quarta-feira, 15 de julho de 2009

INTERVENÇÃO NA BARREIRA DO CABO BRANCO PRECISA SER RAPIDA





VÍDEO SOBRE...


CONHEÇA A PARAÍBA AO SOM DE RENATA ARRUDA




INTERVENÇÃO NA BARREIRA DO CABO BRANCO PRECISA SER RAPIDA
Por: ANDRÉ GOMES


O secretário de Meio Ambiente de João Pessoa, Simão Almeida, entregou ontem ao prefeito Ricardo Coutinho o relatório do estudo elaborado pela Fundação Apolônio Salles de Desenvolvimento Educacional (Fadurpe) para intervenção na barreira do Cabo Branco. O estudo indicou que as intervenções devem acontecer o mais rápido possível em três pontos considerados como os mais graves: na praia do Seixas, na Falésia do Cabo Branco e na praça de Iemanjá. Segundo o secretário, o estudo foi contratado há um ano com o objetivo de encontrar soluções para evitar a degradação das falésias e desaparecimento da praia por conta do avanço do mar.

O ponto mais crítico, segundo o estudo, fica situado na praia do Seixas, que está ficando submersa. “Estamos quase sem praia naquele local porque o mar vem invadindo gradativamente”, revelou o secretário Simão Almeida. Para solucionar o problema no local deverá ser construído um arrecife no sentido paralelo a cerca de 200 metros da praia. “Essa medida deve controlar as correntes marítimas que estão indo em direção às barreiras e a tendência é que a praia se recomponha gradativamente”, afirmou.

Na praça de Iemanjá deverão ser destruídos os muros de arrimo e construídos entroncamentos marítimos, que são uma espécie de barragem feita de pedras fincadas na areia. Com essa construção as ondas não chegariam até as falésias evitando um maior prejuízo ao meio ambiente.

De acordo com o secretário, quando a maré for alta o muro ficará submerso, mas não acarretará risco de desabamento das falésias.

O terceiro ponto para intervenção sugerido pelo estudo é a falésia do Cabo Branco, propriamente dita. Para o local, os técnicos da Fadurpe sugeriram mais de uma possibilidade no sentido de recuperar o local e evitar os constantes deslizamentos de terra e o avanço da erosão. As medidas devem ser adotadas em uma extensão que compreende um quilômetro. Conforme o secretário de Meio Ambiente, uma delas seria reforçar a colocação de pedras de granito ou calcária. No local onde a falésia está mais exposta deverá ser erguido um muro de entroncamento.


Uma terceira opção também foi apresentada pelos técnicos como a colocação de grandes pedras dentro do mar como forma de quebrar a força das ondas, impedindo que elas cheguem até a falésia. “Poderemos colocar grandes pedras no mar como as que já existem naquele local. Apenas estaremos complementando as pedras que já existem naquela área”, disse o secretário, afirmando que também foram sugeridas providências na parte superior das falésias com a construção de muros para evitar a proximidade de pessoas e carros da margem e evitar as trilhas que hoje são utilizadas pelos banhistas que frequentam a Praia do Seixas.

De acordo com Simão Almeida, o estudo ainda será analisado pela prefeitura da capital para saber quais das medidas sugeridas serão executadas. Serão adotadas as ações que menos agredir o meio ambiente e prejudicar a paisagem. “Nós não podemos tomar medidas sem antes analisar com cuidado. Não se pode prejudicar a praia já que aquele setor é passagem entre Cabo Branco e Seixas”, afirmou, revelando que ainda este mês deverão ser concluídos os estudos sobre a barreira do Cabo Branco para então adotar as melhores providências.

OUTRO PROJETO

A Fadurpe deve apresentar no mês de agosto outro projeto, desta vez sobre impacto ambiental depois que forem tomadas as providências por parte da prefeitura. Com a entrega, a Secretaria de Meio Ambiente realizará uma audiência pública com diversos órgãos que trabalham com natureza para debater as medidas ideais na busca de uma solução para a barreira do Cabo Branco. Os recursos para a realização das obras serão do Ministério da Integração Nacional com a contrapartida da prefeitura. O ministério também liberou verba para execução do estudo no valor de R$ 622 mil, com a contrapartida municipal de R$ 62 mil. Simão Almeida espera que a execução das obras seja realizada ainda este ano.

FONTE:
JORNAL DA PARAIBA



DIANTE DISTO É ESSÊNCIAL EXECUTAR:


PROPOSTA PARA PROTEÇÃO DA FALÉSIA DO CABO BRANCO






VÍDEOS SOBRE:



ESTAÇÃO CIÊNCIA CABO BRANCO




PROPOSTA PARA PROTEÇÃO DA FALÉSIA DO CABO BRANCO


A imprensa Paraibana de modo geral, vem noticiando, que a Prefeitura Municipal de João Pessoa, através da Seman (Secretaria do Meio Ambiente), estar fazendo estudo de um Projeto de Engenharia Oceânica, aonde irão estudarem a deriva das correntes marítimas, estudo batimetrico oceânico deste especifico ponto, entre outros estudos da Engenharia oceânica, para que se viabilizem construções de arrecifes artificiais Para proteção da falésia do Cabo Branco( o ponto mais oriental das Américas) Do desgaste de abrasão, que o ponto dos Seixas, vem sofrendo, ao longo dos tempos.


Segundo especulação jornalística, este mencionado estudo, balizará o projeto adequado, ou melhor, a construções de arrecifes, que impeçam o avanço das correntes marítimas das marés altas...Impedindo desta forma, o deslizamento secular, permanente e constante da barreira do farol do Cabo Branco...Que se continuar no ritmo que vai, em poucos anos ou décadas, o Cabo Branco da Ponta do Seixas, se tornará, simplesmente, num Cabedelo afogado pelas ondas do mar.

Agora, entretanto, este referido “Estudo”, entre inúmeros outros, ao meu vê, não encontrarão respaldo cientifico, dentro da Engenharia hidráulica marítima, que se coadune com os parâmetros da engenharia de obras marítimas para conter o avanço do mar...Sem “Efeito Colateral”...

Pois, este suposto “Arrecife”, será mais um “Corpo Estranho”, construído em cima de uma barragem submersa, suporte rochoso, que outrora, a ponta do Cabo Branco, se sustentava em cima dela... Antes, da erosão desta falésia do Cabo Branco, aonde outrora era mais avançada.

Certamente, o estudo batimetrico, identificará esta barragem submersa, que nas “Grandes Marés”(Fev/Mar e Ago/Set), influenciam as “Ressacas” nas praias do Cabo Branco E da praia do Seixas...

Obviamente, com a construção deste propalado “Arrecife”potencializará mais ainda, as ressacas das marés altas, nestes citadas praias e meses...Além do mais, se vendo, pelo lado Político, será uma “obra Afogada”. Não trazendo dividendo Político. Para quem o construir.

Diante disto, em suma, que invés de se construir um “Arrecife”... Se devia construir um “ Muro de Contenção”


Da Barreira da Falésia do Cabo Branco, recompondo sua parte já perdida, com material(solo) idêntico ou similar, isto é, com índices físicos(granulométrica e plasticidade), que se assemelham com o já existente, com seu devido reflorestamento.

Por outro lado, este suposto “Muro de Contenção”, ou seja, na sua parte frontal, se abriria, um grande “Painel Artístico”, que possibilitasse os “Artista Plásticos”, Paraibanos e Brasileiros, a desenvolverem os seus trabalhos artísticos...Vocacionando, o Cabo Branco, de fato, com gloria e honra, “ O Ponto mais Oriental das Américas”. “ Aonde o Sol nasce Primeiro”.


P.S( PÓS ESCRITO):






ESTAÇÃO CIÊNCIA CABO BRANCO ESTÁ COM RACHADURAS


Inaugurado em 03 de julho de 2008 como a mais bela obra arquitetônica de João Pessoa, o prédio da Estação Ciência que leva a assinatura do arquiteto Oscar Niemayer e abriga nos seus cinco blocos torre, anfiteatro, serviços e estacionamento já apresenta os primeiros sinais de desgastes passível de interdição por órgãos fiscalizadores da construção civil paraibana.

Erguida em 8,5 mil hectares e considerada pelo prefeito Ricardo Coutinho um marco do investimento público da Paraíba nos últimos trintas anos e que consumiu quase 35 milhões de reais – superior em mais de três vezes do valor estimado no projeto inicial, que previa custo de R$ 12 milhões, apresenta hoje problemas estruturais como rachaduras, infiltrações e desgastes em sua estrutura de concreto, inconcebíveis para uma obra entregue há oito meses.

Na época, políticos de oposição ao prefeito Ricardo Coutinho consideraram um absurdo os gastos na construção do prédio Estação Ciência.


INVESTIMENTOS

Matéria publicada na página da prefeitura no dia 20/12/2005 apontando custo de 12 milhões de reais na construção da Estação Ciência. Na época o Secretário Municipal do Planejamento e atual vice-prefeito Luciano Agra, que acompanhou toda a execução do projeto, disse que a obra deveria custar, em média, R$ 12 milhões. "Vale salientar que a estação é mais barata do que outros projetos de Niemeyer, levando em conta seu impacto urbanístico, dentro de uma cidade. O Museu de Arte Moderna de Curitiba, por exemplo, custou R$ 40 milhões", lembrou Agra.

Prefeitura deve R$ 2 milhões e admite rachaduras no prédio

O Secretário de Obras da Prefeitura de João Pessoa, João Azevedo, admitiu na tarde desta quinta-feira (9) que a Prefeitura Municipal de João Pessoa ainda falta pagar R$ 2 milhões até a conclusão dos serviços, que somente acontecerá após resolver o problema de reparos das rachaduras que podem estar comprometendo a estrutura da Estação Ciência, Cultura e Artes, instalada na Ponta do Cabo Branco em João Pessoa.


FONTE:
Plantão Clickpb



UMA REFLEXÃO SOBRE A MATERIA:


ESTAÇÃO CIÊNCIA CABO BRANCO ESTÁ COM RACHADURAS


Não precisa ser um especialista (Engenheiro Civil e/ou Geológico)...Para ser entender, que as rachaduras ora apresentadas na Estação Ciência Cabo Branco...Ao meu vê, são mais de ordem geológico, do que mal dimensiomento de cálculos estruturais... A boca maldita, especulam que, houve até mesmo, superfaturamento desta “Obra de Arte”(Estação Ciência Cabo Branco)...

Agora, entretanto, estudando o comportamento “Geofísico” das “Falésias Costeiras”...Principalmente, as falésias de formação geológicas com solos lateríticos... E não de formação geológica cristalinas, ou seja, de formações rochosas... São susceptíveis, a permanentes impercebíveis abalos sísmicos... Impercebíveis a olho nu... Entretanto visíveis, através de sismógrafos... Partindo desses pressupostos, imagino, que a Falésia do Cabo Branco, sofre com as “Intempéries”...Desses supostos abalos sísmicos...

Para se melhor, compreender isto...Vamos voltar no Túnel do Tempo...

Provavelmente, a milhares ou milhões de anos atrás...A falésia do Cabo Branco...Tinha um topografia mais Oriental do que a de hoje...Ou seja, tinha uma maior porção de terra...Que avançava ao oceano atlântico...Entretanto, as intempéries da natureza...Ao logo desses milhares ou milhões de anos atrás...Degradou a tal ponto...A falésia do Cabo Branco...Ao ponto que se encontra hoje...Entretanto, isto que dizer que, com o recuo da barreira do Cabo Branco...A crosta ou plataforma, que a parte erodida da falésia do Cabo Branco que supostamente, estava sobreposta...Naturalmente, perdeu seu equilíbrio hidrostático...Ficando a Barreira do Cabo Branco atual...A mercê do “Vai e Vem” das marés “Alta Baixa” do mar...Que por via de conseqüência...Ocasionando a porção de terra da atual Falésia do Cabo Branco... A repetitivos movimentos hidrodinâmicos e hidrostáticos, da descarga e sobrecarga das marés oceânicas...

Que conseqüentemente, suscitando a Falésia do Cabo Branco... Diariamente, a sucessivos impercebíveis (pequeníssimos) abalos sísmicos... Em suma, é providencial em caráter de urgência urgentíssima... Se devia construir um “ Muro de Contenção” Da Barreira da Falésia do Cabo Branco, recompondo sua parte já perdida, com material(solo) idêntico ou similar, isto é, com índices físicos(granulométrica e plasticidade), que se assemelham com o já existente, com seu devido reflorestamento.

Por outro lado, este suposto “Muro de Contenção”, ou seja, na sua parte frontal, se abriria, um grande “Painel Artístico”, que possibilitasse os “Artista Plásticos”, Paraibanos e Brasileiros, a desenvolverem os seus trabalhos artísticos...Vocacionando, o Cabo Branco, de fato, com gloria e honra, “ O Ponto mais Oriental das Américas”. “ Aonde o Sol nasce Primeiro”.






DO ESCRITOR DO LIVRO
ÁGUA: A ESSÊNCIA DA VIDA
PEDRO SEVERINO DE SOUSA
JOÃO PESSOA (PB), 12.04.2009











Um comentário:

mikaenzo disse...

Prezado Pedro Severino,
Informo que o Professor José Fechine da UFCE, fez um estudo bem mais profundo sobre as obras costeiras construídas durante século XX na orla de Fortaleza, e chegou a conclusão que as obras equivocadas provocaram efeitos desastrosos ao meio ambiente. Veja o exemplo do Paulista em Pernambuco. Existe solução técnica para resolver o problema das falésias do Cabo Branco, acesse o site da Revista Gestão Costeira Vol.8(2) e veja a experiência de Alagoas.