terça-feira, 28 de abril de 2009

UMA REFLEXÃO SOBRE O AQUECIMENTO GLOBAL


VÍDEO SOBRE...

 

O PARADOXO DE NOSSO TEMPO

 


   UMA REFLEXÃO SOBRE O AQUECIMENTO GLOBAL


 O registro geológico da história da Terra, preservado nas rochas e fósseis, indica que o nosso planeta passou por longos períodos alternados de resfriamento e aquecimento em escala global (TEIXEIRA et al., 2000). Contudo a ação antrópicas nos últimos séculos vem provocando alterações atmosféricas que influenciam diretamente o clima das diversas regiões do mundo, fazendo com que o aquecimento pelo qual nosso planeta está passando seja acima do considerado como normal.

 

As mudanças climáticas vêm sendo desenvolvidas desde o homem da Idade da Pedra. Por ser um fenômeno que tem nuances de caráter natural, vem substancialmente influenciando por diversos motivos, no aquecimento global. Essas mudanças se tornaram mais visíveis depois do Século XX e no inicio do XXI, logo depois da ‘Revolução Industrial’ em 1780 na Inglaterra.

 Nesse contexto tem havido um Antropismo Exacerbado da mais valia absoluta, do capitalismo tido como neoliberal, onde o discurso dos países desenvolvidos tem se perdido pela incoerência de suas ações, onde os desmatamentos, a produção industrial e a poluição pelos gases exalados dos automóveis desencadeiam a aceleração dessas mudanças climáticas.


Na ECO 92, realizada no Rio de Janeiro, houve uma atenção das grandes potências mundiais, ao perceberem a problemática das mudanças climáticas em função das providências não tomadas. Na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) e o Protocolo de Kioto: Para estabilizar a concentração mundial de GEE (gases de efeito estufa), em 1992 foram criados instrumentos de direito internacional pelos quais os países reconhecem as mudanças climáticas em andamento, definem responsabilidades e comprometem-se em realizar inventários das emissões de, entre outros. Mesmo observando os tratados de intenções e parcerias, até o presente ano/Abril/2009 não se tem notícia de uma nova ação concreta neste sentido, que possa encontrar uma solução para tal, ou que pelo menos se atenue às causas e efeitos das mudanças climáticas. A ciência que estuda as causas naturais está ainda andando em passos de tartaruga...

Partindo de premissa abordada anteriormente, e deste recente(02/01/2007) Relatório sobre “Mudanças Climáticas” , publicado pelo ONU(Organização das Nações Unidas) em Paris Capital da França. Vem, indubitavelmente, ainda dentro deste Séc. XXI confirmar situações sombrias para inúmeros ecossistemas, para não dizer toda biosfera terrestre, aonde a grande maioria da Humanidade, principalmente nos países pobres, sofrerão com secas, enchentes e oceanos, e outras catástrofes ambientais... Que deixaram muitas populações de muitos rincões, como por exemplo, Ilhas Maldivas, Oceano Indico, litoral Sul do Continente Asiático, e de Grandes Metrópoles(Nova York, Tóquio, Roterdam, Amsterdam, Recife, entre outras), como verdadeiros “Refugiados Ambientais...”

 

 Agora, entretanto, apesar deste quadro dantesco e assombroso, que ora vem se apresentando, o mais preocupante vai ser, como se combater a degradação ambiental(desmatamentos, queimadas, entre outras) e a diminuição das emissões de gases poluentes, sem afetar o crescimento econômico? Não precisa ser especialista em Geoeconomia, para se vê a olho nu, que toda atividade econômica produtiva(Industrial, Agropecuária, etc) afora construções Civis(Estradas, Urbanizações, entre outras) trás, indubitavelmente, degradação ambiental...

 

 

Agora, sem sombra de dúvida, o desemprego, gerado pela recessão econômica, é tão danoso ao meio ambiente, quanto ao aquecimento global, provocado pelas as ações antrópicas do Industrialismo... Um exemplo palpável disto, é o desemprego no Eixo Rio- São Paulo, que leva estas populações desempregadas a povoarem os Morros Cariocas, provocando deslizamentos de meia-encostas e as marginais dos Rios Tietê e Pinheiros, formando verdadeiros cortiços urbanos, trazendo inexoravelmente, problemas socioambientais de igual monta ao meio ambiente.



PEDRO SEVERINO DE SOUSA

http://pedroseverinoonline.blogspot.com/

JOÃO PESSOA (PB), 27.04.2009

 

quinta-feira, 23 de abril de 2009

O AQUECIMENTO GLOBAL E SEU COMPORTAMENTO CLIMATOLÓGICO NAS REGIÕES BRASILEIRAS.






VÍDEO SOBRE...

Nosso planeta Terra - Uma jóia rara e linda no espaço.

UMA SÉRIE DE VIDEOS SOBBRE MUDANÇAS CLIMATICAS:

Aquecimento Global os Efeitos no Brasil
http://br.youtube.com/watch?v=KUv1b32vhjQ



Brasil - Aquecimento Global 2°A
http://br.youtube.com/watch?v=wz05A_zc2Hk&feature=related


Mudanças Climáticas no Brasil
l
http://br.youtube.com/watch?v=wVB0QkRACcE


MUDANÇAS CLIMATICAS
(Fantástico 17/06/2007)
http://br.youtube.com/watch?v=xuo1b6xfciI

O AQUECIMENTO GLOBAL E SEU COMPORTAMENTO CLIMATOLÓGICO NAS REGIÕES BRASILEIRAS.


Como se sabe, com o aumento progressivo da devastação de matas e florestas e a crescente emissão de gases poluentes, jogados na atmosfera terrestre, os níveis de dióxido de carbono na atmosfera têm aumentado desde a Revolução Industrial, após 1780. Corroborando com isto, recentemente as destruições das florestas tropicais agravaram o problema, uma vez que as árvores absorvem o dióxido de carbono na sua fotossíntese. E como também com a emissão de dióxido de carbono e outros gases de estufas, produzidos por fábricas, industrias de automóveis, se continuar no ritmo atual a temperatura média global pode aumentar em 1,8ºC até o ano 2030.


Portanto no transcorrer deste século XXI, com as crescentes emissões de gases poluentes jogados na atmosfera, vem aumentar ainda mais o efeito estufa, que certamente, com a conjunção do calor da estação de verão, somatizadas com a poluição das regiões industrializadas, no caso, como, por exemplo, do Centro-Sul do Brasil, que vem aquecer a troposfera (camada de formação das chuvas), dissipando, ou melhor, dificultando a formação das mesmas. Isto é um caso típico que vem ocorrendo ultimamente, dentro deste século XXI, nas regiões Sul, Sudeste E Centro-Oeste, aonde de 2001 até a presente Data Dezembro/2006, digo Dezembro de 2006... Devido, a gráficos de Série Históricas de algumas cidades de todas as regiões brasileiras postados abaixo...Aonde mostra desde 1960 até 2006... Que seus regimes de chuvas, vem apresentando uma certa diminuição dos seus índices pluviométricos dentro de suas médias históricas...


Um exemplo palpável disto é sobre a série histórica dos índices de chuvas da cidade deSão Paulo (região sudeste) de 1960 a 2000, que vem amostrar certa decadência nos seus índices de chuvas, neste citado interstício.(ver gráfico abaixo):

GRÁFICO 2: Pluviometria da cidade de São Paulo – SP

(Instituto Nacional de Meteorologia) Fonte: INMET

Isto, provavelmente, ultimamente (2001-2006), deverá ser o perfil comportamental climatológico de toda região sudeste. Pois o que se vê nos noticiários televisivos, jornalísticos e na mídia em geral que em todos os estados sem exceção da região sudeste (Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná), quando não ocorrência de secas, no mínimo apresentam veranicos dentro de suas estações chuvosas. Como matéria como esta: O velho rio Paraíba do Sul se dobra com nítidos sinais de estresse hídrico. Não só um estresse crônico, decorrente de um insensato uso de suas águas, mas também um momentâneo e agudo estresse, decorrente de longos sete anos de poucas chuvas, que podem vir a prejudicar consideravelmente o abastecimento d'água de quase 14 milhões de pessoas e provocar graves problemas de saúde pública.

Atravessando um vale com 180 municípios dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais e que atualmente responde por mais de 11% do PIB nacional, as águas do rio Paraíba percorrem mais de 1.150 km até chegar ao oceano Atlântico, em São João da Barra/RJ. No meio do seu caminho, em Sta. Cecília, o rio Paraíba do Sul é parcialmente transposto para o rio Guandu/RJ, possibilitando o abastecimento da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, com seus 8,5 milhões de habitantes, antes de chegar à Baía de Sepetiba, em Sta. Cruz/RJ. Trata-se, pois, de um rio com duas desembocaduras no litoral fluminense.

Para permitir a regularização temporal das águas do curso principal, quatro grandes reservatórios armazenam água para o período de estiagem. Infelizmente, depois de 1996, quando os quatro reservatórios ficaram cheios pela última vez, a região sudeste sofreu uma das piores secas das últimas seis décadas e o conjunto de reservatórios encontra-se, desde 2001, em estado precário de reservação. As chuvas de 2002 conseguiram recuperar vários dos reservatórios da Região Sudeste, tirando a região do racionamento compulsório de energia elétrica.
Mas as chuvas, que foram generosas em quase todo o Sudeste, continuaram escassas no Vale do Paraíba. Assim, ao final de 2002, o armazenamento de água nos reservatórios do Vale alcançou o perigoso nível de 15%. Para tentar sair desse regime de alta criticidade, esses reservatórios estão sendo operados da forma mais econômica possível. Isto é, cada um deles libera a menor porção de água possível, de modo a atender os requisitos mínimos de cada trecho da bacia. Uma única liberação notável da água armazenada aconteceu para poder aumentar o poder de diluição natural do rio quando do acidente ecológico de Cataguases, nos rios Cágados e Pomba.

As chuvas de 2003 têm sido pequenas na região e como se já não bastasse, o fenômeno La Niña parece querer surgir para agravar esse inverno, que já se mostra seco e com temperaturas pouco mais elevadas que a média. Isto é, o Vale do Paraíba do Sul entra perigosamente no período seco com suas reservas hídricas em estado calamitoso, apontando a necessidade de medidas emergenciais de racionalização do uso da água.No tocante a região Sul é de igual a pior.Veja o exemplo da cidade de Passo Fundo (Rio Grande do Sul). Segundo o gráfico de sua série histórica de seus índices pluviométricos desde 1961 a 2000.
Eis o gráfico abaixo:
Passo Fundo – RS
GRÁFICO 3: Pluviometria da cidade de Passo Fundo

Fonte: INMET (Instituto Nacional de Meteorologia)


Uma prova inconteste disto, é que neste século XXI (2001-2006) vem ocorrendo uma serie de estiagens nesta região sul, aonde este gráfico da série histórica (1961-2000) de índices de chuvas de Passo Fundo, posto acima, vem mostrar desde 1999, uma tendência de queda nos seus índices pluviométricos na região sul, como vem se agravando nestes últimos anos deste século em curso, principalmente, neste presente ano de 2006. Como mostra esta matéria: “A estiagem registrada na região Sul do país este ano deixou ao menos 253 municípios em situação de emergência no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Só em Santa Catarina, 194 dos 293 municípios ficaram em situação de emergência, segundo informou o diretor estadual de Defesa Civil, capitão Márcio Luiz Alves”.

Em Bagé, Trindade do Sul e Alegria, no Rio Grande do Sul, a falta d'água reduz diariamente o nível dos rios e os reservatórios operam com menos de 20% de sua capacidade, segundo o governo estadual.

O último balanço divulgado pela Defesa Civil do Paraná apontou problemas em ao menos 60 cidades, nem todas em estado de emergência. A população de Curitiba e de sete cidades da região metropolitana passa a sofrer racionamento no abastecimento de água (BRASIL, 2005).

Na região Centro-Oeste, este crescente aquecimento global (leia-se efeito estufa), associado ao gradativo aumento do desmatamento de seus cerrados, para os plantios, principalmente, o plantio de soja, em conseqüência disto, vem se instalando nesta região, um processo de semi-áridez sem precedentes.

Isto é ratificado, como, por exemplo, pelo quadro de diminuição das chuvas nesta região dentro deste século XXI. Como por exemplo, vem mostrar o gráfico de chuvas Guiabá (1961 -2000). Que desde de 1996, vem ocorrendo uma acentuada queda. Posto abaixo:



GRÁFICO 4: Pluviometria da cidade de Cuiabá – MT


Fonte: INMET (Instituto Nacional de Meteorologia)

Entretanto, um contraponto estar existindo, ocasionado pela seguinte razão do que o invés do efeito estufa, vir diminuir os índices de chuvas, como bem mostrou nas regiões sul, sudeste e centro-oeste, nos gráficos postos acima. Fez foi aumentar, é o que vem ocorrendo com os índices de chuvas no semi-árido do Nordeste. Que dentro deste século XXI, a partir de 2002, veio aumentar substancialmente, os seus índices pluviométricos. Como mostra, por exemplo, os dados pluviométricos do Vale do Piancó, que vem desde o inicio deste século XXI, ou seja, de 2002 – 2006 vêm apresentando um acentuado aumento nos seus índices pluviométricos. Como mostra os dados pluviométricos do Vale do Piancó, no intervalo de 1994 - 2006. Posto abaixo:



GRÁFICO 5: Dados pluviométricos do Vale do Piancó – PB

Fonte: AESA (Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba)

Uma prova inconteste disto, é que o complexo hídrico Estevão Marinho - Mãe D’Água, conhecido popularmente pelo açude de Coremas, que tem em sua capacidade máxima 1.358.000.000m³(um bilhão trezentos e cinqüenta e oito milhões) de metros cúbicos de água dentro desse século XXI, já veio a sagrar nos anos de 2004 e 2006. Como mostra o seu volume máximo em cada ano desde 1994 – 2006:
GRÁFICO 6:
Volume de Pico do Açude Estevão Marinho (Coremas) – PB

Fonte: AESA (Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba)E como estamos vendo agora em março de 2008...





É notório que diante deste quadro de aquecimento global, e as crescentes emissões de gases poluentes jogados na atmosfera, conjugados pelo processo de desertificação que é progressivo em todos os ecossistemas da biosfera terrestre, vêm inexoravelmente, diminuindo os seus índices de chuvas. Agora, como explicar este aumento de chuvas, ultimamente (2002 - 2008) dentro do semi-árido do Brasil, principalmente, na sua região sertaneja. Como foi mostrado acima, o aumento de chuvas nestes referidos últimos anos, concernentes ao vale do Piancó?. E como também na bacia alto Paraíba e sub-bacia do Taperoá...
Uma prova palpável disto é sobre o Açude Epitácio Pessoa, conhecido popularmente, pelo nome de Boqueirão de Cabaceiras, que mesmo com o aumento crescente do uso de sua demanda para quase todo compartimento da Borborema e mais agora depois da adução da adutora do Cariri, vem nos três últimos anos, ou seja, 2004, 2005 e 2006, apresentando seu transbordamento (SOUZA, 2002).

Veja sua evolução desde 1967 (primeira sangria) até o presente ano de 2006 no gráfico abaixo:GRÁFICO 1: Evolução do sangramento do Açude Epitácio Pessoa – PB

Fonte: AESA (agência Executiva de Gestão das águas do Estado da Paraíba).
Um adentro a este gráfico postado acima...O Açude Epitácio Pessoa, não sangrou e m 2007... Entretanto hoje(21.03.2008), Sexta Feira Santa da Paixão de Cristo...Voltou a sangrar...
Será que é devido dos seus repetitivos ciclos de estiagens? Pois são comuns estes ciclos de estiagens no semi-árido. Sabe-se, segundo a literatura meteorológica, que década após década, se repete uma década de poucas chuvas, ou seja, de anos de estiagens, e na década seguinte de anos com boas estações de chuvas. Um exemplo mais do que palpável, sobre esta irregularidade temporal de chuvas por décadas, no semi-árido, cito como, por exemplo, a pluviometria de Lençóis (BA), que é sem sobra de dúvida, uma localidade dentro do polígono das secas, que se estende desde Norte de Minas Gerais até o Estado do Piauí. Que vem representar na integra ao meu vê, o comportamento climatológico, de todo semi-árido nordestino Brasileiro.Então, diante disto, veja o gráfico posto abaixo de pluviometria de lençóis(BA), desde de 1961 – 2000, aonde vem mostrar esta realidade:
GRÁFICO 7: Pluviometria da cidade de Lençóis – BA

Fonte: INMET (Instituto Nacional de Meteorologia)

Pelo visto, neste gráfico de chuvas de Lençóis (BA), de 1961 - 2000 vêm mostrar com toda nitidez o comportamento temporal por décadas de altos e baixos (picos e depressões) das chuvas, no semi-árido do Brasil. Aonde, vem se apresentando por décadas, uma gangorra, ou melhor, uma verdadeira montanha russa nos seus índices de Chuvas.

Logo após o inicio do século XXI, a partir de 2002, decorrente do aquecimento global (leia-se efeito estufa), que veio somatizar ao calor da estação de verão do hemisfério sul, onde o Brasil estar contido, e mais o crescente buraco na camada de ozônio, que vem aumentar ainda mais as irradiações ultravioletas, aumentando por via de conseqüências, a emissão de calor neste mencionado hemisfério sul?. Que decorrente disto, inexoravelmente, vem degelando em parte, dentro do seu interstício de verão, as suas calotas polares e as geleiras contidas na Antártida, que vem aumentar a freqüência e a intensidade das frentes frias. Obviamente, levando muito mais condições de formações chuvas para os continentes adjacentes, Neste caso, o continente sul-americano, e especificamente, o Brasil, por ser objeto deste estudo.

Agora, entretanto, pelo visto, aonde foi explicitado no desenvolvimento através de séries históricas, trabalhadas, e representadas por gráficos, desde de 1961- 2000, das Cidades de São Paulo (SP), representando a região Sudeste. De Passo Fundo (RGS), representando a região Sul... E de Cuiabá (MTN), representando a região Centro-oeste. O que se viu dentro deste século XXI, foi à tendência de diminuição de seus índices pluviométricos, ratificadas por matérias jornalísticas, mostrando suas diminuições de chuvas dentro de suas estações chuvosas. Agora, fica a interrogação, como explicar isto? Se em tese, teoricamente falando, as propaladas frentes frias, que trazem muito mais umidades. E essas regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste do Brasil, o invés de aumentarem os seus índices de chuvas, nos últimos anos (2000 – 2006) vem é diminuindo?

Ao meu vê, dentro de uma visão holística, isto pode ser explicado, por uma simples razão: É que o intenso calor do aquecimento global, ou melhor, o efeito estufa, na estação de verão no hemisfério sul, que vai de 21 de Dezembro a 21 de Março, associado a grande emissões de gases poluentes jogados na atmosfera, através das indústrias, fabricas, e um número exorbitantes de automóveis, nestes referidas regiões Sudeste, Sul e Centro- Oeste, capitaneadas por São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Cuiabá, além destas respectivas regiões, serem mais próximas do buraco da camada de ozônio, localizado logo acima do Pólo antártico, vem inexoravelmente, aquecer a troposfera, camada de condensação das chuvas, , que veio dissipar as formações das chuvas, que pelo visto, veio ocorrer diminuição das chuvas nestas regiões Centro-Sul-Oeste-Sulinas.

Agora é importante se observar, que em parte, essas mencionadas freqüentes e abundantes frentes frias, nos seus deslocamentos, não encontrando condições atmosféricas, para se condensarem, nestas citadas regiões brasileiras (sul, sudeste e centro-oeste), obviamente, veio se deslocar, através dos ventos alísios, decorrentes dos movimentos de rotação e de translação da terra, até se encontrar com uma camada da troposfera, menos aquecida, ou seja, fria, que veio a se aglutinar com convergências intertropicais, formando em principio as suas condensações chuvosas. E que pelo que se sabe o Nordeste do Brasil, fica muito mais distante do buraco da camada de ozônio, e ter sua atmosfera muita menos poluída, em relação ao Centro-Sul do nosso País. Talvez, isto, venha explicar a melhoria dos índices pluviométricos dentro do semi-árido. Que de fato, veio melhorar dentro desta atual século (2001-2006) substancialmente, a reserva hídrica, deste sempre e periódicos escassos recursos hídricos do Semi-Árido do Nordeste Brasileiro.

Que provavelmente, dentro de um futuro próximo, veio tirar esta mencionada região, de um possível colapso hídrico. Pois, como todo mundo sabe, por volta do ano de 2001, era eminente este referido colapso hídrico, aonde, todos os mananciais superficiais, ou seja, corpos d’águas, sem exceção, do semi-árido, se encontravam numa eminente exaustão hídrica...Só saindo deste quadro “Stress Hídrico”...Devido, como todo mundo sabe, decorrente do Dilúvio de Janeiro de 2004...

E agora , Março/2008, como todo mundo estar vendo...estar repetindo o mesmo dilúvio de Janeiro de 2004...Aonde como por exemplo, manancial como Lagoa do Arroz- na Paraíba, que nunca sagrou... Agora em março de 2008...Veio a sangrar...Agora, abrindo um parêntese, como explicar este “Fenômeno Chuvoso” que ocorreu agora em “Março/2008?

Certamente, muitas argumentações e contra-argumentações vão sugirem... tentando explicar esta “Invernada”(como chamam os sertanejos, a estação chuvosa)...Referente à Março de 2008...

Por ser sertanejo nordestino... E todo Nordestino... Tem um pouco de meteorologista... Pois, até porque, somos eternos visionários do tempo, devido habitarmos uma região (o sertão nordestino) escassa de chuvas, exceto a região litorânea...decorrente disto, as previsões meteorológicas virou até cultura deste povo, que somos nós, sofridos, porém, fortes, já dizia Euclides da Cunha, em seu livro: Os sertões...Por habitar uma região dentro do polígono das secas...Partindo desta premissa tenho direito de tecer minhas conjecturas...

Então penso eu, respaldado nas afirmações do meteorologista Francisco de Assis Diniz(assessor do Diretor Institucional do INMET)...Aonde afirmar que: Em mensagem recebida dele:“Estamos passando por uma fase favorável a chuvas intensas no nordeste,lembra Janeiro e Fevereiro de 2004? Esta fase deve continuar até durante a primeira quinzena de abril, eventos extremos tem ocorrido em algumas localidades do nordeste, bem como na Paraíba (chuvas extremas em 24 horas, como cabaceiras210mm, 19 de março), local que menos chove no Brasil. Faz parte do eventos extremos que vem ocorrendo”...Noutro parágrafo desta referida mensagem ele diz:

Prezado Pedro Severino,

Li a troca de conversa dos colegas. Mas o nosso colega Daniel Panobianco fala que estamos passando por uma atividade solar mínima, mas que me parece, nas atividades mínimas estão associadas com redução nas chuvas no nordeste!!!!!!Pode ser que depois seque, com certa semelhante a 2004...

Dentro desses pressupostos citados acima... Vejo que a ocorrência da “atividade Solar Mínima”... Veio a “Esfriar” a troposfera



Que associado a “intensa Evaporação”, principalmente, em áreas próxima de grande mananciais, como por exemplos, Sistema Estevão Marinho Mãe D’Água, conhecido popularmente, como o Açude de Coremas... Aonde, choveu muito no Vale do Piancó...Em torno também, da Barragem de Sobradinho/BA...Choveu bastante no noroeste da Bahia...E finalmente, no Médio Jaguaribe(em torno do Açude de Orós) e no baixo Jaguaribe(Barragem do Castanhão)...Aonde estes respectivos mananciais...adquiriram um grande aporte de água...Decorrente do Aquecimento Global...





Associado com o La Niña (Aonde sempre vem chuva da Amazônia)...Veio convergir com esta “Intensa” , ocorrências de chuvas, agora em março de 2008...Deixando o dilúvio de Março de 2008, que ocorreu aqui no Semi-árido do Nordeste do Brasil de lado...Indo ao “Foco” deste Artigo...É oportuno destacar que... As disponibilidades dos Recursos Hídricos nas regiões Sul, Sudeste e Centro- oeste...Como o texto vem abordado e exemplificando... Estão abaixo de sua média histórica para o este mesmo período de março de anos anteriores... Pelo andar da carruagem, ou seja, com uma diminuição gradativa dos índices de chuvas nestas mencionadas regiões Sul, Sudeste e Centro-oeste...Imagine como será os anos subseqüentes como 2009, 2010, 2011...E assim , por diante...Levando a estas mencionadas Regiões Brasileiras, logo, logo, ao um provável “Apagão Hidroenergetico”...



TEXTO ESCRITO EM JOÃO PESSOA(PB),
03.04. 2008
PEDRO SEVERINO DE SOUSA
João Pessoa(PB),23.04.2009








quarta-feira, 22 de abril de 2009

22 DE ABRIL: DIA MUNDIAL DA TERRA



22 DE ABRIL –DIA MUNDIAL DA TERRA



O Dia da Terra foi criado em 1970 quando o Senador norte-americano Gaylord Nelson convocou o primeiro protesto nacional contra a poluição. É festejado em 22 de abril e a partir de 1990, outros países passaram a celebrar a data.

Sabe-se que a Terra tem em torno de 4,5 bilhões de anos e existem várias teorias para o “nascimento” do planeta. A Terra é o terceiro planeta do Sistema Solar, tendo a Lua como seu único satélite natural. A Terra tem 510,3 milhões de km2 de área total, sendo que aproximadamente 97% é composto por água (1,59 bilhões de km3). A quantidade de água salgada é 30 vezes a de água doce, e 50% da água doce do planeta está situada no subsolo.

A atmosfera terrestre vai até cerca de 1.000 km de altura, sendo composta basicamente de nitrogênio, oxigênio, argônio e outros gases.

Há 400 milhões de anos a Pangéia reunia todas as terras num único continente. Com o movimento lento das placas tectônicas (blocos em que a crosta terrestre está dividida), 225 milhões de anos atrás a Pangéia partiu-se no sentido leste-oeste, formando a Laurásia ao norte e Godwana ao sul e somente há 60 milhões de anos a Terra assumiu a conformação e posição atual dos continentes.

O relevo da Terra e o clima, é influenciado pela ação de vários agentes (vulcanismo), abalos sísmicos, ventos, chuvas, marés, ação do homem) que são responsáveis pela sua formação, desgaste e modelagem. O ponto mais alto da Terra é o Everest no Nepal/ China com aproximadamente 8.848 metros acima do nível do mar. A Terra já passou por pelo menos 3 grandes períodos glaciais e outros pequenos.

A reconstituição da vida na Terra foi conseguida através de fósseis, os mais antigos que conhecemos datam de 3,5 bilhões de anos e constituem em diversos tipos de pequenas células, relativamente simples. As primeiras etapas da evolução da vida ocorreram em uma atmosfera anaeróbia (sem oxigênio).

As teorias da origem da vida na Terra, são muitas, mas algumas evidências não podem ser esquecidas. As moléculas primitivas, encontradas na atmosfera, compõe aproximadamente 98% da matéria encontrada nos organismos de hoje. O gás oxigênio só foi formado depois que os organismos fotossintetizantes começaram suas atividades. As moléculas primitivas se agregam para formar moléculas mais complexas.

A evidência disso é que as mitocôndrias celulares possuam DNA próprio. Cada estrutura era capaz de se satisfazer suas necessidades energéticas, utilizando compostos disponíveis. Com este aumento de complexidade, elas adquiriram capacidade de crescer, de se reproduzir e de passar suas características para as gerações subseqüentes.

A população humana atual da Terra é de aproximadamente 6 bilhões de pessoas e a expectativa de vida é em média de 65 anos.

Para mantermos o equlíbrio do planeta é preciso consciência dessa importância, a começar pelas crianças. Não se pode acabar com os recursos naturais, essenciais para a vida humana, pois não haverá como repô-los. O pensamento deve ser global, mas a ação local, como é tratado na Agenda 21.

 

 



 FONTE:

AMBIENTE/BRASIL

ARTIGO DA MARINA SILVA

EX-MINISTRA DO MEIO AMBIENTE DO BRASIL



 

segunda-feira, 20 de abril de 2009

“CAUSAS E EFEITOS” DAS ESTAÇÕES CHUVOSAS...


VÍDEOS SOBRE...

TECTÔNICA DE PLACAS E VULCANISMO

http://www.youtube.com/watch?v=0ZU-xJV1ZNA

DERIVA CONTINENTAL

http://www.youtube.com/watch?v=GsnUGzzpK7k

CAUSAS E EFEITOS” DAS ESTAÇÕES CHUVOSAS

(E SUA DIMINUIÇÃO AO LONGO DO TEMPO)...


Segundo, meu ponto de vista, basicamente, entre muitos, existem dois fatores preponderantes na determinação na formação das chuvosas, nas quais são, as “Frentes Frias” e as “Convergências de umidades Intertropicais”... Agora, resta saber, adentrando nos fenômenos geofísicos de “Causas e efeitos”, afinal, quais são os fenômenos da natureza, que ocasionam as frentes frias e as convergências de umidades intertropicais...Sendo a incidência dos raios solares, a mais importante, pois, as estações de calor (primavera, verão e outono), em seus respectivos hemisférios, norte ou sul, que provoca uma grande intensidade de evaporação das águas dos mares, oceanos e dos mananciais naturais e artificiais, entre outros, afora a fotossíntese das matas e florestas...Tudo isto, somatiza-se a fervura das águas dos mares e oceanos, provocadas pelas atividades vulcânicas subaquáticas dos mares e dos oceanos, corroborados pelo deslocamento das placas tectônicas, que, por sua vez, através de suas fissuras, liberam gases altamente quentes do magma vindo do interior da Terra...Como se vê, todo isto abordado anteriormente, são as pré-condições para a formação, tanto das frentes frias, quanto das umidades intertropicais...Evidentemente o principal elemento do ciclo das chuvas, e conseqüentemente da vida, é o “sol”... E como se sabe, o sol, estar presente em qualquer ponto (região) da Terra, quer seja no verão ou no inverno...Agora, entretanto, as estações chuvosas, têm suas periodicidades por regiões... Obviamente, se chove mais, nas estações de calor, ou seja , no verão... Todavia, chove também, nas estações de frio, ou seja, no inverno...

Porém, deve-se observar, que, qualquer que seja a região e/ou microrregião do planeta terra, existe seu período definido da estação chuvosa... Como por exemplos, no Nordeste do Brasil, principalmente, em sua região semi-árida, sua estação chuvosa vai, basicamente de Janeiro a Junho...Já, nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, o seu período chuvoso vai de Setembro a Março...Entretanto, existem regiões que só chove, em seu período restrito de verão, ou seja, os países de clima temperado a polar, clima típico de países escandinavos, como, Noruega, Suécia, entre outros... Por outro lado, existe também, região de clima tropical, ou seja, a Índia, que seu período chuvoso, é no período das Monções, que vai de Junho a Setembro...

Pelo visto, não é somente, as estações de calor e/ou de frio, que definem as estações de chuvas, em qualquer região do planeta terra...Tem essencialmente, haver com os “Movimentos magmáticos do interior da Terra”...

Ou melhor, não só, com a definição das estações chuvosas, e, essencialmente, também, com seus períodos de estiagens dentro dos interstícios dos períodos chuvosos... Se os movimentos magmáticos do interior da terra, chegam através atividades vulcânicas submersas nos mares e oceanos e/ou gases altamente quentes oriundos das fissuras das placas tectônicas...obviamente, deixará as águas dos mares e oceanos susceptíveis a intensas evaporações, provocando formação de chuvas...Entretanto, se for através de sem-atividades de vulcões que circundam as regiões continentais, obviamente, os gases quentes e secos expelidos por estes referidos vulcões, dissiparão as formações chuvosas, porventura, onde estão estacionados os gases (ventos quentes e secos) destes citados vulcões continentais...Que, temos como exemplos típicos, o semi-árido do nordeste do Brasil, devido à atuação do EL Niño, que neste período carreia gases (ventos quentes e secos) dos vulcões existentes ao longo da cordilheira dos Andes, para esta região do polígono das secas do Brasil... E para ser mais preciso, a Indonésia, por ser país este, quase totalmente circundado por atividades vulcânicas deste tipo...

Simbologicamente falando, os movimentos magmáticos do interior da terra, funciona como um colossal fogão, aquecendo uma enorme chaleira (os mares e oceanos), tendo como invólucro à atmosfera, que conseqüentemente, fervendo a água existente nesta hipotética chaleira, que se tornará em parte em vapor de água, que chegando a parte superior da chaleira, a “tampa” (considerada a troposfera, camada da condensação das chuvas), completando pelo visto, em parte, o ciclo da formação das chuvas...

Agora, entretanto, deve-se salientar, que tanto quanto, as frentes frias e as convergências de umidades intertropicais, recebem influencias das estações de calor, principalmente no verão... Os movimentos magmáticos do interior da terra, influenciam também, os sistemas atmosféricos, favoráveis a formação de chuvas, ou seja, as frentes frias e as convergências de umidades intertropicais...

Porventura, alguém perguntar, como os movimentos magmáticos influenciam as frentes frias as convergências de umidades intertropicais? É muito simples...Do jeito que tem frentes frias formadas pelas estações de calor, que degelam as geleiras e calotas polares, que por via de conseqüência, formam as frentes frias, que se deslocam para dos continentes adjacentes...Obviamente, as águas marítimas e oceânicas, aquecidas pelos movimentos magmáticos, quando chegam, as regiões polares (pólo antártico e pólo ártico), através das correntes marítimas, degelam as geleiras e as calotas polares subaquáticas, decorrente disto, levam também, frentes frias, aos continentes adjacentes, através das correntes marítimas (verdadeiros rios caudalosos submarinhos e oceânicos), naturalmente, essas referidas frentes frias, se propaga através dos ventos alísios .

Já concernentes aos movimentos magmáticos, referentes às convergências de umidades intertropicais, é que, as águas marítimas e oceânicas, aquecidas pelos fenômenos do magma do interior da terra, aumentam ainda mais a intensidade das evaporações das estações de calor dos seus respectivos hemisférios (norte e sul), tornando ainda mais susceptíveis a formação de chuvas...Que, naturalmente, em todas regiões da biosfera terrestre, sem exceções, inclusive regiões abundantes de chuvas, como por exemplo, a Região Amazônica, as suas temporadas das estações chuvosas, ou melhor, os seus índices pluviométricos, secularmente, ao longo do tempo, vêm diminuindo...Isto, evidentemente, não só decorrente de uma desertificação natural, que é exponencialmente, acelerada pelo homem, é sobretudo, devido ao lento, porem, gradual e progressivo resfriamento do magma do interior da terra, que ainda, é extremamente quente... O resto não passa de preceitos meteorológicos, já ultrapassados...





DO ESCRITOR DO LIVRO:

ÁGUA: A ESSÊNCIA DA VIDA.

PEDRO SEVERINO DE SOUSA

www.pedroseverino.xpg.com.br

JOÃO PESSOA(PB), 09.01.2005

domingo, 12 de abril de 2009

PROPOSTA PARA PROTEÇÃO DA FALÉSIA DO CABO BRANCO






VÍDEOS SOBRE:



ESTAÇÃO CIÊNCIA CABO BRANCO









CONHEÇA A PARAÍBA AO SOM DE RENATA ARRUDA









PROPOSTA PARA PROTEÇÃO DA FALÉSIA DO CABO BRANCO

A imprensa Paraibana de modo geral, vem noticiando, que a Prefeitura Municipal de João Pessoa, através da Seman (Secretaria do Meio Ambiente), estar fazendo estudo de um Projeto de Engenharia Oceânica, aonde irão estudarem a deriva das correntes marítimas, estudo batimetrico oceânico deste especifico ponto, entre outros estudos da Engenharia oceânica, para que se viabilizem construções de arrecifes artificiais Para proteção da falésia do Cabo Branco( o ponto mais oriental das Américas) Do desgaste de abrasão, que o ponto dos Seixas, vem sofrendo, ao longo dos tempos.


Segundo especulação jornalística, este mencionado estudo, balizará o projeto adequado, ou melhor, a construções de arrecifes, que impeçam o avanço das correntes marítimas das marés altas...Impedindo desta forma, o deslizamento secular, permanente e constante da barreira do farol do Cabo Branco...Que se continuar no ritmo que vai, em poucos anos ou décadas, o Cabo Branco da Ponta do Seixas, se tornará, simplesmente, num Cabedelo afogado pelas ondas do mar.

Agora, entretanto, este referido “Estudo”, entre inúmeros outros, ao meu vê, não encontrarão respaldo cientifico, dentro da Engenharia hidráulica marítima, que se coadune com os parâmetros da engenharia de obras marítimas para conter o avanço do mar...Sem “Efeito Colateral”...

Pois, este suposto “Arrecife”, será mais um “Corpo Estranho”, construído em cima de uma barragem submersa, suporte rochoso, que outrora, a ponta do Cabo Branco, se sustentava em cima dela... Antes, da erosão desta falésia do Cabo Branco, aonde outrora era mais avançada.

Certamente, o estudo batimetrico, identificará esta barragem submersa, que nas “Grandes Marés”(Fev/Mar e Ago/Set), influenciam as “Ressacas” nas praias do Cabo Branco E da praia do Seixas...

Obviamente, com a construção deste propalado “Arrecife”potencializará mais ainda, as ressacas das marés altas, nestes citadas praias e meses...Além do mais, se vendo, pelo lado Político, será uma “obra Afogada”. Não trazendo dividendo Político. Para quem o construir.

Diante disto, em suma, que invés de se construir um “Arrecife”... Se devia construir um “ Muro de Contenção”



Da Barreira da Falésia do Cabo Branco, recompondo sua parte já perdida, com material(solo) idêntico ou similar, isto é, com índices físicos(granulométrica e plasticidade), que se assemelham com o já existente, com seu devido reflorestamento.

Por outro lado, este suposto “Muro de Contenção”, ou seja, na sua parte frontal, se abriria, um grande “Painel Artístico”, que possibilitasse os “Artista Plásticos”, Paraibanos e Brasileiros, a desenvolverem os seus trabalhos artísticos...Vocacionando, o Cabo Branco, de fato, com gloria e honra, “ O Ponto mais Oriental das Américas”. “ Aonde o Sol nasce Primeiro”.



P.S( PÓS ESCRITO):




ESTAÇÃO CIÊNCIA CABO BRANCO ESTÁ COM RACHADURAS






Inaugurado em 03 de julho de 2008 como a mais bela obra arquitetônica de João Pessoa, o prédio da Estação Ciência que leva a assinatura do arquiteto Oscar Niemayer e abriga nos seus cinco blocos torre, anfiteatro, serviços e estacionamento já apresenta os primeiros sinais de desgastes passível de interdição por órgãos fiscalizadores da construção civil paraibana.

Erguida em 8,5 mil hectares e considerada pelo prefeito Ricardo Coutinho um marco do investimento público da Paraíba nos últimos trintas anos e que consumiu quase 35 milhões de reais – superior em mais de três vezes do valor estimado no projeto inicial, que previa custo de R$ 12 milhões, apresenta hoje problemas estruturais como rachaduras, infiltrações e desgastes em sua estrutura de concreto, inconcebíveis para uma obra entregue há oito meses.

Na época, políticos de oposição ao prefeito Ricardo Coutinho consideraram um absurdo os gastos na construção do prédio Estação Ciência.


INVESTIMENTOS

Matéria publicada na página da prefeitura no dia 20/12/2005 apontando custo de 12 milhões de reais na construção da Estação Ciência. Na época o Secretário Municipal do Planejamento e atual vice-prefeito Luciano Agra, que acompanhou toda a execução do projeto, disse que a obra deveria custar, em média, R$ 12 milhões. "Vale salientar que a estação é mais barata do que outros projetos de Niemeyer, levando em conta seu impacto urbanístico, dentro de uma cidade. O Museu de Arte Moderna de Curitiba, por exemplo, custou R$ 40 milhões", lembrou Agra.

Prefeitura deve R$ 2 milhões e admite rachaduras no prédio

O Secretário de Obras da Prefeitura de João Pessoa, João Azevedo, admitiu na tarde desta quinta-feira (9) que a Prefeitura Municipal de João Pessoa ainda falta pagar R$ 2 milhões até a conclusão dos serviços, que somente acontecerá após resolver o problema de reparos das rachaduras que podem estar comprometendo a estrutura da Estação Ciência, Cultura e Artes, instalada na Ponta do Cabo Branco em João Pessoa.


FONTE:
Plantão Clickpb







UMA REFLEXÃO SOBRE A MATERIA:


ESTAÇÃO CIÊNCIA CABO BRANCO ESTÁ COM RACHADURAS



Não precisa ser um especialista (Engenheiro Civil e/ou Geológico)...Para ser entender, que as rachaduras ora apresentadas na Estação Ciência Cabo Branco...Ao meu vê, são mais de ordem geológico, do que mal dimensiomento de cálculos estruturais... A boca maldita, especulam que, houve até mesmo, superfaturamento desta “Obra de Arte”(Estação Ciência Cabo Branco)...


Agora, entretanto, estudando o comportamento “Geofísico” das “Falésias Costeiras”...Principalmente, as falésias de formação geológicas com solos lateríticos... E não de formação geológica cristalinas, ou seja, de formações rochosas... São susceptíveis, a permanentes impercebíveis abalos sísmicos... Impercebíveis a olho nu... Entretanto visíveis, através de sismógrafos... Partindo desses pressupostos, imagino, que a Falésia do Cabo Branco, sofre com as “Intempéries”...Desses supostos abalos sísmicos...

Para se melhor, compreender isto...Vamos voltar no Túnel do Tempo...

Provavelmente, a milhares ou milhões de anos atrás...A falésia do Cabo Branco...Tinha um topografia mais Oriental do que a de hoje...Ou seja, tinha uma maior porção de terra...Que avançava ao oceano atlântico...Entretanto, as intempéries da natureza...Ao logo desses milhares ou milhões de anos atrás...Degradou a tal ponto...A falésia do Cabo Branco...Ao ponto que se encontra hoje...Entretanto, isto que dizer que, com o recuo da barreira do Cabo Branco...A crosta ou plataforma, que a parte erodida da falésia do Cabo Branco que supostamente, estava sobreposta...Naturalmente, perdeu seu equilíbrio hidrostático...Ficando a Barreira do Cabo Branco atual...A mercê do “Vai e Vem” das marés “Alta Baixa” do mar...Que por via de conseqüência...Ocasionando a porção de terra da atual Falésia do Cabo Branco... A repetitivos movimentos hidrodinâmicos e hidrostáticos, da descarga e sobrecarga das marés oceânicas...

Que conseqüentemente, suscitando a Falésia do Cabo Branco... Diariamente, a sucessivos impercebíveis (pequeníssimos) abalos sísmicos... Em suma, é providencial em caráter de urgência urgentíssima... Se devia construir um “ Muro de Contenção” Da Barreira da Falésia do Cabo Branco, recompondo sua parte já perdida, com material(solo) idêntico ou similar, isto é, com índices físicos(granulométrica e plasticidade), que se assemelham com o já existente, com seu devido reflorestamento.

Por outro lado, este suposto “Muro de Contenção”, ou seja, na sua parte frontal, se abriria, um grande “Painel Artístico”, que possibilitasse os “Artista Plásticos”, Paraibanos e Brasileiros, a desenvolverem os seus trabalhos artísticos...Vocacionando, o Cabo Branco, de fato, com gloria e honra, “ O Ponto mais Oriental das Américas”. “ Aonde o Sol nasce Primeiro”.











DO ESCRITOR DO LIVRO
ÁGUA: A ESSÊNCIA DA VIDA
PEDRO SEVERINO DE SOUSA
JOÃO PESSOA (PB), 12.04.2009