VÍDEOS SOBRE MONTEIRO:
MONTEIRO E SUA HISTÓRIA
Antes de surgir oficialmente na história, Monteiro era uma área de fazendeiros e criadores de gado. No final do século XVIII, algumas famílias lá se estabeleceram e, em 1800, Manoel Monteiro do Nascimento desmembrou uma área de sua fazenda, chamada Lagoa do Periperi, para construir uma capela consagrada a Nossa Senhora das Dores, distante 300 metros da margem do Rio Paraíba.
A beleza do local foi atraindo habitantes e, em pouco tempo, havia ali um povoado que, em 1840, deixou de ser Lagoa do Periperi e passou a se chamar Povoação da Lagoa (havia apenas duas casas de telha na época). Pouco tempo depois, em homenagem ao seu fundador, o povoado recebeu o nome de Alagoa do Monteiro.
O distrito de Alagoa do Monteiro foi criado pela Lei Provincial nº. 194, de 4 de setembro de 1865. A cidade foi sendo erguida à margem do Rio Paraíba, que nasce na Serra do Jabitacá, a 24 quilômetros da cidade. Tornou-se município por meio da Lei nº 457, de 28 de junho de 1872, com território desmembrado de São João do Cariri.
O Município de Monteiro, que fica a 319 quilômetros de João Pessoa, está localizado na Microrregião do Cariri Ocidental Paraibano, da qual é a parte mais característica. Limita-se ao Norte com o município de Prata (PB); Oeste, com Sertânia, Iguaraci e Tuparetama (PE); ao Sul, com São Sebastião do Umbuzeiro e Zabelê (PB); e, ao Leste, com Camalaú e Sumé (PB).
Com uma área de 1.009,90 Km², Monteiro é o maior município do Estado. Segundo o Censo de 2000, tem uma população de 27.687 habitantes e possui uma bacia hidrográfica formada por um rio temporário, o Paraíba, e quatro açudes: Pocinhos, com capacidade para armazenar 5.900.00m³ de água; Poções, 29.106.000m³; São José, 3.000.000m ³; e Serrote, 3.000.000m³.
HISTÓRIA, MÚSICA E POESIA
Nas ruas largas e arborizadas do centro de Monteiro, é possível admirar muitos dos antigos casarões que um dia pertenceram a quem fundou e ajudou a construir a cidade. A harmonia de cores e formas é cuidadosamente preservada por remanescentes dessas tradicionais famílias – e o visitante agradece.
Na música, Monteiro é imbatível. Flávio José, Magníficos, Djinha de Monteiro, Forró Gente Boa, Totonho e Zabé da Loca, entre outros, são talentos nascidos na cidade e aclamados no Brasil. A tradição vem de longe, como mostra a centenária Banda Filarmônica Sebastião de Oliveira Brito, que, além de manter uma Escola de Música (responsável pela formação de vários dos atuais titulares da banda), participa ativamente dos eventos do município e desenvolve o projeto Pra Ver a Banda Passar, com apresentações intercaladas na Praça João Pessoa e nos bairros da cidade, todas as quintas-feiras.
A religiosidade do povo monteirense também encanta os turistas. Na devoção a Nossa Senhora das Dores, padroeira da cidade, as missas, procissões e novenas realizadas na semana do dia 15 de setembro transformam a festa em mais um evento marcante do calendário turístico municipal. Construída entre as décadas de 1920 e 1930, com belas pinturas, imagens e arquitetura, a Matriz de Nossa Senhora das Dores é um orgulho para o monteirense.
O turismo rural é outra forte tendência. Riquezas naturais já começaram a ser exploradas, como a Pedra do Peru. Diante da beleza rústica do lugar, o visitante se sente abençoado. No cenário de caatinga, céu azul e esculturas naturais, aventura rima com paz. É uma paisagem que encanta e instiga – e, o melhor: que conta com infraestrutura apropriada e eventualmente realiza excursões com prática de rapel. Outro ponto prestes a ser explorado na zona rural monteirense é a Serra do Jabitacá, onde nasce o Rio Paraíba.
O clima e a tranqüilidade de Monteiro proporcionam aos habitantes e visitantes um ambiente agradável e pitoresco de cidade do interior, onde se preserva o hábito de conversar nas calçadas, embalando-se em preguiçosas cadeiras de balanço. Não foi à toa que o município participou da primeira tiragem do Guia Paraíba – Coleção Brasil Imperdível, lançado em 2005, com cerca de 12 mil exemplares.
MUSEU QUE ENCANTA OS VISITANTES
No Museu Histórico de Monteiro, a história da cidade é contada por meio de fotos, livros, revistas, mobiliário e peças diversas, resgatadas de antigos baús e porões empoeirados para costurar a trajetória monteirense desde fins do século XIX até as décadas mais recentes.
Organizado pelo professor Balduíno Lélis de Farias, o Museu foi inaugurado em 28 de junho de 2001 e cresce diariamente com as doações da população. Considerado um valoroso guardião da memória monteirense, o museu recebe visitas freqüentes (o livro de visitas já conta com cerca de 12 mil assinaturas).
Exposições itinerantes, atendimento público das terças-feiras aos domingos e programas de integração com as escolas e a sociedade local são algumas das estratégias usadas pela equipe do Museu Histórico de Monteiro para divulgar o seu acervo, que soma 1.090 peças.
FONTE: http://www.monteiro.pb.gov.br/turismo_museu.shtml
Nenhum comentário:
Postar um comentário