sábado, 25 de julho de 2009

AS RAZÕES DO EIXO NORTE DA TRANSPOSIÇÃO...NA PARAÍBA... ENTRAR PELO VALE DO PIANCÓ...

BARRAGEM DO AÇUDE DE COREMAS-PB

VÍDEO SOBRE...
COREMAS, UM OÁSIS NO SERTÃO PARAIBANO.



AS RAZÕES DO EIXO NORTE DA TRANSPOSIÇÃO...
NA PARAÍBA... ENTRAR PELO VALE DO PIANCÓ...

Segundo meu ponto de vista, a Transposição das Águas do São Francisco para os Sertões do Nordeste do Brasil, que concerne, principalmente, à ramificação (entrada) pelo Sertão da Paraíba, deveria ser pelo vale do Piancó...Que deságua no açude de Coremas... E não pelas a nascente do Rio Piranhas, segundo o Projeto da Transposição, elaborado pelo Ministério da Integração Nacional.

Até porque o sistema Estevão Marinho-Mãe Dágua, conhecido popularmente como o açude de Coremas, é a grande “caixa dágua” do Estado. E tem mais, segundo ao “Plano das Águas”,do Governo MaranhãoI, existem 12 projetos Hidroagrícolas para Estado da Paraíba, dos quais nove são encravados no vale do Piancó: Piancó l,ll,lll, lV, V, Vl, Poço Redondo (Santana de Mangueira), Projeto Gravatá (Nova Olinda) e Projeto Genipapeiro (Olho Dágua) e Mais o Projeto das Várzeas de Sousa, alimentado pelo Canal da Redenção, que sua tomada dágua, é no açude de Coremas...Além do mais...Potencializará o “Projeto Canaã”, do então, Governo de Wilson Leite Braga (1983 a 1986)...Que ao meu vê, está contido dentro do contexto do Plano das Águas...Do governo Maranhão I...


Se realmente a Transposição vier acontecer um dia... E a ramificação do sertão da Paraíba, for mesmo pelas as nascentes do Rio Piranhas, que deságua no Rio do Peixe nas várzeas de Sousa, o Canal da Redenção perderá o seu sentido de ser.

É bom ressaltar que o reservatório Estevão Marinho – Mãe Dágua, constitui-se num dos maiores complexos hídricos da região Nordeste, cuja capacidade máxima chega a mais de l,35 bilhão de metros cúbicos de água, além de dispor de uma hidrelétrica que até a década de 1970...

Abastecia quase toda região sertaneja como fonte de geração de energia elétrica, e hoje está interligada ao sistema CHESF, com Paulo Afonso, Estado da Bahia...

Já que se estar se falando de geração de energia, o Projeto São Francisco, conhecido popularmente pela Transposição, tanto no Eixo Leste e no Eixo Norte, em regiões “Íngremes”, onde passa os canais da “Transposição”, em “Tese”, serão construídas pequenas hidrelétricas, que compensarão os Bombeamentos nas “Tomadas DÁguas”...E até mesmo, para se atender as “Demandas de Energia”...Nos projetos de irrigações, entre outros...

Diante disto, o Complexo Estevão Marinho-Mãe D’Água, desde da década de 1950...Existe uma Hidrelétrica, conhecida popularmente, no nosso interior, por “Turbina”... Que possui uma capacidade instalada máxima de geração de energia de 8,4Megawatts com uma vazão de 14 metros por segundo...

Entretanto, hoje só gera 3,5Megawatts com uma vazão regularizada de 6 metros cúbicos, para se atender a demanda do Piranhas/Açu...

Todavia, se com o advindo de uma das entradas do Eixo Norte da Transposição, foi de fato pelo o Vale do Piancó...

Que deságua no Açude de Coremas... Certamente, a sua hidrelétrica, terá condições hidrológicas para atender a sua capacidade instalada máxima de geração energética, que é na ordem de 8,4 Megawatts com uma vazão de 14 metros por segundo... Ou até mesmo, aumentar esta capacidade máxima de geração energética, que ultrapasse a 10,0 Megawatts...

Que possa “Enquadra”, o Município de Coremas, dentro o “Direito”, de se receber o Royalties da Chesf...Pois, segundo Lei complementar da nossa “Constituição Federal”, só recebe este referido Royalties da Chesf...Aquele município, aonde esteja instalada uma Hidrelétrica...E que esta respectiva “Turbina”... Tenha uma geração de energia acima de 10,0 Megawatts... Neste caso, com o uso “Sinergético” da Água advindo do “Projeto São Francisco”... É só fazer uma pequena ampliação...

Só assim, o município de Coremas, poderá “subsidiar” , a “Tarifa de Água”...Depois da instalação da CAGEPA(Companhia de Água e Esgoto do Estado da Paraíba)...Ou na criação de uma Companhia de Água e Esgoto Municipal...Pois, por “Incrível que Pareça”...A Cidade de Coremas...Ainda, “Não”, possui “Tratamento de Água”...Que é um absurdo...

Por isso, é grande a incidência de doenças de veiculação hídrica que vitimam muitos Coremenses... Por falta de água potável...É uma questão, até mesmo, de “Saúde Pública”...Pois, diante disto, uma “Atitude Governamental”...Que seja, Municipal, Estadual e/ou Federal...Deva ser tomada...

Também uma grande maioria da população Paraibana e Brasileira não sabe que este grandioso complexo construído nas décadas de 1940 e 1950 tem como meta mais ambiciosa a implantação de um Pólo de Desenvolvimento, denominado, de Meridiano 38, cujo projeto se encontra atualmente no Ministério da Integração Nacional da Presidência da republica.

Caso seja implantado o projeto Meridiano 38 em nosso Estado, vai trazer a redenção de toda essa área (sertão Paraibano), prevendo inclusive a criação de uma Faculdade de Agronomia...Até mesmo, um Campus Universitário da Universidade do Sertão, que está em estudo pelo UFCG...

Escola Técnica Agrícola e Centro Administrativo de Política Agrícola... Visando a irrigação de milhares de hectares de terra, trazendo empregos e rendas para inúmeros paraibanos, tendo como epicentro deste Pólo de Desenvolvimento, justamente cidade de Coremas...Que tudo isto,ou seja,o “Projeto São Francisco”,conhecido popularmente, pela “Transposição”... Venha fazer “Justiça Social”...Não só, ao “Povo Coremense”...Sobretudo, a todos nós Nordestinos Setentrionais...



DO ESCRITOR
PEDRO SEVEINO DE SOUSA
JOÃO PESSOA(PB), 22.07.2009

P.S(  PÓS-ESCRITO ):

PT01 COREMAS...TERRA DAS ÁGUAS.


PT02 COREMAS...TERRA DAS ÁGUAS.


PT03 COREMAS...TERRA DAS ÁGUAS.



Além dessas razões de a Transposição entrar  pelo o Vale do Piancó, abordadas anteriormente, ...Surge agora, mais outra razão,  após aprovação da cobrança da água bruta , pelo(DECRETO Nº 33.613, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2012.
Regulamenta a cobrança pelo uso da água bruta de domínio
do Estado da Paraíba, prevista na Lei nº 6.308, de 02 de julho
de 1996, e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DA PARAÍBA,)

Assim sendo, pelo menos,   desperta a ideia de o Comitê Piancó/Piranhas/Açu. Por ser uma Bacia Hidrográfica Federal...Composto pela  ANA(Agência Nacional de Águas ), AESA(Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba), IGARN(Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte) e da ONG-SOS/PIANCÓ.

 

De institui a cobrança da água bruta, da vazão de geração de energia da micro- hidroelétrica da turbina de Coremas. Para que esta arrecadação seja aplicada na revitalização da bacia hidrográfica do Piancó/Piranhas/Açu.

 

 

 

 

Do escritor

Pedro Severino de Sousa

João Pessoa(PB), 22.12.2012

 

 

 

 







terça-feira, 21 de julho de 2009

ÁGUA NO SEMI-ÁRIDO DO BRASIL

BARRAGEM DO CASTANHÃO NO CEARÁ...AONDE MOSTRA A MONTANTE, UM MAR D`ÁGUA...E A JUSANTE UMA PAISAGEM SECA...ISTO VÊM REPRESENTAR SIMBOLICAMENTE...A FALTA DE GESTÃO DO NOSSO RECURSOS HÍDRICOS...



VÍDEOS SOBRE...


ÁGUA NO SERTÃO (PRIMEIRA PARTE)



ÁGUA NO SERTÃO (SEGUNDA PARTE)




ÁGUA NO SEMI-ÁRIDO DO BRASIL
*Por Eugênio Fonseca Pimentel


Caro amigo intelectual escritor Pedro Severino de Sousa. Leio sempre seus excelentes artigos. A barragem do Açu construída em 1983 foi considerada como a solução para os problemas econômicos e sociais de todo do Vale do Açu. Tal fato não ocorreu.

Acho que tal fato também irá acontecer com a Transposição. Não sou radicalmente contra este projeto. Todavia acho que a bacia receptora deve também se preparar para receber as águas do São Francisco.

Há espaço geográfico nos Estados da Paraíba e Rio Grande do Norte para construção de mais barragens de pequeno a médio porte, antes restritas a grandes latifundiários.

Defendo a acumulação da á água onde ela cai. Existem alternativas para se resolver os problemas negativos quando da ocorrência de uma seca que por sinal estão diminuindo neste inicio de milênio, creio eu, devido ao espelhos d'água de Barragem do Açu, Santa Cruz, Umari e Castanhão...Afora a construção de grandes tanques para criação de camarão e produção de sal.

Neste termo com o aquecimento global a temperatura aumentou e provocou uma evaporação intensa nestes corpos d'água que a força motora do fenômeno natural La Niña provoca as grandes cheias nos Baixios do rio Piancó/Piranhas/Açu.


Não entendo por que não fazer como Deus... Faz quando da evidência de chuvas na região... Isto é... Não se despeja água nas cabeceiras do riacho Santa Inês, Piancózinho e cabeceiras do rio Espinharas, perenizando três importantes cursos d’água na qual a declividade se encarregaria de perenizar estes rios e riachos socializando o acesso da água de um número muito maior de pessoas e regiões.

O polêmico e caro Projeto São Francisco passa perto das cabeceiras do riacho Santa Inês e vai despejar água lá na frente no Alto Piranhas o que na minha opinião encarece o projeto... Sucesso...
*Eugênio Fonseca Pimentel, Geólogo pesquisador da Agenda 21. Gestor Ambiental e Agente Ambiental Voluntário do RN – AVV... E Diretor da Secretaria de Agricultura de Assu- RN.



sábado, 18 de julho de 2009

OUTRAS ARGUMENTAÇÕES SOBRE AS NASCENTES DO RIO AÇU II...


IMAGEM AÉREA DO AÇUDE E CIDADE DE COREMAS






VÍDEO SOBRE...


COREMAS, UM OÁSIS NO SERTÃO PARAIBANO






OUTRAS ARGUMENTAÇÕES SOBRE AS NASCENTES DO RIO AÇU II...

EUGÊNIO FONSECA PIMENTEL DISSE:

Quanto ao rio Piancó como sendo o afluente de maior expressão do rio Açu não há duvida sobre esta afirmação. Wilson do IBGE de ASSU me mostrou texto em que uma pesquisadora defendia que o rio nascia no município de Conceição do Piancó. Todavia Santa Inês foi desmembrado deste antigo município.



Considerei todos os critérios inclusive este que eu considero o mais importante: 5.5. Os braços de rios, paranás, igarapés e alagados não serão classificados em separado, uma vez que são considerados parte integrante do curso d'água principal. Recentemente os geógrafos e geólogos no rio Amazonas, seguindo uma variante mais comprida estão provando que este importante rio brasileiro é o maior rio do mundo tanto em extensão como em volume de água escoada. È maior que o rio Nilo que até pouco tempo era considerado o maior rio do mundo em extensão.

Se seguirmos o rio Piancó em direção a Conceição e Santa Inês e este percurso for maior em extensão em metros ou quilômetros do que seguindo, desde a barra do riacho Piancozinho em direção a Santa Cruz da Baixa Verde o riacho Santa Inês é a nascente principal do rio Açu.

*”O nobre pesquisador Pedro Severino, advoga que rio Açu é maior em extensão quando se segue o riacho Piancozinho até a sua cabeceira”... Todavia imagens de satélites e mapas geológicos e topográficos diversos mostram que tal convicção não corresponde à realidade. Pois se observa claramente que seguindo para o sudoeste, o rio Piancó é maior do que seguindo para o sul em direção a Santa Cruz da Baixa Verde. Brevemente mostrarei o mapa elaborado por uma equipe de pesquisadores da ANA e outro confeccionado pela CPRM onde mostram que a minha convicção está correta. Será possível que entidades governamentais do mais elevado gabarito como IBGE, ANA e CPRM estejam equivocadas. Acho muito pouco provável. Pois estas fizeram um levantamento de semi-detalhe sobre esta importante região do semi-árido do Brasil.

14 DE JULHO DE 2009 02:16


EUGÊNIO FONSECA PIMENTEL DISSE...

Interfluvio. Inter = entre; Fluvio ou fluvial = relativo a rio. Porção territorial mais elevada entre rios. Nem sempre divide município ou estado do Brasil. Pelo que foi escrito o rio Piancozinho não nasce na Paraíba e sim em Pernambuco como escrevi. Todavia a distancia do delta do rio Açu a cabeceira de Piancózinho é menor que a distancia do mesmo delta até a cabeceira do riacho Santa Inês ou subafluente deste. A nascente principal é o percurso da jusante para montante do rio que possui maior extensão. Neste caso é o riacho Santa Inês.

15 DE JULHO DE 2009 16:52




MINHAS CONSIDERAÇÕES


Dentro as minhas considerações, ao meu vê, devo ressaltar que para se estudar “Bacias hidrográficas”...Tem que se obedecer a “Priori”... Aos fundamentos da Hidrologia... Que está “Intrinsecamente”, ou seja, “Umbilicalmente”... Ligado ao “Ciclo “Hidrológico”...

Sei também, que o comportamento hidrológico de qualquer bacia hidrográfica, depende essencialmente da sua formação “Geomorfológica”... Ou seja, da sua “Geologia”...

Agora, entretanto, como sabemos, todo “Rio”... Possui, sua(s) “Nascente(s)” e “Foz”... Particularmente, vejo que, aonde exista qualquer ‘Rio”...Começa, pela “Nascente”... Decorrente de “Olho D`Água, Surgência, etc...De onde brotam os córregos, Riachos...Que formam... E continua em “Tese”, os Rios até sua Foz... Mesmo, os rios intermitentes, no caso, dos nossos rios... Daqui do Semi-Árido Nordestino Brasileiro...

Agora, tratar de nascente de um rio... De “Cabeceira”... Dentro do meu ponto de vista, é um equivoco... Pois, nos “Preceitos”, do conhecimento hidrogeológico... “Cabeceira”, estar mais para “Divisor”, de bacias hidrográficas... Do que para nascente de rios... Numa melhor hipótese, “Cabeceira”, seria um Interfluvio. Inter = entre; Fluvio ou fluvial = relativo a rio. Porção territorial mais elevada entre rios... Como o nobre geólogo Eugênio Pimentel, definiu acima.

Enfim, depois de muitas argumentações e contra-argumentações o nobre geólogo Eugênio Pimentel, querer afirmar...Que eu tinha dito(*”O nobre pesquisador Pedro Severino, advoga que rio Açu é maior em extensão quando se segue o riacho Piancozinho até a sua cabeceira”)...Não estar sendo condizente com a “Verdade”, dos meus textos...

Sempre, venho afirmando fundamentado na Resolução Nº 399 de 23/07/2004 da Agência Nacional de Águas (ANA) que modifica a Portaria nº 707, de 17 de outubro de 1994 do Departamento Nacional de Águas e energia Elétrica (DNAE), especifica os critérios para a determinação dos cursos d’água em uma bacia que constituem as unidades sobre as quais serão aplicados os critérios constitucionais de dominialidade.

Aonde num dos critérios diz:

5.3) Em cada confluência será considerado curso d’água principal aquele cuja bacia hidrográfica tiver a maior área de drenagem...

Assim sendo, afirmo mais uma vez, que as nascentes do Piancózinho... Localizada nas imediações dos municípios de Pernambucano de Triunfo e Santa Cruz da Baixa Verde... E o município Paraibano de São José de Princesa - PB... É o principal nascente do Rio Piancó...E não Riacho Santa Inês na divisa da PB com PE...

Tudo isto afirmo “Categoricamente”...Por que o Riacho Piancózinho...É maior do que o Riacho Santa Inês...É que, o Riacho Piancózinho... É maior tanto em extensão...Em área drenada do que o Riacho Santo Inês...

Então, vamos a uma explicação plausível sobre isto...Enquanto, o Riacho Santo Inês, tem da sua nascente até a confluência com Rio Piancó em Conceição-PB, conhecida por ”Conceição do Piancó”...Só tem mais ou menos 50km de distancia...E uma altitude de sua bacia hidrográfica em média de somente 520 metros...E além do mais...O Riacho Santo Inês, não é nascente...É mais uma “Cabeceiras”...Pois, só alimenta o Rio Piancó...Quando chove...

Enquanto, que o Riacho Piancózinho...Desde da sua nascente Localizada nas imediação dos municípios de Pernambucano de Triunfo e Santa Cruz da Baixa Verde...E o município Paraibano de São José de Princesa - PB...Até sua confluência com o Rio Piancó no Município de Boa Aventura - PB...Mede uma distancia, aproximada de 100km...E uma altitude média em torno de 800 metros...E diferencial de tudo isto, é que o Riacho Piancózinho...Nasce de fato de surgência e/ou olho d`áagua...Na Serra da Baixa Verde, localizado(a)s entre os municípios Pernambuco de Triunfo e Santa Cruz da Baixa Verde...Um exemplo, palpável de tudo isto, ou seja, da surgência e olhos de água, nesta referida “Serra”...É ser chamada “Serra da Baixa Verde”...

Donde se conclui que o “ Riacho Piancózinho”...É o principal afluente do Rio Piancó...Faltando somente que o “CNRH”(Conselho Nacional de Recursos Hídricos) e/ou a “ANA”(Agência Nacional de Águas)...Reestudar tudo isto...E Baixar “Portaria”...Redefinindo tudo isto...Ou seja, definindo o Rio Piancó...Com sendo o Rio principal da Bacia Hidrográfica do Rio Açu...E Riacho Piancózinho...Como sendo o principal afluente do Rio Piancó...

Em síntese de tudo isto...Dentro de uma ótica hidrológica,a principal nascente de um rio...Deve ser a nascente com maior contribuição hidrológica...E/ou riacho aonde tenha surgências aluvionais em sopé de serra...Aonde permanente...Brotam os “Olhos D` Água...


P.S( PÓS ESCRITO):

Prezado Geólogo Eugênio Fonseca Pimentel,
De fato, o Rio Açu...Não existe...





Ele é mais uma continuação...Do nosso Grande “Piancó”...Que aí no Vale do Açu...Se engrandece muito mais, no VALE DO AÇU... Por ser uma “Região Sedimentar”...De topografia amena...E o Rio Piancó...Se “Espraiar”...Dando origem ao Rio Açu...E conseqüentemente, originando “Historicamente”, a denominação do Estado do “RIO GRANDE DO NORTE”...


DO ESCRITOR
PEDRO SEVERINO DE SOUSA
JOÃO PESSOA(PB), 18.07.2009















quarta-feira, 15 de julho de 2009

INTERVENÇÃO NA BARREIRA DO CABO BRANCO PRECISA SER RAPIDA





VÍDEO SOBRE...


CONHEÇA A PARAÍBA AO SOM DE RENATA ARRUDA




INTERVENÇÃO NA BARREIRA DO CABO BRANCO PRECISA SER RAPIDA
Por: ANDRÉ GOMES


O secretário de Meio Ambiente de João Pessoa, Simão Almeida, entregou ontem ao prefeito Ricardo Coutinho o relatório do estudo elaborado pela Fundação Apolônio Salles de Desenvolvimento Educacional (Fadurpe) para intervenção na barreira do Cabo Branco. O estudo indicou que as intervenções devem acontecer o mais rápido possível em três pontos considerados como os mais graves: na praia do Seixas, na Falésia do Cabo Branco e na praça de Iemanjá. Segundo o secretário, o estudo foi contratado há um ano com o objetivo de encontrar soluções para evitar a degradação das falésias e desaparecimento da praia por conta do avanço do mar.

O ponto mais crítico, segundo o estudo, fica situado na praia do Seixas, que está ficando submersa. “Estamos quase sem praia naquele local porque o mar vem invadindo gradativamente”, revelou o secretário Simão Almeida. Para solucionar o problema no local deverá ser construído um arrecife no sentido paralelo a cerca de 200 metros da praia. “Essa medida deve controlar as correntes marítimas que estão indo em direção às barreiras e a tendência é que a praia se recomponha gradativamente”, afirmou.

Na praça de Iemanjá deverão ser destruídos os muros de arrimo e construídos entroncamentos marítimos, que são uma espécie de barragem feita de pedras fincadas na areia. Com essa construção as ondas não chegariam até as falésias evitando um maior prejuízo ao meio ambiente.

De acordo com o secretário, quando a maré for alta o muro ficará submerso, mas não acarretará risco de desabamento das falésias.

O terceiro ponto para intervenção sugerido pelo estudo é a falésia do Cabo Branco, propriamente dita. Para o local, os técnicos da Fadurpe sugeriram mais de uma possibilidade no sentido de recuperar o local e evitar os constantes deslizamentos de terra e o avanço da erosão. As medidas devem ser adotadas em uma extensão que compreende um quilômetro. Conforme o secretário de Meio Ambiente, uma delas seria reforçar a colocação de pedras de granito ou calcária. No local onde a falésia está mais exposta deverá ser erguido um muro de entroncamento.


Uma terceira opção também foi apresentada pelos técnicos como a colocação de grandes pedras dentro do mar como forma de quebrar a força das ondas, impedindo que elas cheguem até a falésia. “Poderemos colocar grandes pedras no mar como as que já existem naquele local. Apenas estaremos complementando as pedras que já existem naquela área”, disse o secretário, afirmando que também foram sugeridas providências na parte superior das falésias com a construção de muros para evitar a proximidade de pessoas e carros da margem e evitar as trilhas que hoje são utilizadas pelos banhistas que frequentam a Praia do Seixas.

De acordo com Simão Almeida, o estudo ainda será analisado pela prefeitura da capital para saber quais das medidas sugeridas serão executadas. Serão adotadas as ações que menos agredir o meio ambiente e prejudicar a paisagem. “Nós não podemos tomar medidas sem antes analisar com cuidado. Não se pode prejudicar a praia já que aquele setor é passagem entre Cabo Branco e Seixas”, afirmou, revelando que ainda este mês deverão ser concluídos os estudos sobre a barreira do Cabo Branco para então adotar as melhores providências.

OUTRO PROJETO

A Fadurpe deve apresentar no mês de agosto outro projeto, desta vez sobre impacto ambiental depois que forem tomadas as providências por parte da prefeitura. Com a entrega, a Secretaria de Meio Ambiente realizará uma audiência pública com diversos órgãos que trabalham com natureza para debater as medidas ideais na busca de uma solução para a barreira do Cabo Branco. Os recursos para a realização das obras serão do Ministério da Integração Nacional com a contrapartida da prefeitura. O ministério também liberou verba para execução do estudo no valor de R$ 622 mil, com a contrapartida municipal de R$ 62 mil. Simão Almeida espera que a execução das obras seja realizada ainda este ano.

FONTE:
JORNAL DA PARAIBA



DIANTE DISTO É ESSÊNCIAL EXECUTAR:


PROPOSTA PARA PROTEÇÃO DA FALÉSIA DO CABO BRANCO






VÍDEOS SOBRE:



ESTAÇÃO CIÊNCIA CABO BRANCO




PROPOSTA PARA PROTEÇÃO DA FALÉSIA DO CABO BRANCO


A imprensa Paraibana de modo geral, vem noticiando, que a Prefeitura Municipal de João Pessoa, através da Seman (Secretaria do Meio Ambiente), estar fazendo estudo de um Projeto de Engenharia Oceânica, aonde irão estudarem a deriva das correntes marítimas, estudo batimetrico oceânico deste especifico ponto, entre outros estudos da Engenharia oceânica, para que se viabilizem construções de arrecifes artificiais Para proteção da falésia do Cabo Branco( o ponto mais oriental das Américas) Do desgaste de abrasão, que o ponto dos Seixas, vem sofrendo, ao longo dos tempos.


Segundo especulação jornalística, este mencionado estudo, balizará o projeto adequado, ou melhor, a construções de arrecifes, que impeçam o avanço das correntes marítimas das marés altas...Impedindo desta forma, o deslizamento secular, permanente e constante da barreira do farol do Cabo Branco...Que se continuar no ritmo que vai, em poucos anos ou décadas, o Cabo Branco da Ponta do Seixas, se tornará, simplesmente, num Cabedelo afogado pelas ondas do mar.

Agora, entretanto, este referido “Estudo”, entre inúmeros outros, ao meu vê, não encontrarão respaldo cientifico, dentro da Engenharia hidráulica marítima, que se coadune com os parâmetros da engenharia de obras marítimas para conter o avanço do mar...Sem “Efeito Colateral”...

Pois, este suposto “Arrecife”, será mais um “Corpo Estranho”, construído em cima de uma barragem submersa, suporte rochoso, que outrora, a ponta do Cabo Branco, se sustentava em cima dela... Antes, da erosão desta falésia do Cabo Branco, aonde outrora era mais avançada.

Certamente, o estudo batimetrico, identificará esta barragem submersa, que nas “Grandes Marés”(Fev/Mar e Ago/Set), influenciam as “Ressacas” nas praias do Cabo Branco E da praia do Seixas...

Obviamente, com a construção deste propalado “Arrecife”potencializará mais ainda, as ressacas das marés altas, nestes citadas praias e meses...Além do mais, se vendo, pelo lado Político, será uma “obra Afogada”. Não trazendo dividendo Político. Para quem o construir.

Diante disto, em suma, que invés de se construir um “Arrecife”... Se devia construir um “ Muro de Contenção”


Da Barreira da Falésia do Cabo Branco, recompondo sua parte já perdida, com material(solo) idêntico ou similar, isto é, com índices físicos(granulométrica e plasticidade), que se assemelham com o já existente, com seu devido reflorestamento.

Por outro lado, este suposto “Muro de Contenção”, ou seja, na sua parte frontal, se abriria, um grande “Painel Artístico”, que possibilitasse os “Artista Plásticos”, Paraibanos e Brasileiros, a desenvolverem os seus trabalhos artísticos...Vocacionando, o Cabo Branco, de fato, com gloria e honra, “ O Ponto mais Oriental das Américas”. “ Aonde o Sol nasce Primeiro”.


P.S( PÓS ESCRITO):






ESTAÇÃO CIÊNCIA CABO BRANCO ESTÁ COM RACHADURAS


Inaugurado em 03 de julho de 2008 como a mais bela obra arquitetônica de João Pessoa, o prédio da Estação Ciência que leva a assinatura do arquiteto Oscar Niemayer e abriga nos seus cinco blocos torre, anfiteatro, serviços e estacionamento já apresenta os primeiros sinais de desgastes passível de interdição por órgãos fiscalizadores da construção civil paraibana.

Erguida em 8,5 mil hectares e considerada pelo prefeito Ricardo Coutinho um marco do investimento público da Paraíba nos últimos trintas anos e que consumiu quase 35 milhões de reais – superior em mais de três vezes do valor estimado no projeto inicial, que previa custo de R$ 12 milhões, apresenta hoje problemas estruturais como rachaduras, infiltrações e desgastes em sua estrutura de concreto, inconcebíveis para uma obra entregue há oito meses.

Na época, políticos de oposição ao prefeito Ricardo Coutinho consideraram um absurdo os gastos na construção do prédio Estação Ciência.


INVESTIMENTOS

Matéria publicada na página da prefeitura no dia 20/12/2005 apontando custo de 12 milhões de reais na construção da Estação Ciência. Na época o Secretário Municipal do Planejamento e atual vice-prefeito Luciano Agra, que acompanhou toda a execução do projeto, disse que a obra deveria custar, em média, R$ 12 milhões. "Vale salientar que a estação é mais barata do que outros projetos de Niemeyer, levando em conta seu impacto urbanístico, dentro de uma cidade. O Museu de Arte Moderna de Curitiba, por exemplo, custou R$ 40 milhões", lembrou Agra.

Prefeitura deve R$ 2 milhões e admite rachaduras no prédio

O Secretário de Obras da Prefeitura de João Pessoa, João Azevedo, admitiu na tarde desta quinta-feira (9) que a Prefeitura Municipal de João Pessoa ainda falta pagar R$ 2 milhões até a conclusão dos serviços, que somente acontecerá após resolver o problema de reparos das rachaduras que podem estar comprometendo a estrutura da Estação Ciência, Cultura e Artes, instalada na Ponta do Cabo Branco em João Pessoa.


FONTE:
Plantão Clickpb



UMA REFLEXÃO SOBRE A MATERIA:


ESTAÇÃO CIÊNCIA CABO BRANCO ESTÁ COM RACHADURAS


Não precisa ser um especialista (Engenheiro Civil e/ou Geológico)...Para ser entender, que as rachaduras ora apresentadas na Estação Ciência Cabo Branco...Ao meu vê, são mais de ordem geológico, do que mal dimensiomento de cálculos estruturais... A boca maldita, especulam que, houve até mesmo, superfaturamento desta “Obra de Arte”(Estação Ciência Cabo Branco)...

Agora, entretanto, estudando o comportamento “Geofísico” das “Falésias Costeiras”...Principalmente, as falésias de formação geológicas com solos lateríticos... E não de formação geológica cristalinas, ou seja, de formações rochosas... São susceptíveis, a permanentes impercebíveis abalos sísmicos... Impercebíveis a olho nu... Entretanto visíveis, através de sismógrafos... Partindo desses pressupostos, imagino, que a Falésia do Cabo Branco, sofre com as “Intempéries”...Desses supostos abalos sísmicos...

Para se melhor, compreender isto...Vamos voltar no Túnel do Tempo...

Provavelmente, a milhares ou milhões de anos atrás...A falésia do Cabo Branco...Tinha um topografia mais Oriental do que a de hoje...Ou seja, tinha uma maior porção de terra...Que avançava ao oceano atlântico...Entretanto, as intempéries da natureza...Ao logo desses milhares ou milhões de anos atrás...Degradou a tal ponto...A falésia do Cabo Branco...Ao ponto que se encontra hoje...Entretanto, isto que dizer que, com o recuo da barreira do Cabo Branco...A crosta ou plataforma, que a parte erodida da falésia do Cabo Branco que supostamente, estava sobreposta...Naturalmente, perdeu seu equilíbrio hidrostático...Ficando a Barreira do Cabo Branco atual...A mercê do “Vai e Vem” das marés “Alta Baixa” do mar...Que por via de conseqüência...Ocasionando a porção de terra da atual Falésia do Cabo Branco... A repetitivos movimentos hidrodinâmicos e hidrostáticos, da descarga e sobrecarga das marés oceânicas...

Que conseqüentemente, suscitando a Falésia do Cabo Branco... Diariamente, a sucessivos impercebíveis (pequeníssimos) abalos sísmicos... Em suma, é providencial em caráter de urgência urgentíssima... Se devia construir um “ Muro de Contenção” Da Barreira da Falésia do Cabo Branco, recompondo sua parte já perdida, com material(solo) idêntico ou similar, isto é, com índices físicos(granulométrica e plasticidade), que se assemelham com o já existente, com seu devido reflorestamento.

Por outro lado, este suposto “Muro de Contenção”, ou seja, na sua parte frontal, se abriria, um grande “Painel Artístico”, que possibilitasse os “Artista Plásticos”, Paraibanos e Brasileiros, a desenvolverem os seus trabalhos artísticos...Vocacionando, o Cabo Branco, de fato, com gloria e honra, “ O Ponto mais Oriental das Américas”. “ Aonde o Sol nasce Primeiro”.






DO ESCRITOR DO LIVRO
ÁGUA: A ESSÊNCIA DA VIDA
PEDRO SEVERINO DE SOUSA
JOÃO PESSOA (PB), 12.04.2009











terça-feira, 14 de julho de 2009

INTEGRAÇAO DO SÃO FRANCISCO

Transposição das águas do Rio São Francisco começará em dois meses na Paraíba

VÍDEO SOBRE...

PAC: Programa de Aceleração do Crescimento


 INTEGRAÇAO DO SÃO FRANCISCO


Dentro de dois meses começará, em Monteiro, a construção de um dos dois eixos do projeto de Integração do Rio São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional. As obras demandarão, até o próximo ano, R$ 4,8 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal e o investimento inicial apenas na Paraíba chegará a R$ 1,22 bilhão. No final de 2009, os canais do Eixo Norte e Leste já estarão percorrendo 134 quilômetros em terras paraibanas e beneficiarão, além da Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte e Pernambuco.

A previsão do Ministério de Integração Nacional é de que 2,5 milhões de habitantes em 127 municípios paraibanos sejam beneficiados. Além disso, serão gerados cerca de três mil empregos. Em 15 dias, a prefeitura de Monteiro irá criar um Banco de Emprego Municipal (BEM) para disponibilizar mão-de-obra local às empresas do consórcio que trabalharão na obra. É esperado aumento de 50% na economia local.

Comerciantes e trabalhadores se animam com a chegada do canal que, além de matar a sede, promete saciar necessidades como emprego e renda. No Canteiro de Obras de Sertânia (PE) as informações são racionadas e o acesso é restrito. Todo trabalho está sendo desenvolvido em ritmo acelerado, inclusive no turno da noite. São tratores, caçambas e operários trabalhando durante todo o dia para que a obra fique pronta e tenha sua primeira etapa inaugurada no ano que vem.

O projeto de Integração do rio prevê a construção dos canais Eixo Norte e Leste, divididos em 14 lotes. Aproximadamente 12 milhões de habitantes dos quatro estados serão beneficiados com a obra, que também prevê geração de empregos, e inclusão social. Até agora, só 14% realizados De acordo com o coordenador geral de Campo do Escritório Regional do Ministério de Integração Nacional de Salgueiro (PE) Frederico Fernandes de Oliveira, atualmente, 14% da obra já está pronta e, nos próximos meses, serão iniciadas as construções no estado da Paraíba. “No Eixo Norte, os trabalhos de mobilização de pessoal foram recentemente iniciados no Lote 7 (municípios envolvidos: São José de Piranhas e Cajazeiras), no final deste lote as águas do São Francisco irão desaguar na Barragem Engenheiros Ávidos, Coremas e Mãe d’Água. Ainda no Eixo Norte, o Lote 14 já contratado, e que tem por objeto a construção dos túneis Cuncas I e Cuncas II, este último localizado no Estado da Paraíba, tem previsão de início nos próximos 60 dias”, informou o coordenador. Frederico disse também que no Lote 12 do Eixo Leste, que se inicia em Sertânia (PE) e chega ao estado da Paraíba em Monteiro, já está mobilizado na região de Custódia (PE) com máquinas e pessoal.

Segundo ele, a previsão é de que já nos próximos meses sejam iniciados o desmatamento e escavação nos terrenos paraibanos, para que o Eixo Leste fique pronto no próximo ano.

O Coordenador explica os gastos O coordenador geral de campo dos dois Eixos do projeto São Francisco também informou como serão os investimentos no estado da Paraíba. “Em valores iniciais e somente dentro da Integração de Bacias do Projeto São Francisco (Eixo Norte e Leste) serão investidos mais de R$ 1,22 bilhão exclusivamente em obras dentro do Estado da Paraíba.

Pela solicitação urgente, este número não contempla os custos de implantação das Vilas Produtivas Rurais e nem os equipamentos elétricos e mecânicos que ainda não foram computados exclusivamente para o estado da Paraíba”, explicou. Conforme Frederico, a obra pode gerar até três mil empregos. “É uma estimativa, mas os números de outros lotes (em plena execução) mostram que teremos em torno de 1.200 empregos por lote.

Fazendo uma projeção incluindo os trabalhadores que construirão as Vilas Produtivas, o Estado da Paraíba terá mais de três mil empregos diretos”, destacou. Segundo o coordenador, o Ministério da Integração Nacional inseriu cláusula nos contratos de execução das obras de todos os 14 Lotes do Projeto São Francisco, determinando que a mão-de-obra alocada deverá ser preferencialmente local. Hoje, a realidade mostra que toda a mão-de-obra disponível na região da obra está empregada. Integração do rio passa por 3 cidades da PB O projeto de Integração do Rio São Francisco vai desenvolvido na Paraíba em três municípios: Monteiro, São José de Piranhas e Cajazeiras.

De acordo com o coordenador de Desapropriação do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs), Rubem Lopes, ao todo na Paraíba 475 terrenos foram desapropriados para a construção da obra. Só no município de São José de Piranhas, que terá a maior extensão do canal, foram 322 terrenos desapropriados. Em Monteiro o órgão desapropriou 104 terrenos. Entretanto, apenas 147 dos proprietários, o equivalente a 30% do total, foram indenizados até agora. O Governo Federal já encaminhou R$ 22 milhões para as compensações. Rubem Lopes informou que os proprietários que ainda não receberam indenização estão ajustando o valor através de acordo judicial. E este é mais um fator que dificulta o início do processo no Estado.

"As empresas que irão executar as obras dos 16 lotes do Eixo Leste já receberam ordem de serviço para começar as atividades”, afirmou. Desapropriação No município de Cajazeiras foram 49 terrenos desapropriados e em Monteiro foram 104.

O Governo Federal está desapropriando uma área de aproximadamente 150 metros de largura no caminho por onde seguirá o canal. O valor da indenização será calculado com base em um estudo sobre o tipo de solo da propriedade (cascalho, chapada ou aluvião) e o valor de mercado em cada município. Reservatórios contemplados Frederico Fernandes, coordenador geral de Campo do Escritório Regional do Ministério de Integração Nacional de Salgueiro (PE), informou que, em sua maioria, o canal atravessará o Estado em seção aberta (em torno de 134 km). Três grandes reservatórios estão contemplados (capacidade total de 365 milhões de metros cúbicos). Também serão executados 12,6 km de túneis, 8 km de aquedutos, 4 km de adutoras e mais de 250 casas dentro das Vilas Produtivas Rurais (Programa de Reassentamento de Populações na Faixa de Obras).

O coordenador de campo do Eixo Leste, Lusbene Cavalcante, disse que a obra depende apenas de liberação judicial que está analisando a documentação dos proprietários indenizados. O canal vai percorrer aproximadamente 20 km até encontrar o leito do Rio Paraíba, que corta o Centro da cidade. A obra entrará no Estado pelo povoado de Pernambuquinho, seguindo pelos Sítios Mulungu I e II, Pau D’arco, Tamanduá e chegando à zona urbana. Foi confirmada instalação de cinco Vilas Produtivas Rurais no Sertão paraibano que beneficiarão mais de 250 famílias.

Os pesquisadores estão estudando a criação de mais uma Vila em Monteiro, na Fazenda Lafayete. Nos municípios pernambucanos, onde as obras já foram iniciadas desde outubro de 2008, os comerciantes verificaram aumento na movimentação econômica e crescimento de seus estabelecimentos para suprir a demanda gerada pelas obras. Alguns restaurantes já fornecem pacotes de três refeições diárias e hotéis ampliam a oferta de quartos.

Além disso, terrenos de sítios e povoados têm valorização de 400%. 14 litros captados a cada mil despejados Para a construção dos 220km de canal do Eixo Leste que vão beneficiar a Paraíba e Pernambuco, o PAC irá destinar R$ 1,9 bilhão. Além da obra do canal, serão construídas estações de bombeamento, reservatórios, túneis e aquedutos. A captação de água desse eixo será no reservatório da barragem de Itaparica, na Bahia. Dos 1.815 metros cúbicos de água que são despejados por segundo no mar, apenas 26,4 metros cúbicos por segundo serão retirados de forma controlada, ou seja, a cada mil litros de água do rio, apenas 14 litros serão retirados pelo canal de integração. Já o Eixo Norte, irá beneficiar os estados do Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte e demandará R$ 2,9 bilhões. Esse canal terá 402km de extensão e também terá estações de bombeamento, reservatórios, túneis e aquedutos.

O Eixo Norte irá captar água da Barragem de Areias, em Pernambuco. Só no ano passado foram aplicados R$ 581 milhões na obra. Até este ano já foram contratados mais de R$ 3 bilhões e pagos R$ 353 milhões. Até o mês passado, as obras do Eixo Leste já haviam avançado quase 6% e do Eixo Norte, quase 7%.

De acordo com dados do Ministério da Integração Nacional, a água que será retirada do rio São Francisco equivale a 1,4% da água que percorre 2.863km de seu leito até desaguar no Oceano Atlântico. O projeto ainda prevê a criação de uma central de tratamento margeando o canal. Além disso, cada comunidade terá um ponto de abastecimento com água tratada. Os canais terão cinco metros de profundidade e 25 metros de largura. Revestimento de membrana sintética impermeável com recobrimento de manta e concreto. Eles passarão por 50km de túneis e 16 quilômetros de aquedutos (passagens suspensas), para que a água atravesse serras e vales. Também serão construídas 11 estações de elevação para que a água suba elevações de até 300 metros. Depois disso, a águas irão descer por gravidade, gerando energia no percurso onde serão instaladas seis hidrelétricas.

O Comércio espera crescimento de 50% Mais de 100 currículos já foram encaminhados para o programa “Gente de Bem”, uma espécie de sistema de emprego municipal, que irá cadastrar profissionais locais para colocá-los à disposição do consórcio de construtoras responsável pela execução da obra, e que deverá começar a funcionar em 15 dias.

Todo o comércio local de Monteiro prevê crescimento econômico em torno de 50% e ampliação do fluxo de visitantes na cidade. A prefeita do município, Edna Henrique, informou que já é perceptível na cidade o clima de ansiedade que contamina moradores e comerciantes. “A felicidade é grande.

Esse projeto é a realização do sonho de todos nós nordestinos. Estamos buscando conscientizar a população para a importância de recebermos uma obra como esta”, afirmou a prefeita. Edna Henrique também disse que já se percebe o aumento do fluxo de visitantes. “Desde o começo do ano, estamos recebendo engenheiros, biólogos, topógrafos e pesquisadores do projeto, procurando a cidade. Muitos deles já estão até morando na cidade. Muita gente está até adquirindo terrenos e reformando casas para colocá-las à disponibilização dos engenheiros”, disse a prefeita.

E continuou: “Nós tivemos uma boa experiência recentemente com a festa de São João, quando pudemos receber muitos visitantes e perceber os pontos fracos da cidade”. Monteiro terá R$ 315 milhões. De acordo com o secretário de Administração Ricardo Jorge de Almeida Menezes, os setores que sentirão o maior impacto econômico serão aqueles ligados à alimentação, hotelaria e suprimentos. “Recebemos informações de que foram liberados somente para a obra em Monteiro, R$ 315 milhões.

Isso irá provocar uma injeção na economia local. E é bom salientar que esta obra deverá durar em torno de dois anos. Esperamos que haja um crescimento de 50%. Já estamos nos preparando para fazer as parcerias necessárias”, destacou.

Ricardo Jorge contou que há seis meses surgem investimentos na cidade. “São loteamentos, pousadas, hotéis, apartamentos. Tudo isso porque acreditamos que no final de agosto ou setembro teremos bons dividendos”, disse. O secretário destacou ainda que, apesar de a prioridade de consumo da água trazida pelo canal ser o consumo humano, o projeto irá ampliar o potencial agrícola da região. “Podemos explorar alternativas viáveis, como irrigação por gotejamento ou outras formas de cultivo”, finalizou. Empresas reforçam pessoal A proprietária de um hotel e restaurante de Monteiro, Samira Gomes Conrado, 39 anos, contou que irá ampliar os equipamentos de seu restaurante e contratar mais pessoal para receber o fluxo que percebe no município pernambucano vizinho. Da mesma forma, a gerente comercial Gesilda Ferreira Alves, 27, está animada com a promessa de crescimento da atividade econômica e já planeja aumento de 50% no número de funcionários.

Samira contou que seu hotel tem 20 quartos e a procura dos clientes já começou a crescer. “Ainda ontem nós estávamos hospedando dois topógrafos que vieram fazer o reconhecimento do campo por onde vai passar o canal. Quando as obras estiveram aqui, o movimento deverá subir mais que 30%. Pelas notícias que chegam dos visitantes, essas construções estão trazendo crescimento da economia das cidades e eu também espero ganhar muito dinheiro com isso”, afirmou animada a proprietária.

A gerente de um supermercado, Gesilda Ferreira, contou que atualmente o estabelecimento onde trabalha possui 18 funcionários, mas esse número deverá aumentar nos próximos meses. “Nós recebemos por dia cerca de 500 clientes.

Quando as obras do canal chegarem aqui, esse número deverá subir de 800 a mil por dia. Isso com certeza vai gerar mais empregos. Teremos que contratar mais uns oito ou nove funcionários, além de ampliarmos o estoque e variedade de mercadorias”, explicou.

Água também para plantar A floricultora Maria Luzinete, mostrou à equipe do Correio o local onde foram colocados os marcos geográficos por onde passará o canal do Projeto São Francisco, feitos em 2005 por pesquisadores e topógrafos. A floricultora acredita que a obra é sinônimo de desenvolvimento da agropecuária local. Ela conta que perdeu 60% de seu cultivo de flores porque a água que utilizava para regar as plantas era salobra, retirada de um poço. “Ainda que o principal destino da água seja para beber, acredito que, com essas obras eu e os outros agricultores daqui poderemos ter mais chance de ver essas plantinhas brotarem. A gente enfrenta muita dificuldade por falta de condições e vemos o canal como uma solução. Até porque água é vida, né?”, disse.

FONTE:

Vitrine do Cariri

CP - Marcelo Rodrigo

 

domingo, 12 de julho de 2009

OUTRAS ARGUMENTAÇÕES SOBRE AS NASCENTES DO RIO AÇU...

VÍDEO SOBRE...
COREMAS EM UMA EDIÇÃO DO 'MÍDIA VIVA PRODUÇÕES'
OUTRAS ARGUMENTAÇÕES SOBRE AS NASCENTES DO RIO AÇU...


Agora, entretanto, ficou a dúvida... As nascentes do Rio Açu, que flui na direção Nordeste possui sua maior extensão quando se segue seu afluente o rio Piancó na Paraíba, que por sua vez, tem como nascente o riacho Santa Inês, localizado na divisa de Ceará, Pernambuco e Paraíba...

Já existe outra versão, que diz que quando se leva em conta a porção mais meridional "Porção Sul" e em consideração a latitude mais Sul do Nordeste Setentrional do Brasil a cabeceira do rio Açu se localiza na imediação dos municípios de Pernambucano de Triunfo e Santa Cruz da Baixa Verde...E o município Paraibano de São José de Princesa... Aonde nasce o Riacho Piancózinho...Um dos principais afluentes do “Alto”, Rio Piancó...

Então, diante disto, eis a questão:

O afluente principal do “Alto Piancó”...Vai ser o riacho Santa Inês, localizado na divisa de Ceará, Pernambuco e Paraíba...no município de Santo Inês , antigo distrito de Conceição do Piancó...Ou o riacho Piancózinho que nasce entre os municípios de Triunfo - PE, Santa Cruz da Baixa Verde-PE e São José de Princesa - PB?

Neste caso, cabe a ANA(Agência Nacional das Águas) o Rio Açu por ser uma Bacia Hidrográfica Federal... Fazer este estudo...Através de um levantamento “Cartográfico”...Para se saber...
A partir da montante, da confluência do Piancózinho com o Rio Piancó no município de Boa Aventura – PB...Tanto, para as nascentes do Piancózinho... Localizada imediação dos municípios de Pernambucano de Triunfo e Santa Cruz da Baixa Verde...E o município Paraibano de São José de Princesa-PB...

E as nascente do riacho Santa Inês, localizado na divisa de Ceará, Pernambuco e Paraíba...no município de Santo Inês , antigo distrito de Conceição do Piancó...

Diste disto, saber entre estas duas nascentes(Riacho Santo Inês e Riacho Piancózinho)...Qual delas tem uma maior área de drenagem? Só depois, se definirá... Qual será a nascente principal?

Agora, entretanto, o que o Governo do Estado da Paraíba, deveria “Reaver”, através IHGP(Instituto Histórico e Geográfico da Paraíba), “Consultar” o IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)...Da possibilidade das águas dos municípios Pernambucanos de Triunfo e Santa Cruz da Baixa Verde...Invés de drenarem para a Bacia Hidrográfica do Pageú...Se drena é para o “Vale do Piancó”?...


Se assim for...Triunfo e Santa Cruz da Baixa Verde...Pertencem de “Fato” e “Direito”... A “Territorialidade Paraibana”...

Se sabe que em toda História e Geografia do Brasil...A Divisão territorial entre Pernambuco e a Paraíba...Se fez desde do Litoral ao alto Sertão pelo o “Divisor D’Água”... Um exemplo típico de tudo isto, é entre Itambé-PE e Pedra de Fogo-PB...Que são literalmente, divididas ao “Meio”...Em outras palavras o afloramento geológico do “Planalto da Borborema” , entre Pernambuco e a Paraíba...Foi de fato, quem dividiu “Territorialmente”, Pernambuco da Paraíba...

Assim sendo, Se o estudo abordado anteriormente, for verdadeiro, e se sabe que é visível ao “Olho Nu”...Ou seja, a uma “Observação Empírica”...Se vê...Que uma “Grande Porção das Águas entre os municípios Pernambucanos de Triunfo e Santa Cruz da Baixa Verde...São mais “Drenadas”...Para o “Vale do Piancó...Através do Riacho Piancózinho...Do que para a Bacia hidrográfica do Pajéu...

DO ESCRITOR
PEDRO SEVERINO DE SOUSA
JOÃO PESSOA(PB), 27.06.2009



“Diferentemente dos EUA onde os limites entre estados é feito por coordenadas geográficas, os limites entre os estados da PB com o RN e PE com o da PB são estabelecidos por acidentes geográficos geralmente cristas de serras e não interfluvio.

O geólogo americano Roderic Crandall assim escreveu em 1910: Ao norte de morros graníticos - Serra da Canabrava, Serra da Baixa Verde, Serra de Jabitacá, Serra do Teixeira que divide o estado de PE do de PB, fica a bacia do rio Assú...


Neste termos o rio Açu pode nascer em PE. Basta que as água de um pequeno regato ou córrego entre serras descambe para o lado do rio Piancó mesmo em no estado de PE o rio Açu nasce aí. Quanto a nascente principal é a mais extença. Em mapa e imagem de satélite corresponde a cabeceira do riacho Santa Inês na divisa da PB com PE. Os técnicos do IBGE do Assú concordam com a minha convicção.

A ANA também admite. O mapa geológico da CPRM do município de Santa Inês mostra o que eu comecei a defender na década de 80”.

Geólogo Eugenio Fonseca Pimentel. Assu – RN


Para se entender melhor escrito acima por Geólogo Eugenio Fonseca Pimentel. Assu – RN...vamos conceituar a palavra “Interfluvio”...

“Interflúvio (s.m. Geog.)- Terreno ou área mais elevada situada entre dois vales. Apesar de às vezes este termo ser usado como sinônimo de
divisor de águas, o interflúvio se caracteriza mais por ser toda a região ou área compreendida entre dois talvegues, ou entre dois cursos de maior importância de uma mesma bacia hidrográfica ou mesmo de bacias distintas, ao passo que o termo divisor de águas melhor se adequá a ser usado para designar não uma área mas uma linha, como por exemplo linha de cumeada”.

Fonte:
www.dicionario.pro.br/dicionario/index.php/Interflúvio


Equivocadamente, Geólogo Eugenio Fonseca Pimentel. Assu – RN...Escreveu acima:

“O geólogo americano Roderic Crandall assim escreveu em 1910: Ao norte de morros graníticos - Serra da Canabrava, Serra da Baixa Verde, Serra de Jabitacá, Serra do Teixeira que divide o estado de PE do de PB, fica a bacia do rio Assú”...

Para justificar o riacho santa Inês e o riacho principal das nascentes do rio Açu...

A ANA também admite. O mapa geológico da CPRM do município de Santa Inês mostra o que eu comecei a defender deste na década de 80”...


CONSIDERAÇÕES MINHAS:


Entretanto, o Geólogo Eugenio Fonseca Pimentel...Não estar levando em consideração a ”Área Drenada”...Quando a Resolução Nº 399 de 23/07/2004 da Agência Nacional de Águas (ANA) que modifica a Portaria nº 707, de 17 de outubro de 1994 do Departamento Nacional de Águas e energia Elétrica (DNAE), especifica os critérios para a determinação dos cursos d’água em uma bacia que constituem as unidades sobre as quais serão aplicados os critérios constitucionais de dominialidade.



Aonde num dos critérios diz:


5.3) Em cada confluência será considerado curso d’água principal aquele cuja bacia hidrográfica tiver a maior área de drenagem...


Assim sendo, afirmo mais uma vez, que as nascentes do Piancózinho... Localizada nas imediações dos municípios de Pernambucano de Triunfo e Santa Cruz da Baixa Verde... E o município Paraibano de São José de Princesa - PB... É o principal nascente do Rio Piancó...E não Riacho Santa Inês na divisa da PB com PE...


Tudo isto afirmo “Categoricamente”...Por que o Riacho Piancózinho...É maior do que o Riacho Santa Inês...É que, o Riacho Piancózinho... É maior tanto em extensão...Em área drenada do que o Riacho Santo Inês...


Então, vamos a uma explicação plausível sobre isto...Enquanto, o Riacho Santo Inês, tem da sua nascente até a confluência com Rio Piancó em Conceição-PB, conhecida por ”Conceição do Piancó”...Só tem mais ou menos 50km de distancia...E uma altitude de sua bacia hidrográfica em média de somente 520 metros...


Enquanto, que o Riacho Piancózinho...Desde da sua nascente Localizada nas imediação dos municípios de Pernambucano de Triunfo e Santa Cruz da Baixa Verde...E o município Paraibano de São José de Princesa - PB...Até sua confluência com o Rio Piancó no Município de Boa Aventura - PB...Mede uma distancia, aproximada de 100km...E uma altitude média em torno de 800 metros...

Donde se conclui que o “ Riacho Piancózinho”...É o principal afluente do Rio Piancó...Faltando somente que o “CNRH”(Conselho Nacional de Recursos Hídricos) e/ou a “ANA”(Agência Nacional de Águas)...Reestudar tudo isto...E Baixar “Portaria”...Redefinindo tudo isto...Ou seja, definindo o Rio Piancó...Com sendo o Rio principal da Bacia Hidrográfica do Rio Açu...E Riacho Piancózinho...Como sendo o principal afluente do Rio Piancó...



DO ESCRITOR
PEDRO SEVERINO DE SOUSA
JOÃO PESSOA(PB),10.07.2009


















quarta-feira, 8 de julho de 2009

TRANSPOSIÇÃO: EIS A QUESTÃO...E O PLANO DAS ÁGUAS... DO GOVERNO MARANHÃO I



VÍDEO SOBRE...


PROJETO TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FFRANCISCO INPE/SP



TRANSPOSIÇÃO: EIS A QUESTÃO...
E O PLANO DAS ÁGUAS...
DO GOVERNO MARANHÃO I


Alguns políticos dos estados da Bahia e Minas Gerais,principalmente, Antônio Carlos Magalhães, ex-presidente do Congresso Nacional, advoga ser contrário à transposição do São Francisco para a região semi-árida do Nordeste brasileiro, argumentando que esta transposição traria prejuízos irreversíveis ao meio-ambiente (flora e fauna) ao longo do curso do Rio São Francisco, desde a Serra da Canastra (MG), o seu nascedouro,até sua foz, em Penedo, estado de Alagoas, como também perderia um pouco a capacidade geradora de energia elétrica, através de algumas usinas hidrelétricas, como: Sobradinho, Itaparica, Paulo Afonso, Moxotó e Xingó.

Não vejo razões para essa argumentação. Hipoteticamente, imaginemos que o Rio Piancó, que abastece o Sistema Estevão Marinho – Mãe D’água, conhecido popularmente como Açude de Coremas, fosse um rio perene e caudaloso e que as várzeas de Sousa (PB) fossem abastecidas a partir da confluência do Rio Piancó com o Rio Piranhas, no município de Pombal (PB). Com a vazão de4m3/s (vazão do canal da Redenção).



Nesse sistema Estevão Marinho Mão D’água existe uma hidrelétrica, que deságua, diuturnamente, 6m3/s à sua jusante, perenizando o Rio Piancó, que conflui com o Rio Piranhas no município de Pombal. Partindo deste pressuposto, se existisse essa transferência de água (4m3/s) da confluência desses dois rios para as várzeas de Sousa,somando com os 6m3/da vazão da hidrelétrica... Acima mencionada, perfariam10m3/s, dos quais 4m3/s iriam para as referidas várzeas de Sousa e os outros6m3/s seguiriam seu curso normal (Rio Piranhas até o Vale do Açu – RN).

Devo salientar que,como aumento da vazão de6m3/s para10m3/s desse sistema, aumentaria sua capacidade geradora de energia e as sobras (desperdícios) das águas das várzeas de Souza voltariam ao seu ponto de origem, ou seja a confluência do Rio Piancó e o Rio Piranhas, através do próprio Rio Piranhas que recebe as águas vindas das várzeas de Sousa. Portanto, partindo desta hipótese aqui levantada, o Rio Piancó, à montante do Açude de Coremas, não sofreria nenhum prejuízo, pois o volume deste rio hipoteticamente imaginado permaneceria o mesmo e a sua jusante, permaneceria com seu mesmo volume de água (6m3/s) a partir de Pombal.

Então, a partir deste quadro hipotético aqui abordado, pode perfeitamente transferir na realidade para a questão da transposição do Rio São Francisco, como: escolhe-se a Represa de Sobradinho (BA), com capacidade máxima de 34 bilhões dem3, aproximadamente,;como a represa fornecedora e reguladora desta transposição...

Suponhamos que o volume de água a ser transposto seja de 100m3/s diuturnamente. No decorrer de 365 dias (1 ano), este volume corresponderá apenas a 3.153.600.000 (três bilhões cento e cinqüenta e três milhões e seiscentos mil), que equivale somente a 9,3% (nove vírgula três por cento) da capacidade máxima deste complexo. Como se vê, a perda é insignificante, considerando o Rio São Francisco ser perene e as estações chuvosas realimentar esse sistema.


A geração de energia produzida pelo sistema das barragens existentes entre Sobradinho, Orocó, Ibó, Itaparica, Complexo de Paulo Afonso e Xingo, que foram construídas para assegurar uma vazão regularizada de 2.060m3/s, produz 5.628 Megawatts.

Portanto para cada1m3/s de vazão desses sistemas são produzidos 2,731Mw. Entretanto , se inserir mais 100m3/s neste sistema de Sobradinho (BA) à Xingó (AL), digo, até Cabrobó (PE), pois a transposição será feita a partir desse referido município pernambucano, a CHESF (Companhia Hidrelétrica do São Francisco) aumentará sua capacidade de geração de energia, neste perímetro. Percebe-se, nitidamente, que o Rio São Francisco, à montante da represa de Sobradinho (BA), não sofrerá nenhum prejuízo, que concernente a sua flora e fauna, como também, a sua jusante, pois o seu nível d’água será regularizado e suprido de acordo com a demanda do seu curso normal e a demanda da transposição.

No tocante à entrada da transposição no estado da Paraíba existem duas ramificações: uma pela região do Carirí. Partindo do Açude Poço da Cruz, em Pernambuco, atingiria as nascentes do Rio Paraíba, de forma a atender o Cariri, Curimataú e o Litoral. Esta alternativa é imprescindível, devido estas regiões (Cariri e Curimataú) serem altamente carentes de recursos hídricos, decorrentes de seus baixos índices pluviométricos anuais que variam de 350mm a 500mm e tem mais outro agravante: mesmo os escassos recursos hídricos existentes sofrem o efeito da composição mineralógica dos seus solos e subsolos com grande predominância de cloreto de sódio e enxofre, deixando as suas águas do lençol freático com baixo teor de potabilidade (altamente salobra), imprestável para o consumo humano, animal e até para agricultura.

A outra ramificação é pelo sertão paraibano, que tem um índice pluviométrico anual que varia de 500mm a 800mm, como se vê ligeiramente maior do que o Cariri e Curimataú, decorrente da influência do inverno (estação chuvosa) do Meio-Norte (estado do Maranhão) entre os meses de novembro a março. Nesta ramificação existem três alternativas, são elas: através do Açude Coremas, Açude Boqueirão de Piranhas (Cajazeiras) com capacidade máxima de 255 milhões dem3 edo Açude Lagoa do Arroz (Cajazeiras), com capacidade máxima de 80.220.750m3 (oitenta milhões duzentos e vinte mil e setecentos cinqüenta) metros cúbicos d’água.


A alternativa mais viável em minha concepção é através do Rio Piancó, que abastece o Açude de Coremas, pelo seguinte motivo: segundo o projeto Plano das Águas...



Do Governo José Maranhão, idealizado pelo saudoso ex-secretário dos Recursos Hídricos, Dr. Gilberto Morais, este projeto (plano das águas) foi elaborado tendo como Carro Chefe justamente o Açude de Coremas.

Seria este reservatório que iria alimentar em parte as interligações das Bacias Hidrográficas do Estado, a partir do município de São Domingo de Pombal, alimentando as regiões das Espinharas (Patos), Vale do Sabugi e outras regiões. E também, dentro do projeto Plano das Águas, existem 12 projetos Hidroagrícolas para o estado da Paraíba, dos quais nove são encravados no



Vale do Piancó: Piancó I, II, III, IV, V, VI, Poço Redondo (Santana de Mangueira), Projeto gravata (Nova Olinda) e projeto Genipapeiro (Olho D’água) e mais o Projeto das Várzeas de Sousa, alimentado pelo Canal da Redenção. É bom lembrar que, se a transposição fosse através, por exemplo, do Açude Lagoa do Arroz que deságua no Rio do Peixe nas Várzeas de Sousa, o Canal da Redenção perderia o seu sentido de ser.


É bom ressaltar que o reservatório (Estevão Marinho Mãe D’água), constitui-se num dos maiores complexos hídricos da Região Nordeste, cuja capacidade máxima chega a mais de 1,35 bilhão de metros cúbicos de água, além de dispor de uma hidrelétrica que até a década de 1970 abastecia quase toda Região Sertaneja como fonte geradora de energia elétrica, e hoje está interligada ao sistema CHESF, com Paulo Afonso, estado da Bahia; também, uma grande maioria da população paraibana e brasileira não sabem que este grandioso complexo construído nas décadas de 1940 e 1950 tem como meta mais ambiciosa a implantação de um Pólo de Desenvolvimento, denominado, de Meridiano 38, cujo projeto se encontra atualmente no Ministério da Integração Regional da Presidência da República.

Caso seja implantado o projeto Meridiano 38 em nosso estado, vai trazer a redenção de toda essa área (sertão paraibano), prevendo inclusive a criação de uma Faculdade de Agronomia, Escola técnica Agrícola e Centro administrativo de Política Agrícola, visando a irrigação de milhares de hectares de terra, trazendo empregos e renda para inúmeros paraibanos, tendo como epicentro deste Pólo de Desenvolvimento, justamente a cidade de Coremas.



EXTRAÍDO DO LIVRO: S725a Sousa, Pedro Severino de Água: a essência da vida: água e vida suas perspectivas para o futuro / Pedro Severino de Sousa. - João Pessoa: IMPRELL GRÁFICA, 2002. 224 p. 1. Água 2. Hidrologia 3. Geopolítica UFPB/BC CDU:556