quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O HOMEM É TÃO DESTRUIDOR QUANTO AS CÉLULAS DO CÂNCER.





O HOMEM É TÃO DESTRUIDOR QUANTO AS CÉLULAS DO CÂNCER.





Como é sabido, que as células do câncer se multiplicam, formando inúmeras colônias de células cancerígenas, compondo o tumor maligno, na vã “ilusão” de ganhar a guerra da vida, entre o ser animal, quer seja animal racional e/ou irracional (pois, o câncer é comum a essas duas espécies de seres animais) e as colônias de células cancerígenas. Entretanto, as colônias de células do câncer não sabem que matando o hospedeiro (o individuo com câncer), morrerá também, inevitavelmente.

Agora o homem, conscientemente, destrói e devasta o equilíbrio do meio ambiente, pensando somente no lucro fácil, sem medir as conseqüências, que serão irreversíveis..

Partindo dessa analogia, se vê a olho nu, que o homem é inconseqüente, pois, nos dois últimos séculos o homem destruiu o meio ambiente, confiante na idéia que a natureza é infinita. De acordo com a mentalidade materialista que o homem tem adotado nos últimos séculos, ele se coloca no centro do universo, como se fosse uma criatura privilegiada e estivesse acima da natureza.

Hoje a humanidade se encontra no dilema, o conhecimento cientifico começa a mostrar que não somos as criaturas privilegiadas que durante muito tempo julgamos ser. Os demais seres vivos, plantas e animais, não foram feitos para o homem. Portanto, não podem ser encarados apenas como recursos à nossa disposição. O homem é semelhante a todos os seres vivos, mesmo sendo extremamente complexo e capaz de modificar a natureza (na maioria das vezes para pior). Ele é parte da biosfera e não sobreviverá sem ela. Desta forma as alterações que o homem provoca na biosfera acaba atingindo a ele próprio, comprometendo seu padrão de vida e o futuro das próximas gerações.

A sociedade moderna industrial, através do capitalismo selvagem, costuma eliminar tudo o que não considera útil e não dá lucros. A terra, as árvores, as aves, os animais, tudo é visto como mercadoria que se compra e vende, como objetos a serem comercializados. Se alguma coisa não tem valor monetário, se não serve para o comercio, então deve ser eliminada. É como se a natureza só existisse para o homem e para satisfazer suas necessidade materiais imediatas. Diante disto, condiciona a humanidade, paradoxalmente, a uma sociedade sócio-econômica-cultural, voltada para sua autodestruição, pois vai de encontro (em choque) aos princípios básicos da cadeia alimentar. Quebrando a seqüência natural da cadeia alimentar, obviamente, a vida será dizimada no planeta terra.
Em suma, considero o homem, o câncer da natureza terrestre, por ser imediatista e pensar que o presente é eterno, achando que não existirá o amanhã, onde será uma nova realidade...

Se o homem, não deixar de degradar e devastar a natureza terrestre, estamos fadados, inevitavelmente, a nossa autodestruição...Então, como se vê, é quase a mesma correlação de dependência entre a células do câncer e o seu hospedeiro (individuo canceroso), o canceroso morrendo, o câncer vai junto também. Obviamente, é mesmo caso, entre o a natureza terrestre e o homem... pense nisso!







DO ESCRITOR DO LIVRO:
ÁGUA: A ESSÊNCIA DA VIDA.
PEDRO SEVERINO DE SOUSA.
JOÃO PESSOA(PB), 08.10.2008



Um comentário:

marcelo pitombo disse...

concordo plenamente
o homem é um virus que tem deixado a terra doente
a humanidade é tão prepotente e soberba,contudo não temos um décimo da nobreza dos animais...