domingo, 27 de abril de 2008

A DERIVA DOS CONTINENTES...






VÍDEOS SOBRE:




PLACAS TECTÔNICAS
http://br.youtube.com/watch?v=Tuoi52zPhyM&feature=related



DERIVA CONTINENTAL
http://br.youtube.com/watch?v=GsnUGzzpK7k&feature=related


PANGEIA
http://br.youtube.com/watch?v=CFCP8l0vNTU&feature=related
Darwin, Wallace & the role of Plate Tectonics in Evolution
http://br.youtube.com/watch?v=rBRc4tLsYJE&feature=related




PLACAS TECTONICAS POWER
http://br.youtube.com/watch?v=HIyFPuLjXLI&feature=related


Águas voltam a castigar a Indonésia
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM769892-7823-AGUAS+VOLTAM+A+CASTIGAR+A+INDONESIA,00.html






A DERIVA DOS CONTINENTES...


No princípio, segundo teorias geofísicas, os continentes existentes hoje, eram formados em um só continente, ou seja, a Pangéia,

Continente antigo que, conforme certa teoria era constituído pela reunião dos atuais continentes, os quais teriam surgido pela fissura do bloco original. Só depois da deriva dos continentes, que se definiu a continentalidade das Regiões do planeta Terra...Quando se fala, em deriva dos continentes, se imagina logo, em “Placas Tectônicas”... E que, as Placas Tectônicas, são, na verdade, os grandes continentes (América Central, América do Norte, América do Sul, Europa, África, Ásia e a Oceania), e outras grandes (a Groenlândia) e pequenas (a Indonésia, como por exemplo) porções de terra...

Agora uma prova inconteste, que os continentes, estão em permanente deriva, foi a ocorrência deste terrível terremoto, ocorrido no dia, 26.12.2004(Domingo), tendo como epicentro o litoral noroeste da Indonésia, que provocou um maremoto, formando tsunamis (Ondas Gigantes) nunca visto dentro da Idade contemporânea da humanidade...Segundo, dados oficiais, já morreram mais de duzentas e cinqüenta mil pessoas, e mais de cinco milhões de pessoas se encontram desabrigadas...

Todavia, provavelmente, outrora e/ou atualmente, permanentemente, ocorrem terremotos nos fundos dos mares e dos oceanos (Pacífico, Atlântico e Indico)...
E que, obviamente, ocorrem maremotos, não talvez, na mesma proporção desta recente tsunami no sudoeste da Ásia... Ocorrem, talvez, com, por exemplo, nos deslocamentos das placas tectônicas da América do sul e do Continente Africano, que ficam localizadas no alto mar do Oceano Atlântico, bem distante deste referidos continentes (América do Sul e África)...Logicamente, as ondas tsunamis, que se formam, perdem forças, para chegar aos distantes litorais, destes respectivos continentes, quando chegam, não passam de uma simples ressaca do mar...

Comparativamente falando, a ocorrência de maremoto provocado por grandes placas tectônicas, com, por exemplo, como as placas tectônicas da América do Sul e do continente Africano...

Em comparação ao deslocamento das placas tectônicas, que formam estes referidos países (Indonésia, Tailândia, Sri-lanka, entre outros)...


Aonde ocorreu este desastroso maremoto, é como se fosse, na ocorrência de uma grande tempestade em alto mar, e no mesmo instante, estivesse cruzando esta referida tempestade, um “Transatlântico” e uma “Jangada”... Obviamente, o Transatlântico, sairia ileso desta grande tempestade... Já, quanto a Jangada, ficaria a deriva, com conseqüências irreparáveis.

Entretanto, a magnitude geofísica deste recente terremoto no sul da Ásia, considerando a suas dividas proporções, segundo, alguns cientistas, foi de uma proporção considerável, pois, segundo eles, chegou a deslocar o eixo da Terra, em até dois milésimo de segundo(“), que representa em linha reta, a um deslocamento de até seis centímetros”. Chegando também, a haver deslocamentos de ilhas dentro desta microrregião do extremo Sul da Ásia, de até trinta metros. E até mesmo, algumas ilhas, se deslocaram em relação ao nível do mar, em até vinte metros... Outros cientistas, disseram também, que provavelmente, o “microclima”, desta mencionada microrregião, se modificará em parte... Não dizendo suas “causas e efeitos...”

Agora, ao meu vê, não precisa ser nenhum especialista em meteorologista, para se vê, que, essas possíveis modificações deste mencionado microclima, das regiões encabeçadas, pela Indonésia e países circunvizinhos... Quando se fala em El Niño, se lembra logo, em secas no Semi-árido do Brasil e secas na Indonésia e na Austrália Oriental... Entretanto, estes mencionados períodos de secas nestes citados paises, não são devido ao El Niño, e sim, devido, as “semi-atividades vulcânicas”, nestas referidas regiões, só para se ter uma idéia, a Indonésia, é totalmente circundada por vulcões...No interior da terra, se encontra o “Magma”, massa natural, fluida, ígnea, situada em camadas profundas da terra, que se encontra em permanente atividade, ou seja, a alta concentração de massa da terra faz com que no seu interior exista um imenso e intenso calor, que, aliás, no principio da formação da terra, era infinitivamente, maior, pois existem teorias cosmológicas, que diz que: o planeta Terra, por ser o terceiro planeta em órbita na ordem de aproximação ao sol, na “Era do Big-Bang”, era uma massa incandescente, um verdadeiro e imenso caldeirão em ebulição, em que as atividades vulcânicas eram de uma magnitude plena, que faziam do nosso planeta Terra um verdadeiro “micro sol”, inconcebível em ter, até mesmo, uma atmosfera...



Deixando o questionamento da formação da terra de lado, que aliás, não é o questionamento em questão, e sim, que as semi-atividades vulcânicas, que circundam totalmente a Indonésia, é que define a climatologia não só da Indonésia, e como também, da Austrália oriental e todas as regiões circunvizinhas...Já desde do começo da primavera (21 de setembro) passando pelo verão, até o termino do outono (21 de junho) estações de calor no hemisfério sul, estações de intensas evaporações, que são susceptíveis na formação de chuvas...Porem, por outro lado, o intenso calor dessas estações mencionadas anteriormente, associado, com o ar quente e seco (gases) das ocorrências das semi-atividades, destes citados círculos, dos inúmeros vulcões que circundam a Indonésia e áreas adjacentes, dissipam, as formações de chuvas nestas regiões, principalmente, na Indonésia e Austrália Oriental Setentrional...P.S: Olá PedroParabéns! Gostei muito do seu artigo sobre a Deriva dos Continentes.Como você é um expert no assunto me explique porque o Brasil é um País que não têm terremotos nestas proporções. No meu entender acho que deve ser devido à posição central que o Brasil ocupa no continente da América do Sul (Placa tectônica). Os paises que se localizam nas periferias das Placas Tectônicas são mais expostos a esse tipo de fenômeno.

Para meditar:
Ontem é História.
Amanhã é Mistério... Hoje é uma Dádiva.
Abraços!
* Rosa Rita ( PROF. DA UFPB DE ENFERMAGEM)
Olá Rosa Rita,
A pergunta que você fez!, Você mesma, a respondeu com muita propriedade...De fato, não acontecem tremores sísmicos (terremotos) no Brasil de grande proporções, por que o Brasil, se localiza em pleno interior da Placa Tectônica Sul-americana...
Porém, como por exemplo, todo litoral do Chile da Patagônia até seu extremo norte, limite com o Peru, inclusive o litoral do Peru, estar literalmente, na extrema periferia da placa tectônica sul-americana ocidental, porém, mesmo assim, não acontecem abalos sísmicos de grandes proporções...
Até por que, fica também, no sopé (abaixo das cordilheiras dos Andes)...O que aconteceu agora, essas tsunamis, no sudoeste da Ásia, principalmente, no noroeste da Indonésia, não foi só porque, o seu epicentro, foi talvez, na periferia de uma dessas placas tectônicas... E sim, por ser aglomerados de pequenas placas tectônicas, esfaceladas e fracionadas das grandes...Pense nisso.
Um Abraço,
Pedro Severino.
DO AUTOR DO LIVRO:
ÁGUA: A ESSÊNCIA DA VIDA
PEDRO SEVERINO DE SOUSA
João Pessoa (PB), 01 de Janeiro de 2005.



domingo, 20 de abril de 2008

ESTUDO DE UM DIAGNÓSTICO DE ASSOREAMENTO...





VÍDEOS SOBRE...




COREMAS: UM DOS MAIORES AÇUDES DO NORDESTE SANGRA
http://www.youtube.com/watch?v=iYZcYkw4b_0




SANGRADOURO - BOQUEIRÃO - PARAÍBA
http://www.youtube.com/watch?v=U2HgDudh74E




Imagens do Sangradouro do Açude Orós 06/04/2008
http://www.youtube.com/watch?v=aFSeY8_WjpI&feature=related




ABERTURA DAS COMPORTAS DO AÇUDE CASTANHÃO - JAGUARIBARA/CE
http://www.youtube.com/watch?v=IFhlgUzf4hc&feature=related



BARRAGEM ARMANDO RIBEIRO GONÇALVES
http://www.youtube.com/watch?v=b_O0HmG7DvU






PROPOSTA DE ESTUDO DE UM DIAGNÓSTICO DE ASSOREAMENTO DE UMA BACIAHIDROGRAFICA COMO INSTRUMENTO DE UM PROGNOSTICO DE UMA PROBLEMATICASOCIOAMBIENTAL... (E QUE SIRVA DE MODELO PARA TODAS AS BACIASHIDROGRAFICAS EXISTENTES NO MUNDO)...







É sabido que no universo do Conhecimento Cientifico Hidrogeologico/Sedimentar, tem inúmeras teses de mestrados,doutorados e pós doutorados, que abordam e defendem estudos depós-graduações não só de hidrogeologia/sedimentar, como todos osestudos científicos universais...No entanto, esta proposta que ora se estar sendo apresentada, certamente galgará posições de destaque dentro do universo cientificohidrogeologico/sedimentar...

A proposta é a seguinte:

Que se desenvolva um estudo hidrogeologico/sedimentar em qualquer Bacia Hidrográfica no Mundo, quese projete o assoreamento, ou seja, no popular, o aterramento desta Bacia hidrográfica, que esteja sendo estudada, dentro de um determinado Tempo, e se diagnosticar o volume de assoreamento desta bacia hidrográfica no TEMPO e no ESPAÇO...

A partir daí, se projetando para o futuro(dentro de um interstício de décadas), o volume ou nível deassoreamento que irar ocupar... Então, diante desses pressupostos se irá perguntar, porventura deste referido ESTUDOHIDROGEOLOGICO/SEDIMENTAR, ora aqui abordado, como servirá de umestudo de um prognostico para uma futura problemática socioambiental?

É muito simples, que é sabido por todos, que é até mesmo bíblico, que deste os primórdios da civilização humana, a humanidade, se estabelecia à margem de rios, ou entre outros corpos de água, como: lagoas, lagos, várzeas, pântanos e/ou de mares e oceanos..., E se caso contrário, a vida se tornaria muito mais difícil, um exemplo palpável disto, foi à antiga Civilização Egípcia, que povoaram a margem do Rio Nilo, além de ser circundada pelos mares Vermelho e Mediterrâneo... Na atualidade não é diferente (e não poderia ser), na sua grande totalidade as pequenas, medias e grandes cidades, estão localidades a margens de corpos de água, ou de água doce ou de água salgada...


Voltando para esta presumida proposta,é consubstancioso tomarmos como parâmetros às diversas batemetrias(três no caso) feitas no Açude Epitácio Pessoa (Boqueirão de Cabaceiras)
que foi inaugurado em 1957, com a capacidade máxima em potencial de acumulação de 535.000.000m³(quinhentos e trinta e cincomilhões) de metros cúbicos de água...Em julho de 1998 depois de41(quarenta e um anos) de sua inauguração, foi feita a primeira batemetria, que apresentou uma nova capacidade máxima de acumulação de450.000.000m³(quatrocentos e cinqüenta milhões)de metros cúbicos deágua, pelo visto, havendo uma redução de 85.000. 000m³( oitenta ecinco milhões) de metros cúbicos de água em sua capacidade máxima deacumulação original...Já na segunda batemetria, realizada em Maio/2003a sua capacidade máxima de acumulação caiu para 418.000.000m³(quatrocentos e dezoito milhões) de metros cúbicos de água. Efinalmente, em Setembro de 2004, foi realizada a terceira batemetria, aonde a sua capacidade máxima de acumulação, apresentou uma novaredução, ficando em 411.000. 000m³(quatrocentos e onze milhões) demetros cúbicos de água... Portanto, desde 1957 de sua inauguração atéSetembro/2004(data da sua ultima batemetria), em sua capacidade máximade acumulação houve uma perda de 124.000. 000m³(cento e vinte quatromil milhões) de metros cúbicos de água, em sua capacidade deacumulação... Que dentro de uma média ponderada corresponde uma perda de 2.638.000(dois milhões seiscentos e trinta e oito mil) de metros cúbicos de água ano após ano... Considerando esta referida perda anualmente, o açude Epitácio Pessoa, terá ainda uma vida útil de155(cento e cinqüenta e cinco) anos e 8(oito) meses, ou seja, no ano2.161 extinguirá sua vida útil, devido o seu assoreamento chegar a sua cota máxima de soleira...

Todavia, partindo desse pressuposto aqui levantado ou então, deste suposto estudo holístico, aqui abordado, percebe-se nitidamente, que todas as bacias hidrográficas e todos oscorpos de águas existentes no mundo, estão passivos desta realidade,uns mais, outros menos, dependendo obviamente, da composição(consistência) físico/química dos solos de cada região e, sobretudo,da cultura (consciência) socioambiental destas comunidades envolvidasdentro de cada contexto hidrogeologico/sedimentar, por ocasião, estejasendo estudado.


E AFINAL, COMO A PARTIR DE UM DIAGNÓSTICODE ASSOREAMENTO DE UMA BACIA HIDROGRAFICA QUE SIRVA DE INSTRUMENTO DEUM PROGNOSTICO DE UMA PROBLEMATICA SOCIOAMBIENTAL...

Partindo da premissa que qualquer corpohídrico (rio, açude, lago, lagoa, etc.) é passivo de um processo deassoreamento, é mais do que natural, que com o decorrer do tempo,eles(corpos hídricos) apresentarão seus problemas socioambientais. Um exemplo mais palpável disto, é sobre o Rio Tietê, que brota do lençol freático numa poça de água, meio a Serra do Mar, a mais de milmetros de altitude, em Salesópoles(SP), perto dali, a seca de 20quilômetros, está o Oceano Atlântico, destino final de todos os rios,mas, teimosamente o rio Paulista faz a curva e corre na contramão,para dentro do Estado até, divisa com Mato grosso do Sul, percorrendo1.136 quilômetros até sua foz no Rio Paraná, recebendo nada menos que5(cinco) mil afluentes, que entre as décadas de 20 e 30, se praticavaaté esporte náuticos(natação, remo, entre outros), e que hoje está quase totalmente assoreado e poluído, trazendo problemassocioambientais para todos os seus ribeirinhos, especificamente nagrande São Paulo, não só pela degradação das ações antropicas destemencionado rio, onde existem inúmeras invasões de cortiçosimobiliários, quase dentro de sua margem caudal, associado ao seu alto grau de assoreamento, provocando deste forma enchentes e inundações, causando por via de conseqüência um grande problema socioambiental...

E que para minimizar esta atual condição, será preciso de uma Política Pública de um ordenamento dedesenvolvimento urbanizacional, que preserve e aplique os preceitos socioambientais... Aonde se tome como, por exemplo, a política publicaambiental em voga em Paris capital da França, aonde tem seu Rio Sena,o seu cartão postal maior, onde seu leito caudal, é preservado dentrode rigorosos princípios ecológicos... Obstantemente, ainda isto não sepratica aqui no Brasil, ate por que, o conhecimento cientifico nomanejo dos recursos hídricos no Brasil, infelizmente, ainda estámarcando passos, ou melhor, se principiando...Até por que, o despertardo conhecimento na gestão dos recursos hídricos no Brasil, érelativamente novo...Só depois do final da década de 80, mais precisamente em 1988, foi quando se teve interesse de se criar à leinº 7.990, de 28 de dezembro de 1988, para se iniciar a gestão no usomais racional dos recursos hídricos brasileiros...
Até então, achávamos-nos, que os recursos hídricos fossem infinitos. Logicamente, deste referido pensamento, ficávamos nos nordestino de fora, até por sermos secularmente carentes deste liquido precioso, porém, ficamos reféns do interesse Geopolítico Nacional... Apesar de nós nordestinos ter tido a nosso favor a Política do DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas). Entretanto, aí é outra Historia... Todavia, Diante desta conscientização na realidade de que os recursos hídricos, não sãoinfinitos... Fez com que os Governantes Brasileiros se preocupassem com a gestão dos recursos hídricos, só então, começaram a traçarem Políticas Públicas voltadas para uso racional dos nossos recursoshídricos...

E finalmente, foi criada a lei nº 9.433, de8 de Janeiro de 1997, que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos , criando o Sistema Nacional de Gerenciamento de RecursosHídricos, regulamentando o inciso XIX do art.21 da Constituição Federal, que altera o art. 1º. da lei nº 8.001, de 13 de março de1990, que modificou a lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1988... Seria uma lei quase perfeita no Gerenciamento dos Recursos Hídricos noBrasil, se não tivesse quase por completo de omitirem Títulos,Capítulos e Incisos nas gestões dos Recursos Hídricos Subterrâneos e Costeiros... Só não houve a omissão plena na gestão do dos recursoshídrico subterrâneos, devido terem disciplinado nos Art.12 (estãosujeitos a outorga pelo poder publico os direitos dos seguintes usos de recursos hídricos), no incisoII (a extração de água de aqüífero subterrâneo para consumo final ou insumo de processo produtivo) e no Título II, Das Infrações e Penalidades, no Art.49 (constitui infraçãodas normas de recursos dos hídricos superficiais e subterrâneos), noincisoV (perfurar poços para extração de água subterrânea ou operá-lossem a devida autorização)...Mas, mesmo assim, só estamos saindo da inércia, pois muita água vai passar por baixo da ponte, aonde ironicamente passará muitos sedimentos. Que indubitavelmente, trará mais assoreamento para os nossos recursos hídricos brasileiros...


Neste contexto Hidroambiental, merece destacar,a conflituosa TRANSPOSIÇÃO(Integração da Bacia Hidrográfica do Rio SãoFrancisco, com as Bacias Intermitentes do Semi-árido NordestinoBrasileiro), aonde os "contrários" , como o professor de Hidrologia e Irrigação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, João Abner,diz , o projeto é politicamente inconseqüente por que gera um conflito entre os estados do Nordeste. O professor explica que a transposição, por um lado, compromete toda a vazão alocável de água que resta na calha do rio, de apenas 25 m³/s, e, por outro, as bacias hidrográficasreceptoras apresentam uma disponibilidade de água per capitasemelhante à dos moradores da bacia do Rio São Francisco, porém com um nível de comprometimento bastante inferior...Por outro lado, algunsestudiosos, como João Suassuna da Fundação Joaquim Nabuco, questionammuito, que com a captação das águas para a Transposição, diminuirá a vazão regularizada do sistema Chesf, comprometendo ou melhor,diminuindo a sua geração de energia...Prognosticando num futuro próximo, o Estresse Hídrico do Rio São Francisco...

Entretanto, ambos (João Abner e JoãoSuassuna), só apresentaram até agora, problemas Hidrológicos e de Geração de Energia, no entanto, nenhum dos dois estudiosos Abner e Suassuna, ainda não apresentaram soluções para o vossos questionamentos... Ou então, pelo menos, deveriam apresentar projetos de desassoreamento do Rio São Francisco, pois ambos são consultores do CBSF(Comitê da Bacia do São Francisco) que o mesmo, já apresenta umassoreamento bastante crítico, que decorrente disto, no Médio e Baixo São Francisco, numa Cheia não tão volumosa, já transborda sua calha caudal, inundando suas cidades ribeirinhas...


E que num futuro próximo, Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), por serem localizadas no sub-médio São Francisco de altitude média de 365 metros, onde se localizam em planícies, ou seja,de áreas sedimentares de grandes várzeas, susceptíveis a grandesacúmulos de sedimentos, ou melhor, de altíssimos assoreamentos... Senão houver, um projeto de dragagem (desassoreamento) no Rio São Francisco nestes citados município, eles estão fadados a serem as próximas Venezas Nordestina, não no sentido romântico, e sim no sentido pejorativo.


DO AUTOR DO LIVRO: ÁGUA: A ESSÊNCIA DA VIDA
PEDRO SEVERINO DE SOUSA
JOÃO PESSOA (PB), 30.07.2005.
Leia no
www.google.com.br,
PEDRO SEVERINO DE SOUSA",
Inúmerosartigos que abordam sobre Recursos Hídricos e Meio Ambiente....


sábado, 19 de abril de 2008

A ÁGUA: SERÁ O MITO DA GUERRA FLUVIAL?

FOTO DO RIO AMAZÔNAS-BRASIL
FOTO DO RIO NILO- EGITO

VÍDEOS SOBRE...


PLANETA ÁGUA - GUILHERME ARANTES

http://br.youtube.com/watch?v=eZVXnE1_NlY


Água, Fonte de Vida!

http://br.youtube.com/watch?v=0VlQqZGjsik


MUDANÇAS CLIMATICAS (Fantástico 17/06/2007)

http://br.youtube.com/watch?v=xuo1b6xfciI


Escassez de água Israel

http://br.youtube.com/watch?v=RJ2vjwHO3NU


FUTURO ESCASSEZ DA AGUA

Carta do Ano 2070

http://br.youtube.com/watch?v=1WVJairvFBA


A ÁGUA: SERÁ O MITO DA GUERRA FLUVIAL?


De fato, basicamente, nunca se registrou uma “Guerra Mundial” pela sobrevivência, ou melhor, não se tem nenhum registro dentro da civilização humana, desde “Adão e Eva”, até a nossa idade contemporânea, que o “Homem”, veio guerrear, pela condição elementar da vida, que é a sobrevivência... E muito menos, por Água... Exceto, em alguns Países do Oriente - Médio, como por exemplo, Irã e Iraque, que ainda compartilham(não é tipicamente, uma “guerra”, mas, se conflitam), as águas dos rios Tigres e Eufrates... E Israel e a Palestinas compartilham litigiosamente, as águas do Rio Jordão...

E sim, pelo interesse do “Poder Econômico”, que leva ao “Poder da Hegemonia Geopolítica...” No caso, desta Guerra atual entre o Líbano e Israel, alimentada pelo EUA(Estado unidos da América), para se tirar proveito geopolítico. E a água apesar de ser já um “Bem Econômico”... Pois, mesmo, incipiente, já se agrega valor econômico a água. Como por exemplo, na indústria de cervejarias e refrigerantes, se usa a água, como seu principal insumo, e todo insumo tem, seu valor econômico... Afora a cobrança pelo uso da água bruta, em muitos Países do Primeiro Mundo, como por exemplo, na França, um dos Países precursores na gestão dos recursos hídricos... Até então, a água não passava de um elemento essencial à natureza...

Aqui no Brasil, temos o Comitê da Bacia Hidrográfica do Paraíba do Sul, que já se cobra pelo uso da água bruta desde 1996... Além dos Royalties que são pagos pelas “Companhias”, geradoras de energias Hidroelétricas, a municípios de “dominalidade” da água. Um exemplo disto aqui no Brasil, é sobre a CHESF(Companhia Hidroelétrica do São Francisco), que recolhe este mencionado “Imposto” aos cofres do município, que por ventura esteja instalada a “Hidroelétrica”... Um exemplo, peculiar sobre isto, são os Royalties, que a cidade de Paulo Afonso(BA), recebe da CHESF...


Agora, entretanto, imagine, quando as jazidas petrolíferas, mundialmente se esgotarem, que relativamente, não se levarar muito tempo. Estima-se que as reservas petrolíferas se esgotarão daqui a mais ou menos 50(cinqüenta) anos... Aí sim, quando o novo combustível da indústria automotiva, propulsora da economia mundial, for formulado do Hidrogênio, extraído da água, através da física quântica... A água, certamente, passará a possuir um valor econômico exponencial... A partir daí, indubitavelmente, após esta época(2056)... A água, já menos abundantes, como no caso do Brasil, Canadá, Sibéria, entre poucos... E já muito escassa, no caso do Irã, Iraque, Israel, Palestina, entre muitos... Pois, a demanda por água, vem passando pelo um crescimento assustador... Só para se ter uma idéia, a população mundial nestes últimos 100(cem) anos cresceu de 1(Hum) bilhão para 6.5(seis e meio) bilhões... Projeta-se até o final deste Séc. XXI, a população mundial, chegará atingir 10(dez) bilhões de habitantes... Decorrentes disto, afora, a desertificação, provocada e acelerada pelas ações antrópicas... Que faz ainda mais, diminuir substancialmente, a disponibilidade de *água doce na face da terra... Aonde é sabido por todos, que a desertificação, vem diminuindo, inexoravelmente, a umidade relativa do ar... Que por via de conseqüência alterará(diminuirá) os regimes de chuvas, em muitos ecossistemas da biosfera terrestre... Obviamente, tornando mais difícil, a disponibilidade de acesso a água, em muitos rincões da biosfera terrestre.


Diante deste pressuposto abordado acima, provavelmente, ainda dentro deste século XXI, será quase inevitável, a ocorrência de uma “Terceira Guerra Mundial”... Aonde, por exemplo, o País do Canadá, disputará ferozmente, com a Dinamarca, a dominalidade territorial da maior ilha do mundo, a Groenlândia, detentora de maior reserva hídrica congelada mundial... Que só a titulo ilustração, é bom mostrar a dimensão do colossal tamanho das águas congeladas nesta referida ilha da Groenlândia, se por ventura, algum dia no futuro, que ao meu vê, isto é improvável, através do aquecimento global, a temperatura média global, subir em até 6º graus Celsius... E houver um degelo das geleiras desta mencionada ilha... Especulam que os níveis dos mares e oceanos subiram também, até 6(seis) metros... (Pois isto é uma **História de Trancoso)...


No ensejo, não esquecendo, não pode ser diferente os possíveis conflitos pela “ Posse da Água”, entre os Países do Leste Europeu, como a Grécia, a Albânia, a Turquia, a Hungria, a Romênia, entre outros... Brigarem com a Russia pelo dominio terretorial do Lago Baikal na Sibéria ( um dos maiores do mundo, pois tem uma dimensão de um mar)...Obviamente, poderá acontecer o mesmo, com “Dominio de Posse Internacional” das águas territoriais superficiais e subterraneas Brasileiras(que relativamente, é abundante, pois determos 11,6% de toda água doce do Mundo), através das Grandes Potencias Mundiais(G8), capitaneadas pelos EUA, alegando eles, que a água pertence a natureza, e a natureza em “Tese” , pertence à Humanidade...


*Água Doce : No contexto, se fez menção a água doce, foi mais devido, a sua maior acessibilidade ao homem, na disponibilidade mais premente da molécula do hidrogênio, para se derivar, e se fazer a energia do combustível do hidrogênio...Pois, se poderia se fazer também, da águas salgadas do mares e oceanos...E/ou então, até mesmo, do hidrogênio, existente na atmosfera.

**História de Trancoso: historicamente, uma figura da literatura portuguesa, que juntou, em coleção famosa, narrativas lusitanas e ibéricas que circulavam oralmente na Idade Média... Trancoso significa igualmente um "herói popular que se vinga dos ricos e poderosos através da astúcia... O termo "Trancoso", como determinante de história, é definido como equivalente à mentira, à coisa inventada, conversa para boi dormir.


DO ESCRITOR DO LIVRO: ÁGUA: A ESSÊNCIA DA VIDA

(www.aguapss.rg3.net)

PEDRO SEVERINO DE SOUSA

João Pessoa(PB), 19/04/2008

Leia no www.google.com.br,

“PEDRO SEVERINO DE SOUSA”




segunda-feira, 14 de abril de 2008

VÓRTICES CICLÔNICOS



VÓRTICES CICLÔNICOS DA ALTA TROPOSFERA QUE ATUAM SOBRE A REGIÃO NORDESTE DO BRASIL


Nury O. de Calbete; Manoel gan(*) e Prakki Satyamurty

1-Introdução

Um dos principais sistemas meteorológicos que provoca alterações no tempo da região Nordeste do Brasil é o vórtice ciclônico da alta troposfera. Origina-se sobre o Oceano Atlântico entre a faixa de 20oW-45oW e 0o-28oS e quando penetra no Brasil produz tempo bom na região sul e central do Nordeste e chuvas no setor norte do Nordeste (Gan e Kousky, 1986). Os vórtices ciclônicos em altos níveis que atuam sobre a Região Nordeste (NE) são de origem tropical e em geral são persistentes. Frank (1970) observou que o tempo de vida dos ciclones tropicais frios varia consideravelmente, de algumas semanas a algumas horas. Ele apresenta um núcleo relativamente frio em relação a sua periferia, com subsidência que inibe a nebulosidade no seu centro. Os vórtices deslocam-se lentamente do oceano para o continente e vice-versa.

Nebulosidade e instabilidades ocorrem nos setores leste e nordeste do vórtice. A
Figura 1 mostra aglomerados de cumulonimbus na costa norte do Nordeste, associados a um vórtice ciclônico, os quais provocam chuvas intensas nessa região; próximo ao centro existem cumulonimbus devido ao efeito da variação diurna. A sudeste do vórtice ciclônico existe uma frente fria com posicionamento quase norte-sul, a qual provoca chuvas ao longo da zona frontal e tempo bom à sua retaguarda. Em casos quando a configuração vórtice-frente permanece por vários dias pode se ter uma situação de Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS).


Os vórtice ciclônicos da alta troposfera que atuam no NE são observados nas estações de primavera, verão e outono, com máxima frequência no mês de janeiro. A vida média


Desse sistema varia consideravelmente, uns duram apenas algumas horas, enquanto outros mais de duas semanas. A trajetória dos vórtices é irregular, porém existe uma tendência para ser anticiclônica, iniciando o círculo sobre o oceano Atlântico Sul nas latitudes subtropicais. A formação deste sistemas ciclônicos coincide com a época do ano onde o escoamento em altos níveis (200 hPa) apresenta-se meridional, de sul a norte, sobre o Brasil a leste do meridiano de 50o W. No verão o intenso aquecimento do continente causa desenvolvimento de um anticiclone (Alta da Bolívia) sobre a América do Sul tropical (Figueroa et al. 1995, Carvalho, 1989), e um cavado no Oceano Atlântico próximo ao litoral nordeste do Brasil, nos altos níveis. A intensidade do anticiclone sobre o continente em 200 hPa, determina a formação dos vórtices ciclônicos sobre o oceano (Gan e Kousky 1986, Rao e Bonatti 1987).

A maioria dos vórtices ciclônicos



Da alta troposfera estão confinados nos altos níveis (acima de 5000m de altura), pois cerca de 60% não atingem o nivel de 700 hPa e em torno de 10% atingem a superfície (Frank, 1966). Sua circulação ciclônica (horária no Hemisfério Sul) surge inicialmente nas partes mais alta da troposfera ( em torno de 12 Km de altura), estendendo-se gradualmente para os níveis mais baixos (Gan, 1983). Os ventos são fracos nos níveis baixos e médios, aumentando sua velocidade com a altura e atingindo velocidade máxima em torno de 200 hPa. Essses vórtices ciclônicos são caracterizados por um movimento descendente de ar frio e seco no seu centro e um movimento ascendente de ar quente e úmido na sua periferia, possuindo portanto uma circulação direta. Esse fato ocasiona transformação de energia potencial em energia cinética.


Os vórtices ciclônicos provocam alteração no tempo e, dependendo de sua intensidade e permanência, causam sérios problemas locais e regionais. Ao se deslocar para oeste sobre a Região Nordeste, este sistemas com o centro sobre o interior do continente, inibem chuvas sobre esta região. O vórtice também impede o deslocamento dos sistemas frontais para o litoral do nordeste, contribuindo para a permanência dos mesmos sobre a Região Sudeste onde causam precipitações persistentes


2-Ocorrências no período de 1987 a 1995

Com a utilização do boletim Climanálise, foi feito um levantamento do número de vórtices ciclônicos em altos níveis que atuaram sobre a região NE, no período de 1987 a 1995. A identificação desses sistemas é realizada com a utilização dos seguintes recursos: a) imagens no canal infravermelho geradas pelo satélite geoestacionário GOES, (em alguns períodos pelo METEOSAT), em diversos horários, b) campos de linhas de corrente em 250 hPa das 00 e 12 UTC obtidos a partir das análises do NCEP (National Center for Environmental Prediction), e c) dados de precipitação obtidos a partir da carta sinótica de superfície das 12 UTC.

A
Tabela 1 abaixo mostra a freqüência dos vórtices ciclônicos em altos níveis que atuaram sobre a Região Nordeste do Brasil no período de 1987 a 1995. Pode-se verificar que esse levantamento confirma a estação de maior freqüência como dez-jan-fev com 6,8 vórtices nesses 3 meses.

A
Tabela 2 destaca os vórtices ciclônicos em altos níveis que atuaram mais de oito dias sobre a Região Nordeste. Estes tiveram origem no Oceano Atlântico e se deslocaram para o interior do continente. Os centros destes sistemas permaneceram em sua maioria sobre o Estado da Bahia.

A
Fig. 1 mostra a trajetória de um vórtice que atuou no período de 02-07 de fevereiro de 1996 sobre a Região Nordeste. Verifica-se que o vórtice deslocou-se para norte sobre o oceano nos primeiros 3 dias e posteriormente para oeste sobre o continente. A Fig. 2 mostra o escoamento em altos níveis nos dias 4 e 5 onde pode-se notar o vórtice no litoral da Região Nordeste. A imagem de satélite Meteosat-5 do dia 5 mostra o vórtice posicionado sobre o Nordeste do Brasil ( Fig. 3 ).


Referências

Carvalho, A. M. G., 1989. Conexões entre a circulação em altitude e a convecção sobre a América do Sul. Dissertação de Mestrado/INPE, São José dos Campos, Fev., 1989.

Figueroa, S.N., Satyamurty, P., Silva Dias, P.L., 1995: Simulations of the summer circulation over the South American region with an Eta coordinate model. J. Atmos. Physics., 52, 1573-1584.

Frank, N.L. The weather distribution with upper troposferic cold lows in the tropics.

U.S. Weather Bureau, Southern Region, Technical Memorandum no 28, 1966.
Frank, N.L., 1970: On the energetics of the cold lows. Procedings of the Symposium on Tropical Meteorology, American Meteorological Society, EIV I-EIV 6, Boston, USA.

Gan, M.A., 1982: Um estudo observacional sobre as baixa frias da alta troposfera, nas latitudes subtropicais do Atlântico Sul e leste do Brasil. Dissertação de Mestrado em Meteorologia, INPE, S.J. Campos, Brasil. (INPE - 2685 - TDL/126)
Gan, M.A., Kousky, V.E., 1986: Vórtices ciclônicos da alta troposfera no oceano Atlântico Sul. Revista Brasileira de Meteorologia, 1, 19-28.
Rao, V.B., Bonatti, J.P., 1987: On the origin of upper tropospheric cyclonic vortices in the South Atlantic ocean and adjoining Brasil during the summer. Meteorology and Atmospheric Physics, 37, 11-16.


Então, baseado na definição e conceito de “Vórtices Ciclônicos”....Postado acima, venha confirmar... Matéria do WSCOM
http://www.wscom.com.br//noticia/noticia.jsp?idNoticia=108799 ...
Aonde diz:


15:54hs 14.04.2008
Nova trégua: alerta de chuvas fortes da Defesa Civil não inclui Paraíba



A Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec), do Ministério da Integração Nacional, enviou alerta de chuva forte às defesas civis dos Estados do Rio Grande do Norte, Piauí, Maranhão, Minas Gerais, Acre, Rondônia, Amazonas, Amapá, Pará, Roraima, Tocantins, Ceará, Bahia, Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Mato Grosso e Distrito Federal.

Nesta segunda-feira (14/04), áreas de instabilidades tropicais voltam a provocar pancadas de chuva no Rio Grande do Norte; centro-norte do Piauí; Acre; Rondônia; Amazonas; Amapá; Pará; Roraima; Tocantins; centro-norte do Ceará; oeste da Bahia e centro-norte do Maranhão. Alerta-se que, em alguns momentos, a chuva poderá ser de forte intensidade e acompanhada de descargas elétricas. Em Minas Gerais, áreas de instabilidade associadas ao deslocamento de uma nova frente fria provocarão, hoje (14/04), pancadas de chuva no centro-sul do Estado. Alerta-se que em alguns momentos, há risco de temporais isolados com chuva forte, descargas elétricas e rajadas de vento entre 40 e 60 km/hora.

Hoje (14/04) e amanhã (15/04), áreas de instabilidade associadas ao deslocamento de uma nova frente fria provocarão pancadas de chuva no Rio de Janeiro. Alerta-se que, em alguns momentos, há risco de temporais isolados com chuva forte, descargas elétricas e rajadas de vento entre 40 e 60 km/hora.

Entre hoje (14/04) e quarta-feira (16/04), áreas de instabilidade voltam a se intensificar sobre parte do centro-oeste, provocando pancadas de chuva em Goiás e no Distrito Federal. Alerta-se que, em alguns momentos, a chuva poderá ser de forte intensidade e acompanhada de descargas elétricas, especialmente no centro-norte de Goiás.

Nesta segunda-feira (14/04), áreas de instabilidade associadas ao deslocamento de uma nova frente fria provocam pancadas de chuva no Mato Grosso do Sul e São Paulo. Alerta-se que, em alguns momentos, há risco de temporais isolados com chuva forte, descargas elétricas e de rajadas de vento entre 50 e 60 km/h. Amanhã (15/04), o alerta é valido para o leste do Estado de São Paulo. Entre a noite de hoje e amanhã (14 e 15/04), alerta-se também para o frio intenso nos dois Estados. A chegada de uma massa de ar de origem polar declina as temperaturas em 10 graus no Mato Grosso do Sul e cerca de 7 graus em São Paulo. Durante o período, a Secretaria Nacional de Defesa Civil recomenda uma atenção especial aos moradores de rua. Ressalta-se que, a sensação térmica será de temperaturas mais baixas devido aos ventos do quadrante sul.

A Secretaria Nacional de Defesa Civil continua recomendando orientar a população para o risco de alagamentos e enchentes nas áreas ribeirinhas, deslizamento de encostas, morros e barreiras. Além disso, evitar lugares que ofereçam pouca ou nenhuma proteção contra raios. Com a divulgação de alertas, a Sedec pretende evitar a perda de vidas, danos ao patrimônio e ao meio ambiente e também incentivar a adoção de medidas preventivas pela população, governos estaduais e municipais.
Os alertas preventivos emitidos para os Estados do Mato Grosso do Sul e São Paulo são baseados em informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Os demais alertas preventivos são baseados em informações do Centro de Previsão e Estudos Climáticos (Cptec).

da Redação (com assessoria)
WSCOM Online






*Tudo isto mostra...Segundo meu ponto de vista...Que os Estados da Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe... Estão fora da alerta de chuvas fortes da Defesa Civil... Para 19 Estados Brasileiros...Segundo a "Mídia Nacional" e esta matéria do WSCOM, postado acima ...Devido atuações de “Vórtices Ciclônicos”...

...E como é definido e conceituado pela “Ciência Meteorológica...Todo vórtice ciclônico...No seu “Bojo”, ou seja, no seu “Epicentro”, neste caso, dos Estados da Paraíba, Pernambuco, Alagoas e sergipe...É seco...Entretanto, nas suas bordas, ou seja nas suas extremidades(tendo um raio de até dois mil quilômetros)...È chuvoso...Aonde, certamente, os 19 Estados Brasileiros...Alertados pela Defesa Civil Nacional...Choverão...



* Crifo meu, Pedro Severino de Sousa










O CICLO DA ÁGUA




VÍDEOS SOBRE... A ÁGUA



A Viagem da Água:
http://br.youtube.com/watch?v=oK1QOhLS7X8&feature=related



O Ciclo da Água:
http://br.youtube.com/watch?v=jcvNDY7O1mI



Preserve a Água!
http://br.youtube.com/watch?v=-Suk6xARzWU&feature=related




PLANETA ÁGUA - GUILHERME ARANTES
http://br.youtube.com/watch?v=eZVXnE1_NlY&feature=related





CICLO HIDROLÓGICO E SUA VARIABILIDADE HÍDRICA



A água doce é um recurso cada vez mais escasso e será um desastre em 2050, quando, de acordo com estimativas da ONU, teremos perto de 12 bilhões de indivíduos na Terra. Só no ano de 2000 a população da Terra aumentou em 219 mil pessoas por dia. É evidente que quanto maior a população maior a demanda por água, que já se encontra em situação crítica do planeta (CORTEZ, 2004).


A característica de renovabilidade das águas da Terra está intimamente ligada ao seu permanente mecanismo de circulação do ciclo hidrológico.



Neste quadro, a energia termal de origem solar e a transpiração dos organismos vivos transformam parte da água dos oceanos e continentes (rios, lagos e umidade do solo) em vapor. Este sobe à atmosfera, engendrando condições propícias à vida na Terra, condensando e formando as nuvens. Sob a ação da energia gravitacional, a água atmosférica volta a cair na forma de chuva, neblina, neve, principalmente, indo alimentar o fluxo dos rios, a umidade do solo e os estoques de água subterrânea (REBOUÇAS, 1997).



As perdas com evaporação, das águas oceânicas, são mais de 3 (três) metros, ao ano, por metro quadrado, para se completar o ciclo das chuvas, e que 75% dessa água, não mais retornam para os mares e oceanos, pois ficam retidas nos lençóis freáticos, nos mananciais naturais e artificiais, ou seja, a avapotranpiração (BRASIL, 1999).



De acordo com Grisi (2000, p.81) a avapotranspiração é:
A somatória da perda de água de um ecossistema pelos processos de evaporação (das superfícies de água e solo) e de transpiração (das plantas principalmente e animais) em área (mm ou cm) por tempo (dia). A evapotrnspiração potencial é um índice da taxa máxima teórica na qual a
água do déficit de pressão de vapor no ar, a velocidade do vento e a temperatura.



A formação da hidrosfera, essa camada (troposfera) funcionava permanentemente por milhares de ano, saturada, ou seja, em pleno estado de precipitação, formando, a hidrosfera terrestre, isto é, os mares, oceanos, rios, lagos, lagoas e os lençóis freáticos...


Neste caso, a umidade da atmosfera era de absoluta saturação, pois a massa hídrica se encontrava na atmosfera em volta ao nosso planeta Terra, decorrente das leis cosmológicas e geofísicas, neste princípio, só depois de ter se completado o ciclo da formação da hidrosfera, é que se iniciou o ciclo hidrológico (REBOUÇAS, 1997).


Portanto a partir daí Era Pré-cambriana, a hidrosfera já começou a perder gradativamente seu volume, de uma forma pequena, mas progressiva e crescente, na constituição de todos os ecossistemas da biosfera. Isto vem, se perdurando até hoje, depois de terem transcorridos bilhões de anos, e se prolongará por muito mais, certamente até no final dos tempos e de uma forma cada vez mais acentuada. Pois é crescente a taxa de evaporação em todos os ecossistemas e principalmente em processo de desertificação, como nos sertões do nordeste do Brasil, região esta, que sua evaporação média anual é de entre 2.000mm/m² a 3.000mm/m² de espelho d’água e que, aliás, na maioria das vezes não forma nenhum milímetro de chuva (BRASIL, 2004).


Para se compreender melhor esta questão, será preciso que se da umidade do ar.

A água, sob a forma de vapor ou de gotículas, está sempre presente na atmosfera. Uma das formas de constatar isso é observar o orvalho que muitas vezes cobre a vegetação de manhã, principalmente nos dias frios.


Devemos saber também mais sobre umidade relativa do ar, que é a relação da quantidade de vapor de água (calculada em gramas por metro cúbico de ar) com o volume e a temperatura da atmosfera de um determinado lugar. Por exemplo: em uma cidade cuja temperatura é de 20ºC, o ar fica saturado ao atingir 17 gramas de vapor água por metro cúbico (17g/m³). Neste caso, a umidade relativa do ar atingiu 100%. Quando o ar atinge o seu ponto de saturação, ocorrem as precipitações, principalmente as chuvas (REBOUÇAS, 1997).


Em qualquer lugar da superfície terrestre, existe umidade no ar. Não existe ar totalmente seco, a não ser em laboratório. Quando a umidade do ar esta muito baixa, como em áreas desérticas ou em lugares como Brasília, capital do Brasil, em determinados meses do ano, dificilmente chove, mesmo existindo intensa evaporação.




Portanto os climas de regiões desérticas, semidesérticas e as que se encontra em processo de desertificação (que são muitas), absorvem muita água dos seus ecossistemas, através da evaporação (que é intensa), que, na maioria das vezes, não retornam mais ao contexto geral da massa hídrica depositada na superfície terrestre. E sim, só atenuando um pouco a climatologia seca de seus respectivos ecossistemas, aumenta um pouco a umidade relativa do ar (que em geral é baixa), que dificilmente forma chuva, a não ser em estação chuvosa.


E o pior desta crescente evaporação em muitos ecossistemas....


é que só faz diminuir (e muito) a água doce disponível na face da terra. E que, aliás, dos 100% desta massa hídrica, só 3% desta água é doce boa parte se encontram congeladas nas geleiras polares, geleiras continentais e geleiras de montanhas, e que somente 1% desta água doce se encontra distribuída na face da Terra, através dos rios, lagos, lagoas, lençóis freáticos, represas, açudes, etc., por sinal, mal distribuída, pois, só o Brasil detém: 11,6% (REBOUÇAS, 1997).


Existem muitos fatores que contribuíram e contribuem ainda com a variabilidade da hidrosfera ao longo das eras. Partimos da Premissa de Lavoisier que diz: na natureza, nada se perde, nada se cria, tudo se transforma. Então, a própria natureza terrestre, nos primórdios de sua formação, usou, de forma laboriosa e gradual, a sua massa hídrica, já então depositada definitivamente na superfície terrestre para constituir a sua biosfera e se perpetuar dentro do tempo que é de direito, perante as leis cosmológicas e geofísicas.

A floresta é fundamental para o ciclo hidrológico processo de circulação das águas composto por: evaporação, precipitação, transporte, escoamento superficial, infiltração, retenção e percolação porque a “produção” de água é uma das principais funções da floresta.


No entanto, o desmatamento, a ocupação irracional das áreas de mananciais, as queimadas e outras irresponsabilidades crônicas continuam a reduzir a nossa cobertura vegetal, contribuindo para a diminuição da média e da distribuição pluviométrica. No caso brasileiro, o regime de alimentação ou recarga dos rios é essencialmente pluvial [proveniente da chuva], com exceção ao Rio Amazonas que possui seu regime de alimentação dependente do derretimento do gelo dos Andes. A diminuição da média e a modificação da distribuição geográfica das chuvas são extremamente graves em um regime dependente da alimentação pluvial (CORTEZ, 2004).


O rio São Francisco abastece mais de 500 cidades em sua bacia e, com certeza, é a bacia mais desmatada e superexplorada, resultando em irregularidade pluviométrica, na perda de volume, no assoreamento do seu leito e na salinização de sua foz. O esgotamento do reservatório de Sobradinho, que no início de dezembro de 2001 estava com 6% de sua capacidade (idem, 2004).

O desmatamento é o principal fator da redução pluviométrica nas áreas de recarga (cabeceiras) dos rios que abastecem as represas. O rio São Francisco é um grande exemplo da irresponsabilidade humana, porque o desmatamento de sua cabeceira e afluentes, a perda das matas ciliares, a retirada irracional de grandes volumes de água para irrigação e consumo rebaixaram o seu nível, assorearam o seu leito. E, conseqüentemente perda de volume nos reservatórios das suas hidrelétricas. O mesmo processo ocorre em Furnas.


Estamos diante de uma grave crise hídrica que caminha rapidamente para níveis desastrosos. No Brasil, por exemplo, sempre tivemos a fantasia que nossos imensos recursos hídricos eram inesgotáveis, que podíamos superexplorar ao infinito. Mas hoje, mesmo no Brasil, sobram provas de que a água torna-se um recurso cada vez mais escasso. Nossos recursos hídricos, no entanto, em que pese sua aparente imensidão, demonstram rápido esgotamento. Os volumes das bacias brasileiros também contribuem para esta visão distorcida que a água é um recurso não renovável...



No Brasil, nossas bacias hidrográficas que são; conjunto de terras drenadas por um rio principal e seus afluentes. A noção de bacia hidrográfica inclui naturalmente a existência de cabeceiras ou nascentes, divisores d’ água, cursos d’ água principais, afluentes, subafluentes, etc. Em todas as bacias hidrográficas deve existir uma hierarquização na rede hídrica e a água se escoa normalmente dos pontos mais altos para os mais baixos (REBOUÇAS, 1997).

O conceito de bacia hidrográfica deve incluir também noção de dinamismo, por causa das modificações que ocorrem nas linhas divisórias de água sob o efeito dos agentes erosivos, alargando ou diminuindo a área da bacia, não apenas estão sendo esgotadas pela superexploração como também são contaminadas pelos efluentes líquidos industriais e pelo esgoto, tornando o processo de tratamento cada vez mais difícil e caro. São Paulo e Rio de Janeiro já são abastecidas por sistemas de transposição de bacias e tendem a buscar água em bacias cada vez mais distantes (CORTEZ, 2004).


Em 2000, de acordo com a ONU, cerca de 30% da população do planeta já não tinha acesso a água potável, o que comprovadamente já causa a morte de 6000 pessoas ao dia, principalmente crianças com menos de 5 anos.

A ONU, através de um trabalho conjunto de 23 agências internacionais e coordenado pela UNESCO, publicou no início de março de 2003 como base de discussões para o Terceiro Fórum Mundial da Água (Kioto, Japão, 16 – 23/3/2003). É o maior, mais amplo e detalhado trabalho já realizado em relação à água no mundo. Suas conclusões são extremamente preocupantes.





Em contrapartida a um volume relativamente estável de disponibilidade hídrica, o consumo mundial quase que dobrou desde 1950 e a poluição das águas aumentou drasticamente. O volume de águas poluídas no mundo já supera o volume total das dez maiores bacias hidrográficas do planeta. Como sempre, os países pobres são os mais afetados pela escassez e pela poluição.



É crescente a diminuição da disponibilidade dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos distribuídos na face da terra. Isto decorreu e decorre, ocasionado pela crescente diminuição paulatina dos índices pluviométricos, em quase todas as regiões e microrregiões continentais dos rincões da terra. E que por sua vez, a diminuição dos índices pluviométricos, vem sendo ocasionado pela uma série de fatores naturais e principalmente, os antrópicos. Como por exemplos, os desmatamentos de matas e florestas, provocando esta degradação ambiental sem precedente, pois vem tornando todos os ecossistemas continentais da biosfera terrestre, num processo letal de aridez. Que sumarizados a grande emissão de gases poluentes jogados na atmosfera pelo “Industrialismo” do capital tido como neoliberal. Vem aumentando o buraco na camada de ozônio, que indubitavelmente, veio acelerar e instalar de vez o dito e apregoado Aquecimento Global.


Portanto em muitas regiões continentais, de grandes concentrações populacionais e industriais, gerando as Megalópoles, verdadeiras Selvas de Pedras, estarem aquecendo nestas microrregiões e áreas adjacentes, a troposfera, camada da atmosfera responsável pela condensação dos vapores de água existente na sua atmosfera, deste modo formadores de suas chuvas.





Portanto é interessante saber, que o ciclo fechado da chuva é a interação da
evaporação, como a condensação e conseqüentemente a precipitação (a chuva propriamente dita). Porém, o aquecimento global, o buraco na camada de ozônio, e a estação do verão, que por um lado, provoca calor, pois é favorável à evaporação, mas pelo outro lado, aumenta a pressão atmosférica, que por sua vez, provoca o deslocamento (oscilação) da troposfera mais para cima. Em conseqüência disto, às vezes (na maioria das vezes), tira a condensação na formação de chuvas, pois o ar quente tem capacidade para conter um certo limite de vapor de água. No entanto, para que exista a condensação, será preciso que o vapor de água (umidade do ar), que está em ascensão, encontre uma camada de ar frio.




Entretanto, o ar sendo aquecido na troposfera, através, como por exemplo, das intensas emissões de gases poluentes das industrias, fabricas e dos automóveis dos grandes centros populacionais, como, com no estado de São Paulo, somatizados com o calor do verão e aquecimento global, tira essas condições. Teoricamente, o calor do verão mais (+) os gases
poluentes dissipa (aquece) a massa de ar frio, na troposfera, que funcionaria como elemento condensador do vapor d’água (umidade ambiental), que estaria se saturando, deixando esta massa de ar mencionada anteriormente quente e seca. Portanto, imprópria para formação de chuva.


A demanda do uso da água em recintos domestico é estimado que para cada pessoa precisa-se em média mundial, de 200 litros diários de água, logicamente, considerando os seus usos diversos, ou seja, água de beber, higiene pessoal, desde descarga de dejetos, água para produção dos seus alimentos. Enfim, construção civil e outras necessidades. Considerando que atualmente, a população demográfica estar em torno de 6,5 (seis bilhões e meio) de pessoas.

Então, considerando estes pressupostos, citados anteriormente, a cada dia, se consume em torno de 1.300.000.000.000 (Um trilhão e trezentos bilhões) litros de água, ou seja, 1.300.000.000 Um bilhão e trezentos milhões de metros cúbicos de água, que equivale, em um único dia, o volume máximo do complexo Estevão Marinho-Mãe D’Água...



Conhecido popularmente, como o açude de Coremas, o maior açude do Estado da Paraíba, que tem a capacidade máxima de 1.358.000.000 (Um bilhão e trezentos e cinqüenta e oito milhões).

Se assim, for dimensional e/ou conjeturar, é critica a repercussão dos problemas ambientais, causados por mudanças climáticas, nos recursos hídricos. Até por que, é crescente, a diminuição dos índices pluviométricos em muitos ecossistemas da biosfera terrestre...



DO ESCRITOR PEDRO SEVERINO
(
www.pedroseverino.xpg.com.br)

DO LIVRO: ÁGUA: A ESSÊNCIA DA VIDA
(
www.aguapss.rg3.net)








quinta-feira, 3 de abril de 2008

O AQUECIMENTO GLOBAL... E SEUS EFEITOS NO CLIMA DO BRASIL




UMA SÉRIE DE VIDEOS SOBBRE MUDANÇAS CLIMATICAS



Aquecimento Global os Efeitos no Brasil
http://br.youtube.com/watch?v=KUv1b32vhjQ




Brasil - Aquecimento Global 2°A
http://br.youtube.com/watch?v=wz05A_zc2Hk&feature=related




Mudanças Climáticas no Brasil
http://br.youtube.com/watch?v=wVB0QkRACcE




MUDANÇAS CLIMATICAS (Fantástico 17/06/2007)
http://br.youtube.com/watch?v=xuo1b6xfciI







O AQUECIMENTO GLOBAL E SEU COMPORTAMENTO CLIMATOLÓGICO NAS REGIÕES BRASILEIRAS.



Como se sabe, com o aumento progressivo da devastação de matas e florestas e a crescente emissão de gases poluentes, jogados na atmosfera terrestre, os níveis de dióxido de carbono na atmosfera têm aumentado desde a Revolução Industrial, após 1780. Corroborando com isto, recentemente as destruições das florestas tropicais agravaram o problema, uma vez que as árvores absorvem o dióxido de carbono na sua fotossíntese. E como também com a emissão de dióxido de carbono e outros gases de estufas, produzidos por fábricas, industrias de automóveis, se continuar no ritmo atual a temperatura média global pode aumentar em 1,8ºC até o ano 2030.

Portanto no transcorrer deste século XXI, com as crescentes emissões de gases poluentes jogados na atmosfera, vem aumentar ainda mais o efeito estufa, que certamente, com a conjunção do calor da estação de verão, somatizadas com a poluição das regiões industrializadas, no caso, como, por exemplo, do Centro-Sul do Brasil, que vem aquecer a troposfera (camada de formação das chuvas), dissipando, ou melhor, dificultando a formação das mesmas. Isto é um caso típico que vem ocorrendo ultimamente, dentro deste século XXI, nas regiões Sul, Sudeste E Centro-Oeste, aonde de 2001 até a presente Data Dezembro/2006, digo Dezembro de 2006... Devido, a gráficos de Série Históricas de algumas cidades de todas as regiões brasileiras postados abaixo...Aonde mostra desde 1960 até 2006... Que seus regimes de chuvas, vem apresentando uma certa diminuição dos seus índices pluviométricos dentro de suas médias históricas...

Um exemplo palpável disto é sobre a série histórica dos índices de chuvas da cidade de
São Paulo (região sudeste) de 1960 a 2000, que vem amostrar certa decadência nos seus índices de chuvas, neste citado interstício. (ver gráfico abaixo):

GRÁFICO 2: Pluviometria da cidade de São Paulo – SP

Fonte: INMET (Instituto Nacional de Meteorologia)



Isto, provavelmente, ultimamente (2001-2006), deverá ser o perfil comportamental climatológico de toda região sudeste. Pois o que se vê nos noticiários televisivos, jornalísticos e na mídia em geral que em todos os estados sem exceção da região sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná), quando não ocorrência de secas, no mínimo apresentam veranicos dentro de suas estações chuvosas. Como matéria como esta: O velho rio Paraíba do Sul se dobra com nítidos sinais de estresse hídrico. Não só um estresse crônico, decorrente de um insensato uso de suas águas, mas também um momentâneo e agudo estresse, decorrente de longos sete anos de poucas chuvas, que podem vir a prejudicar consideravelmente o abastecimento d'água de quase 14 milhões de pessoas e provocar graves problemas de saúde pública.

Atravessando um vale com 180 municípios dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais e que atualmente responde por mais de 11% do PIB nacional, as águas do rio Paraíba percorrem mais de 1.150 km até chegar ao oceano Atlântico, em São João da Barra/RJ. No meio do seu caminho, em Sta. Cecília, o rio Paraíba do Sul é parcialmente transposto para o rio Guandu/RJ, possibilitando o abastecimento da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, com seus 8,5 milhões de habitantes, antes de chegar à Baía de Sepetiba, em Sta. Cruz/RJ. Trata-se, pois, de um rio com duas desembocaduras no litoral fluminense.

Para permitir a regularização temporal das águas do curso principal, quatro grandes reservatórios armazenam água para o período de estiagem. Infelizmente, depois de 1996, quando os quatro reservatórios ficaram cheios pela última vez, a região sudeste sofreu uma das piores secas das últimas seis décadas e o conjunto de reservatórios encontra-se, desde 2001, em estado precário de reservação. As chuvas de 2002 conseguiram recuperar vários dos reservatórios da Região Sudeste, tirando a região do racionamento compulsório de energia elétrica. Mas as chuvas, que foram generosas em quase todo o Sudeste, continuaram escassas no Vale do Paraíba. Assim, ao final de 2002, o armazenamento de água nos reservatórios do Vale alcançou o perigoso nível de 15%. Para tentar sair desse regime de alta criticidade, esses reservatórios estão sendo operados da forma mais econômica possível. Isto é, cada um deles libera a menor porção de água possível, de modo a atender os requisitos mínimos de cada trecho da bacia. Uma única liberação notável da água armazenada aconteceu para poder aumentar o poder de diluição natural do rio quando do acidente ecológico de Cataguases, nos rios Cágados e Pomba.

As chuvas de 2003 têm sido pequenas na região e como se já não bastasse, o fenômeno La Niña parece querer surgir para agravar esse inverno, que já se mostra seco e com temperaturas pouco mais elevadas que a média. Isto é, o Vale do Paraíba do Sul entra perigosamente no período seco com suas reservas hídricas em estado calamitoso, apontando a necessidade de medidas emergenciais de racionalização do uso da água.
No tocante a região Sul é de igual a pior.Veja o exemplo da cidade de Passo Fundo (Rio Grande do Sul). Segundo o gráfico de sua série histórica de seus índices pluviométricos desde 1961 a 2000. Eis o gráfico abaixo:


GRÁFICO 3: Pluviometria da cidade de Passo Fundo – RS
Fonte: INMET (Instituto Nacional de Meteorologia)



Uma prova inconteste disto, é que neste século XXI (2001-2006) vem ocorrendo uma serie de estiagens nesta região sul, aonde este gráfico da série histórica (1961-2000) de índices de chuvas de Passo Fundo, posto acima, vem mostrar desde 1999, uma tendência de queda nos seus índices pluviométricos na região sul, como vem se agravando nestes últimos anos deste século em curso, principalmente, neste presente ano de 2006. Como mostra esta matéria: “A estiagem registrada na região Sul do país este ano deixou ao menos 253 municípios em situação de emergência no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Só em Santa Catarina, 194 dos 293 municípios ficaram em situação de emergência, segundo informou o diretor estadual de Defesa Civil, capitão Márcio Luiz Alves”.

Em Bagé, Trindade do Sul e Alegria, no Rio Grande do Sul, a falta d'água reduz diariamente o nível dos rios e os reservatórios operam com menos de 20% de sua capacidade, segundo o governo estadual.

O último balanço divulgado pela Defesa Civil do Paraná apontou problemas em ao menos 60 cidades, nem todas em estado de emergência. A população de Curitiba e de sete cidades da região metropolitana passa a sofrer racionamento no abastecimento de água (BRASIL, 2005).

Na região Centro-Oeste, este crescente aquecimento global (leia-se efeito estufa), associado ao gradativo aumento do desmatamento de seus cerrados, para os plantios, principalmente, o plantio de soja, em conseqüência disto, vem se instalando nesta região, um processo de semi-áridez sem precedentes.

Isto é ratificado, como, por exemplo, pelo quadro de diminuição das chuvas nesta região dentro deste século XXI. Como por exemplo, vem mostrar o gráfico de chuvas Guiabá (1961 -2000). Que desde de 1996, vem ocorrendo uma acentuada queda. Posto abaixo:





GRÁFICO 4: Pluviometria da cidade de Cuiabá – MT

Fonte: INMET (Instituto Nacional de Meteorologia)



Entretanto, um contraponto estar existindo, ocasionado pela seguinte razão do que o invés do efeito estufa, vir diminuir os índices de chuvas, como bem mostrou nas regiões sul, sudeste e centro-oeste, nos gráficos postos acima. Fez foi aumentar, é o que vem ocorrendo com os índices de chuvas no semi-árido do Nordeste. Que dentro deste século XXI, a partir de 2002, veio aumentar substancialmente, os seus índices pluviométricos. Como mostra, por exemplo, os dados pluviométricos do Vale do Piancó, que vem desde o inicio deste século XXI, ou seja, de 2002 – 2006 vêm apresentando um acentuado aumento nos seus índices pluviométricos. Como mostra os dados pluviométricos do Vale do Piancó, no intervalo de 1994 - 2006. Posto abaixo:


GRÁFICO 5: Dados pluviométricos do Vale do Piancó – PB

Fonte: AESA (Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba)



Uma prova inconteste disto, é que o complexo hídrico Estevão Marinho - Mãe D’Água, conhecido popularmente pelo açude de Coremas, que tem em sua capacidade máxima 1.358.000.000m³(um bilhão trezentos e cinqüenta e oito milhões) de metros cúbicos de água dentro desse século XXI, já veio a sagrar nos anos de 2004 e 2006. Como mostra o seu volume máximo em cada ano desde 1994 – 2006:



GRÁFICO 6: Volume de Pico do Açude Estevão Marinho (Coremas) – PB

Fonte: AESA (Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba)


E como estamos vendo agora em março de 2008...




É notório que diante deste quadro de aquecimento global, e as crescentes emissões de gases poluentes jogados na atmosfera, conjugados pelo processo de desertificação que é progressivo em todos os ecossistemas da biosfera terrestre, vêm inexoravelmente, diminuindo os seus índices de chuvas. Agora, como explicar este aumento de chuvas, ultimamente (2002 - 2008) dentro do semi-árido do Brasil, principalmente, na sua região sertaneja. Como foi mostrado acima, o aumento de chuvas nestes referidos últimos anos, concernentes ao vale do Piancó?. E como também na bacia alto Paraíba e sub-bacia do Taperoá... Uma prova palpável disto é sobre o Açude Epitácio Pessoa, conhecido popularmente, pelo nome de Boqueirão de Cabaceiras, que mesmo com o aumento crescente do uso de sua demanda para quase todo compartimento da Borborema e mais agora depois da adução da adutora do Cariri, vem nos três últimos anos, ou seja, 2004, 2005 e 2006, apresentando seu transbordamento (SOUZA, 2002).
Veja sua evolução desde 1967 (primeira sangria) até o presente ano de 2006 no gráfico abaixo:

GRÁFICO 1: Evolução do sangramento do Açude Epitácio Pessoa – PB

Fonte: AESA (agência Executiva de Gestão das águas do Estado da Paraíba).




Um adentro a este gráfico postado acima...O Açude Epitácio Pessoa, não sangrou e m 2007... Entretanto hoje(21.03.2008), Sexta Feira Santa da Paixão de Cristo...Voltou a sangrar...

Será que é devido dos seus repetitivos ciclos de estiagens? Pois são comuns estes ciclos de estiagens no semi-árido. Sabe-se, segundo a literatura meteorológica, que década após década, se repete uma década de poucas chuvas, ou seja, de anos de estiagens, e na década seguinte de anos com boas estações de chuvas. Um exemplo mais do que palpável, sobre esta irregularidade temporal de chuvas por décadas, no semi-árido, cito como, por exemplo, a pluviometria de Lençóis (BA), que é sem sobra de dúvida, uma localidade dentro do polígono das secas, que se estende desde Norte de Minas Gerais até o Estado do Piauí. Que vem representar na integra ao meu vê, o comportamento climatológico, de todo semi-árido nordestino Brasileiro.
Então, diante disto, veja o gráfico posto abaixo de pluviometria de lençóis(BA), desde de 1961 – 2000, aonde vem mostrar esta realidade:


GRÁFICO 7: Pluviometria da cidade de Lençóis – BA

Fonte: INMET (Instituto Nacional de Meteorologia)



Pelo visto, neste gráfico de chuvas de Lençóis (BA), de 1961 - 2000 vêm mostrar com toda nitidez o comportamento temporal por décadas de altos e baixos (picos e depressões) das chuvas, no semi-árido do Brasil. Aonde, vem se apresentando por décadas, uma gangorra, ou melhor, uma verdadeira montanha russa nos seus índices de Chuvas.

Logo após o inicio do século XXI, a partir de 2002, decorrente do aquecimento global (leia-se efeito estufa), que veio somatizar ao calor da estação de verão do hemisfério sul, onde o Brasil estar contido, e mais o crescente buraco na camada de ozônio, que vem aumentar ainda mais as irradiações ultravioletas, aumentando por via de conseqüências, a emissão de calor neste mencionado hemisfério sul?. Que decorrente disto, inexoravelmente, vem degelando em parte, dentro do seu interstício de verão, as suas calotas polares e as geleiras contidas na Antártida, que vem aumentar a freqüência e a intensidade das frentes frias. Obviamente, levando muito mais condições de formações chuvas para os continentes adjacentes, Neste caso, o continente sul-americano, e especificamente, o Brasil, por ser objeto deste estudo.

Agora, entretanto, pelo visto, aonde foi explicitado no desenvolvimento através de séries históricas, trabalhadas, e representadas por gráficos, desde de 1961- 2000, das Cidades de São Paulo (SP), representando a região Sudeste. De Passo Fundo (RGS), representando a região Sul... E de Cuiabá (MTN), representando a região Centro-oeste. O que se viu dentro deste século XXI, foi à tendência de diminuição de seus índices pluviométricos, ratificadas por matérias jornalísticas, mostrando suas diminuições de chuvas dentro de suas estações chuvosas. Agora, fica a interrogação, como explicar isto? Se em tese, teoricamente falando, as propaladas frentes frias, que trazem muito mais umidades. E essas regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste do Brasil, o invés de aumentarem os seus índices de chuvas, nos últimos anos (2000 – 2006) vem é diminuindo?.

Ao meu vê, dentro de uma visão holística, isto pode ser explicado, por uma simples razão: É que o intenso calor do aquecimento global, ou melhor, o efeito estufa, na estação de verão no hemisfério sul, que vai de 21 de Dezembro a 21 de Março, associado a grande emissões de gases poluentes jogados na atmosfera, através das indústrias, fabricas, e um número exorbitantes de automóveis, nestes referidas regiões Sudeste, Sul e Centro- Oeste, capitaneadas por São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Cuiabá, além destas respectivas regiões, serem mais próximas do buraco da camada de ozônio, localizado logo acima do Pólo antártico, vem inexoravelmente, aquecer a troposfera, camada de condensação das chuvas, , que veio dissipar as formações das chuvas, que pelo visto, veio ocorrer diminuição das chuvas nestas regiões Centro-Sul-Oeste-Sulinas.

Agora é importante se observar, que em parte, essas mencionadas freqüentes e abundantes frentes frias, nos seus deslocamentos, não encontrando condições atmosféricas, para se condensarem, nestas citadas regiões brasileiras (sul, sudeste e centro-oeste), obviamente, veio se deslocar, através dos ventos alísios, decorrentes dos movimentos de rotação e de translação da terra, até se encontrar com uma camada da troposfera, menos aquecida, ou seja, fria, que veio a se aglutinar com convergências intertropicais, formando em principio as suas condensações chuvosas. E que pelo que se sabe o Nordeste do Brasil, fica muito mais distante do buraco da camada de ozônio, e ter sua atmosfera muita menos poluída, em relação ao Centro-Sul do nosso País. Talvez, isto, venha explicar a melhoria dos índices pluviométricos dentro do semi-árido. Que de fato, veio melhorar dentro desta atual século (2001-2006) substancialmente, a reserva hídrica, deste sempre e periódicos escassos recursos hídricos do Semi-Árido do Nordeste Brasileiro.

Que provavelmente, dentro de um futuro próximo, veio tirar esta mencionada região, de um possível colapso hídrico. Pois, como todo mundo sabe, por volta do ano de 2001, era eminente este referido colapso hídrico, aonde, todos os mananciais superficiais, ou seja, corpos d’águas, sem exceção, do semi-árido, se encontravam numa eminente exaustão hídrica...Só saindo deste quadro “Stress Hídrico”...Devido, como todo mundo sabe, decorrente do Dilúvio de Janeiro de 2004...

E agora , Março/2008, como todo mundo estar vendo...estar repetindo o mesmo dilúvio de Janeiro de 2004...Aonde como por exemplo, manancial como Lagoa do Arroz- na Paraíba, que nunca sagrou... Agora em março de 2008...Veio a sangrar...
Agora, abrindo um parêntese, como explicar este “Fenômeno Chuvoso” que ocorreu agora em “Março/2008?

Certamente, muitas argumentações e contra-argumentações vão sugirem... tentando explicar esta “Invernada”(como chamam os sertanejos, a estação chuvosa)...Referente à Março de 2008...

Por ser sertanejo nordestino... E todo Nordestino... Tem um pouco de meteorologista... Pois, até porque, somos eternos visionários do tempo, devido habitarmos uma região (o sertão nordestino) escassa de chuvas, exceto a região litorânea...decorrente disto, as previsões meteorológicas virou até cultura deste povo, que somos nós, sofridos, porém, fortes, já dizia Euclides da Cunha, em seu livro: Os sertões...Por habitar uma região dentro do polígono das secas...Partindo desta premissa tenho direito de tecer minhas conjecturas...

Então penso eu, respaldado nas afirmações do meteorologista Francisco de Assis Diniz(assessor do Diretor Institucional do INMET)...Aonde afirmar que: Em mensagem recebida dele:
“Estamos passando por uma fase favorável a chuvas intensas no nordeste,lembra Janeiro e Feveiro de 2004? Esta fase deve continuar até durante a primeiraquinzena de abril, eventos extremos tem ocorrido em algumas localidades donordeste, bem como na Paraíba (chuvas extremas em 24 horas, como cabaceiras210mm, 19 de março), local que menos chove no Brasil. Faz parte do eventosextremos que vem ocorrendo”...



Noutro parágrafo desta referida mensagem ele diz:


Prezado Pedro Severino,

Li a troca de conversa dos colegas. Mas o nosso colega Daniel Panobianco fala que estamos passando por uma atividade solar mínima, mas que me parece, nas atividades mínimas estão associadas com redução nas chuvas no nordeste!!!!!!


Pode ser que depois seque, com certa semelhante a 2004...

Dentro desses pressupostos citados acima... Vejo que a ocorrência da “atividade Solar Mínima”... Veio a “Esfriar” a troposfera

(camada de condensação das chuvas).

Que associado a “intensa Evaporação”, principalmente, em áreas próxima de grande mananciais, como por exemplos, Sistema Estevão Marinho Mãe D’Água, conhecido popularmente, como o Açude de Coremas... Aonde, choveu muito no Vale do Piancó...Em torno também, da Barragem de Sobradinho/BA...Choveu bastante no noroeste da Bahia...E finalmente, no Médio Jaguaribe(em torno do Açude de Orós) e no baixo Jaguaribe(Barragem do Castanhão)...Aonde estes respectivos mananciais...adquiriram um grande aporte de água...Decorrente do Aquecimento Global...




Associado com o La Niña (Aonde sempre vem chuva da Amazônia)...Veio convergir com esta “Intensa” , ocorrências de chuvas, agora em março de 2008...


Deixando o dilúvio de Março de 2008, que ocorreu aqui no Semi-árido do Nordeste do Brasil de lado...Indo ao “Foco” deste Artigo...É oportuno destacar que... As disponibilidades dos Recursos Hídricos nas regiões Sul, Sudeste e Centro- oeste...Como o texto vem abordado e exemplificando... Estão abaixo de sua média histórica para o este mesmo período de março de anos anteriores... Pelo andar da carruagem, ou seja, com uma diminuição gradativa dos índices de chuvas nestas mencionadas regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste...Imagine como será os anos subseqüentes como 2009, 2010, 2011...E assim , por diante...Levando a estas mencionadas Regiões Brasileiras, logo, logo, ao um provável “Apagão Hidroenergetico”...

PEDRO SEVERINO DE SOUSA
João Pessoa(PB), 03.04. 2008