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A Bacia Amazônica, a maior do planeta, tem como rio principal o Amazonas, que nasce nos Andes peruanos e deságua no Oceano Atlântico. Esse rio recebe o nome de Marañon, no Peru, e Solimões, no Brasil, passando a ser denominado Amazonas na confluência com o Rio Negro, na cidade de Manaus. Percorrendo 7.100 km, o Amazonas é o maior rio do mundo em extensão e em volume de água, apresentando em sua foz uma vazão média de 215.000 m3/s (duzentos e quinze mil metros cúbicos por segundo). É navegável por navios de grande porte, de Manaus à Ilha de Marajó em sua foz no Atlântico.
Diante do anuncio da previsão da NASA de que no Nordeste do Brasil ocorrerão duas décadas de secas, já a partir do ano 2002, e que o Rio São Francisco morrerá daqui a 60 anos e que, aliás, todas as bacias hidrográficas perenes existentes na face da terra, sem exceção, tenderão a se exaurir, mais cedo ou mais tarde, logicamente o tempo de existência de cada uma dessas bacias hidrográficas varia de acordo com o seu tamanho. Muitas dessas bacias hidrográficas não chegarão a completar um século de existência. Outras, talvez, existirão por centenas de ano. Mas só a Bacia Amazônica perdurará por milênios! Estima-se que a Bacia Amazônica levará mais de três milênios para se exaurir.
Isto será inevitável, até porque é crescente a diminuição gradativa dos índices pluviométricos (chuvas) em todos os quadrantes da biosfera terrestre no transcorrer dos anos, décadas e séculos, devido a permanente mudança na climatologia desta biosfera, decorrente dos efeitos, dos fenômenos naturais, como por exemplos, diminuição gradativa, da emissão da energia, luz e calor por parte do Sol ao longo dos tempos, e também diminuição das atividades vulcânicas, principalmente as submersas nos oceanos, entre outros. E, especialmente, o provocado e acelerado pelo homem, como por exemplos, devastação de matas e florestas e a crescente urbanização, questões estas que abordo e comento em outros capítulos.
Neste caso, diante dessa crescente escassez de recurso hídrico (potável) mundial, até mesmo porque o Brasil, apesar de possuir 11,6 % de toda água doce superficial do planeta, 70% dela se concentram na Bacia Amazônica, onde vivem, apenas 7% da população brasileira, enquanto que no Centro-Sul e Nordeste, onde vivem os outros 93% da população, existem muitas áreas que já enfrentam problemas sérios de abastecimento de água potável. Urge, imprescindivelmente, a necessidade de se fazer as interligações e suas devidas derivações das quatro grandes bacias brasileiras, tendo a Bacia Amazônica como a bacia piloto (a principal) dessas interligações. Deste modo, simultaneamente, além de melhor distribuir esta concentração de água, atende, também, no reabastecimento das grandes represas brasileiras, que alimentam as hidrelétricas de Tucuruí (PA), Boa Esperança (PI), Sobradinho (BA), Três Maria (MG), FURNAS (MG) e até mesmo a binacional Itaipu, no Paraná, divisa Brasil-Paraguai. Por sinal, todas essas represas apresentaram, no ano de 1999, baixos níveis de acumulo d’água.
A grosso modo, pensam que essas obras são inexeqüíveis e de alto valor orçamentário. No que se refere à questão técnica, ou seja, de engenharia dessas obras, o mais difícil é de se vencerem os divisores de águas e que, no resto, ficará por conta de adutoras, canais e até mesmo por gravidade, através das bacias hidrográficas existentes. No que se refere à questão orçamentária, sem sombra de dúvida será um orçamento vultuoso, mas logicamente essas mencionadas obras não serão executadas do dia para a noite. Obviamente, levarão décadas para ser executadas, obedecendo a critérios de demandas de cada bacia hidrográfica, de acordo com sua capacidade hídrica, ou seja, a priori, se executará as interligações mais urgentes, como, por exemplo, Tocantins ao São Francisco. E com o decorrer do tempo, de acordo com as necessidades, virão gradativamente as demais interligações, transposições e suas devidas derivações. Só assim amenizará o impacto orçamentário.
Terão participação neste orçamento todos os poderes públicos constituídos (federal, estaduais e municipais) beneficiados com estes projetos. Como também as companhias hidrelétricas envolvidas nesta conjuntura, como CHESF, Eletronorte, entre outras, e até mesmo a participação das populações favorecidas, através das tarifas públicas de água e energia, criando, deste modo, um verdadeiro Mutirão Orçamentário Nacional, dentro de um orçamento plurianual, até mesmo se preciso, de um orçamento pluridecenal. Portanto, tem de se acabar com esta cultura (mentalidade) dos governantes atuais de não concluírem obras inacabadas de governos anteriores.
Devo ressaltar, caso o Brasil execute esses projetos, que, certamente, no transcorrer do Terceiro Milênio, não precisará (com inteira segurança) de construção de usina dessalinizadora de água do mar, transformando-a em água potável para o uso de sua população. Pois é um custo altíssimo e, mesmo assim, não salva as hidrelétricas. Muitos países, ainda no transcorrer do século XXI, serão obrigados a construir as referidas usinas dessalinizadoras.
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