VÍDEOS SOBRE...
II Congresso Estadual de Agricultura Familiar
http://www.youtube.com/watch?v=i4wHF8Hv1w8
Agricultura Familiar
http://www.youtube.com/watch?v=2_sYrEhGm8k&feature=related
Agricultura organica em Petrolina
http://www.youtube.com/watch?v=RBOe4-0cQYY&feature=related
Irrigação (Loja HIDROTERRA)Cultivos de Hortaliças
http://www.youtube.com/watch?v=8FGY5YkmyrI&feature=related
II SEMILUSO
SEMINÁRIO LUSO-BRASILEIRO
SOBRE AGRICULTURA FAMILIAE E DESERTIFICAÇÃO
AGRICULTURA FAMILIAR, EMPREGO E RENDA EM REGIÕES COM RISCO DE DESERTIFICAÇÃO.
É com grande satisfação que a comissão organizadora do II SEMILUSO inicia os trabalhos de organização de mais um espaço de debates entres pesquisadores e a sociedade a cerca de questões relativas à Agricultura Familiar e Desertificação nos paises da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).Inicialmente denominado de Seminário Luso-Brasileiro Caboverdiano (I SEMILUSO), o evento ganha nessa segunda edição uma maior amplitude ao integrar representantes dos demais paises da Comunidade de Países de Língua Portuguesa. Desse modo ele assume o título de II Seminário Luso-Brasileiro sobre Agricultura Familiar e Desertificação (II SEMILUSO). Trata-se de uma realização da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) - Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PRPG) através do Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGG) e do Ministério do Meio Ambiente, através da Coordenadoria Técnica de Combate à Desertificação da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável, apoiada pelo CNPq através da Assessoria de Cooperação Internacional – ASCIN.O II SEMILUSO constitui um dos desmembramentos do Projeto de Pesquisa sobre Agricultura Familiar, Emprego e Renda em Regiões com Risco de Desertificação desenvolvido por uma equipe de professores-pesquisadores da UFPB-Brasil, da Universidade Nova de Lisboa e do Instituto Superior de Educação de Cabo Verde, com o apoio do CNPq através da ASCIN.
APRESENTAÇÃO
Na região semi-árida do Nordeste Brasileiro:
A antiguidade de formas inadequadas de exploração das terras para a atividade agrícola com manejos predatórios do solo, além da exploração da madeira para produção do carvão, da prática da exploração mineral em forma de garimpagem, entre outros, têm promovido o avanço do processo de desertificação com custos sociais e econômicos incalculáveis.
A esse processo soma-se a desestruturação da atividade cotonicultora dizimada pela praga do bicudo e o amiudamento da ocorrência de períodos de secas, contribuindo para agravar as condições de reprodução das pequenas unidades de produção familiar. A partir dos anos 90, acirrou-se a luta dos trabalhadores por terra e água na região, dando origem à desapropriação de imóveis rurais pelo Estado que resultaram na criação de Projetos de Assentamento. Diante desse novo quadro, tem se buscado desenvolver formas alternativas de reprodução da agricultura familiar com o apoio de algumas políticas públicas bem como de ONGs e movimentos sociais a exemplo da ASA - Articulação no Semi-Árido Brasileiro:
Para buscarem soluções e empreenderem atividades para que a população consiga não reverter as más condições impostas pelo clima, mas conviver com elas. Tem resultado daí experiências interessantes e exitosas.
No interior Centro-Sul do Portugal:
Região marcada pelo processo de despovoamento e risco de desertificação – onde as unidades de agricultura familiar estão voltadas, via de regra, para o autoconsumo, a implementação de mecanismos de suporte à formação de agricultores e a práticas agrícolas e/ou a atividades alternativas de desenvolvimento rural tornou-se necessária para o desenvolvimento econômico, social, demográfico e ambiental. Através da Política Agrícola Comum (PAC), estimulou-se uma agricultura de qualidade uma vez que foram aumentando os subsídios desvinculados da produção, principalmente aqueles relacionados com as práticas agrícolas “amigas” do ambiente e com exigências de um nível cada vez mais elevado de segurança alimentar. Como conseqüência dessas tendências, têm surgido exemplos inovadores exitosos de agricultura familiar voltada para o mercado nacional e internacional, principalmente no campo da agricultura biológica, ressaltando-se o papel das associações de desenvolvimento local e das cooperativas agrícolas.Na ilha de Santiago em Cabo Verde:
Tem se verificado um abandono maciço do campo pela população jovem em busca de alternativas de sobrevivência nos centros urbanos. A seca, as práticas agrícolas inadequadas, o envelhecimento da população que labora na terra têm dificultado a implementação de políticas públicas inovadoras. A tentativa de uma reforma agrária, nos finais dos anos setenta, resultou em insucesso e os camponeses dependentes dos terratenentes acabaram por não aceitar as mudanças alegando laços tradicionais. No entanto, nas terras irrigadas, assiste-se a introdução de irrigação por gotejamento, de sementes melhoradas e de novas variedades de hortaliças.
O objetivo do Seminário Luso-Brasileiro sobre Agricultura Familiar e Desertificação (SEMILUSO), que já se encontra na sua segunda edição:
É possibilitar a divulgação do conhecimento sobre a realidade vivenciada pela agricultura familiar em regiões com risco de desertificação, promover o intercâmbio de experiências exitosas de convivência com a seca e de combate à degradação das terras e construir uma rede capaz de permitir a troca de informações e de estreitar os elos entre pesquisadores, técnicos, representantes de organismos governamentais e não governamentais, movimentos sociais, associações de pequenos produtores rurais dos países da CPLP (Comunidade de Paises de Língua Portuguesa) envolvidos com a temática objeto de sua atenção.
PROGRAMAÇÃO
ATIVIDADES
Mesas Redondas
As mesas serão compostas por 4 painelistas e um coordenador, com tempo para exposições de 20 minutos em torno de um eixo central. A composição das mesas leva em conta a participação de geógrafos, economistas, sociólogos e outros estudiosos brasileiros e estrangeiros, bem como representantes de Organismos Governamentais, ONGs, movimentos sociais e agricultores, a fim de permitir uma ampla troca de experiências e uma aproximação do debate sobre o tema central. Os trabalhos apresentados pelos painelistas convidados constarão de um livro que deverá ser publicado até o final de 2008.Apresentação de TrabalhosTrabalhos de pesquisa concluídos ou em andamento que se enquadrem dentro de um dos cinco eixos propostos para os GTs, poderão ser submetidos à apreciação do comitê científico a fim de serem apresentados na forma oral. Os GTs se desenvolverão da seguinte forma: 10 minutos para a apresentação oral de 4 trabalhos e um espaço para debates seguido de mais 4 apresentações e mais um espaço para debates. Um relatório das principais questões objeto de discussão do GT deverá ser elaborado com a participação dos integrantes e apresentado na Plenária final por um representante do GT. Dos trabalhos apresentados em cada GT pelo menos 1 será selecionado para ser publicado num número especial da revista OKARA – A Geografia em Debate - do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFPB. Será obrigatória pelo menos 50% de presença nos GTs para ter acesso ao certificado de participação no mesmo. Divulgação ProfissionalDurante o seminário haverá um espaço para exposição de produtos e trabalhos desenvolvidos por agricultores familiares, ONGs, Movimentos Sociais e profissionais liberais com a finalidade de permitir a troca de experiências, a divulgação de trabalhos e a aproximação do espaço acadêmico com as oportunidades e desafios colocados pela sociedade.
Lançamento de LivrosSerá reservado um espaço especial na programação para o lançamento de livros nacionais e estrangeiros. Saiba como lançar seu livro...
Reuniões de grupos de estudo e pesquisaNo interior do evento serão realizadas reuniões de trabalho dos grupos de pesquisadores participantes do evento.
Trabalho de CampoEstá sendo estudada a possibilidade de realização de trabalhos de campo entre os dias 29 de junho e 1 de julho.
Outras atividades
Além das atividades formais, ocorrerão no interior do evento workshops, mini-cursos, defesas de dissertação e atividades culturais.
GRUPOS DE TRABALHO:
Em torno do tema principal, o evento se desenvolverá a partir de cinco eixos temáticos agrupados em cinco Grupos de Trabalho (GT) relacionados aos estudos e pesquisas todos voltados para A AGRICULTURA FAMILIAR EM REGIÕES COM RISCO DE DESERTIFICAÇÃO (as áreas áridas, semi-áridas e subúmidas secas) do Brasil e dos demais países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Também poderão ser aceitos trabalhos relativos a outros países que não compõem a CPLP desde que contribuam para a ampliação do conhecimento das questões relativas à agricultura familiar e aos processos de desertificação.
GT I - AGRICULTURA FAMILIAR EM REGIÕES COM RISCO DE DESERTIFICAÇÃO
GT II - GESTÃO E DIREITO AMBIENTAL EM REGIÕES COM RISCO DE DESERTIFICAÇÃO
GT III – LUTA PELA TERRA E REFORMA AGRÁRIA EM REGIÕES COM RISCO DE DESERTIFICAÇÃO
GT IV: EDUCAÇÃO, CULTURA E SOCIEDADE EM REGIÕES COM RISCO DE DESERTIFICAÇÃO
GT V: DINÂMICAS POPULACIONAIS E SOCIAIS DA AGRICULTURA FAMILIAR EM REGIÕES EM RISCO DE DESERTIFICAÇÃO
FONTE:
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