Transposição do Rio São Francisco
Uma travessia para o Futuro:
http://www.integracao.gov.br/comunicacao/index.asp?area=video_01Pronunciamento do ministro Geddel Vieira Lima http://www.integracao.gov.br/comunicacao/index.asp?area=video_02
Nível de água baixo em Sobradinho
ONS aciona termelétricas no Nordeste
Soldados do Exército e policiais federais são enviados a Tucuruí (PA)
PROJETO SÃO FRACISCO( OPINIÕES)
http://www.mi.gov.br/saofrancisco/opinioes/index.asp
http://www.mi.gov.br/saofrancisco/opinioes/index.asp
É público e notório que de fato existe um questionamento nacional sobre a viabilidade da Transposição (adução) das águas do “Velho Chico” para os Rios intermitentes do Semi-árido de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte...Logicamente, existem os que são a “favor” e outros contra”...Obviamente, cada qual defendendo seus interesses...Agora o que não dar para se entender, e que ficamos todos nós (Políticos e Técnicos) se digladiando, e não resolvendo nada...Ao meu vê, devemos mudar o nosso paradigma de discussão, e concentramos esforços no sentido de se viabilizar Politicamente e Tecnicamente a Integração do São Francisco com as Bacias Hidrográficas Intermitentes Setentrionais do Nordeste do Brasil...
Tecnicamente falando, “Os Contra”, se posicionam como a Transposição, fosse ser num futuro próximo uma “Transamazônica Hídrica”, ou então, caso de fato fosse realmente executar a obra da transposição, viesse primeiro a Revitalização do Rio São Francisco... Outros imaginam ou conjeturam que a Obra da Transposição, só vai alimentar a Indústria da Seca... “Os a Favor”, contra-argumentam, que a Transposição vai trazer Emprego e Renda para milhares de nordestinos... Além de afixar o homem rural no campo, evitando desde modo o êxodo rural...
Politicamente falando, seria importante que todos os políticos envolvidos nesta questão (Transposição), em todos os Estados contidos nesta mencionada Integração, deste de Minas Gerais até o Rio Grande do Norte, se desarmem e caminhem no sentido de um entendimento comum de interesse de todos, que é o Desenvolvimento do Nordeste, para não dizer do Brasil, pois, deste modo, diminuirá o êxodo rural do interior do Nordeste para o Centro-sul, só aí, já é uma benção para São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais...
Agora, entretanto, existe um oceano de propostas de se viabilizar, ou melhor, de se “otimizar”, a Integração da Bacia do São Francisco com as Bacias dos Rios temporários do Semi-árido dos Estados de Pernambuco, Paraíba, Ceara e Rio Grande do Norte...
Entre muitas propostas, existe uma que, certamente, irá emergir das demais, que é a Integração Eletroenergetica do Sistema de Transmissão Norte-Nordeste, ou melhor, interligar a “Eletronorte”, com a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf)... Partindo da premissa da interligação da Eletronorte com a Chesf, vislumbrará um horizonte promissor de a Eletronorte suprir a Região Nordeste, no suprimento da operacionalidade da Transposição, ou seja, suprir no fornecimento de Energia Elétrica nas tomadas de água, estações elevatórias e nos projetos de irrigações... E, sobretudo, caso ser preciso, e vai ser preciso... Ou a curto, médio, ou longo prazo, de a Eletronorte, suprir todo Nordeste, numa eventual e/ou eventuais necessidades de um maior aporte de água por parte do Reservatório de Sobradinho, para atender o sistema Chesf na sua capacidade plena de geração de Energia Hidroelétrica... E na adução de água para a Transposição...
Diante desses pressupostos, pergunta-se, como otimizar esta proposta?Já que a Eletronorte, no conjunto de suas Usinas (Tucurui, Balbina e Samuel), tem uma capacidade instalada de 12.544,41MW e só consume em Média 3.000,00MW e sua Rede de Distribuição já estar interligado com o sistema Chesf...Seria salutar que o Sistema Elétrico Nacional, redimensionasse nas redes de distribuições da Eletronorte e Chesf, suas bitolas de seus cabos de distribuições, no intuito de se ter umamelhor plenitude no fornecimento de energia elétrica da Eletronorte para suprir o Nordeste...Na ocasião de se acumular água em Sobradinho, para se atender a demanda da Transposição...Então, como será este Gerenciamento? Escolhe-se um Mês do Ano, que tenha uma melhor Média Pluviométrica dentro da Bacia Hidrográfica do São Francisco...
E que segundo, ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), a maior afluência Média de Sobradinho é no Mês de Março, que é, em torno de 13.000.000.000m³(treze bilhões) de metros cúbicos de água... E que a demanda de água para a Transposição, considerando a maior vazão, que é de 227m³/s, em um ano, é de apenas de 3.900.000.000 m³ (três bilhões e novecentos milhões)de metros cúbicos de água...
Então, pelo visto, a Transposição no decorrer de ano, só vai precisar de 1/3 da afluência de Março(13.000.000.000 m³) para Sobradinho, que eqüivale a 4.320.000.000 m³(quatro bilhões e trezentos e vinte milhões) de metros cúbicos de água...Agora, pergunta-se, como gerar esta mencionada demanda de água para atender a Transposição? Tecnicamente, é muito simples, basta que a Eletronorte, abasteça de Energia Elétrica o Nordeste, por 10(dez) dias...E o Sistema Chesf, desligue suas turbinas(fechar Comportas), principalmente de Sobradinho, para que se acumule os 3.900.000.000m³(três bilhões e novecentos milhões)de metros cúbicos de água, que é a demanda da Transposição...E por acaso, as turbinas de Sobradinho e Itapariga, não tenham, concomitantemente, condições de defluir a água para suas gerações de Energia Elétrica e a demanda da transposição, que se faça através de By pass. Até por que as captações(tomadas de água), serão feitas no Eixo Norte, a jusante de Sobradinho e no Eixo Leste a jusante de Itapariga, respectivamente...
Agora, entretanto, não dar para se conceber, é apesar de que o Rio São Francisco, ser perene e caudaloso, ainda existirem “Bolsões de Misérias”, dentro de sua bacia hidrográfica, principalmente, as margens do seu leito...Partindo desta realidade, propõem-se que se faça também, “Micro-Transposições”, do leito caudal principal do São Francisco, para suas sub-bacias hidrográficas, desde da Serra da Canastra até sua foz em Penedo nas Alagoas...
Logicamente, obedecendo a a exigentes critérios Ecohidrólogicos, ou seja, obedecendo a Preceitos Eco-Sócio-Hidro-Ambientais, que não fira a saúde de seus ecossistemas...Dentro de um orçamento participativo comum e auto-sustentável, entre Municípios, Estados e a União...E por não dizer, das comunidades beneficiadas por estes projetos....Só assim, sairemos deste atraso: Politico-Sócio-Econômico e Cultural, que ainda reina no Nordeste do Brasil...Só assim, teremos, nós nordestinos: “ Água para todos” e consequentemente, desenvolvimento auto-sustentável.
O ESCRITOR DO LIVRO:
ÁGUA: A ESSÊNCIA DA VIDA.
http://www.aguapss.rg3.net/)
PEDRO SEVERINO DE SOUSA
PEDRO SEVERINO DE SOUSA
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