IDADE DA PEDRA
FINAL DO SÉC.
XXI(ANO DE 2100).
O futuro do
planeta – Fantástico
UMA ABORDAGEM HOLÍSTICA DO AQUECIMENTO GLOBAL...
DESDE IDADE DA PEDRA... ATÉ 2100.
É
inegável que o aquecimento global, já começou a existir desde homem da Idade da
Pedra Lascada, quando se descobriu o fogo. Com o decorrer do tempo, o homem
começou a cozinhar sua alimentação com lenha extraída das matas. Até então,
este ato de cozer os alimentos, apesar da retirada da lenha das matas e/ou
florestas, não afetava em quase nada o meio ambiente. Neste principio o homem
vivia da caça e da pesca e era nômade, pois vivia em uma determinada região até
escassear a alimentação, daí então, partia para outra região, em busca da sobrevivência.
Porém, o homem foi vislumbrando novos horizontes e foi se afixando mais em cada
região, tendo uma vida mais sedentária, começaram a explorar a agricultura
primitiva, aí sim, começaram as primeiras queimadas, que foram afetando,
moderadamente, alguns ecossistemas da biosfera terrestre, onde esses homens
primitivos viviam.
Com
o aparecimento da civilização propriamente dita, a partir dos Sumérios na
Mesopotâmia no ano 3500A.C(antes de Cristo), já começou
aumentar substancialmente às necessidades do homem...daí por diante, advindo às
atividades agropecuárias, com praticas rudimentares, que já afetava
demasiadamente o meio ambiente, devastando imensas áreas, devido ainda não
existirem as técnicas da ciência agronômica e agrícola apropriadas no
desenvolvimento sustentável.
Que consequentemente,
principiou o processo de desertificação, que, aliás, é um processo natural,
porém, o homem acelerou, em algumas regiões do Planeta Terra, como por exemplo,
o Deserto do Saara, na Região do Egito, por ocasião da existência da
Civilização Egípcia.
E com decorrer dos tempos, este processo de
desertificação foi se exacerbando ainda mais, já a partir da Idade média, entre
o Séc.VII até o meados do Séc.XV, depois de Cristo, no ano de 1453, depois da
queda de Constantinopla.
E se alastrando na Atual Civilização
Contemporânea Moderna, logo após a Revolução Industrial na Inglaterra, em 1780,
até aos tempos atuais.
Agora vai
perguntar, a desertificação provoca aquecimento global?
(por ser o tema que
está em questão), é claro que sim. Pois se não vejamos: À medida que as
matas, florestas e a vegetação de um modo geral, vão sendo substituída
por sucessivas “selva de pedras”, isto provoca vulnerabilidade ao equilibro da
natureza. Pois, diminui consideravelmente a evapotranspiração, a evaporação dos
solos umedecidos, que são cobertos pelas construções civis. Decorrente disto,
diminui a umidade relativa do ar destes ecossistemas e, no decorrer do tempo,
cria-se um clima semelhante ao clima desértico, quente e seco...apesar de que
apenas 5% (cinco por cento) de toda superfície terrestre, são desérticas, mas
as regiões áridas e semi- áridas associadas afetam 1/3 (um terço) da superfície
da terra.
Certamente o calor
produzido pelas as regiões desérticas, semidesérticas e em processo de
desertificação, adicionado com o crescente e progressivo aumento do calor,
produzido pelo o efeito estufa, que é sem sombra de dúvida, o maior responsável
pelo aquecimento global, devido ao brutal aumento dos níveis de dióxido de
carbono jogado atualmente na atmosfera, como também, as destruições das
florestas tropicais, agravando ainda mais a questão ambiental, uma vez que as
árvores absorvem o dióxido de carbono na sua fotossíntese. Afora os gases de
estufas produzidos por fabricas, indústrias, automóveis e outros gases
poluentes, pois, inevitavelmente, provoca aumento no buraco da camada de
ozônio, que funciona como camada protetora da atmosfera terrestre.
Porventura,
se não existisse a camada de ozônio, inexistia também, a atmosfera. O ozônio é
um gás indispensável na existência de vida na biosfera terrestre. Pois, ele
filtra os raios ultravioletas do sol e sua intensidade de calor, impedindo que
chegue diretamente à superfície terrestre...Do contrário, o Planeta Terra,
seria um corpo celeste de massa incandescente, imprópria a ter o
ciclo da água e consequentemente, o ciclo da vida.
O constante
aumento no buraco da camada de ozônio permite cada vez mais, maior incidência
dos raios ultravioleta para superfície terrestre, raios estes extremamente
quentes, que obviamente, aumentará ainda mais o aquecimento global.
Se o
aquecimento global continuar no ritmo atual, a temperatura média global pode
aumentar em 4(quatro) graus até o ano de 2050. Isto, notadamente, trará efeitos
nocivos a saúde da humanidade, pois causa câncer de pele e problema
oftalmológico como a catarata. E também, o dióxido de enxofre das fabricas a
carvão e os compostos de nitrogênio dos canos de descargas dos automóveis,
reagem com oxigênio do ar e dissolve-se em gotículas de chuvas provocando
chuvas acidas, também nociva ao meio ambiente.
Agora,
entretanto, dizer que o aquecimento global, trará degelo das calotas polares,
geleiras de montanhas e geleiras continentais, não passa de falácias da mídia
falada, escrita, televisionada e de alguns estudiosos desta ciência
climatológica...
E outra aberração, é
dizer também, que com os degelos mencionados anteriormente, que os níveis dos
mares e os oceanos, subirão 60(sessenta) centímetros, até ano de 2050. Pois,
senão vejamos:
Deve-se salientar
que o clima em qualquer região do planeta Terra, se comporta (ou quente, ameno,
frio e polar) dependendo, basicamente, de acordo com sua localização
geográfica, ou melhor, depende da localização latitudinal (variação angular
entre o equador e os pólos: Norte e Sul). Isto, quer diz que: qualquer região
dentro os trópicos (Câncer e Capricórnio); tem, geralmente, um clima quente e
úmido, variando em algumas regiões, dependendo de sua altitude (que
posteriormente, serão analisados). Enquanto que, as regiões fora dos trópicos,
as subtropicais e as de climas temperados, tem temperaturas amenas e frias,
respectivamente.
Já as regiões
polares norte e sul, ou seja, o circulo polar ártico e antártico, tem
temperaturas extremamente frias, bem abaixo de 0(zero) graus Celsius. No que
tange a altitude, deve-se mencionar que, qualquer região que tenha o clima quer
seja, tropical, subtropical, temperado e até mesmo o polar, sofre influencia
direta de sua altitude. Pois, segundo a ciência meteorológica, para cada
200(duzentos) metros de altitude em relação ao nível do mar, a temperatura cai
1(um) graus Celsius, ou seja, numa região situada dentro dos trópicos, nas
planícies, a temperatura é mais quente e nos planaltos a temperatura é menos
quente. Cito por exemplo, a microrregião polarizada por Patos (Pb), que tem uma
temperatura média anual de 30(trinta) graus Celsius, com 240(duzentos e
quarenta) metros de altitude em relação ao nível do mar...
Já no Pico do Jabre,
o ponto mais alto do Estado da Paraíba, localizado no município de Maturéia,
bem próximo de Patos (Pb), com uma distância de somente 51 km. Entretanto, o
Pico do Jabre, por ter uma altitude de 1.197(mil cento e noventa e sete) metros
em relação ao nível do mar, entretanto, possui uma temperatura média anual bem amena,
com somente: 24(vinte e quatro) graus Celsius.
Outro exemplo
patético de clima de planície e de planalto dentro dos trópicos, é sobre o
monte Kilimanjaro, que tem uma altitude de 5.895m, que se localiza no Quênia,
na África equatorial, que nas suas planícies, chega a ter uma temperatura de
40(quarenta) graus Celsius, enquanto que neste mencionado monte Kilimanjaro, só
chega a ter uma temperatura no máximo de 8(oito) graus Celsius. Todavia, nas
regiões de climas temperados e polares, mesmo nas planícies, a temperatura já é
fria e nos planaltos muito mais frios ainda...Um exemplo característico deste
clima temperado, enquanto que em suas planícies a temperatura em média varia de
8 a 14 graus Celsius...Já no Monte Everest (o monte mais elevado do mundo), na
Cordilheira do Himalaia, no Nepal, que tem uma altitude de 8.848m, sua
temperatura chega a ter em média: (-)44 graus Celsius negativos.
E com relação ao
clima polar, quer seja, nas planícies e nas áreas mais elevadas, as
temperaturas são glaciais, ou seja de eterno gelo. Pois, as temperaturas nos
círculos polares: ártico e antártico, no verão que é curto (somente dura no
máximo três meses), têm uma temperatura em média de (–)40 graus Celsius
negativos, e que no restante do ano, que dura 9(nove meses), as temperaturas
chegam atingir menos de 89,2 graus Celsius negativos, como a que foi registrada
em julho de 1983 na base russa de Vostok, a 1.300km do pólo sul.
Agora, como se explicar essa diferença de temperatura entre
as duas regiões polar e a equatorial (entre os trópicos)?
Você
já sabe que o calor que sentimos vem dos raios solares. Nas áreas equatoriais,
esses raios incidem na Terra mais ou menos no sentido vertical. Já nas áreas
polares, esses raios são bastante inclinados, ou seja, os raios solares incidem
de uma forma inclinada. É por isso que próximo à linha do Equador a temperatura
é quente, e próximo dos Pólos é fria.
É interessante observar que na zona equatorial
os raios solares atravessam uma porção menor de atmosfera. Já os raios solares
que chegam aos pólos atravessam uma camada maior de ar, porque estão inclinados
em relação à superfície terrestre. Assim, perdem boa parte de seu calor,
aquecendo menos do que aqueles que chegam às áreas equatoriais. É por isso que
a temperatura aumenta á medida que nos aproximamos do Equador, e diminui à
medida que nos afastamos dele e nos aproximamos dos polos.
Deve-se ressaltar
também, que a verticalidade (perpendicularidade) da incidência dos raios
solares nos trópicos e a variação de inclinação dos raios solares nos pólos, se
é para menos ou para mais. Tudo isto, abordados anteriormente, dependem
fundamentalmente das estações do ano (verão, outono, inverno e primavera) nos
Hemisférios: Norte e Sul.
O
verão, o outono, o inverno e a primavera, são definidos por causa do movimento
de translação da terra, que é feito em 12 meses (1 ano) em torno do Sol. E
sobretudo, devido à inclinação de 23º27’30” da Terra em relação ao seu eixo.
Isto faz com em determinados períodos do ano, de 21 de Dezembro a 21 de Março e
21 de Junho a 23 de Setembro (períodos estes conhecidos como estações dos
Solstícios), que o Hemisfério Sul e o Hemisfério Norte, respectivamente, ficam
mais expostos à incidência dos raios solares, definindo as estações de verão
nestes citados hemisférios, com é sabido, quando é verão num hemisférico, no
outro é inverno.
Já de 21 de Março a 20 de Junho, é primavera
no hemisfério norte e outono no hemisfério sul. E, de 23 de Setembro a 20 de
Dezembro: outono no hemisfério norte e primavera no hemisfério sul (conhecidas
como estações dos Equinócios), estações estas (primavera e outono), não
diferenciam muito a climatologia, quer seja no hemisfério norte e o hemisfério
sul. A não ser a questão tipicamente de altitude, se é mais baixo, ou se é mais
alto.
É interessante observar que no verão em
qualquer um dos círculos polares, quer seja o circulo polar antártico e circulo
polar ártico, o sol não se põe durante meses, como na Groelândia (pertencente à
Dinamarca) e como alguns países que circundam o circulo polar ártico, como a
Noruega, Suécia, Finlândia, entre outros. Por isso , as expressões: “o Sol da
meia noite e/ou o dia mais longo do ano”. Já no inverno acontece o inverso, o
sol não “nasce” por meses, daí a expressão: “a noite mais longa do ano”, esta
longa noite, leva em torno de três meses.
Entretanto, tudo isto abordado anteriormente,
como é sabido, resulta da localização orbital do planeta terra, devido o seu
eixo ser inclinado no sentido norte-sul, dando-lhe esta situação geofísica,
definindo as estações do ano. Caso não a existisse esta inclinação orbital do
planeta Terra, simplesmente, não existiam as estações do ano, ou
melhor, existindo somente uma única estação, ou seja, um eterno verão ao longo
dos anos.
Evidentemente,
havendo dia e noite (movimento de rotação). E como também, o Planeta
Terra teria uma climatologia quase única (homogênea e uniforme), variando
somente na questão da altitude, nas planícies, climas quentes e nos planaltos,
os seus climas variando de menos quentes para frios, dependendo, logicamente de
suas altitudes.
Então, pelo
visto, nunca, jamais, o aquecimento global ou o efeito estufa, como queiram denominar,
vai degelar as calotas polares, geleiras de montanhas e geleiras continentais
como especulado, mesmo até que o aquecimento global, chegue aumentar até ao ano
de 2100, em 10(dez) graus Celsius...Tomando como base, nas baixíssimas
temperaturas, tanto das calotas polares, ártica e antártica, e como também, nas
geleiras de montanhas e continentais, que têm suas temperaturas de média anual
de menos (-) 40 graus Celsius negativos.
É bom ressaltar, mesmo que o
aquecimento global aumente em 4(quatro) graus Celsius a temperatura global, até
o ano de 2050, isto só representa 10% da temperatura média negativa das
localidades mencionadas anteriormente (calotas polares e as geleiras).
Segundo, a
Física Termodinâmica, a liquefação da água, só começa a se processar, acima de
0(zero) graus Celsius. Então, como se vê, o aumento de 4(quatro) graus Celsius,
no aquecimento global, jamais afetaria as condições glaciais, destas
localidades glaciais. E mesmo assim, quando num dos Hemisférios, Norte ou Sul,
for verão, o outro é inverno. Então, partindo desta premissa, o aquecimento
global, nunca foi, nem é, e nunca será uniforme (homogêneo) ou seja, quando num
dos hemisférios for calor, devido o verão, haverá degelo, no outro hemisfério,
será frio, havendo congelamento, devido ao inverno. Só aí, mantêm um certo
equilíbrio nos níveis dos mares e oceanos.
Agora,
Hipoteticamente falando, segundo alguns estudiosos da ciência oceanográfica,
conjeturam, mesmo que todas as calotas polares e os icebergs existentes nos
círculos polares, ártico e antártico, se descongelassem, os níveis dos mares e
oceanos, subirão até 60(sessenta) centímetros. Isto naturalmente seria
impossível, até porque para de fato, isto acontecesse um dia, seria preciso que
a temperatura do Meio Ambiente Global, subisse até 40(quarenta) graus Celsius,
que seria o Apocalipse da Humanidade e de toda
biodiversidade, principalmente dentro dos trópicos.
Outro
pensamento equivocado, se refere aos degelos das calotas polares e
os icebergs, é que os estudiosos (oceanógrafos), não estão levando em
consideração o princípio físico/químico, intrínseco, entre a massa liquida
(água) e a massa sólida (gelo), existente no Principio da Hidrostática da
Mecânica dos Fluidos. A água em estado sólido é menos densa que a água liquida
(água sólida tem densidade de 0.91g/cm³ e a água liquida tem densidade de
1g/cm³). Por isso o gelo flutua na água liquida. Esse fenômeno acontece nos lugares
muito frio, como no círculo polar artigo e antártico, pois a água dos mares e
dos oceanos, localizada nestas mencionadas regiões, à medida que se congelou
e/ou se congela, sobe à superfície, formando os icebergs e as calotas polares.
Agora, segundo ao princípio Hidrostático, qualquer massa congelada (o gelo),
submersa e/ou em emersão numa massa liquida (a água), quando existe um
descongelamento , quer seja parcial ou total, a tendência normal, é manter o
mesmo nível da massa liquida anterior.
Entretanto, como visto, esse fenômeno, é
explicável pela seguinte razão, quando certa massa liquida (água doce no caso),
por ter uma densidade de 1g/cm³, e que certa parte venha se congelar e que,
logicamente, virando gelo, que tem a densidade de 0,91g/cm³. Obviamente, o gelo
por ter uma densidade menor, emergirá, devido ao empuxo que a água exerce de
baixo para cima no gelo.
No caso das águas
polares, formando seus calotas e icebergs. Agora, por ocasião de um degelo, a
água voltando ao seu estado natural, ou seja, liquido, o empuxo deixará de
existir, devido à água, ter sua densidade maior do que a do gelo, o
empuxo, funcionava como o agente equilibrador hidrostático. É que este tão
referido empuxo, não é nada mais ou nada menos, do que a força, ou melhor, a
ação que a água exerce de baixo para cima, sob o gelo. Entretanto, este
fenômeno hidrostático, não passa de uma simples troca de calor,
densidade e consequentemente pressão, entre a água e o gelo. Em síntese, isto
quer dizer que, ou no congelamento, ou no degelo, o nível da água permanece o
mesmo, devido à força de ação e a de reação, entre a água e o gelo, quer seja
no congelamento ou no degelo.
Então,
partindo deste citado Principio Hidrostático, é mais do que obvio, que com os
degelos das calotas polares e de todos os icebergs do Pólo Norte e do Pólo Sul,
repito, nunca os níveis dos mares e dos oceanos subirão... E tem mais ainda,
corroborando com estes pressupostos, é que segundo a oceanografia, a cada 1(um)
milhão de ano, os níveis dos mares e oceanos, baixa em 1(um) metro. Isto que
dizer, que a cada dez mil anos, baixa 1(um) centímetro. Esta perda se dar
devido ao ciclo hidrológico, que décadas após décadas, séculos após séculos, milênios
após milênios. E assim sucessivamente, que paulatinamente, através das chuvas,
leva água dos mares e oceanos, para os continentes.
Agora, logicamente, as águas das chuvas não
voltam totalmente mais para os mares e oceanos... Uma grande parte fica nos
lagos, lagoas, represas e barragens construídas pelo homem; outra parte
infiltra-se no solo, ficando retido nos lençóis freáticos. E finalmente, outra
grande parcela é consumida pela biomassa, que é a totalidade de toda massa
biológica (especialmente vegetal) de todos os ecossistemas, incluindo, também,
toda biodiversidade de seres vivos (animais), inclusive o homem. Só aí explica
a permanente diminuição das águas dos mares e oceanos ao longo dos tempos.
Dez mil anos,
visto pelo calendário humano, equivale a toda civilização humana. Agora visto
pelo prisma cosmológico, talvez, equivalia a um pequenino período glacial,
pois, segundo a cosmologia, os “Períodos Glaciais”, duravam na maioria das
vezes, milhões de anos, causados por grandes atividades vulcânicas
e/ou por colisão de asteróides (cometas e/ou meteoros) com a superfície da
terra. Agora, as longevidades destes períodos glaciais, dependiam muito da
grandeza das atividades vulcânicas e da dimensão (tamanho) dos asteróides. Que
de uma forma ou de outra formava camadas de névoas que impediam a penetração
dos raios solares para superfície terrestre. Gerando assim, os períodos
glaciais...
Já a respeito da
perda de 1(um) centímetro a cada dez mil anos, dos níveis dos mares e oceanos,
considerando em volume da água, isto representa um volume imensurável para toda
a existência humana, desde da sua origem até o final dos tempos. Pelo visto,
é natural, o nível dos mares e dos oceanos, com o
continuar dos tempos, diminuírem, em vez de aumentarem. Agora, entretanto, em
algumas localidades, pelo meu ponto de vista, se dar uma falsa impressão de que
realmente os níveis dos mares e oceanos estejam, aparentemente, aumentando-os.
Tudo isto acontece pela ação da intervenção da própria natureza e/ou do homem.
Se não vejamos:
Um exemplo típico e
real, é sobre Veneza na Itália, é que tem uma certa parte desta cidade
italiana, emersa numa pequena baia do Mar Adriático, e é visível a olho nu, que
permanentemente, vem aumentando o nível desta referida baia, que inclusive, já
despertou preocupação dos governantes de Veneza. Pois, já estão até elaborando
um projeto e com execução num futuro breve, de um dique móvel para
contenção do aumento dos níveis das marés em Veneza. Porém, tudo isto não passa
de sedimentos trazidos e sendo depositados, ao longo dos anos, pelas correntes
marítimas através das marés e/ou entulhos, ou seja, restos de materiais das
construções civis e construções navais, entre outros detritos, que vão sendo
jogados no fundo desta baia, que banha quase literalmente Veneza.
Logicamente, o somatório de acumulação dos
sedimentos marítimos, com os citados entulhos, elevou e elevarão, mais ainda,
com passar dos anos a topografia do fundo desta referida baia, e que,
inexoravelmente, aumentou e aumentará ainda mais o nível da mesma. Entretanto,
para se solucionar este problema de parcial inundação de Veneza, segundo, a
própria ciência oceanográfica, diz que, basta simplesmente, fazer
periodicamente, serviços de dragagem nesta citada baia Veneziana.
Outros exemplos de
aumentos aparentes dos níveis de muitas praias e enseadas de muitos
ecossistemas da hidrosfera terrestre, que em algumas vezes, passa despercebido
até mesmo pela uma visão mais aguçada de alguns estudiosos da ciência oceanográfica,
são sobre as reais causas do aumento dos níveis dessas praias e enseadas
mencionadas anteriormente. Aparentemente, se dar uma impressão, que é realmente
devido ao aumento dos níveis dos mares e oceanos. Porém, se fazendo uma analise
mais apurada dentro dos parâmetros oceanográficos, se vê nitidamente, que a
real causa foi devido ao espraiamento dessas praias (desculpe-me à redundância)
e enseadas. Como se explicar este referido espraiamento, que aumenta os níveis
dessas praias e enseadas? É muito simples ao longo de milhões de
anos passados, a própria água das marés altas, dessas
localidades, provocavam e ainda provoca erosões nos sopés das
falésias existentes, carreando sedimentos arenosos até mesmo
rochosos, em consequência disso, aumentaram e ainda vem aumentando
naturalmente, o leito dos relevos dessas praias e enseadas. Daí decorre, as
muitas ocorrências do avanço dos mares e oceanos para os continentes, dessas áreas
marítimas, e às vezes não, devido à própria topografia de algumas regiões, que
impede esse avanço, ou então, devidas, as construções de diques de contenções.
E que obviamente, dando uma impressão aparente e não real, do aumento dos
níveis dessas baias e enseadas.
Entretanto, também existem muitos
casos, que advêm da ação direta do homem. Não indo muito longe, cito, por
exemplo, a construção do Porto de Suape no Recife, Capital de Pernambuco,
evidentemente com a construção deste mencionado Porto, vendo aterrar, ou
melhor, sedimentar, algumas depressões do dorso da plataforma marítima desta
localidade do Litoral Pernambucano, e que obviamente, veio aumentar as marés
nas áreas próximas ao Porto de Suape e Praias adjacentes. Além do mais, veio
matar “habitat(s) marítimo”, de algumas espécies de peixes, que povoavam esta
localidade, inclusive o Tubarão, que decorrente disso, passou a atacar
banhistas e surfistas na Praia de Boa Viagem.
Retornando a
problemática do aquecimento global, apesar dos pesares, vejo um aspecto
positivo no aquecimento global ou no efeito estufa, como queiram chamar, mesmo
sem considerar os efeitos benéficos do El niño, que periodicamente, aquece as
águas oceânicas do Pacifico ocidental tropical, na costa do litoral Peruano, em
consequência disto, forma-se uma grande massa de ar (vapor da água) estacionado
em sua de origem, que nestas ocorrências formam um “embarreiramento climático”,
com perfil longitudinal, que se estende do ocidente ao oriente;
impossibilitando o avanço de massas polares (frentes frias) para algumas
regiões de nosso planeta, provocando secas na Indonésia, Austrália oriental e
Nordeste do Brasil. Em compensação, com aquecimento das águas do Oceano
Pacifico (devido ao el niño), tornando-as susceptíveis a alta evaporação,
deixando alguns ecossistemas da biosfera terrestre, com altíssima umidade
relativa do ar, provocando fontes precipitações no Sul e Sudeste do Brasil, e
com também, no Alasca e Canadá e, por sinal , países estes com predominância do
clima polar, que é frio e
seco.
Todavia, entretanto,
pelo andar da carruagem, se sabe (e muito bem), que o crescente aumento da
desertificação, somatizados com progressivo aumento do calor provocado pelo
efeito estufa, evidentemente, trarão efeitos irreversíveis para o
equilíbrio do meio ambiente global. Pois, acelera o processo de desertificação,
tornando o clima quente e seco, associado ao efeito estufa, gerando com
decorrer do tempo, um superaquecimento global.
Que,
inexoravelmente, quebrará gradativamente o ciclo hidrológico, ou melhor, o
ciclo das chuvas. Pois, mesmo existindo intenso calor, porém, a
umidade relativa do ar, sendo baixa, será impossível formar chuva, pois para
que exista formação de chuva, será preciso que a umidade do meio ambiente
esteja saturada e além do mais, é preciso também, que esta referida umidade
saturada, encontre uma massa de ar frio, para se condensar e se precipitar em
forma de chuva...Entretanto, o efeito estufa, tira essa condição. Pois,
“teoricamente” dissipa (aquece) a massa de ar frio, que funcionaria como
elemento condensador do vapor da água (umidade ambiental), que estaria se
saturando, ou melhor, deixando esta massa de ar, mencionada anteriormente,
quente e seca...
A crescente aridez
leva ao um inicio de desertificação, pois, vai gradativamente impossibilitando
o ciclo das chuvas, já que, não existindo umidade ambiental, mesmo
existindo calor, será impossível formar chuvas. Daí decorrem os desertos quentes
e secos, como por exemplo, o deserto do Saara e como também existem os desertos
frios e relativamente úmidos, que, por terem climas frios, impossibilitam
também, formação de chuvas, como por exemplos, os desertos polares...
Quebrando desta
forma, o ciclo hidrológico, ou melhor, o ciclo da água, que é a essência da
vida, naturalmente, por via de consequência vai diminuindo as condições
ambientais, para existências de vidas vegetais, animais e humana. Naturalmente,
mais as espécies animais e vegetais, devido às condições ambientais adversas,
do que a espécie humana, por ser um animal racional e se adaptar
momentaneamente às condições adversas ambientais. E até por ser a espécie
humana a principal depredadora do meio ambiente (fauna e flora). Isto,
certamente, levará a biosfera terrestre a um ciclo involutivo e que aliás, este
quadro involutivo já está se processando, principalmente a partir dos dois
últimos séculos (XIX XX),vem num continuo e vertiginoso declínio das espécies animais
e vegetais, que pouco a pouco vão ceifando suas biodiversidade
e, paradoxalmente, este quadro degenerativo do meio ambiente global
vem se exacerbando ainda mais, com o advento da revolução industrial.
Isto, notadamente,
se acentuou mais ainda, logo após o termino da Segunda Guerra Mundial, em 1945,
quando surgiu a tecnologia de ponta, gerando a Era da Informática, que vem
formando uma linha de produção progressiva automatizada, fundamentada num
modelo econômico, tido como neoliberal, dentro do principio básico de um
famigerado capitalismo selvagem, ou melhor, bestial, pois na selva, reina a paz
e a ordem, cujo objetivo maior é o lucro fácil, concentrando riquezas nas mãos
de uma minoria, em detrimento de uma grande maioria da humanidade, que, em decorrência
disto, gerará uma aldeia global de miseráveis, aviltando deste modo às
condições de vida desta grande massa humana e aumentará mais ainda o “fosso”
entre o mundo desenvolvido e o mundo subdesenvolvido.
Sendo aí onde
resiste à verdadeira “Guerra Fria”, mesmo depois do suposto acordo de paz entre
o mundo o Mundo Capitalista e o Mundo Comunista, após a queda do muro de Berlim
que separava a Alemanha Ocidental da Alemanha Oriental, em 1989.
E, finalmente,
partindo de todos esses fatos pressupostos, supostos e reais,
analisados a luz da realidade, que estamos atravessando, não se pode ter outra
conclusão:
É de que a
globalização, além de gerar uma “aldeia globalizada de miseráveis” e está gradativamente
e progressivamente, devastando todos os ecossistemas da biosfera terrestre, sem
exceção, que em consequência disto,já dentro deste Sec.XXI até 2100...Certamente,
levará a biosfera terrestre e a própria
humanidade...Há um verdadeiro Holocausto.
De
Escritor Pedro Severino de Sousa
João
Pessoa(PB), Junho de 2003