domingo, 23 de março de 2008

23 DE MARÇO: DIA MUNDIAL DA METEOROLOGIA






















VÍDEOS SOBRE METEOROLOGIA:










23 DE MARÇO: DIA MUNDIAL DA METEOROLOGIA






Todo o ano a Organização Mundial de Meteorologia (OMM), Instituição ligada às Nações Unidas (ONU), cuja sede fica em Genebra, na Suíça, escolhe desde 1961, um tema que servirá de referência às comemorações do Dia Mundial da Meteorologia (DMM).


O Dia Mundial da Meteorologia se estabeleceu para comemorar a entrada em vigor, no dia 23 de Março de 1950, da Convenção que criou a OMM.



A criação da OMM marcou o início de uma nova era e contribuiu para alcançar rápidos progressos na ciência, nas tecnologias conexas e na cooperação internacional.



Estes acontecimentos se traduzem rapidamente pelo estabelecimento de sistemas operativos mundiais para a proteção da vida e dos bens, para a atenuação dos desastres naturais, assim como para numerosas aplicações em uma série de atividades sócio-econômicas de apoio ao desenvolvimento sustentável, definido atualmente como ‘O desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem por em risco a capacidade das gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades’.



A mensagem do secretário-geral da OMM, Michel Jarraud, sobre o Dia Mundial da Meteorologia, em 2005, dá destaque à oportunidade que o tema escolhido propicia para que a comunidade cientifica, as autoridades governamentais, a mídia e o público em geral discutam a importância da Meteorologia para o desenvolvimento sustentável e a luta contra a pobreza.



Segundo o Secretario, estima-se que, no decênio 1992-2001, cerca de 90% dos desastres naturais foram de origem hidrometeorológica.



Nesse mesmo período, os desastres causaram 622 mil mortes, afetaram a vida de mais de 2 bilhões de pessoas, propagaram enfermidades e causaram perdas econômicas da ordem de US$ 450 bilhões, aproximadamente, representando 65% dos danos causados pelo conjunto dos desastres naturais.



O texto da OMM destaca ainda os problemas ambientais como parte dos novos desafios da meteorologia e hidrologia, citando o aumento da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera, a mudança climática,a diminuição da camada de ozônio estratosférico, a diminuição progressiva dos recursos de água doce e a crescente contaminação da atmosfera e da água.Jarraut lembra ainda que para reforçar a capacidade dos Serviços de Meteorologia e Hidrologia Nacionais (SMHN) e contribuir eficazmente para o desenvolvimento sustentável, é indispensável melhorar os serviços atuais de vigilância do tempo, do clima e da água, assim como, suas aplicações e desenvolvimento de novos serviços.



A esta questão, ele informa que, a OMM já criou três novos programas intersetoriais, são eles: o Programa de prevenção de desastres naturais e atenuação de seus efeitos; o Programa Espacial; e o Programa em favor dos países menos desenvolvidos.
A integra da mensagem, do professor Michel Jarraud, alusiva ao Dia Mundial da Meteorologia, assim como outras informações sobre as comemorações do DMM no Brasil, podem ser obtidas no site da Unemet Brasil (http://www.unemet.al.org.br) ou pelo e-mail: info@unemet.al.org.br
Fonte: Jornal da Ciência



23 DE MARÇO... É TAMBÉM...
O DIA MUNDIAL DOS METEROLOGISTAS:


O meteorologista é o profissional que estuda a atmosfera e os seus fenômenos. Como ciência, a Meteorologia abrange diversos estudos nas áreas daagricultura, astrometeorologia, aviação, dinâmica, hidrometeorologia operacional, entre outras.



A data de 23 de março foi escolhida como o Dia Mundial do Meteorologista por ser a data de fundação da Organização Mundial de Meteorologia (WMO) da ONU, em 23 de março de 1950. A Organização, que tem sede em Genebra, na Suíça, trabalha como facilitadora mundial, estabelecendo por exemplo as bases das contribuições da Meteorologia para a conservação dos recursos hídricos do planeta, para a identificação das causas e para o combate à desertificação, nas causas das mudanças climáticas, no manejo das reservas hídricas das megacidades e regiões agrícolas, alguns dos principais problemas que estão afetando a vida do planeta.



Mas o termo surgiu quando o filósofo grego Aristóteles, em torno de 340 a.C., à sua maneira filosófica e especulativa, escreveu um livro sobre filosofia natural denominado Meteorológica, falando sobre o tempo, o clima, sobre astronomia, geografia e química. Falava de nuvens, chuva, neve, vento, granizo, trovões e furacões. Naqueles dias, tudo o que caia do céu e qualquer coisa vista no ar era chamada de meteoro, daí o nome meteorologia.



Alguns “Pensamentos”... Que retrata este dia 23 de março...
O Dia Mundial da Meteorologia e dos Meteorologistas:



“Já o confessei algures: meteorologista frustrado. Desde cedo me atraíram os fenômenos da atmosfera. A sucessão das estações. O que as causava. E o que explicava as chuvas abundantes do inverno, o estio doentio, às tempestades que tinham tanto de assustador como de encantatório, a magia das neves que só caem tão distantes da cidade natal – e, pela sua raridade, elevadas a um altar de deslumbramento que só as coisas escassas possuem.”


“Desde tenra idade prestei muita atenção aos boletins meteorológicos. À sinalética a decifrar a linguagem hermética dos geofísicos desajeitados à frente das câmaras de televisão. Às vezes, as figuras dos geofísicos desapareciam da televisão. A falta de telegenia o ditava. O boletim meteorológico tornava-se uma fria expressão de frases feitas que passavam pela voz dos locutores de serviço, sem a mesma expressividade com que eram debitadas pelo saber dos geofísicos. Esses anónimos boletins do tempo que haveria de fazer perdiam credibilidade. Sabia que as previsões eram feitas pelos profissionais, por aqueles especialistas que eu invejava no seu saber que não se confundia com a esotérica sabedoria popular que se desmultiplica em adágios de prescientes antecipações do tempo que fará. Sem as caras dos geofísicos, parecia que as previsões soavam a patranha no falsete das vozes tão profissionais.”


“Agora os meteorologistas regressaram à televisão (à RTP). Passaram por um curso intensivo de postura diante das câmaras de televisão. Já não são as desajeitadas personagens que depois davam azo a anedotas sobre a figura que faziam. A crendice popular teimava em desmerecer a ciência da previsão meteorológica, ainda e sempre acreditando no “cheiro” que o povo tinha para o tempo. Com a experiência do passado, tentavam adivinhar o tempo que iria fazer na estação seguinte. Os meteorologistas eram apenas criaturas estranhas, entesourando uma qualquer ciência que se confundia com um esoterismo estranho ao povo. E como qualquer ciência, falível. Mais falível ainda, porque os elementos da natureza e as forças da atmosfera provocam surpresas constantes que desmentem previsões.”


“A ciência evolui. Toma como instrumento sofisticados modelos matemáticos que medem variáveis infindáveis: os ventos, sua direcção e velocidade, as temperaturas em diferentes camadas da atmosfera, as superfícies frontais que anunciam uma revoada de chuva. Já não erram tanto como outrora. O povo parece ir abdicando do seu suposto empirismo meteorológico e presta mais atenção às previsões dos geofísicos. Sinal de amadurecimento. O que muda é o tempo. Isto a propósito da sinalética que os experts do tempo usavam nos boletins televisivos, a busca incessante de símbolos que tornassem acessível a linguagem técnica e hermética da ciência. Havia um símbolo que aparecia constantemente durante o inverno: “AAN”, denotando a expressão acentuado arrefecimento nocturno.”

“O frio do inverno, quando a noite se deitava no céu, enraizava-se nos campos de tal arte que, ao acordar, um manto branco pintava os campos, substituindo a verdejante paisagem por uma alvura gélida. Dantes, quando não entravam as superfícies frontais desde o Atlântico despejando um fartote de chuva, era o frio árctico que comandava o inverno. O símbolo AAN omnipresente. Em toda a geografia, mais pronunciado no interior que no litoral. Nas terras do interior, um intenso AAN. Temperaturas que desciam bem além da fasquia da congelação, um frio penetrante, imagens de estalactites de gelo num mágico equilíbrio da água que se congelou com o AAN. Mas também havia AAN bem junto ao mar. Os vidros dos carros cobriam-se de uma fina camada de geada. Também sentíamos temperaturas que se aproximavam do ponto de congelação. Às vezes, poucas vezes, um frio tão intenso mostrando o termómetro para lá dos zero graus.”

“Agora é diferente. Será o alarmismo do aquecimento global com o degelo das camadas polares, o activismo ambientalista de Al Gore, ou apenas o tempo que muda por outros motivos ainda não sondados pela comunidade científica. O AAN emigrou das terras litorais. E mesmo lá para o interior o AAN visita as cercanias do ponto de congelação, já não desce a níveis quase nórdicos. Faz menos frio. Parece que o inverno se tropicaliza – ou, a ser menos exagerado, ameniza. Com uma desvantagem maior: a nitidez do céu e das formas que só o frio intenso desnuda começa a pertencer aos registos da memória. Essa diáfana condição perde-se com a tropicalização da invernia. Já não aquele frio que tanto fazia tiritar o corpo como actuava como bálsamo, na redefinição das formas, na nitidez com que tudo aparecia diante dos olhos.”
Fonte: Blog O Felino(Ideias sem freio. Palavras selvagens )... Por Paulo Vila Maior



As idéias de Aristóteles se mantiveram aceitas por quase dois mil anos. De fato, o nascimento da meteorologia como uma ciência natural genuína não aconteceu até a invenção dos instrumentos meteorológicos (os termômetros, no fim do século XIV, o barômetro, para medir pressão atmosférica, em 1643, e o higrômetro, para medidas de umidade, no final do século XVIII).



Nesses momentos, a gente nem lembra que existe um monte de técnicos altamente especializados, observadores e cientistas que, apoiados pela moderna tecnologia, trabalham dia e noite para pesquisar e prever as condições do tempo que vamos enfrentar. E que este serviço muitas vezes tem salvado vidas, quando prevê, por exemplo, as nevascas e os tornados...
Fonte: APOLLO11.COM




É oportuno, neste ensejo do Dia 23 de Março:
Dia Mundial da Meteorologia e do Dia Mundial dos Meteorologistas...
Homenagear o Meteorologista Linconl Muniz Alves...



Nome: Lincoln Muniz AlvesInstituição: Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos CPTEC/INPE Título: Meteorologista (Grupo de Prev. Climática)Resumo -Área experiência: Climatologia, Modelagem
Climática e Mudanças Climáticas


Por estar aniversariando nesta Data: 23 de Março”...




Depois do filósofo grego Aristóteles, em torno de 340 a.C...
Aonde a Ciência Meteorológica...teve seus primórdios estudos...Muitos caminhos foram percorridos... Aonde muitos cientistas desta Ciência Meteorologica... ”Passaram...” Sem encontrar... o “Rumo” desta Ciência...


Entretanto, acredito... Que Lincoln Muniz Alves...Entre outros meteorologistas de nossa contemporaneidade...Darão o “Norteador...” A esta Ciência Meteorológica...


Pedro Severino de Sousa
João Pessoa(PB), 23 de Março de 2008









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