sábado, 31 de janeiro de 2009

ORIGEM DA ÁGUA NA TERRA






VÍDEO SOBRE...




POEIRA DAS ESTRELAS - PARTE 10 - FANTASTICO - GLOBO







ORIGEM DA ÁGUA NA TERRA


A origem e evolução dos oceanos está intimamente ligada à origem da atmosfera que são os dois fluídos da nossa biosfera. Tanto os oceanos como a atmosfera evoluíram na escala de tempo geológico e o aparecimento das formas de vida está ligado à composição da atmosfera. A atmosfera da terra primitiva de 4,6 bilhões de anos atrás foi totalmente perdida. A atmosfera atual é secundária sendo os seus constituintes oriundos do interior da Terra.

Desta forma não é possível estudar a origem dos oceanos sem estudar a formação da atmosfera e biosfera durante as eras geológicas.

Acredita-se que a Terra foi formada a partir de material interestelar ou seja poeirainterestelar e gases do espaço. A atmosfera inicial da Terra continha gases inertes, comoKr, Xe, Ne, Ar, He, H, NH3 e CH4 e a temperatura era muito alta ( = 8000oC) e portanto aágua estava ausente.

Sabe-se que a Terra sofria impactos de asteróides e meteoritos e com este impacto
de energia seria suficiente para expelir gases para o espaço, mas a temperatura era muito alta (374ºC) e a água não condensava.

A formação de uma nova atmosfera ocorreu com os processos de resfriamento da
Terra. Os voláteis ocluídos em rochas ígneas sofreram processos de desgaseificação quando as rochas esfriaram. Os gases expelidos pelos vulcões incluem H2, N2, CO, H2S, HCl, CO2 e vapor d’água. Observar que não havia oxigênio. Estes compostos foram chamados de "voláteis em excesso" porque deveriam ter sido perdidos para o espaço exterior a exemplo dos gases nobres que tem peso molecular semelhante. A velocidade deste processo de desgaseificação e a proporção relativa com que os gases acima foram ou estão sendo liberados foi se modificando particularmente durante a separação do núcleo e do manto. Esta é a teoria do geólogo Rubey (1951). Toda a água do planeta teria se originado do interior da Terra por atividade vulcânica e os oceanos começaram a se formar quando a temperatura diminuiu para 100oC e a água começou a condensar.


A QUANTIDADE DE ÁGUA FORMADA SERIA SUFICIENTE PARA FORMAR OS OCEANOS???


A fonte de água da Terra seria o seu próprio interior, o manto. A massa de água do
mar é de 1,4 x 1024 g e do manto 4,0 x 1027 g, portanto o manto deveria ter perdido 0,035% de água para formar os oceanos. O conteúdo de água no manto foi estudado e resultou em 0,5%, ou seja 14 vezes a quantidade necessária. Desta forma, o manto teria água suficiente para formar os oceanos.

Há 1,9 bilhões de anos atrás (temperatura ~50ºC), os oceanos primitivos eram diferentes dos atuais porque não existia o oxigênio. Dominava o nitrogênio e o gás
carbônico. O oceano era um ambiente redutor. O ferro estava presente na forma reduzida (Fe++) e comportava-se como o Ca++ e Mg++ e precipitava como minerais de carbonato e Origem e propriedades da água do mar.

silicato. O enxofre estava presente na forma de sulfetos insolúveis. A ausência de ozona permitia que os raios UV atingissem o mar permitindo a síntese de moléculas orgânicas.

O oceano atual é um ambiente oxidante devido a presença de oxigênio. Existem
duas teorias para explicar a origem do oxigênio.

1) oxigênio surgiu da dissociação do vapor d’água por radiação solar
2 H20 O2 + 2H2 Oxigênio começou a reagir c/ NH3 e CH4
2) Oxigênio surgiu com o aparecimento de algas fotossintetizadoras que utilizavam o CO2 e liberavam oxigênio. Gradativamente o oxigênio atmosférico foi se acumulando até chegar a quantidade atual.

H20 + CO2 algas CH2O + O2
Os registros geológicos mostram que a água na forma líquida já existe desde 3 bilhões de anos e o oxigênio livre desde 1,5 bilhões de anos atras. A concentração atual de oxigênio na atmosfera resulta de um balanço entre produção e consumo e é recente, entre 100 e 200 milhões de anos apenas. As próprias bacias oceânicas atuais são desta ordem de grandeza, cerca de 250 milhões de anos.

COMO SE EXPLICA O SAL NO MAR???

A hipótese mais plausível para a formação dos oceanos seria a dos balanços geoquímicos. Em qualquer unidade de tempo geológico a quantidade de material originado pelo intemperismo e erosão das rochas expostas, somado ao material derivado de vulcões e fontes termais devia ser igual a quantidade de material depositado como sedimento nas plataformas continentais e fundos oceânicos, mais o material acumulado na hidrosfera, atmosfera e biosfera.

Presença de cátions
Na+, k+, Ca++, Mg++
Intemperismo de silicatos e desgate de rochas ígneas
Transporte pelo vento e água
Presença de ânions
Cl-, Br-, HCO3
-, SO4
=
"voláteis em excesso"

gases de emanações vulcânicas Origem e propriedades da água do mar.

O método dos balanços geoquímicos para explicar a origem da água do mar foi
originalmente proposto por Goldschmidt em 1933 e posteriormente testado e aprimorado por Sílen (1965). Horne e Adans (1966) demonstraram que a equação abaixo é balanceada para ~60 elementos presentes na água do mar.

1,2 Kg rochas ígneas + 1,0 Kg voláteis em excesso = 0,6 kg sedimento + 1 L água do mar + 3 L ar
Em 1973, Lafon e Mackenzie com o auxílio de computadores reavaliaram o modelo.

concluindo que:
• a composição final é igual à água do mar
• o pH da solução é básico ( > 7) e aumenta a medida que a reação prossegue indicando a natureza ácido base da reação.

• a sílica amorfa estaria em excesso em relação aos cálculos teóricos e a salinidade seria o dobro uma vez que o modelo nao prevê a retirada do NaCl para o sedimento O método do balanço geoquímico mostra que a origem dos oceanos está intimamente ligada à origem da atmosfera. Teoria dos voláteis em excesso (Rubey, 1951).
A desgasificação, após a formação da Terra, seria uma conseqüência de:
1) metamorfose termal rápida da Terra ou 2) processo contínuo da ação vulcânica durante as escalas de tempo geológico Não existe uma evidência inequívoca para nenhuma das 2 hipóteses e essa ambigüidade se deve a duas razões:
1. A idade da Terra inferida de meteoritos é de 4,6 bilhões de anos, enquanto que as rochas mais antigas datam de 3,8 bilhões.
2. Não existem evidências claras e nem modo para se quantificar a emissão dos voláteis das profundezas da Terra (manto).

Em 1986, o astrônomo Louis Frank anunciou a teoria de que os oceanos teriam vindo do espaço sob a forma de grandes blocos de gelo como minicometas de 9 m de diâmetro numa taxa de 20/minuto. A Terra receberia 0,0025 mm de água por ano. Após 4 bilhões de anos com estes bombardeamentos a Terra teria água suficiente para encher os oceanos até o volume presente.

Origem e propriedades da água do mar

PROPRIEDADES DA ÁGUA DO MAR

Para entender as propriedades da água do mar é necessário entender a estrutura da molécula de água.
A água pode ser encontrada nos 3 estados físicos: sólido, líquido e gasoso.

A estrutura da água no estado sólido é um tetraedro (obtido por difração de raios X). No estado de vapor não há estrutura. É principalmente monomérica com dímeros ocasionais e raros trímeros. No estado líquido não é conhecida. Existem algumas hipóteses que sugerem cadeias de 4 ou 5 unidades.

A molécula de água é constituída de 2 elementos químicos: oxigênio e hidrogênio.
Possui peso atômico 18 e comporta-se de maneira diferente dos demais hidretos do seu grupo da tabela periódica (6A) O, S, Se, Te e Po. Comparando-se com outros compostos hidrogenados de peso molecular próximo, sua massa molecular sugeriria um ponto de congelamento em - 100oC ao invés de zero e de ebulição -80oC ao invés de 100oC.

A densidade da maioria dos sólidos é maior do que seus líquidos correspondentes e a densidade dos líquidos progressivamente decresce quando é aquecido desde o ponto de fusão. Entretanto o gelo é menos denso que a água e o máximo de densidade da água pura é alcançada a 4oC.

Estas propriedades anômalas da água são devidas às interações de hidrogênio entre suas moléculas. Isto ocorre porque a molécula de água possui uma configuração geométrica que lhe permite uma interação entre as moléculas, chamadas "pontes de hidrogênio".

A molécula torna-se polar com ângulo da ligação 105o, atraindo outras moléculas
para seu redor e existe uma diferença de eletronegatividade entre o oxigênio e hidrogênio.

As pontes de hidrogênio apresentam energia de ligação da ordem de 4.5 Kcal/mol e são intermediárias entre as forças de Van der Waals (0,6 Kcal/mol) e as da ligação covalente normal (20 Kcal/mol). Cada molécula de água tem a capacidade de formar 4 ligações do tipo dipolo-dipolo.
No estado líquido este fenômeno produz uma grande dificuldade na quebra dessa
ligação, fazendo com que o ponto de fusão e ebulição, condutividade térmica atinjam valores mais elevados do que outras substâncias.

Portanto, torna-se um líquido muito estável e sua facilidade para dissociar as
substâncias nela adicionadas (devido à polaridade) faz com que a água seja considerada um solvente universal.

Sua constante dielétrica alta faz com que a molécula se dissocie minimamente,
evitando a reação com as substâncias dissolvidas e facilitando a recuperação das espécies em solução intactas.

A capacidade de dissolver compostos é uma das mais importantes propriedades da água porque facilita a incorporação dos compostos pelos microorganismos.
Algumas características anômalas da água e sua importância estão na tab. 1
Origem e propriedades da água do mar.

Tabela 1 – Propriedades anômalas da água pura no estado líquido e sua importância Propriedades Comparação com outras substâncias importância
Capacidade calorífica + alta p/ sólidos e líquidos exceto para NH3 liq.
calor específico alto evita grandes extremos na temperatura, transferência de calor por movimentos da água é muito grande, tendência a manter uniforme a temperatura dos corpos.

Calor latente de fusão + alto
exceto para NH3.
O calor latente de fusão possui efeito termostático no ponto de congelamento devido à absorção ou liberação do calor latente.

Calor latente de evaporação + alto O calor latente de evaporação é o mais alto e é extremamente importante na transferência de água e calor para a atmosfera.

Expansão térmica Temperatura de dmax diminui com aumento da salinidade.
A expansão térmica tem um papel importante no controle da distribuição da temperatura de densidade e circulação vertical em lagos. A água pura e água do mar diluída tem suas densidades máximas a temperatura acima do ponto de congelamento.

Tensão superficial + alta de todos os líquidos Tensão superficial é importante na fisiologia da célula, controla alguns fenômenos de superfície e a formação e comportamento de gotas.

Poder de dissolução dissolve mais substâncias
em grande quantidade O poder de dissolução tem implicações em fenômenos físicos e biológicos.

Constante dielétrica + alta exceto p/ H2O2 e HCN.
A constante dielétrica é importante no comportamento de substâncias inorgânicas dissolvidas por causa da alta dissociação resultante.

Dissociação eletrolítica muito baixa A dissociação eletrolítica é muito pequena. É uma substância neutra, e ainda contém íons H+ e OH-, cujo comportamento é importante em muitos processos geológicos e biológicos.

Transparência Relativamente alta A transparência relativamente grande da água absorve a energia radiante, principalmente no IV e UV, na porção visível do espectro de energia há uma pequena absorção seletiva, já que água pura é incolor em pequenas quantidades. Importante para fenômenos físico e biológicos.

Condução de calor + alto Condução de calor é importante para as células vivas. Os processos moleculares são escoados por difusão turbulenta.
De Horne, 1969.

Origem e propriedades da água do mar

Propriedades coligativas da água do mar Devido ao grande número de eletrólitos dissolvidos na água domar ocorre a alteração das propriedades coligativas da solução.

A propriedade mais importante do ponto de vista oceanográfico é o abaixamento do ponto de fusão. Este abaixamento será diretamente proporcional a salinidade, e é dado pela expressão Tfusão (ºC) = - 0,0137 - 0,051990S - 0,000072255S2 - 0,000758z onde: S = salinidade e z = profundidade.

Deve-se considerar ainda que a densidade máxima da água do mar até uma determinada salinidade está numa temperatura acima do ponto de congelamento. Na salinidade 24,7 ocorre a coincidência da temperatura de máxima densidade com o ponto de congelamento -1,322oC.


O processo pelo qual a água é ciclada entre o oceano, os continentes e a atmosfera
chama-se ciclo hidrológico. Estudos do ciclo hidrológico são importantes para pesquisas relativas ao clima e para os possíveis efeitos de aumento dos gases estufa na atmosfera.

Entretanto, a quantidade de água nos vários reservatórios de água da Terra e os fluxos de água entre eles é ainda pouco conhecida para ter conclusões sobre o efeito estufa. O que é conhecido é que os oceanos perfazem mais que 97% da água da Terra enquanto que a atmosfera perfaz somente 0,001%. Baseado neste conhecimento, a melhor estimativa da quantidade de água dos vários reservatórios foi descrita por Chahine (1992).

O efeito estufa da água na atmosfera é aproximadamente o dobro do efeito de todos os outros gases estufa combinados. A evaporação dos oceanos excede a precipitação e 35% da precipitação nos continentes é água evaporada dos oceanos. A precipitação excede a evaporação nos continentes e o excesso retorna para os oceanos pelos rios. O tempo de residência da água na atmosfera é de ~ 10 dias.

A figura abaixo mostra a estimativa do ciclo global da água e seus reservatórios. A
exatidão de alguns dos balanços é baixa, resultando num erro para o ciclo como um todo de ~2. A óbvia natureza interativa dos ciclos tornam impossível reduzir os erros sem estudar o ciclo todo. Os valores dos reservatórios está em 1015 Kg e os fluxos em 1015 Kg/ano.

FONTE:
Wikipédia, a enciclopédia livre.



quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

PLANALTO COBRA FIM DE PASSIVIDADE DE GOVERNADORES CONTRA DESIGULADADES SOCIAIS NO NORDESTE.






VÍDEO SOBRE...


A TRISTE PARTIDA









PLANALTO COBRA FIM DE PASSIVIDADE DE GOVERNADORES CONTRA DESIGULADADES SOCIAIS NO NORDESTE.


O governo federal fez uma reunião durante todo o dia ontem com governadores do Norte, Nordeste e de Mato Grosso para cobrar a redução dos índices de analfabetismo e mortalidade infantil. Apesar de o encontro ter sido organizado pela Secretaria de Relações Institucionais, de José Múcio Monteiro, coube à ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) dar o puxão de orelhas nos governadores.

Dilma, candidata de Lula à sucessão, cobrou dos governadores e também dos prefeitos - que não foram convidados para o encontro - que abandonem a passividade, porque esses temas não podem ser solucionados pelo “governo central”. “Daqui de Brasília, nós não superaremos essas desigualdades e diferenças porque é na ponta, onde vocês estão, que as questões se resolvem”. A ministra disse que os modelos de desenvolvimento adotados anteriormente não consideravam o combate às desigualdades, mas concentravam renda. Apesar da cobrança, a ministra se mostrou sorridente e falante. Ao encerrar o discurso, pediu desculpas ao ministro Múcio por ter falado mais tempo do que ele.
O ministro José Múcio Monteiro afirmou que em março será firmado um compromisso entre União, Estados e municípios com o objetivo de diminuir os números negativos relativos aos indicadores sociais. “Em março, vamos firmar um compromisso para acelerar (as alternativas que visam a) redução das desigualdades regionais”, disse Múcio. “(Já conseguimos muito), há muito o que comemorar, mas há muito o que fazer nesses dois anos (até as próximas eleições)”, disse.




A divulgação dos resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi fundamental para que o governo federal despertasse para a necessidade de desenvolver políticas mais direcionadas ao combate às desigualdades sociais. O presidente Lula não gostou de saber que o Norte e Nordeste lideram o ranking nacional nessas áreas.


Ao sair da reunião no Palácio do Planalto, o governador Cássio Cunha Lima externou seu otimismo pela postura e iniciativa do governo federal, no sentido de estabelecer pactos, com metas, para que os entes federados avancem no combate às desigualdades sociais entre as regiões. “Foi algo de que sempre reclamamos e acho que é uma oportunidade histórica para virarmos o jogo em favor dos que mais precisam, principalmente no Nordeste” , avaliou Cássio.


O objetivo da reunião foi propor aos 17 governadores do Nordeste e Norte, além do Mato Grosso, parceria para reduzir os índices de desigualdade social nestas regiões. Os temas em discussão foram a mortalidade infantil, analfabetismo, agricultura familiar, registro civil, entre outros. Participaram da reunião os governadores do Norte, no caso Amazônia Legal - Amazonas, Amapá, Acre, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins - e do Nordeste - Alagoas, Bahia, Ceará, Piauí, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe. Nas discussões com os governadores estavam presentes os ministros de Relações Institucionais, José Múcio; da Educação, Fernando Haddad; da Saúde, José Gomes Temporão; do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel; da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vanucchi; e da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger.


FONTE:
FOLHAPRESS







UMA REFLEXÃO CRÍTICA:


Para se combater em princípio a desigualdade social no Nordeste... Seria interessante que o Governo Brasileiro, criasse um "Programa Social de Tarifa Zero"( similar ao "Fome Zero")...Sobre o custeio de "Energia Elétrica"...Só assim, tiraria o Nordeste do Brasil...Do atraso secular sócio-econômico-cultural...




Que sempre o "Sertanejo Nordestino"...Sofreram...Evitando desta forma o "Êxodo Rural"...Para outras "Regiões Brasileira"...Como por exemplo, Rio de Janeiro e São Paulo...Aonde certamente, repito, tirará o Nordeste do Brasil... Do atraso secular sócio-econômico-cultural... "

No ensejo, veja solicitando encaminhada para Ouvidoria da Câmera Federal...Encaminhada e solicitada por mim( Pedro Severino de Sousa).



PEDRO SEVERINO FAUSTINO Sousa
Para Globo Rural
mostrar detalhes 23 jan (6 dias atrás)







OUVIDORIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
Por PEDRO SEVERINO DE SOUSA
em 21/1/2009

Ouvidoria da Câmara dos Deputados


Sr. PEDRO SEVERINO DE SOUSA



Comunicamos o recebimento de sua mensagem, nesta Ouvidoria Parlamentar, contendo informações do Blog Terra Planeta Água

(http://pedroseverinoonline.blogspot.c ... ordeste-do-brasil_21.html )...



A princípio, gostaríamos de esclarecer a real função da Ouvidoria Parlamentar da Câmara dos Deputados, estabelecida pela Resolução 19, de 2001. Trata-se de um canal de interlocução entre a Câmara dos Deputados e a sociedade, sendo-nos possível repassar aos parlamentares o pensamento da população, particularmente em se tratando de temas de grande recorrência. Dessa forma, a Ouvidoria pode agir como intermediária para fornecer subsídios que permitam aos parlamentares adotar ou rever posicionamentos, conforme a argumentação apresentada pelos cidadãos.

A participação da Ouvidoria Parlamentar foi fundamental em episódios recentes de grande repercussão nacional como o cancelamento do aumento de 91% aos parlamentares; o fim da remuneração no caso de convocação extraordinária e a redução do recesso parlamentar. Como vê, nosso trabalho é bastante específico e relacionado ao processo legislativo e à atuação dos parlamentares. Analisar produções jornalísticas seja elas editoriais (fruto da opinião de profissionais ou colaboradores de jornais, revistas ou outros veículos de comunicação), sejam elas reprodução de acontecimentos em destaque na mídia, foge completamente à nossa competência regimental. É importante encaminhar suas idéias aos deputados de sua confiança e manifestar-se sobre o assunto, basta utilizar a página http://www.camara.gov.br, atalho "Deputados", onde poderá localizar os endereços eletrônicos de todos eles.






Atenciosamente,
Assessoria da Ouvidoria Parlamentar
Ouvidor-Geral Deputado Carlos Sampaio





Ouvidoria da Câmara dos Deputados
Palácio do Congresso Nacional
Praça dos Três Poderes
Brasília - DF
CEP 70160-900
Tel.: 0800 619 619
http://prod5.camara.gov.br/sisouvidor







Seção de Atendimento a População/SECOM para mim
mostrar detalhes 12 jan (9 dias atrás)


Prezado Senhor Pedro Severino,

Recebemos sua mensagem e a encaminhamos à Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados e aos deputados federais eleitos pelo estado da Paraíba.

Colocamo-nos sempre à disposição e agradecemos o seu contato.


Central de Comunicação Interativa/Câmara dos Deputados
Disque-Câmara 0800-619619 e cidadao@camara.gov.br

De: pedrossjp@gmail.com [mailto:pedrossjp@gmail.com]
Enviada em: sexta-feira, 9 de janeiro de 2009 06:28
Para: Seção de Atendimento a População/SECOM
Assunto: FALE CONOSCO - 2253100552006

Fale Conosco - Geral
Ação: Sugerir
Nome: PEDRO SEVERINO DE SOUSA
E-mail: pedrossjp@gmail.com

Telefone: (83) 99873655
Cidade: JOÃO PESSOA/0
Mensagem: ACESSE O BLOG TERRA PLANETA ÁGUA

http://pedroseverinoonline.blogspot.c ... ordeste-do-brasil_21.html

E BLOG RIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL

http://riodaintegracaonacional.blogsp ... m/2008_11_01_archive.html
E LEIA:

Seria interessante que o Governo Brasileiro, criasse um "Programa Social de Tarifa Zero"( similar ao "Fome Zero")...Sobre o custeio de "Energia Elétrica"...Só assim, tiraria o Nordeste do Brasil...Do atraso secular sócio-econômico-cultural...Que sempre o "Sertanejo Nordestino"...Sofreram...Evitando desta forma o "Êxodo Rural"...Para outras "Regiões Brasileira"...Como por exemplo, Rio de Janeiro e São Paulo...Aonde certamente, repito, tirará o Nordeste




domingo, 25 de janeiro de 2009

COREMAS, O OÁSIS PARAIBANO





VÍDEOS SOBRE...



COREMAS, O OÁSIS NO SERTÃO







COREMAS EM 'MÍDIA VIVA PRODUÇÕES'






COREMAS 2008- ANO DE FARTURA







COREMAS, O OÁSIS PARAIBANO


A região ocupada hoje pela cidade de Coremas foi habitada em seus primórdios por uma numerosa tribo indígena pertencente a nação Cariri. Eram guerreiros valentes e destemidos e por muito tempo resistiram bravamente a entrada de brancos em seus domínios. O grupo de Oliveira Lêdo, muitas vezes foi rechaçados pelos índios. O Coronel Manuel de Araújo Carvalho sentindo a impossibilidade de dominá-los resolveu mudar de tática. Recebera ordens de Dom João de Alencastro, Governador Geral, para pacificá-los e queria a todo custo cumpri-las. Servindo-se de três índios que foram capturados e dos quais tornaram-se amigos conseguiu avistar-se com o cacique da tribo e negociou uma paz honrosa para ambas as partes. O fato registrou-se fins do século XVII. Daí em diante a região começou a ser habitada pelos fazendeiros colonizadores. Sua Emancipação Política se deu em 30 de dezembro de 1959.




OS PRINCIPAIS BAIRROS:



O Centro da cidade (composto de várias ruas, em torno da Igreja Matriz); o Cureminha (próximo ao DNOCS, à margem do rio); o Pombalzinho (conhecido por o local do cemitério e do hospital); o Bela Vista, ex-Galo-Assado ( no local mais elevado da cidade, tendo uma vista panorâmica exuberante); o Cabo Branco, ex- rua da Palha ( na entrada da cidade, é a vila dos pescadores); o DNOCS ( constitui na vila operária, na outra margem do rio).


OUTROS NÚCLEOS DE POVOAMENTO:


O Mãe d'Água ( é outra vila operária do DNOCS), destaca-se como um local turístico pois lá ocorre o sangramento dos açudes em épocas de enchentes; o Riacho Grande (povoamento a meio caminho para São José da Lagoa Tapada- PB), o Sangradouro
( existência de diversas casas em torno do Campo de Aviação local, é aí o ponto de união dos dois açudes ) e mais, o Riacho Fechado e Riacho de Boi (zona rural do município).




AS PRINCIPAIS RUAS DA CIDADE:


As ruas coremenses não obedecem a um disciplinamento urbanistíco-arquitetônico, geralmente irregulares, com algumas estreitas, infelizmente poucas são arborizadas, ao que parece, não há um ordenamento na ocupação do solo urbano (faltando um adequado código de postura municipal).

As principais ruas são: Getúlio Vargas ( a entrada tradicional da cidade); Manoel Cavalcante, Capitão Antônio Leite, Janduy Carneiro, 04 de Abril, Manoel Ferreira Cavalcante, João Fernandes de Lima, Estevam Marinho (limitando a cidade com o DNOCS), José Peregrino de Araújo, Maria Barbosa, José Roberto Silva, Marlene, Santa Rita, 13 de Maio, José Américo de Almeida, Francisco Severino de Sousa, Francisco Gregório, Valderêdo Romão, Raimundo Luíz, Odilon Moura, João Salviano, Kilmara Ferreira, Avenidas U,R,S (na vila operária do DNOCS), Vitoriano Silva, Manaíra, São José, Antônio Tiburtino e várias outras.



OS PRINCIPAIS SÍTIOS OU PROPRIEDADES RURAIS:


Nosso povo sempre foi ligado ao meio rural ( o campo), já que a própria cidade nasceu dentro de uma propriedade rural, que fora doada à padroeira. Ainda hoje, a população da cidade, tem uma ligação muito forte com as pessoas moradoras dos sítios, ainda porque são donos de terras, ou por morarem alguns dos parentes. Citamos alguns, como: Riacho Grande, Capim Grosso, Riacho Fechado, Madruga, Riacho Seco, Pedra Branca, Pacatônio, Riacho de Boi, Jurema, Barra, Campinada, Diogo, Catolé, Sangradouro, Mãe d'Água, Cachoeirinha, Tabuleiro do Meio, Barro Branco, Estreito, São Sebastião, Pedra Preta, Sabonete, etc.




AS PRINCIPAIS PRAÇAS DA CIDADE:


Normalmente nas cidades do interior, muitos dos aspectos da vida urbana giram em torno das famosas praças, como as festas populares, os comícios eleitorais, os namoros juvenis, as fofocas sociais, os debates esportivos, etc. É muito mais importante uma praça na vida de uma cidade do que se imagina.

Temos as seguintes: Praça Félix Rodrigues dos Santos ( 1874-1931) (homenagem ao pai do ex-Prefeito Sr. Otacílio Rodrigues dos Santos); Praça João XXIII - (homenagem ao famoso Papa Católico, 1958-1963) recentemente adotada como Praça Padre Guilherme Touw (1921-1988); Praça Padre Cícero(1844-1934, homenagem ao padre milagreiro do Juazeiro-CE); Praça Cabo Branco (ainda sem homenagem pessoal).






O AÇUDE DE COREMAS:

Em data de 03 de outubro de 1930 (sexta), o Brasil é sacudido pela eclosão da Revolução de 30, que terminou por colocar no poder o gaúcho Dr.Getúlio Dornelles Vargas(1882-1954), em 03 de novembro de 1930 (segunda). Foi um levante militar começado no Rio Grande do Sul, que contou com os apoios da Paraíba e Minas Gerais (Aliança Liberal) o movimento vitorioso governou, por durante longos 15 anos de 03 de novembro de 1930 até 29 de outubro de 1945 (segunda). Portanto toda obra gigantesca do açude de "Curema" (então vila de Piancó-PB), foi construída no período do Presidente Vargas. Fora marcante a presença do grande paraibano, Dr. José Américo de Almeida (1887-1980), no cargo de Ministro da Viação e Obras Públicas, pois o governo Vargas havia estabelecido o "Plano de Ação", dentre os quais constavam os programas de construções de açudes no nordeste do país, com a finalidade de combater os efeitos dos flagelos das estiagens ( as secas), inicialmente o sertão paraibano não tinha sido contemplado; porém com o prolongamento da seca 1931/32 e a firme decisão do Ministro José Américo de Almeida (1887-1980), fora autorizada a inclusão da Paraíba, com determinação de logo iniciar a construção do açude de Curema, que tinha a grande finalidade de perenizar os rios Piancó e Piranhas, isto nos meados de 1932. O Ministro Paraibano chegou a exercer o cargo simbólico de Governador Provisório do Norte do país, considerado que foi, um dos líderes civil da vitoriosa Revolução de 30, nas regiões Norte/Nordeste.



ANTECEDEDENTES:

No começo do século XX ( durante a década de 10) ocorreu uma preocupação com os aproveitamentos dos acidentes geográficos tipo garganta, ou seja, um boqueirão entre duas serras, para que fosse repressada como açudes públicos, tendo-se manifestado favorávelmente dois ilustres escritores brasileiros, o Sr .Euclides da Cunha falando que é importante o aproveitamento dos boqueirões na obra preventiva contra as secas, notadamente no Nordeste, reafirmou isto depois que viu a face dramática do povo sertanejo, no famoso episódio da "Guerra de Canudos"(1893-1897); o outro foi Sr. Irineu Ceciliano Pereira Jofilly(1843-1902) - escritor paraibano) que dizia que o boqueirão é um local feito pela natureza para uma barragem. Enfim os primeiros estudos realizados em Coremas-PB, para viabilidade do grande açude foram autorizados pelo governo federal em data de 08 de agosto de 1911 (terça), tendo efetivamente iniciado 10 dias depois e com conclusão em data de 30 de novembro de 1912 (sábado), o órgão que era a "Inspetoria de Obras Contra as Secas" (atual DNOCS). Tendo a frente seu diretor, muito competente, o Engenheiro Miguel Arrojado Ribeiro Lisboa (1º Diretor Geral), sendo o Presidente da República, o Marechal Hermes Rodrigues da Fonseca (1910-1914), depois fora os estudos arquivados até idos de 1932, quando o já citado ministro paraibano do Governo Vargas, tirou-os do mundo dos planos e dos projetos. Fazendo aparecer em pleno sertão da Paraíba uma obra admirável da engenharia brasileira.


A BARRAGEM DO AÇUDE DE COREMAS:

Foram necessárias quatro barragens para assegurar o imenso volume de água que se pretendia acumular no local, uma barragem principal no boqueirão e outras três auxiliares, em gargantas vizinhas. A data exata do início da construção ocorreu em 08 de abril de 1937 (quinta) e teve a conclusão precisa em 08 de maio de 1942 (sexta). A Barragem principal é de terra zoneada e provida de uma cortina impermeabilizadora de concreto armado, com 0,10 m de espessura na crista e 0,80 m na base, sendo pintadas as suas faces com inertol. Justaposta à cortina vem uma camada de areia grossa de 0,80m da espessura disposta verticalmente ao longo de sua face de jusante. O sistema de drenagem é composto de areia e de um lastro deste mesmo material em que é assente o maciço de terra de jusante da barragem, cuja saia é protegida por "rock-fill" de seção trapezoidal. O maciço de terra é composto a montante da cortina de material selecionado e a jusante da mesma de material de segunda ordem. A extensão pelo coroamento (barragem) tem um espaço de 1550 metros com altura máxima calculada em 50 metros, além de sua largura no coroamento ser de exatos 10 metros.




OBSERVAÇÃO:


Os estudos hidrológicos foram realizados pelo engenheiro Francisco Gonçalves de Aguiar com a precisão que os dados disponíveis na época puderam oferecer. Os dados de chuva foram obtidos por observação direta no período 1910-1940, em quatro postos no interior da bacia hidrográfica dos rios Piancó e Aguiar. As descargas máximas foram calculadas tendo em vista os níveis d'água máximos registrados e as precipitações observadas na bacia hidrográfica em função da maior altura da chuva ocorrida. De posse desses elementos foram calculadas as possibilidades das bacias hidrográficas dos citados rios, resultando para os dois açudes a capacidade total de 1.358.000.000 m³. A barragem de Coremas, ficou assim por alguns anos conhecida até que por ordem do diretor geral do DNOCS, Dr. Elísio Carlos Dale Coutinho (1954-1955) ocorreu a mudança para o nome oficial atual homenageando o seu construtor, o engenheiro Estevam Marinho (na época já falecido) em data de 08/julho de 1955 (sexta).

OS JOVENS ENGENHEIROS IDEALISTAS:




O açude de Coremas nasceu grande, imponente, considerado como um marco na engenharia nacional e portanto orgulho de toda uma geração de engenheiros brasileiros, muitos trabalharam nas diversas fases da construção, dentre eles destacamos, além do seu engenheiro-chefe Dr. Estevam Marinho (1896-1953), os engenheiros Renê Becker, José Correia de Amorim, Júlio Maranhão Filho, Manoel Santos de Figueira, Vilibaldo Coelho Maia, Egberto Carneiro da Cunha, Ivanildo Marinho Cordeiro Campos, Luciano Reis, Sebastião de Abreu, Otacílio dos Santos Silveira e Mario Brandi Pereira (os dois últimos fundaram o primeiro laboratório de Mecânica dos Solos do Brasil, em Coremas-PB) e finalmente o engenheiro Vitoriano Gonzalez y Gonzalez (espanhol radicado na Bahia) a quem coube concluir a obra da barragem de Mãe D'agua (1957).




A BARRAGEM DO AÇUDE DE MÃE D’ ÁGUA:


É do tipo submersível em concreto ciclópico com perfil Creager. No pé da jusante apresenta um dissipador de energia do tipo salto de esqui, que funciona como vertedouro do sistema. A descarga de fundo é formada por dois tubos de aço com diâmetro de 2,10 m e comprimento de 193,83 m alojados numa galeria de concreto armado em forma de arco. Com a barragem principal chegando ao término, teve logo em seguida o início as locações em Mãe D'água, no local conhecido por Riacho Seco (no rio Aguiar), isto em meados de outubro de 1941. Porém as fundações tiveram seu começo em 1943, entretanto a sua definitiva instalação da concretagem foi em data de 10 de novembro de 1948 (quarta) quando ocorreram 72 horas de trabalho sem interrupções, e terminando a solene conclusão,com a última camada de concreto armado, elevada pelo guindaste principal, conduzido na ocasião pelo Sr. Edvaldo Brilhante da Silva (conhecido por "Boinho") em data exata de 21 de Dezembro de 1957 (sábado). Recentemente, a barragem de Mãe D'água, recebeu o nome do Engº Egberto Carneiro da Cunha, numa justa homenagem (porém poucos tomaram conhecimento até hoje).




As bacias hidrográficas dos açudes Coremas e Mãe D'água são ligadas por um canal vertedor (sangradouro), formando então um conjunto ligado para efeito de sangria, ou seja, um lago único com uma superfície líquida de 9794 hectares, na cota de repleção máxima. Calculou-se a seção do canal de ligação de maneira a dar vazão nas condições mais desfavoráveis de ocorrência, a uma descarga máxima de reforço do Coremas para o Mãe D'água, ou seja, de 12 m³/s. Esta localidade chama-se, atualmente, "Sangradouro" nas próximidades do campo de aviação. Quando encontra-se cheio, todo o sistema Coremas-Mãe D'água durante os bons invernos, como os inesquecíveis anos de 1967 e 1985, a barragem de Mãe D'água vira um lindo ponto turístico da região, uma vez que a queda d'água proporciona um majestoso espetáculo visual, um fator de grande potencialidade turística a ser explorado pelo turismo local,

lembrando ainda a existência do túnel ligando as duas serras do boqueirão, dentro da própria barragem que é oca.



O MAIOR AÇUDE DO BRASIL




O açude de Coremas-PB foi considerado o maior do Brasil desde seu término em 1943 até a inauguração do açude de Orós-CE em 1960, esta outra barragem gigante recebeu o nome do Pres. Juscelino Kubistchek de Oliveira(1902-1976), e a sua capacidade é de 2.100.000.000 m³.Porém em 1983, foi inaugurado o maior de todos, o açude de Açu-RN, que recebeu o nome do Engº Armando Ribeiro Gonçalves, a sua capacidade é de 2.400.000.000 m³. As águas do sistema Coremas-Mãe Dágua, desaguam neste, tendo surgido um fato curioso para sua inauguração com a visita do presidente João Batista de Oliveira Figueirêdo (1979-1985), fez-se necessário esvaziar bastante o nosso açude,pois só assim foi possível acumular água no novo açude, que o Regime Militar (1964-1985) construiu como o maior do Brasil, para suplantar o próprio presidente Juscelino (teve seus os direitos políticos cassados), que havia feito o de Orós-CE. O Açude de Coremas-PB, tem sua capacidade de acumulação somada num único sistema integrado em 1.358.000.000 m³, ficando hoje em terceiro lugar, tendo ocupado por longos 18 anos, o posto de maior do Brasil.



O PROJETO DE IRRIGAÇÃO(CANAL COREMAS/SÃO GONÇALO):




Fazia parte realmente do projeto original, uma vez que o engenheiro Dr. Estevam Marinho (1896-1953) realizou as duas obras, e idealizou um sistema integrado porém entretanto não foi levado a termo e somente hoje (1996) voltou a despertar interesse nos políticos da região, especialmente os das áreas beneficiadas como São Gonçalo - Souza-PB. O último político de peso a encarar seriamente a viabilidade do projeto foi, o recém-falecido, governador Antonio Marques da Silva Mariz (1937-1995), porém seu vice, Dr. José Targino Maranhão encampou de imediato a iniciativa do político souzense. Conforme o projeto atualizado(os primeiros são da década de 40), o canal Coremas/São Gonçalo, constituirá na reversão de nossas águas que saem por Mãe Dágua, para irrigar cerca de 5 mil hectares de várzeas férteis na região polarizada por Souza-PB, a obra prevê a construção de 57 km de extensão de canais, está orçada atualmente em cerca de 58 milhões de Reais do Governo Federal. A obra constará de um canal propriamente dito, várias pontes, alguns túneis, etc. Ao que tudo indica beneficiará plantadores de cereais, hortaliças e ainda frutas tropicais.





CLIMA DA CIDADE DE COREMAS:

O nosso clima tem presença marcante do "tropical" com suas características de semi-árido, ou seja, bastante quente e seco, com as temperaturas variando entre a máxima de 34 co e a mínima de 23 co. O tradicional inverno, geralmente começa em fevereiro e termina em junho (ocorrendo as tradicionais chuvas do mês de janeiro). Possuindo assim, duas estações bem definidas:o inverno( irregular) e verão (na maior parte do ano).




AS FESTAS TRADICIONAIS:



A primeira grande festa que se comemora na cidade é o carnaval (normalmente no mês de fevereiro), é uma paixão de todo brasileiro, e não poderia ser diferente aos coremenses (Reinado de Momo). No início, as festividades foram realizadas na pracinha do DNOCS, com grande participação dos funcionários públicos ligados ao açude, e muitas outras pessoas vindas da cidade, principalmente os filhos de famílias influentes, muitos comerciantes, os profissionais liberais, os políticos, etc. Este local foi palco sagrado de inúmeras outras festas durante a década de 50, até os 70 (quando foi inaugurado o clube da cidade - ACRC em 1971). A cidade de Coremas sempre comemorou o carnaval de forma exultante e grandiosa, tanto que hoje é a maior dentre as realizadas no sertão paraibano, e ainda tem muito para crescer, na medida que a cidade toma consciência do imenso potencial turístico a desenvolver, onde todos sairão ganhando dinheiro desta população flutuante em nossas festas, ganhos no comércio local, na rede hoteleira, na prefeitura municipal, etc.






FONTES:
Famup
PBNet
Edvaldo Brilhante
O Bê-a-bá do Sertão


sábado, 24 de janeiro de 2009

O NORDESTE E SUAS CHUVAS IRREGULARES...






VÍDEO SOBRE...


FENÔMENO EL NIÑO





O NORDESTE E SUAS CHUVAS IRREGULARES...
(NO TEMPO E NO ESPAÇO)...


É de conhecimento de todos, que as chuvas no semi-árido do Nordeste do Brasil, é mal distribuída no tempo e no espaço... E que sua causa provável, talvez seja, devido a sua diversidade topográfica de sucessivas serras, planaltos e chapadas... Contrapondo a isto, existem as pequenas planícies, vales e depressões, caracterizando, portanto, a uma região de revelo heterogêneo, ou seja de altos e baixos...Contudo, se tivesse uma topografia só de planalto ou de planície, provavelmente, teria uma estação chuvosa regular. Um exemplo disto, é sobre a estação chuvosa da Amazônia, que é abundante, e estar dentro de uma imensa planície... Evidentemente, não só a planície amazônica, formou esta colossal Bacia Hidrográfica, que detém 11,6% de toda água doce superficiais da hidrosfera terrestre disponíveis ao homem. Sobretudo, devido a sua localização geográfica, por estar dentro dos trópicos, principalmente, na sua faixa equatorial, por ter verão o ano todo...


Obviamente, tem um intenso e permanente calor, suscitando uma intensa evaporação das águas de sua bacia hidrográfica fluvial (que é imensa), mais (+) a evapotranspiraçao, através da fotossíntese desta grandiosa floresta Amazônica, afora as umidades vindas do oceano atlântico, que são canalizadas neste planisfério vasto ecossistema amazônico, favorecendo as chuvas...

Porventura, alguém pergunta, se a faixa equatorial africana, é tão chuvosa, quanto na faixa equatorial amazonense? É evidente que não., A faixa tropical africana, ou melhor, a faixa equatorial,*(nunca teve), não tem e nunca terá a prerrogativa natural de ter uma imensa bacia hidrográfica, como na Amazônia, **quase totalmente coberta por água, que torna susceptível a intensa evaporação, aonde não é água, é floresta (onde é o pulmão do mundo), que também, é susceptível a grande evapotranspiração, através da fotossíntese...

Entretanto, todo continente africano, próximo ao litoral do oceano Indico, é cortado transversalmente do norte ao sul, por altos planaltos e montes, principalmente em sua faixa equatorial, onde fica o monte kilimanjaro, entre Uganda, Quênia e a Tanzânia, impossibilitando pelo visto, em parte, o avanço de massas úmidas para o interior do continente africano...E que por via de conseqüência, privando o continente africano de densas florestas, predominando as savanas africanas, que tem uma certa semelhança com o cerrado mato-grossense e a caatinga do sertão nordestino brasileiro...Privando também, de grandes bacias hidrográficas, que a grande maioria de seus rios, nascem e morrem, dentro próprio continente africano. Que dentro de pouquíssima exceção, se destaca o Rio Nilo, que nasce no Monte Ruvenzori em Uganda, atravessando o Sudão e o Egito, desaguando no Mar Mediterrâneo. Entretanto, entre os escassos recursos hídricos africanos, merece destaque o lago Vitória, o segundo do mundo, só perdendo para o lago Superior, que fica, entre o Estados Unidos (EUA) e Canadá. E mesmo assim, deve-se ressaltar, que o lago Vitória, fica em plena faixa equatorial africana, dentro do planalto dos grandes lagos, entre os Países de Uganda, Quênia e Tanzânia, e estar bem próximo a monte Kilimanjaro.

Outra região, que é duplamente beneficiada por chuvas de planície e de planalto, é o Pantanal Mato-Grossense. Por ter excelentes índices pluviométricos, e estar encostado (vizinho) a Bacia Platina, que tem vários rios caudalosos, como os Rios Paraná, Paraguai, e o Uruguai, que deságuam no Rio da Prata... Além das baias fluviais, lagos e lagoas, formando uma grande bacia hidrográfica, susceptível a uma intensa evaporação para a formação de chuva no Pantanal Mato-Grossense e até mesmo, na formação de chuvas no Planalto Central Brasileiro, precisamente nas serras do Roncador e do Caiapó, e que quase, como efeito dominó, as chuvas precipitadas sobre as referidas serras (do roncador e do caiapó), são drenadas para o próprio Pantanal Mato- grossense...

O semi-árido, ou melhor, o Polígono das Secas, compreende desde do Norte de Minas Gerais, indo até ao Piauí, incluindo até mesmo seu litoral e do Ceará, inclusive sua capital Fortaleza...
Dentro do Nordeste, só o Estado do Maranhão, estar livre do polígono das secas, devido, receber influência da estação chuvosa do Meio-Norte, precisamente do estado do Pará. Em conseqüência disto, tem uma estação chuvosa abundante, para não dizer amazônica.
Segundo o dicionário Aurélio, semi-árido, que dizer, quase seco, de pouca umidade...Dentro da climatologia, regiões semi-áridas, são regiões de poucas chuvas...E que até mesmo em ano chuvoso, são chuvas mal distribuídas no tempo e no espaço... Agora como explicar a semi-aridez e estar dentro de um polígono? Este fenômeno de secas periódicas no Nordeste, provavelmente, se justifique devido à heterogeneidade de seu revelo, de serras e vales...As sucessivas cadeias de serras, como a chapada do Araripe, que se estende de Pernambuco ao Ceará, o Planalto da Borborema, que vai desde da divisa da Paraíba, com o Rio Grande do Norte, até o extremo oeste de Pernambuco divisa com o Ceará, que se junta em cadeia com a serra do Araripe, e mais (+) a Chapada Diamantina na Bahia, fechando hermeticamente o polígono, formando o polígono das secas...

Já referente, a semi-aridez no norte de Minas Gerais, é devido à conjunção das cadeias de Serras, desde da Serra da Canastra, localizada a sudoeste de Minas Gerais, com a Serra do Espinhaço (mais a leste), que por sua vez se junta à parte meridional da chapada Diamantina...

Pelo visto, essas sucessivas cadeias de serra, planalto e chapada (Araripe, Borborema e Diamantina), em anos de El Nino:



Vem obstruir (barrar) em parte, a passagem das umidades trazidas pelas frentes frias e/ou massas de ar úmidas oriundas do oceano Atlântico, principalmente de Janeiro a Março, para essas regiões sertanejas e norte de Minas Gerais. E até mesmo, algumas frentes frias e as massas de ar úmidas, que quando chegam ao norte de Minas Gerais e ao semi-árido nordestino, não encontram umidade suficiente para formação de chuvas, configurando deste modo, os anos de "estiagens", ou melhor, de secas... E que, as poucas chuvas, que ocorrem nestas referidas regiões, em ano de "estiagem", ou melhor, em ano de "El Nino", são, justamente, em suas regiões serranas de planaltos e chapadas (que são os brejos do norte de Minas Gerais e os brejos nordestinos) e na sua faixa litorânea, desde do Piauí até a Bahia, exceto o norte de Minas Gerais, por não possui litoral. Talvez, por isso, explique, as irregularidades espaciais das chuvas no semi-árido brasileiro...




Gosto de citar, só como exemplo, que dentro da climatologia terrestre:

Existem diversas localidades e regiões, que são áridas e semi- áridas, devido a obstruções (barramentos) de correntes de umidades feitas pelas as serras, montanhas e cordilheiras para as suas regiões adjacentes e por via de conseqüência, formado deserto...Um exemplo mais palpável disto, é o deserto do Atacama no Chile, devido obstrução das umidades das correntes marítimas do Pacifico, pela Cordilheira dos Andes, que porventura, viria para este mencionado deserto chileno...


Já as irregularidades temporais das chuvas, decorrem dos anos de El Nino (de poucas chuvas) e La Nina (de muita chuva)...





É bom ressaltar, que em ano de El Nino, até na Amazônia, diminui a sua umidade relativa do ar, e que em conseqüência disto, diminui seus índices pluviométricos... Mais outra razão em ano de El Nino, da semi-áridez do polígono das secas. Até porque, as chuvas formadas dentro polígono das secas, principalmente de Março até Junho, recebem influência direta das convergências de umidades intertropicais, vindas da Amazônia...

Em suma, donde se conclui, que o El Nino e os Planaltos, as cadeias de Serras e as Chapadas, determinam a escassez de chuvas e suas irregularidades no tempo e no espaço, no semi-árido brasileiro...Na ausência do El Nino, atua o La Nina, que vem estabelecer as condições normais das estações chuvosas no nosso Semi-árido...Agora, entretanto, não vem explicar as causas, desta situação atípica dos três últimos Janeiros, de chuvas abundantes, bem acima da média histórica, principalmente em Janeiro de 2004...Alguns meteorologistas, defenderam algumas possíveis causas, dizendo que foi devido à conjunção dos sistemas atmosféricos, favoráveis a formação de chuvas abundantes, como, La Nina, frentes frias, vórtice de umidades intertropicais, etc... Não dizendo, as causas da conjunção desses mencionados sistemas atmosféricos...Quando interpelados, sobre as possíveis causas, desta "Conjunção atmosférica", disseram que as causas desta mencionada conjunção atmosféricas, foram devido ao superaquecimento das águas do oceano atlântico tropical, principalmente na sua faixa equatorial, decorrente do intenso calor do verão no mês de Janeiro no Hemisfério Sul...

Ora, desde os primórdios da civilização humana, depois da invenção do calendário para medição do tempo, e obviamente, com o conhecimento da Geografia, sabe-se, que existe o calor do verão em Janeiro no hemisfério sul...Partindo, deste pressuposto, pergunta-se, por quê, só nestes três últimos Janeiros, superaqueceu as águas do oceano atlântico tropical? Será que foi por causa do aquecimento global?. Se sim, ótimo (pelo menos no mês de Janeiro) para nós Nordestinos, e péssimo, para os Sulistas, Paulistas, Cariocas e uma grande parte dos Mineiros...Até porque o aquecimento global é crescente...Consubstanciando esta premissa, se vê que, são crescentes os índices pluviométricos no semi-árido brasileiro...



(*),(**)= Deve-se ressalvar, em dizer que, a faixa equatorial da continente africano,* nunca teve uma bacia hidrográfica, **quase totalmente banhada por água, como na bacia amazônica...Entretanto, se for considerar o planeta terra antes das deriva dos continentes na pangéia, continente antigo que, conforme certa teoria, era constituído pela reunião dos atuais continentes, os quais teriam surgido pela fissura do bloco original. Só depois da deriva dos continentes, que se definiu a continentalidade das regiões do planeta Terra...Todavia, não só a faixa equatorial africana, como toda superfície terrestre, era coberta por água...Uma prova palpável disto, é que no monte Everest no Himalaia, a 8.868m de altitude, encontraram fósseis de peixes... Agora, como explicar, que depois da deriva dos continentes, veio aflorar a superfície terrestre, com se encontra hoje? E essa água que cobria toda superfície terrestre foi parar aonde?... E que, segundo a hidrologia, toda massa hídrica da hidrosfera terrestre, não diminui, só muda de local...

Obviamente, com a deriva dos continentes (que existe até hoje), formou e ainda forma (considerando o tempo geológico), enormes abismo, na maioria deles, abissais, que são profundezas oceânicas, abaixo de dois mil metros e de enormes distancias de milhares de quilômetros, nesses abismos, sobretudo, entre a América do Norte e a Europa, e não menos grandioso, entre América do Sul e a África... Não entrando nos pormenores desta questão, só aí explica, para aonde foi a água que cobria toda superfície terrestre, antes da deriva dos continentes...


DO ESCRITOR DO LIVRO:
ÁGUA: A ESSÊNCIA DA VIDA
PEDRO SEVERINO DE SOUSA
www.pedroseverino. xpg.com.br

JOÃO PESSOA(PB), 23.01.2009




quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

OUVIDORIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS




VÍDEOS SOBRE...







TV Câmara
Transmissão em tempo real.

http://www2.camara.gov.br/tv









PAIS - Construção Irrigação








Ouvidoria da Câmara dos Deputados



Sr. PEDRO SEVERINO DE SOUSA



Comunicamos o recebimento de sua mensagem, nesta Ouvidoria Parlamentar, contendo informações do Blog Terra Planeta Água

A princípio, gostaríamos de esclarecer a real função da Ouvidoria Parlamentar da Câmara dos Deputados, estabelecida pela Resolução 19, de 2001. Trata-se de um canal de interlocução entre a Câmara dos Deputados e a sociedade, sendo-nos possível repassar aos parlamentares o pensamento da população, articularmente em se tratando de temas de grande recorrência. Dessa forma, a Ouvidoria pode agir como intermediária para fornecer subsídios que permitam aos arlamentares adotar ou rever posicionamentos, conforme a argumentação apresentada pelos cidadãos.

A participação da Ouvidoria Parlamentar foi fundamental em episódios recentes de grande repercussão nacional como o cancelamento do aumento de 91% aos parlamentares; o fim da remuneração no caso de convocação extraordinária e a redução do recesso parlamentar. Como vê, nosso trabalho é bastante específico e relacionado ao processo legislativo e à atuação dos parlamentares. Analisar produções jornalísticas seja elas editoriais (fruto da opinião de profissionais ou colaboradores de jornais, revistas ou outros veículos de comunicação), sejam elas reprodução de acontecimentos em destaque na mídia, foge completamente à nossa competência regimental. É importante encaminhar suas idéias aos deputados de sua confiança e manifestar-se sobre o assunto, basta utilizar a página http://www.camara.gov.br, atalho "Deputados", onde poderá localizar os endereços eletrônicos de todos eles.






Atenciosamente,
Assessoria da Ouvidoria Parlamentar
Ouvidor-Geral Deputado Carlos Sampaio


Ouvidoria da Câmara dos Deputados
Palácio do Congresso Nacional
Praça dos Três Poderes
Brasília - DF
CEP 70160-900
Tel.: 0800 619 619
http://prod5.camara.gov.br/sisouvidor




SECOM
Seção de Atendimento a População



Prezado Senhor Pedro Severino,


Recebemos sua mensagem e a encaminhamos à Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados e aos deputados federais eleitos pelo estado da Paraíba.

Colocamo-nos sempre à disposição e agradecemos o seu contato.


Central de Comunicação Interativa/Câmara dos Deputados
Disque-Câmara 0800-619619 e
cidadao@camara.gov.br

De:
pedrossjp@gmail.com [mailto:pedrossjp@gmail.com]
Enviada em: sexta-feira, 9 de janeiro de 2009 06:28
Para: Seção de Atendimento a População/SECOM
Assunto: FALE CONOSCO - 2253100552006

Fale Conosco - Geral
Ação:
Sugerir

Nome:
PEDRO SEVERINO DE SOUSA
E-mail:
pedrossjp@gmail.com

Telefone:
(83) 99873655
Cidade:
JOÃO PESSOA/PB

Mensagem:
ACESSE O BLOG TERRA PLANETA ÁGUA
E BLOG RIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL
E LEIA:
Seria interessante que o Governo Brasileiro, criasse um "Programa Social de Tarifa Zero"( similar ao "Fome Zero")...Sobre o custeio de "Energia Elétrica"...Só assim, tiraria o Nordeste do Brasil...Do atraso secular sócio-econômico-cultural...Que sempre o "Sertanejo Nordestino"...Sofreram...Evitando desta forma o "Êxodo Rural"...Para outras "Regiões Brasileira"...Como por exemplo, Rio de Janeiro e São Paulo...Aonde certamente, repito, tirará o Nordeste do Brasil... Do atraso secular sócio-econômico-cultural... “


sábado, 17 de janeiro de 2009

TRANSPOSIÇÃO: INCRA E INTERPA CADASTRAM CERCA DE MIL IMÓVEIS


VIDEO SOBRE...


Entrevista de Ciro Gomes sobre a transposição do Velho Chico








TRANSPOSIÇÃO: INCRA E INTERPA CADASTRAM CERCA DE MIL IMÓVEIS

O trabalho de regularização fundiária do município de Monteiro-PB, na região da Borborema, por onde passará o canal que receberá as águas do Projeto de Integração do rio São Francisco às Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional, está bem adiantado. A informação é do superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, na Paraíba, (Incra), Frei Anastácio. Segundo ele, 967 Imóveis já foram cadastrados, correspondendo a uma área de 12.153 hectares, 4.762 hectares georreferenciados, 767 processos habilitados, 246 títulos da terra em processamento e 103 já emitidos.

A regularização das áreas está sendo realizada, desde o mês de junho de 2008, através de convênio no valor de R$ 3,2 milhões, assinado entre Incra e Interpa - Instituto de Terras e Planejamento Agrícola da Paraíba. Com o trabalho de geocadastro (georreferenciamento) está sendo realizado um mapeamento completo de todas as propriedades rurais do município de Monteiro.

Frei Anastácio explicou que o trabalho, fruto do convênio, está trazendo benefícios também para os proprietários rurais. Além de receberem o título da terra, eles ficarão aptos a participar das políticas públicas do governo federal, podendo obter recursos financeiros para investimentos em suas propriedades.

A meta do convênio, que tem repasse de R$ 2,9 milhões do governo federal e R$ 300 mil do governo da Paraíba,é cadastrar três mil imóveis rurais e emitir o título da terra, numa área de 100 mil hectares.A previsão é de que o trabalho, em Monteiro, será concluído no mês de julho deste ano.

Depois serão assinados novos convênios que contemplarão os municípios de Bom Jesus, Poço de José de Moura, Santa Helena, São João do Rio do Peixe, São José de Piranhas, Triunfo e Uiraúna que estão dentro do projeto de transposição de água do rio São Francisco.

O superintendente do Incra explicou que as atividades de georrefenciamento, cadastro e emissão de títulos estão sendo executadas pelo Interpa. "A responsabilidade do Incra é acompanhar e supervisionar todas as atividades, além de receber todo material que deverá ser entregue quando o convênio terminar", disse Frei Anastácio, acrescentando que o andamento do trabalho está dentro do cronograma planejado.Na última sexta-feira (9/01), foi realizada uma reunião de avaliação das metas executadas em 2008.Segundo a equipe de fiscalização do Incra, de agora em diante, os trabalhos tendem a se intensificar ainda mais para cumprimento do cronograma proposto.

O projeto de cadastro nacional de imóveis rurais é regularização fundiária consiste em implementar no território nacional um cadastro georreferenciado de terras e vincula-los ao registro público de propriedade, em conformidade com a Lei 10.267/2001, regulamentada pelos Decretos 4.449/2002 e 5.570/2005.

FONTE:
Assessoria/Incra-PB

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

PROPOSTA PARA PROTEÇÃO DA FALÉSIA DO CABO BRANCO






VÍDEOS SOBRE:






CONHEÇA A PARAÍBA AO SOM DE RENATA ARRUDA









JOÃO PESSOA ONDE O SOL NASCE PRIMEIRO

















PROPOSTA PARA PROTEÇÃO DA FALÉSIA DO CABO BRANCO





A imprensa Paraibana de modo geral, vem noticiando, que a Prefeitura Municipal de João Pessoa, através da Seman (Secretaria do Meio Ambiente), estar fazendo estudo de um Projeto de Engenharia Oceânica, aonde irão estudarem a deriva das correntes marítimas, estudo batimetrico oceânico deste especifico ponto, entre outros estudos da Engenharia oceânica, para que se viabilizem construções de arrecifes artificiais Para proteção da falésia do Cabo Branco( o ponto mais oriental das Américas) Do desgaste de abrasão, que o ponto dos Seixas, vem sofrendo, ao longo dos tempos.

Segundo especulação jornalística, este mencionado estudo, balizará o projeto adequado, ou melhor, a construções de arrecifes, que impeçam o avanço das correntes marítimas das marés altas...Impedindo desta forma, o deslizamento secular, permanente e constante da barreira do farol do Cabo Branco...Que se continuar no ritmo que vai, em poucos anos ou décadas, o Cabo Branco da Ponta do Seixas, se tornará, simplesmente, num Cabedelo afogado pelas ondas do mar.

Agora, entretanto, este referido “Estudo”, entre inúmeros outros, ao meu vê, não encontrarão respaldo cientifico, dentro da Engenharia hidráulica marítima, que se coadune com os parâmetros da engenharia de obras marítimas para conter o avanço do mar...Sem “Efeito Colateral”...

Pois, este suposto “Arrecife”, será mais um “Corpo Estranho”, construído em cima de uma barragem submersa, suporte rochoso, que outrora, a ponta do Cabo Branco, se sustentava em cima dela... Antes, da erosão desta falésia do Cabo Branco, aonde outrora era mais avançada.


Certamente, o estudo batimetrico, identificará esta barragem submersa, que nas “Grandes Marés”(Fev/Mar e Ago/Set), influenciam as “Ressacas” nas praias do Cabo Branco E da praia do Seixas...




Obviamente, com a construção deste propalado “Arrecife”potencializará mais ainda, as ressacas das marés altas, nestes citadas praias e meses...Além do mais, se vendo, pelo lado Político, será uma “obra Afogada”. Não trazendo dividendo Político. Para quem o construir.


Diante disto, em suma, que invés de se construir um “Arrecife”... Se devia construir um “ Muro de Contenção”




Da Barreira da Falésia do Cabo Branco, recompondo sua parte já perdida, com material(solo) idêntico ou similar, isto é, com índices físicos(granulométrica e plasticidade), que se assemelham com o já existente, com seu devido reflorestamento.


Por outro lado, este suposto “Muro de Contenção”, ou seja, na sua parte frontal, se abriria, um grande “Painel Artístico”, que possibilitasse os “Artista Plásticos”, Paraibanos e Brasileiros, a desenvolverem os seus trabalhos artísticos...Vocacionando, o Cabo Branco, de fato, com gloria e honra, “ O Ponto mais Oriental das Américas”. “ Aonde o Sol nasce Primeiro”.



DO ESCRITOR DO LIVRO
ÁGUA: A ESSÊNCIA DA VIDA
PEDRO SEVERINO DE SOUSA
JOÃO PESSOA (PB), 06.01.2009