quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

COLISÃO DAS PLACAS TECTÔNICAS...A CAUSA DO TERREMOTO NO HAITI



Especialistas explicam o que provocou terremoto
Porto Príncipe, a capital do Haiti, está bem próxima ao ponto de encontro entre placas tectônicas do Caribe e da América do Norte. Imensas formações rochosas em discreto, mas permanente deslocamento.

As causas do terremoto foram discutidas nesta quarta em todo o mundo. Especialistas brasileiros explicaram o que provocou um efeito tão devastador.

Um equipamento em Rio Claro, no interior de São Paulo, registrou o que aconteceu a quase 6 mil quilômetros de distância.

Porto Príncipe, a capital do Haiti, está bem próxima ao ponto de encontro entre as placas tectônicas do Caribe e da América do Norte. Imensas formações rochosas em discreto, mas permanente deslocamento.

“Vão acumulando energia e chega um momento em que essa energia é liberada e foi liberada exatamente na região do Haiti”, explicou o sismólogo da UNB George Sands.

O epicentro do terremoto coincide com uma falha geológica registrada nos mapas e que cedeu à pressão, segundo o especialista da Universidade de São Paulo, José Roberto Barbosa: “Existe uma falha já definida há muitos anos e essa falha que foi a principal culpada pra ocorrência desse terremoto que devastou o Haiti”.

O risco de um terremoto nessa falha foi apontado por vários cientistas. A última vez, em 2008, em um congresso internacional na vizinha República Dominicana.

Sobre os tremores registrados nos últimos dias no Rio Grande do Norte, o pesquisador Aderson Nascimento diz que a região está sobre outro sistema de placas tectônicas.

“Eu não consigo ver nenhuma relação até porque são situações, do ponto de vista geológico, um pouco diferentes”, disse.

Além de bastante intenso, o abalo aconteceu a uma profundidade relativamente pequena, cerca de 10 quilômetros, o que é pouco em termos geológicos. Por isso, os tremores chegaram com tanta força à superfície.

Em 2003, na fronteira entre Brasil e Peru, houve um terremoto com magnitude até maior: 7,1. Mas a 600 quilômetros de profundidade, quase nem foi sentido.

FONTE: JORNAL NACIUONAL(13.01.2010)
REDE GLOBO

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