sábado, 27 de junho de 2009

A NASCENTE DO RIO AÇU - NORDESTE SETENTRIONAL DO BRASIL



SEDE DO QUILÔMBO DO LIVRAMENTO... QUE FICA A 1.200 METROS DE ALTITUDE NO MUNICIPIO DE SÃO JOSÉ DE PRINCESA-PB...NASCENTE DO RIANCHO PIANCÓZINHO UM DOS AFLUENTES DO RIO PIANCÓ...




VÍDEO SOBRE...


COREMAS CIDADE DE TODOS


SISTEMA ESTEVÃO MARINHO-MÃE D’ÁGUA, CONHECIDO POPULARMENTE PELO AÇUDE DE COREMAS… MARCO REGULATÓRIO COREMAS/AÇU…SEGUNDO, ANA(Agência Nacional das Águas)...




A NASCENTE DO RIO AÇU - NORDESTE SETENTRIONAL DO BRASIL


Por: Eugênio Fonseca Pimentel – Geólogo - Diretor de Agricultura da Secretaria Municipal de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal do Assú/RN.



REUNIÃO DO GAMAR


Em reunião do GAMAR - Grupo de Acompanhamento do Marco Regulatório e do Gerenciamento Integrado do rio Piranhas/Açu realizado no Villa do Arraial Hotel, no dia 03 de agosto de 2006, na cidade de Assú/RN, o geólogo Eugênio Fonseca Pimentel defendeu com argumentos, a tese em que questiona a nascente do rio Açu, até então oficialmente reconhecido, inclusive, por palestra proferida pelo diretor da SERHID-RN, como sendo no município do Bonito da Santa Fé, no Estado da Paraíba.

Com base em viagens de geologia de campo realizadas nos Estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Bahia, na década de 80, em estudos e pesquisas posteriores, o geólogo assuense apresentou com convicção a tese que o rio Açu possui sua cabeceira na divisa dos Estados de Pernambuco e Paraíba, mais precisamente, no riacho Santa Inês que despeja suas águas na época de chuvas no rio Piancó, que por sua vez vai despejar no rio Açu e do rio Açu vai bater no meio do mar.



Todavia, se leva em conta a porção mais meridional do rio Piancó, afluente de maior expressão do rio Açu, a nascente se localiza nos municípios de Santa Cruz da Baixa Verde e Triunfo, agora no Estado de Pernambuco.

De posse do mapa recém confeccionado pela ANA- Agência Nacional das Águas e livros, um dos quais elaborados por técnicos patrocinados pelo Banco Mundial, Eugênio Pimentel conseguiu convencer os técnicos da ANA, IGARN, AESA e DNOCS, que debruçados sobre mapa do pesquisador, admitiram sua convicção na qual ia de encontro à resolução nº 399 de 22 de julho de 2004, da ANA, resolução essa, que versa sobre o tema.

Tal acontecimento foi registrado em foto, durante uma confraternização entre os pesquisadores interessados que estavam no Villa do Arraial Hotel.

Por fim, o técnico da ANA, Rubens Maciel Wanderley se prontificou a mandar de Brasília-DF, a íntegra da resolução que trata dos critérios técnicos para a identificação dos cursos d'água brasileiros que o assuense recebeu no DNOCS de Assú/RN, via Internet.

Desta forma a convicção agora aceita, foi que o nosso rio Açu que flui na direção Nordeste possui sua maior extensão quando se segue seu afluente o rio Piancó na Paraíba, que por sua vez, tem como nascente o riacho Santa Inês, localizado na divisa de Ceará, Pernambuco e Paraíba.

Contudo, quando leva em conta a porção mais meridional "Porção Sul" e quando se leva em consideração a latitude mais Sul do Nordeste Setentrional do Brasil a cabeceira do rio Açu se localiza na imediação dos municípios de Pernambucano de Triunfo e Santa Cruz da Baixa Verde.


SERRA DA BAIXA VERDE, MUNICIPIO DE SÃO JOSÉ DE PRINCESA-PB...NASCENTE DO RIACHO PIANCÓZINHO...

É importante esclarecer que depois de transpor um alto topográfico e estrutural os rios e riachos pertencentes a bacia hidrográfica do rio Açu de agora em diante descambam rumo ao Sul para a bacia hidrográfica vizinha do "Velho Chico". Assim pois, é importante difundir que depois de subir o rio Pajeú e transpor o alto topográfico, se atinge a cabeceira do rio Espinharas na Paraíba, que vai despejar no rio Açu, no município Serra Negra do Norte, no Estado do Rio Grande do Norte.

Do ponto de vista geo-histórico, o rio Açu "uns dos sumidouros do rio São Francisco" foi muito importante no povoamento e colonização do sertão do Brasil. Em seu leito seco, ora pedregoso, ora arenoso, pisaram muitos mercenários paulistas e pernambucanos, destacando-se o destemido e cruel Domingos Jorge Velho e o pernambucano Bernardo Vieira de Melo, que mais tarde tornou-se governador da Capitania do Rio grande do Norte.

O Baixo Vale do Açu, porção sedimentar, adjacente a chapada serra do Cuó, mais precisamente no lugar denominado "Fura Boca" a três quilômetros ao Norte da atual cidade de Assú, ocorreu o maior genocídio da civilização indígena do Brasil. Os índios Janduís, os mais bravos dos Tapuias, os verdadeiros donos da terra, fiel amigos dos flamingos e ferrenhos inimigos dos portugueses, resistiram bravamente por mais de três décadas.

Nem mesmo o poderoso Domingos Jorge Velho e seu terrível "Terço Paulista" conseguiu vencê-los. O mercenário paulista depois de mais de dois anos de peleja, partiu daqui sem acabar com a resistência indígena, rumando para combater juntamente com Bernardo Vieira de Melo, os negros no "Quilômbo dos Palmares" no Estado de Alagoas, liderado pelo herói negro "Zumbi". Lá, tal como no sertão do Açu ocorreu também um grande genocídio, considerado o maior da civilização negra do Brasil.


FONTE:
POSTADO POR REVISTA IMAGINATIVA ÀS QUARTA-FEIRA, MARÇO 07, 2007


MINHAS CONCLUSÕES DESTE TEXTO (AS NASCENTES DO RIO AÇU)... ABORDADO ACIMA...


Ressalto aqui, que deste 1999... Já tinha consciência que as nascentes do Rio Açu... Não seriam as nascentes do ”Alto Piranhas”... Que fica no município do Bonito da Santa Fé, no Estado da Paraíba...

E sim, nas nascentes do “Rio Piancó”... Ou seja, o Rio principal da Bacia Hidrográfica do “Grande Açu”...Não é o Piranhas... E sim, o Rio Piancó...No lugar de se chamar Piranhas/Açu...Deveria de chama Piancó/Açu... Veja artigo meu ( É O PIRANHAS OU PIANCÓ?

http://pedroseverinoonline.blogspot.com/2009/06/e-bacia-do-piranhas-ou-do-pianco_21.html )...Que foi escrito em Junho de 2003...

Da onde, suscitou o colegiado da ANA(Agência Nacional de Águas)...Baixar a Resolução Nº 399 de 23/07/2004 da Agência Nacional de Águas (ANA) que modifica a Portaria nº 707, de 17 de outubro de 1994 do Departamento Nacional de Águas e energia Elétrica (DNAE), especifica os critérios para a determinação dos cursos d’água em uma bacia que constituem as unidades sobre as quais serão aplicados os critérios constitucionais de dominialidade.

Os critérios especificados são:

5.1) Cada curso d’água, desde a sua foz até a sua nascente, será considerado como unidade indivisível, para fins de classificação quanto ao domínio;

5.2) Os sistemas hidrográficos serão estudados, examinando-se as suas correntes de água sempre de jusante para montante e iniciando-se pela identificação do seu curso principal;

5.3) Em cada confluência será considerado curso d’água principal aquele cuja bacia hidrográfica tiver a maior área de drenagem;
5.4) A determinação das áreas de drenagem será feita com base na Cartografia Sistemática Terrestre Básica;

5.5) Os braços de rios, paranás, igarapés e alagados não serão classificados em separado, uma vez que não são consideradas partes integrantes do curso d’água principal...

Todavia, diante posto, desta Resolução Nº 399 de 23/07/2004 da Agência Nacional de Águas (ANA) que modifica a Portaria nº 707, de 17 de outubro de 1994 do Departamento Nacional de Águas e energia Elétrica (DNAE)...O Rio Piancó, é o principal rio da bacia hidrográfica do Açu...E não o “Alto Piranhas”...Neste caso, esta referida bacia Hidrográfica...Deveria se chamar...Piancó/Açu...E nunca jamais Piranhas/Açu...

Agora, entretanto, ficou a dúvida... As nascentes do Rio Açu, que flui na direção Nordeste possui sua maior extensão quando se segue seu afluente o rio Piancó na Paraíba, que por sua vez, tem como nascente o riacho Santa Inês, localizado na divisa de Ceará, Pernambuco e Paraíba...
Já existe outra versão, que diz que quando se leva em conta a porção mais meridional "Porção Sul" e em consideração a latitude mais Sul do Nordeste Setentrional do Brasil a cabeceira do rio Açu se localiza na imediação dos municípios de Pernambucano de Triunfo e Santa Cruz da Baixa Verde...E o município Paraibano de São José de Princesa... Aonde nasce o Riacho Piancózinho...Um dos principais afluentes do “Alto”, Rio Piancó...

Então, diante disto, eis a questão:

O afluente principal do “Alto Piancó”...Vai ser o riacho Santa Inês, localizado na divisa de Ceará, Pernambuco e Paraíba...no município de Santo Inês , antigo distrito de Conceição do Piancó...Ou o riacho Piancózinho que nasce entre os municípios de Triunfo - PE, Santa Cruz da Baixa Verde-PE e São José de Princesa - PB?

Neste caso, cabe a ANA(Agência Nacional das Águas) o Rio Açu por ser uma Bacia Hidrográfica Federal... Fazer este estudo...Através de um levantamento “Cartográfico”...Para se saber...A partir da montante, da confluência do Piancózinho com o Rio Piancó no município de Boa Aventura – PB...Tanto, para as nascentes do Piancózinho... Localizada imediação dos municípios de Pernambucano de Triunfo e Santa Cruz da Baixa Verde...E o município Paraibano de São José de Princesa-PB...

E as nascente do riacho Santa Inês, localizado na divisa de Ceará, Pernambuco e Paraíba...no município de Santo Inês , antigo distrito de Conceição do Piancó...

Diste disto, saber entre estas duas nascentes(Riacho Santo Inês e Riacho Piancózinho)...Qual delas tem uma maior área de drenagem? Só depois, se definirá... Qual será a nascente principal?

Agora, entretanto, o que o Governo do Estado da Paraíba, deveria “Reaver”, através IHGP(Instituto Histórico e Geográfico da Paraíba), “Consultar” o IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)...Da possibilidade das águas dos municípios Pernambucanos de Triunfo e Santa Cruz da Baixa Verde...Invés de drenarem para a Bacia Hidrográfica do Pageú...Se drena é para o “Vale do Piancó”?...Se assim for...Triunfo e Santa Cruz da Baixa Verde...Pertencem de “Fato” e “Direito”... A “Territorialidade Paraibana”...

Se sabe que em toda História e Geografia do Brasil...A Divisão territorial entre Pernambuco e a Paraíba...Se fez desde do Litoral ao alto Sertão pelo o “Divisor D’Água”... Um exemplo típico de tudo isto, é entre Itambé-PE e Pedra de Fogo-PB...Que são literalmente, divididas ao “Meio”...Em outras palavras o afloramento geológico do “Planalto da Borborema” , entre Pernambuco e a Paraíba...Foi de fato, quem dividiu “Territorialmente”, Pernambuco da Paraíba...

Assim sendo, Se o estudo abordado anteriormente, for verdadeiro, e se sabe que é visível ao “Olho Nu”...Ou seja, a uma “Observação Empírica”...Se vê...Que uma “Grande Porção das Águas entre os municípios Pernambucanos de Triunfo e Santa Cruz da Baixa Verde...São mais “Drenadas”...Para o “Vale do Piancó...Através do Riacho Piancózinho...Do que para a Bacia hidrográfica do Pajéu...


DO ESCRITOR
PEDRO SEVERINO DE SOUSA
JOÃO PESSOA(PB), 27.06.2009

quarta-feira, 24 de junho de 2009

MARCONDES GADELHA VAI ESCREVER LIVRO SOBRE A TRANSPOSIÇÃO



VIDEO SOBRE...

Caravana da Transposição do São Francisco (TV Itararé)
CARAVANA PRÓ – TRANSPOSIÇÃO( PARTE1 )



CARAVANA PRÓ – TRANSPOSIÇÃO( PARTE2 )



MARCONDES GADELHA VAI ESCREVER LIVRO SOBRE A TRANSPOSIÇÃO


A saga da Transposição do São Francisco está virando livro. De autoria de um dos maiores defensores do projeto, o deputado federal Marcondes Gadelha, a obra, segundo o próprio autor, será uma narrativa em primeira pessoa contando os mais de 20 anos de envolvimento dele com o projeto e todo o processo que gerou o que é conhecido como fase moderna da Transposição, período que começou no governo do presidente Itamar Franco. Marcondes já escreve o livro e acredita poder lançá-lo no primeiro semestre de 2010.

“A obra vai mostrar a evolução do projeto, trará considerações de ordem técnica e, eventualmente, de natureza política”, diz o deputado. O marco inicial do livro é o projeto do Ministro Mário Andreazza. “Andreazza pretendia ser candidato a presidente e a Transposição constaria de seu projeto de governo. Depois de perder a convenção do partido para Paulo Maluff, comenta-se que Andreazza entrou em depressão e morreu em seguida”. Morria com ele o projeto, que foi sepultado em um dos escaninhos do Banco Mundial, em Washington, Estados Unidos. “Na seca de 1993 nós descobrimos esse projeto lá no Banco Mundial.

Começamos a trabalhar a ideia e trouxemos o engenheiro responsável pelo projeto, José de Ribamar Simas”. Na ocasião foi realizada em Sousa, sertão da Paraíba, uma grande reunião para discutir a Transposição. “Esse encontro foi o nascedouro de toda a mobilização em favor do projeto que aconteceu nos anos seguintes. O fruto concreto desse encontro foi uma reunião nossa com a Federação das Indústrias do Estado do Ceará, em Fortaleza. Elaboramos ali a ‘Carta de Fortaleza’ que foi entregue ao presidente Itamar Franco”, relembra Gadelha.

Itamar Franco aceitou a proposta e determinou ao ministro do Interior, o potiguar Aluísio Alves, que iniciasse imediatamente os estudos e elaborasse o projeto técnico. “A partir de então temos uma bela história repleta de lances dramáticos, e até violentos, como no impedimento, à força, da realização de uma audiência pública na cidade de Aracaju, capital de Sergipe. Esse triste episódio abre o livro e eu conto com detalhes como usaram de violência para nos impedir de realizar a audiência pública”. Partindo desse episódio o livro segue em ordem cronológica e chega ao governo do presidente Lula com a efetiva realização da obra da Transposição.

A SECA E O SUBDESENVOLVIEMTO



Sem revelar mais detalhes do livro, Marcondes antecipa que além da história da Transposição, a obra literária deverá trazer uma reflexão sobre a seca e suas implicações no subdesenvolvimento do Nordeste setentrional. “A oferta de água está diretamente ligada ao desenvolvimento econômico das regiões. Há uma correlação biunívoca entre níveis de desenvolvimento e consumo de água. A transposição resolve um problema secular, o problema da escassez de água no Nordeste setentrional, mas também traz a possibilidade de desenvolvimento para essa região há muito sofrida e com tantos problemas.

Estamos trabalhando para garantir o futuro do Nordeste”.

O livro trará, ainda, a questão ambiental, ponto mais criticado do projeto. Discutimos exaustivamente a questão ambiental, as questões financeiras e também de engenharia, além de diversas questões políticas que permearam vários debates no decorrer dessa história. Também suscitamos a memória dos grandes debates jurídicos que foram travados e que culminaram com o histórico acórdão lavrado pelo ministro Sepúlveda Pertence que encerrou as batalhas judiciais em torno da matéria”. Esse acórdão determinou que todas os julgamentos relativos à transposição seriam feitos pelo STF.

Acervo documental Marcondes revelou que o livro contará com alguns anexos. Fotos, gráficos, tabelas, dados técnicos referentes ao projeto apresentarão a Transposição de maneira clara e objetiva. “Apresentaremos documentos e um grande acervo relacionado ao projeto de Transposição inclusive do modelo atualmente em construção”. Já com título provisório, mas guardado a sete chaves, Marcondes disse esperar que o livro “tenha boa aceitação e posso se tornar um documento de toda essa saga que estamos tendo o privilégio de participar diretamente e que trará incontáveis benefícios a mais de 12 milhões de nordestinos”.




FONTE:
AFONTEENOTÍCIA
Da redação com assessoria Aguinaldo Mota

domingo, 21 de junho de 2009

TRANSPOSIÇÃO: EIS A QUESTÃO... E O PLANO DAS ÁGUAS... DO GOVERNO MARANHÃO I




VÍDEO SOBRE...



PROJETO TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FFRANCISCO INPE/SP





TRANSPOSIÇÃO: EIS A QUESTÃO...
E O PLANO DAS ÁGUAS...
DO GOVERNO MARANHÃO I



Alguns políticos dos estados da Bahia e Minas Gerais,principalmente, Antônio Carlos Magalhães, ex-presidente do Congresso Nacional, advoga ser contrário à transposição do São Francisco para a região semi-árida do Nordeste brasileiro, argumentando que esta transposição traria prejuízos irreversíveis ao meio-ambiente (flora e fauna) ao longo do curso do Rio São Francisco, desde a Serra da Canastra (MG), o seu nascedouro,até sua foz, em Penedo, estado de Alagoas, como também perderia um pouco a capacidade geradora de energia elétrica, através de algumas usinas hidrelétricas, como: Sobradinho, Itaparica,
Paulo Afonso, Moxotó e Xingó.

Não vejo razões para essa argumentação. Hipoteticamente, imaginemos que o Rio Piancó, que abastece o Sistema Estevão Marinho – Mãe D’água, conhecido popularmente como Açude de Coremas, fosse um rio perene e caudaloso e que asvárzeas de Sousa (PB) fossem abastecidas a partir da confluência do Rio Piancó com o Rio Piranhas, no município de Pombal (PB). Com a vazão de4m3/s (vazão do canal da Redenção). Nesse sistema Estevão Marinho Mão D’água existe uma hidrelétrica, que deságua, diuturnamente, 6m3/s à sua jusante, perenizando o Rio Piancó, que conflui com o Rio Piranhas no município de Pombal. Partindo deste pressuposto, se existisse essa transferência de água (4m3/s) da confluência desses dois rios para as várzeas de Sousa,somando com os 6m3/da vazão da hidrelétrica...

Acima mencionada, perfariam10m3/s, dos quais4m3/s iriam para as referidas várzeas de Sousa e os outros6m3/s seguiriam seu curso normal (Rio Piranhas até o Vale do Açu – RN). Devo salientar que,como aumento da vazão de6m3/s para10m3/s desse sistema, aumentaria sua capacidade geradora de energia e as sobras (desperdícios) das águas das várzeas de Souza voltariam ao seu ponto de origem, ou seja a confluência do Rio Piancó e o Rio Piranhas, através do próprio Rio Piranhas que recebe as águas vindas das várzeas de Sousa.

Portanto, partindo desta hipótese aqui levantada, o Rio Piancó, à montante do Açude de Coremas, não sofreria nenhum prejuízo, pois o volume deste rio hipoteticamente imaginado permaneceria o mesmo e a sua jusante, permaneceria com seu mesmo volume de água (6m3/s) a partir de Pombal.

Então, a partir deste quadro hipotético aqui abordado, pode perfeitamente transferir na realidade para a questão da transposição do Rio São Francisco, como: escolhe-se a Represa de Sobradinho (BA), com capacidade máxima de 34 bilhões dem3, aproximadamente,;como a represa fornecedora e reguladora desta transposição...



Suponhamos que o volume de água a ser transposto seja de 100m3/s diuturnamente. No decorrer de 365 dias (1 ano), este volume corresponderá apenas a 3.153.600.000 (três bilhões cento e cinqüenta e três milhões e seiscentos mil), que eqüivale somente a 9,3% (nove vírgula três por cento) da capacidade máxima deste complexo.

Como se vê, a perda é insignificante, considerando o Rio São Francisco ser perene e as estações chuvosas realimentar essesistema. A geração de energia produzida pelo sistema das barragens existentes entre Sobradinho, Orocó, Ibó, Itaparica, Complexo de Paulo Afonso e Xingo, que foram construídas para assegurar uma vazão regularizada de 2.060m3/s, produz 5.628 Megawatts; portanto para cada1m3/s de vazão desses sistemas são produzidos 2,731Mw.

Entretanto , se inserir mais 100m3/s neste sistema de Sobradinho (BA) à Xingó (AL), digo, até Cabrobó (PE), pois a transposição será feita a partir desse referido município pernambucano, a CHESF (Companhia Hidrelétrica do São Francisco) aumentará sua capacidade de geração de energia, neste perímetro.

Percebe-se, nitidamente, que o Rio São Francisco, à montante da represa de Sobradinho (BA), não sofrerá nenhum prejuízo, que concernente a sua flora e fauna, como também, a sua jusante, pois o seu nível d’água será regularizado e suprido de acordo com a demanda do seu curso normal e a demanda da transposição.

No tocante à entrada da transposição no estado da Paraíba existem duas ramificações: uma pela região do Carirí. Partindo do Açude Poço da Cruz, em Pernambuco, atingiria as nascentes do Rio Paraíba, de forma a atender o Cariri, Curimataú e o Litoral. Esta alternativa é imprescindível, devido estas regiões (Cariri e Curimataú) serem altamente carentes de recursos hídricos, decorrentes de seus baixos índices pluviométricos anuais que variam de 350mm a 500mm e tem mais outro agravante: mesmo os escassos recursos hídricos existentes sofrem o efeito da composição mineralógica dos seus solos e subsolos com grande predominância de cloreto de sódio e enxofre, deixandoas suas águas do lençol freáticocombaixo teor de potabilidade (altamente salobra), imprestável para o consumo humano, animal e até para agricultura.

A outra ramificação é pelo sertão paraibano, que tem um índice pluviométrico anual que varia de 500mm a 800mm, como se vê ligeiramente maior do que o Cariri e Curimataú, decorrente da influência do inverno (estação chuvosa) do Meio-Norte (estado do Maranhão) entre os meses de novembro a março.

Nesta ramificação existem três alternativas, são elas: através do Açude Coremas, Açude Boqueirão de Piranhas (Cajazeiras) com capacidade máxima de 255 milhões dem3 edo Açude Lagoa do Arroz (Cajazeiras), com capacidade máxima de 80.220.750m3 (oitenta milhões duzentos e vinte mil e setecentos cinqüenta) metros cúbicos d’água.

A alternativa mais viável em minha concepção é através do Rio Piancó, que abastece o Açude de Coremas, pelo seguinte motivo: segundo o projeto Plano das Águas...






Do Governo José Maranhão, idealizado pelo saudoso ex-secretário dos Recursos Hídricos, Dr. Gilberto Morais, este projeto (plano das águas) foi elaborado tendo como Carro Chefe justamente o Açude de Coremas. Seria este reservatório que iria alimentar em parte as interligações das Bacias Hidrográficas do Estado, a partir do município de São Domingo de Pombal, alimentando as regiões das Espinharas (Patos), Vale do Sabugi e outras regiões.

E também, dentro do projeto Plano das Águas, existem 12 projetos Hidroagrícolas para o estado da Paraíba, dos quais nove são encravados no



Vale do Piancó: Piancó I, II, III, IV, V, VI, Poço Redondo (Santana de Mangueira), Projeto gravata (Nova Olinda) e projeto Genipapeiro (Olho D’água) e mais o Projeto das Várzeas de Sousa, alimentado pelo Canal da Redenção.
É bom lembrar que, se a transposição fosse através, por exemplo, do Açude Lagoa do Arroz que deságua no Rio do Peixe nas Várzeas de Sousa, o Canal da Redenção perderia o seu sentido de ser.


É bom ressaltar que o reservatório (Estevão Marinho Mãe D’água), constitui-se num dos maiores complexos hídricos da Região Nordeste, cuja capacidade máxima chega a mais de 1,35 bilhão de metros cúbicos de água, além de dispor de uma hidrelétrica que até a década de 1970 abastecia quase toda Região Sertaneja como fonte geradora de energia elétrica, e hoje está interligada ao sistema CHESF, com Paulo Afonso, estado da Bahia; também, uma grande maioria da população paraibana e brasileira não sabem que este grandioso complexo construído nas décadas de 1940 e 1950 tem como meta mais ambiciosa a implantação de um Pólo de Desenvolvimento, denominado, de Meridiano 38, cujo projeto se encontra atualmente no Ministério da Integração Regional da Presidência da República.

Caso seja implantado o projeto Meridiano 38 em nosso estado, vai trazer a redenção de toda essa área (sertão paraibano), prevendo inclusive a criação de uma Faculdade de Agronomia, Escola técnica Agrícola e Centro administrativo de Política Agrícola, visando a irrigação de milhares de hectares de terra, trazendo empregos e renda para inúmeros paraibanos, tendo como epicentro deste Pólo de Desenvolvimento, justamente a cidade de Coremas.



EXTRAÍDO DO LIVRO:

S725a
Sousa, Pedro Severino de
Água: a essência da vida: água e vida suas
perspectivas para o futuro / Pedro Severino de
Sousa. - João Pessoa: IMPRELL GRÁFICA, 2002.
224 p.
1. Água 2. Hidrologia 3. Geopolítica
UFPB/BC CDU:556

É A BACIA DO PIRANHAS(*) OU DO PIANCÓ?



VÍDEOS SOBRE...



COREMAS, UM OÁSIS NO SERTÃO




COREMAS: UM DOS MAIORES AÇUDES DO NORDESTE SANGRA





É A BACIA DO PIRANHAS(*) OU DO PIANCÓ?


Está em todos os livros de geografia da Paraíba, sem exceção, quer seja didático, paradidático, ou de leitura complementar, diz que a bacia do Rio Piranhas, é a principal bacia hidrográfica do sertão paraibano. Tendo vários Rios como seus afluentes. No alto-Piranhas, Rio do Peixe. No médio-Piranhas, Rio Espinharas, Rio Panati, Rio Sabugi, entre outros, inclusive, o Rio Piancó e Rio Aguiar. Já no baixo-Piranhas, o Rio Piranhas: deságua no Rio Açu, formando a bacia Piranhas-Açu.Entretanto, vejo discrepância nesta afirmação, em o Rio Piranhas ser a principal bacia hidrográfica do sertão da Paraíba. Pois, se não vejamos: o Rio Piranhas em toda sua nascente, até mesmo considerando as bacias hidrográficas dos açudes de Engenheiro ávidos, São Gonçalo e Lagoa do Arroz, que deságua no Rio do Peixe, toda esta bacia hidrográfica mencionada anteriormente, só representa 1662km² (mil seiscentos e sessenta e dois quilômetros quadrados), e toda sua bacia hidráulica somente acumula 380.000.000m³ (trezentos e oitenta milhões) de metros cúbicos de água...


Enquanto que as bacias dos Rios Piancó e Aguiar, que alimenta o sistema Estevão Marinho- Mãe Dágua, têm quase 8.000km² (oito mil de quilômetros quadrados) de bacia hidrográfica e um volume de 1358.000.000m³ (um bilhão trezentos e cinqüenta e oito milhões) de metros cúbicos de água de bacia hidráulica.


Então, se vê a olho nu, não precisa nem mesmo de uma analogia mais apurada para se constatar que a bacia do vale do Piancó, é bem maior do que a bacia das nascentes do Rio Piranhas, como mostra os números mencionados anteriormente. E é de uma supremacia bem superior, pois, tanto a bacia hidrográfica do vale do Piancó, é 5(cinco) vezes maior do que a bacia do Rio Piranhas. E também referente à bacia hidráulica, só basta citar a bacia hidráulica do sistema Estevão Marinho-Mãe Dágua, que é 3,5(três vezes e meia) maior do que toda bacia hidráulica do alto Piranhas, inclusive, incluindo os açudes Engenheiro Ávidos, São Gonçalo, Lagoa do Arroz e até mesmo o Açude de Pilões.

E têm mais ainda, o sistema Estevão Marinho- Mãe Dágua, desde do inicio da década de 50, existe uma hidrelétrica, com uma vazão regularizada de 6m³/s(seis metros cúbicos por segundo), diuturnamente, perenizando Rio Piancó até a confluência com Rio Piranhas no município de Pombal (PB), que desemboca no Rio Açu, formando a bacia Piranhas-Açu.


E o mais absurdo de tudo isto, segundo meu ponto de vista, depois das discussões da Transposição das Águas do São Francisco para os Sertões do Nordeste do Brasil, que concerne à ramificação (entrada) pelo Sertão da Paraíba, deveria ser pelo vale do Piancó, e não pelas a nascente do Rio Piranhas, segundo o Projeto da Transposição, elaborado pelo Ministério da Integração Nacional.




Até porque o sistema Estevão Marinho-Mãe Dágua, conhecido popularmente como o açude de Coremas, é a grande “Caixa Dágua” do Estado. E tem mais, segundo ao “Plano das Águas”, existem 12 projetos Hidroagrícolas para Estado da Paraíba, dos quais nove são encravados no vale do Piancó: Piancó l,ll,lll, lV, V, Vl, Poço Redondo (Santana de Mangueira), Projeto Gravatá (Nova Olinda) e Projeto Genipapeiro (Olho Dágua) e Mais o Projeto das Várzeas de Sousa, alimentado pelo Canal da Redenção, que sua tomada dágua, é no açude de Coremas...



Se realmente a Transposição vier acontecer um dia, e a ramificação do sertão da Paraíba, for mesmo pelas as nascentes do Rio Piranhas, que deságua no Rio do Peixe nas várzeas de Sousa, o Canal da Redenção perderá o seu sentido de ser.

É bom ressaltar que o reservatório Estevão Marinho – Mãe Dágua, constitui-se num dos maiores complexos hídricos da região Nordeste, cuja capacidade máxima chega a mais de l,35 bilhão de metros cúbicos de água, além de dispor de uma hidrelétrica que até a década de 1970 abastecia quase toda região sertaneja como fonte de geração de energia elétrica, e hoje está interligadas ao sistema CHESF, com Paulo Afonso, Estado da Bahia; também uma grande maioria da população paraibana e brasileira não sabe que este grandioso complexo construído nas décadas de 1940 e 1950 tem como meta mais ambiciosa a implantação de um Pólo de Desenvolvimento, denominado, de Meridiano 38, cujo projeto se encontra atualmente no Ministério da Integração Nacional da Presidência da republica.


Caso seja implantado o projeto Meridiano 38 em nosso Estado, vai trazer a redenção de toda essa área (sertão Paraibano), prevendo inclusive a criação de uma Faculdade de Agronomia, escola Técnica Agrícola e Centro Administrativo de Política Agrícola, visando a irrigação de milhares de hectares de terra, trazendo empregos e rendas para inúmeros paraibanos, tendo como epicentro deste Pólo de Desenvolvimento, justamente cidade de Coremas.


(*) Agora, entretanto, provavelmente, os Geógrafos, Engenheiros e os pseudos hidrólogos, entre as décadas de 10 e 20, porventura dos estudos das bacias hidrográficas do alto sertão paraibano, acharam e classificaram a bacia do alto Piranhas, como sendo a principal, até porque, nestas citadas décadas, ainda não estavam construídos os complexos Estevão Marinho-Mãe-dagua, São Gonçalo e tão pouco Engenheiro Ávidos... No entanto, no período chuvoso, entre Janeiro e Junho, a bacia hidrográfica do Rio Piancó, por ser mais íngreme (até por não ter uma várzea, similar como as várzeas de Sousa), em toda sua extensão, escoava todas suas águas para confluência com Rio Piranhas...Já na bacia do alto Piranhas, de Janeiro a Dezembro, escoava suas águas para o Rio Açu, formando o Piranhas-açu. Como é sabido por todos de Janeiro a Junho, o sistema Piranhas-açu, é contribuído pelo próprio Rio Piranhas, alêm do Rio Piancó, Rio Aguiar, Rio Espinharas, Rio sabugi e Rio Seridó, entre outros...Todavia, de Julho a Dezembro, só a bacia hidrográfica do alto Piranhas, alimentava o sistema Piranhas-Açu, através das várzeas de Sousa. Devido às várzeas de Sousa no período invernoso acumulava água e no período de estiagem de Julho a Dezembro, alimentava o citado sistema Piranhas-Açu.




CARTA PARA JUDIVAM RODRIGUES DOS SANTOS




Pedro Severino Faustino, meu amigo e conterrâneo, eu queria saber se Coremas vai ser beneficiado com a transposição do São Francisco... E se vamos poder ver Mãe Dágua sangrando continuamente... Se isso é possível.



Abraço do amigo e fique com Deus...



Meu nobre amigo e conterrâneo *Judivan Rodrigues dos Santos...Sendo breve, vos lhe digo, se o Rio Piancó...Receber também as águas da Transposição do São Francisco(se Deus quiser, vai receber)...Certamente, a nossa Querida Mãe D' Água... “Não”... Que não virá sangrará continuamente... Ou seja, ano após ano...Pois, esta água aduzida do Projeto São Francisco...



Terá um uso múltiplo(água de beber, para matar a sede dos animais, irrigação, lazer, piscicultura, entre outros usos)...Mas, entretanto, acredito eu, existindo uma gestão racional...

Dentro de um “Principio Sinergético”...Certamente, manterá o Açude de Curema-Mãe D’Água...Em quase sua capacidade máxima...


Neste caso, basta, ano após ano...Ocorrer precipitações de chuvas...Não muito significativa(com estiagens, que é comum nesta região), ou seja, bem abaixo da Série Histórica do Semi-Árido Nordestino, aonde estar incluso o nosso vale do Piancó, que é de 800mm...Sendo assim, obviamente, a Barragem de Mãe D’ água, sangrará anualmente...





“Se isto na verdade... Tudo isto... abordado acima... Acontecer um dia... Tirará não só Coremas-PB... E sim, todo o Vale do Piancó... Até a confluência desde gigante Rio Piancó...Com o Alto Piranhas, no município de Pombal”... E por não deixar de falar... De todo baixo Piranhas/açu...Do atraso Secular Sócio-Economico-Cultural...

Minhas Saudações Coremenses,

Pedro Severino Faustino

P.S: Após a escrita original deste Texto(É A BACIA DO PIRANHAS(*) OU DO PIANCÓ?)...Em abril de 2003...

Encaminhei ao então Deputado Federal Marcondes Gadelha...Que entrou com requerimento na Câmara Federal do Congresso Nacional do Brasil...Sendo aprovado por “Unanimidade”...Que foi encaminhado ao Colegiado da ANA(Agência Nacional de Águas)...Que baixou resolução Nº 399 de 23/07/2004, que modifica a Portaria nº 707, de 17 de outubro de 1994 do Departamento Nacional de Águas e energia Elétrica (DNAE), especifica os critérios para a determinação dos cursos d’água em uma bacia que constituem as unidades sobre as quais serão aplicados os critérios constitucionais de dominialidade.

http://www.ana.gov.br/CobrancaUso/_ARQS-Estudos/PCJ/Nota_018-05_NGI-Dominialidades.pdf

Os critérios especificados são:
5.1) Cada curso d’água, desde a sua foz até a sua nascente, será considerado como unidade indivisível, para fins de classificação quanto ao domínio;
5.2) Os sistemas hidrográficos serão estudados, examinando-se as suas correntes de água sempre de jusante para montante e iniciando-se pela identificação do seu curso principal;

5.3) Em cada confluência será considerado curso d’água principal aquele cuja bacia hidrográfica tiver a maior área de drenagem;

5.4) A determinação das áreas de drenagem será feita com base na Cartografia Sistemática Terrestre Básica;
5.5) Os braços de rios, paranás, igarapés e alagados não serão classificados em separado, uma vez que não são consideradas partes integrantes do curso d’água principal.


Fonte: ANA(Agência Nacional de Águas)
http://www.ana.gov.br/

quinta-feira, 18 de junho de 2009

COMEÇAM OS TRABALHOS PARA CRIAÇÃO DA UNIVERSIDADE DO SERTÃO PARAIBANO




VIDEO SOBRE...


UFCG EM PAUTA: SEM CENSURA!
TV BRASIL...



COMEÇAM OS TRABALHOS PARA CRIAÇÃO DA UNIVERSIDADE DO SERTÃO PARAIBANO


A Comissão de Estudo da Viabilidade Técnica de Criação da Universidade Federal do Sertão, a partir do desmembramento dos campi Cajazeiras, Patos, Pombal e Sousa da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), se reuniu na manhã desta quarta-feira (17), no gabinete do reitor Thompson Mariz, presidente da comissão. No encontro, foram estabelecidos os primeiros passos para a elaboração de um relatório conclusivo a ser apresentado ao Colegiado Pleno do Conselho Universitário, num prazo de 60 dias.

Ressaltando que os trabalhos serão voltados para a construção de um documento consistente, balizado pela transparência dos atos e das ações; e a democratização e massificação dos debates, Mariz disse que não haverá nenhuma discussão sobre a sede da reitoria da nova universidade, caso venha a ser criada. “Pois, a escolha será de competência de uma comissão do MEC e que, qualquer inclinação nessa direção, certamente contaminará o processo com interesses políticos extra-universidade”.

O reitor disse que as participações da sociedade e da classe política paraibanas serão imprescindíveis, mas que esse é o momento de um estudo técnico detalhado, na universidade, para saber se ela quer ser desmembrada e se os campi envolvidos têm condições de se transformarem na Universidade do Sertão, uma instituição pujante e de perspectivas claras. “Se a criação for recomendada, então teremos a sociedade e os políticos como parceiros em mais um desafio”, disse, lembrando que a UFCG surgiu de uma luta suprapartidária.

Próximos Passos

A comissão delegará, amanhã, às pró-reitorias e prefeitura universitária que apresentem, até o próximo dia 30, dados que substanciem a elaboração do relatório, tais como: infraestrutura, gestão financeira, convênios, quadro de pessoal e número de alunos, projeção de aposentadoria dos servidores, cursos e vagas oferecidas na graduação e na pós, bolsas e gratificações, qualificação dos docentes, números das residências e restaurantes universitários e projetos de extensão, assistência estudantil e número de terceirizados.

Recebendo esses números, a presidência os encaminhará aos membros da comissão para uma leitura e reflexão setorizada e global de suas realidades. No dia 6 de julho – no gabinete, às 10 horas - a comissão realizará sua segunda reunião. Nela, os dados serão aferidos e sistematizados para disponibilização pública e nutrir as argumentações e as discussões na comunidade universitária. O calendário para os debates nos campi também será estabelecido.

Na reunião desta quarta, decidiu-se pela convocação dos vice-diretores dos centros envolvidos no estudo para compor a comissão, como suplentes. Da mesma forma, o vice-reitor Edilson Amorim, que participou desse primeiro encontro, será o substituto do reitor. Outro ponto estabelecido foi a criação de grupos de trabalho, em cada campus e sob coordenação do seu diretor, tendo, entre outras atribuições, agendar e organizar os debates com a comunidade universitária.

Secretaria e Relatoria

A comissão adotará um sistema de secretariado por campus. Onde acontecerem atividades, a função será exercida pelo seu diretor de centro. Exemplo, no debate com a comunidade universitária de Patos, o secretário será Paulo Bastos, diretor do Centro de Saúde e Tecnologia Rural. Já, nos encontros nos campi Campina Grande e Cuité, o vice-reitor responderá pela secretaria.

Atentando para a necessidade de um relatório bem trabalhado, que elenque e comente os dados e catalogue alguns posicionamentos e considerações colhidas nas audiências públicas (debates com a comunidade acadêmica) a comissão decidiu por uma relatoria e sub-relatoria, que serão exercidas, respectivamente pelos diretores Joaquim Alencar (Sousa) e Martinho Salgado (Pombal).

Expectativas

Thompson Mariz disse que a história da Universidade Federal de Campina Grande é um referencial e o incentivo maior para que esse estudo de viabilização de criação da Universidade do Sertão se concretize “na realização de um sonho”. Para ele, ninguém perde, todos ganham, pois a instalação de uma universidade traz novos cursos e novos campi, consequentemente, avanços econômicos e sócio-culturais. “Estamos construindo uma Paraíba vocacionada ao ensino universitário e tecnológico público”.

A expectativa do reitor é de que até junho do próximo ano, se os estudos comprovarem a viabilidade, uma nova universidade estará sendo criada no estado.

Paulo Bastos, diretor do Centro de Saúde e Tecnologia Rural, campus Patos, disse acreditar que a criação será benéfica para a região e para o estado. “Um sistema multiuniversidade, a exemplo do que acontece em Minas Gerais, é mais positivo do que o multi-campi, pois facilita a vinda de recursos para a Paraíba”, exemplificou citando dados orçamentários que foram multiplicados com o desmembramento da UFPB.

Para ele, mesmo não surgindo com a mesma expressão da UFCG, a instituição será forte e representativa no cenário nordestino e nacional por suas atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Fábio de Freitas, diretor do Centro de Formação de Professores, campus Cajazeira, salientou que o momento é oportuno para criação, pois o governo federal tem se mostrado interessado na implantação de novas universidades. “Temos que ser breves. Só não podemos ter a UFCG como referencial no quesito tempo de criação, nos demais, ela será nosso espelho”, disse, comentando que cada campus - com suas características e potencialidades – são as justificativas para o sucesso.

Freitas disse está otimista, pelo quadro de funcionários, infraestrutura e alunos que os campi dispõem. Para ele, os números reais e ideais são próximos e a concretização do projeto é possível.

Martinho Salgado, diretor do Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar, campus Pombal, defende que tudo vem do sucesso do Plano de Expansão da UFCG – criação dos campi Cuité, Pombal e Sumé – e dos ideais do reitor da UFCG de expandir o ensino superior pelo estado. “O momento histórico é promissor e as realidades de cada campus envolvido tornam o projeto viável”, explicou, ilustrando as condições favoráveis.

Com exemplos das potencialidades dos campi e cidades-sede, Salgado elencou inúmeras razões para o surgimento de uma universidade, a exemplo das bacias leiteira, hidrográfica e petrolífera.

Joaquim Alencar, diretor do Centro de Ciências Sociais e Jurídicas, campus Sousa, também ressaltou o momento oportuno advindo com a política de expansão universitária do governo Lula. Registrou que a Universidade do Sertão é um sonho acalentado há 20 anos. Ele defende que também é tempo de se construir uma nova universidade com um novo modelo de gestão. “Descentralizada, onde cada campus sedie uma estrutura importante da administração”, sugeriu.

Para Alencar, essa descentralização da estrutura administração ajudaria na integração e valorização dos campi. “Algumas pró-reitorias poderiam ser sediadas em outros centros, fora da reitoria”, exemplificou.

FONTE:
Da Ascom UFCG



SENDO ASSIM, NASCE A PERSPECTIVA DA CRIAÇÃO DO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE COREMAS-PB...

DESDA FORMA SERÁ ATENDIDO O PLEITO DO CAMPUS UNIVERSITÁRIO PARA COREMAS:

PLEITO DE CAMPUS UNIVERSITÁRIO PARA COREMAS

Veja abaixo troca de E-mail(s) entre Pedro Severino
E o Reitor da UFCG Thompson Mariz:





Olá Tompson Mariz,



É um enorme prazer ser seu amigo aqui no Orkut... Parabéns pelo seu trabalho como Reitor da UFCG... Não é a toa...Que a UFCG está se expandido pelo interior da Paraíba... Entretanto, ainda não se instalou em Coremas... Pois, Coremas possui um potencial enorme... Maior açude da Paraíba, Hidroelétrica, Subestação da CHESF, o acervo do acampamento do DNOCS, para instalação do Campus, entre outros... Por que falta Projeto? Ou por falta de uma articulação Política?


Respeitosamente,
Pedro Severino
www.pedroseverinoonline.blospot.com






Olá Pedro Severino,




Na verdade quando traçamos o diagnóstico da exclusão da educação superior procuramos priorizar as micro-regiões, em particular as cidades pólos dessas micro-regiões.

Por exemplo, Curimatau, cidade pólo: Cuité; Cariri, cidade pólo geográfico: Sumé, porque a cidade pólo geoeconômica é Monteiro; Vale do Piancó, cidade pólo: Itaporanga; Vale do Paraíba, cidade pólo: Itabaiana.

Com essa radiografia partimos para elaborar o PLANEXP (Plano de Expansão da UFCG), que foi submetido ao MEC, em audiência pública, realizada no dia 19 de julho de 2005.

Claro, muitas cidades importantes, a exemplo de Coremas, Catolé do Rocha, Princesa Izabel, Teixeira, Taperoá, Sapé, etc. ficaram de fora. O importante é que precisávamos de um bom projeto e ele foi elaborado e está sendo executado.

Espero que com a criação da Universidade Federal do Oeste da Paraíba ou do Sertão da Paraíba, como queira, Coremas possa ser contemplada com um Campus.

Acho que só uma boa conversa com você, ou mesmo uma boa leitura do PLANEXP faria você compreender que era preciso ter um objetivo, sério e criterioso, e buscar com toda a competência e habilidade possível realizá-lo, mesmo num Estado conflagrado e frágil politicamente.

Nós conseguimos, dai o sucesso da UFCG.
Grande abraço em você em todos os amigos Coremenses (Fui muitas vezes tomar banho em Coremas quando ainda moço e quando ainda morava em Antenor Navarro, hoje São João do Rio do Peixe) !


THOMPSON MARIZ
REITOR DA UFCG

sábado, 13 de junho de 2009

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL:“ANTES E DEPOIS DE LULA”


VÍDEO SOBRE...
PAC: Programa de Aceleração do Crescimento
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL:“ANTES E DEPOIS DE LULA”


A Historia Geral de total civilização humana foi demarcada por : Antes de Cristo (a.C) e Depois de Cristo (d.C). Quer seja na Política, na Ciência, na Filosofia, na Economia e na Religião... Isto, sobretudo, no Mundo ocidental, que é essencialmente cristão. É importante destacar as participações de personagens expoentes que tantos influenciaram o mundo político-filosófico-econômico-cultural de toda a civilização humana, desde de antes de Cristo até mesmo a nossa Idade Contemporânea... Gosto de citar além de Tales de Mileto, o primeiro filósofo de toda História da humanidade, que no séc.VI ª C, através de um dos seus tratados disse: Tudo vem da água, tudo possui água. A inexistência da água, traz consigo a inexistência dos seres. Ela é a primeira substancia que origina os seres...

Aristóteles, nascido em Estagira na Grécia antiga em 384 ª C., conviveu com Platão durante vinte anos. Sua reconhecida capacidade intelectual fez dele o mestre de Alexandre da Macedônia. Em sua vasta obra, que se tornou um marco do pensamento ocidental, Aristóteles tratou dos mais variados temas: Metafísica, Lógica, Política, Ética, etc. Afora o filósofo Ateniense Sócrates, que conviveu com os sofistas, debatendo com eles e discordando das suas afirmações. Sócrates terminou sendo condenado à morte em 399 ª C, por razões políticas.

Já depois de Cristo (d.C), tivemos Nicolau Maquiavel (1469-1527), que merece destaque, tanto pelas as reflexões políticas feitas em o Príncipe, que o governante pode agir com autoritarismo para manter-se no poder. Além de suas contribuições para o pensamento político moderno, Maquiavel formulou reflexões importantes para a analise da Historia.


Outros que trouxeram reflexões exponenciais para a humanidade contemporânea, foi o alemão Karl Marx (1818-1883) e seu amigo Friedrich Engels (1820-1895), inauguraram uma nova maneira de refletir sobre a sociedade moderna. O socialismo Marxista ou cientifico, via no rompimento com a ordem capitalista o único meio possível para acabar com as desigualdades sociais. O manifesto comunista, publicado em 1848 na França, convoca os trabalhadores para a revolução...


Entretanto, o que estamos vivendo aqui e agora (julho/2003) no Brasil, no governo do Presidente Luiz Inácio lula da Silva, está sendo uma verdadeira revolução na politica-econômica-social e cultural do nosso querido Brasil. Não só pelas as reformas tributárias e previdenciárias, que estão em curso, e que são extremamente urgentes e essenciais, no intuito de termos num futuro próximo, mais justiça social e igualdade regional neste gigante Brasil, pois no Brasil existem diversos Brasis dentro do próprio Brasil, formado pelo “separatismo regional”, isto, conscientemente e/ou inconscientemente, devido à existência de diferentes etnias culturais.



Não precisa ser nem um expert em geopolítica, para vê a olho nu, com toda nitidez, que o governo Lula está bem intencionado, mesmo com desgaste político (até mesmo dentro do seu partido o PT), mas, mesmo assim, não arreda o pé das questionadas reformas tributarias e previdenciárias. Pois sem elas, será impossível à governabilidade do Brasil. Além do que teve a coragem cívica de atacar o poder judiciário, chamando-o de “caixa preta” da impunidade no Brasil, que acarreta toda mazela ao Serviço Publico e Privado no Brasil, afora ao descumprimento em parte do código civil e penal brasileiro, pois no Brasil, só tem punição para “ladrão de galinha”., não tendo, como se sabe, punição para ladrão do “colarinho branco”, que acarretou, indubitavelmente, este estado de corrupção.



Agora nasce uma grande perspectiva de erradicação da corrupção nas ações da secretaria da controladoria da União (corregedoria geral da união), através deste grande estadista brasileiro, que é Valdir Pires, que certamente vai combater todo tipo de corrupção, não só nas prefeituras Municipais Brasileiras, e como também, em todos os órgãos da administração direta e indireta do serviço publico brasileiro, na fiscalização da aplicação das verbas publicas, carreada para este fim.


Em se falando do governo Lula, não se pode esquecer do programa “Fome Zero”, que sem sombra de dúvida, será um dos programas mais avançados no combate não só a fome e principalmente, a miserabilidade de uma grande massa da população brasileira, pois, “não só de Pão vive o homem”, no mínimo, precisa de moradia e da inclusão social. Entretanto, para isto acontecer um dia, não basta só dar o peixe, é preciso a ensinar a pescar. Para que este mencionado excluído segmento, se insira no mercado de trabalho, para que eles (os excluídos), tenham com toda plenitude o direito a sua cidadania, no cumprimento de seus deveres e resgate dos seus direitos. Só assim, teremos um Brasil mais justo e próspero.



Enfim, se realmente essas ações de combate à corrupção e ao combate a fome e a miserabilidade dos excluídos, que é a grande maioria dos brasileiros, se vier acontecer um dia de fato e de direito (e acredito que sim), finalmente sairemos desse Mundo subdesenvolvido Político-Econômico-Social e entraremos no considerado Primeiro Mundo. Isto certamente, Historicamente, demarcará o Brasil, antes (ª.L) e depois (d.L) de Lula...



ARTIGO ESCRITOR POR
PEDRO SEVERINO DE SOUSA
JUNHO/2003