Amazônia... Crescente aridez no semi-árido Nordeste Brasileiro... Enquanto que no Sudeste e sul do Brasil. Muita “Enchente”... E o que estamos presenciando é de muito chuvas no Norte Nordeste...E seca no Sudeste e no Sul...Entretanto, não se sabe para o futuro...Todavia, o presente , é esta realidade...


PEDRO SEVERINO DE SOUSA
JÃO PESSOA(PB), 15.05.2009