domingo, 4 de maio de 2008

QUESTIONAMENTOS DAS PREVISÕES METEOROLÓGICAS...



VÍDEOS SOBRE....

Está mais do que evidenciado, que as ações antrópicas estão desnorteando o clima em todo os quadrantes da biosfera terrestre...

Não será que o aquecimento das águas do Oceano Pacifico, no litoral Peruano:



Conhecido pelo fenômeno meteorológico de EL NINO, seja decorrentes de cadeias de atividades vulcânicas?




E saber também, a mensuração dos gases expelidos, como por exemplos, dos vulcões existentes em toda costa do Oceano Pacifico, que vai deste do extremo sul da patagônia chilena até o estremo norte do Alasca... E vê, se esses gases expelidos por esses inúmeros vulcões referidos anteriormente, não influenciam o clima da terra?
Sabe-se, que o País da Indonésia:

O vulcão Anak Krakatau (que significa 'criança de Krakatau') em atividade na Indonésia (Foto: Ed Wray/AP)

Sofre o mesmo problema climatológico, como o semi-árido do Nordeste do Brasil, periodicamente e permanentemente, sofre com os seus períodos de estiagens...Não será por que, a Indonésia, é toda circundada por vulcões?

Não será também, ser o deserto mais seco do mundo... Que na vila Calama:




Não chove há cinco séculos... Tudo isto decorre, devido o deserto de Atacama, ser circundado por vulcões?... E só para ter uma idéia... Dessa gravidade. Só no Chile... Possui mais de 2.800(dois mil e oitocentos)vulcões... Dos quais, mais de 2.000(dois mil) estão “Ativos”. E que ultimamente(Janeiro/2008), estão ocorrendo erupções vulcânicas nas Cordilheiras do Andes...

Partindo desses pressupostos, abordados acima, é oportuno(dentro do meu prisma de visão) de se fazer uma analogia, mais analógica desta questão.Ou seja, das influências das atividades vulcânicas submersas nos mares e oceanos e continentais no clima da terra... Onde estão enquadrados(grifo meu) os fenômenos climatológicos El Niño e La Niña... Como é sabido por todos, determinantes do clima da terra...Pois, quando se fala de “Seca” no Nordeste , é devido ao El Niño...E quando se fala em estiagens nas regiões Sul e Sudeste, é devido ao La Niña...Entretanto, o mais inadmissível de tudo isto, é que ainda até hoje... A “Ciência Meteorológica” elaborada pelo os “Doutores” desta área meteorológica desconhecem suas “Causas”.
Todavia, penso eu, como se pode fazer “Previsões Meteorologias”, para anos subseqüentes...Se ainda, os “Estudos Meteorológicos” , não sabem as causas dos fenômenos climatológicos com EL Niño e/ou La Niña? Por isso, as “Incertezas” dessas “Previsões Meteorológicas”(grifo meu).


Veja vídeos abaixo:

Onde da margem de pensar... Será mesmo, que as atividades vulcânicas... Decorrentes através de milhares de vulcões espalhados nas cordilheiras dos Andes... Que vai deste do extremo sul da patagônia chilena até o estremo norte da Venezuela...São determinantes do clima da América do Sul?

Donde se conclui que o “Viés” de tudo isto...Sobre “Previsões Meteorológicas”...Nunca encontrará a “Exatidão” de suas previsões...Se nunca “Priorizarem” os “Estudos e Pesquisas” ...Com os movimentos magmáticos do interior da terra...

Vejo assim, por que como explicar?...Aonde todos os parâmetros(imagens de satélites, pressão atmosférica, umidade relativa do ar, entre outros)... Afora aos modelos “Matemáticos-Estatisticos” de “Séries Históricas”... De “Décadas”... Com dados meteorológicos, refinados por supercomputadores... Que balizam todos os “Indicadores” das previsões meteorológicas... Mesmo Assim, as previsões meteorológicas são “Imprecisas”...

Diante disto, pergunta-se... Onde está o erro? “Eis a Questão!!!?”

Todavia, dentro meu raciocínio lógico de pensar as possíveis “Causas” das questões meteorológicas para o Semi-árido do Nordeste do Brasil... São mais devidos aos compostos dos gases quentes hidrocarbonetos halogenados emitidos(expelidos) pelas atividades e semi-atividades de milhares vulcões continentais existentes em toda Cordilheira dos Andes...Que dependendo das intensidades dessas “Atividades Vulcânicas”, mencionadas acima...Certamente, as correntes de ventos alísios, entre a Primavera(21.09 à 21.12) e o Verão(22.12 à 21.03) no Hemisfério Sul...Trazem para o Semi-árido do Nordeste do Brasil, esses gases secos e quentes, oriundos desses referidos vulcões Andinos... E os Sertões do Nordeste do Brasil, por serem formados por “Vales e Depressões”, sendo circundados por Serras e Planaltos... Assim sendo, são regiões de alta pressão atmosférica... Que conseqüentemente, vem aquecer a troposfera(camada da condensação das chuvas) destas regiões sertanejas... Dissipando, em parte, as suas formações de chuvas... Mesmo existindo alta umidade do ar...Tudo isto, em sua essência, são formadores essenciais do conhecido “Polígono das Secas”...

DO ESCRITOR:
PEDRO SEVERINO DE SOUSA
João Pessoa(PB), 19.01.2008



No ensejo, transcrevo aqui na integra entrevista de Gustavo Escobar, instrutor do Curso de Meteorologia para Jornalistas, promovido pelo NEJ/RS:


Que segundo matéria diz:
Jornalistas e Meteorologistas precisam se entender melhor:


Meteorologista do CPTEC/INPE diz que informações sobre a previsão do tempo são apresentadas com muitas incorreções na mídia, e divide a responsabilidade entre quem informa e quem transmite a informação à população.
Porto Alegre, RS – O principal responsável pelas previsões diárias do Centro de Previsão do Tempo e Clima do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/INPE), Gustavo Escobar, foi o instrutor do Curso de Meteorologia para Jornalistas, promovido pelo Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul, no último sábado. Durante todo o dia, na Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Ufrgs, profissionais e estudantes de jornalismo receberam as noções básicas da previsão do tempo e puderam conhecer toda a complexidade e limitações desta ciência, que ganhou mais importância ainda nos últimos anos. Doutor em meteorologia pela Universidade de Buenos Aires, argentino e torcedor do Racing, há cinco anos vivendo no Brasil, Escobar é o coordenador do Grupo de Previsão de Tempo do CPTEC/INPE, em Cachoeira Paulista/SP, um dos maiores e mais bem equipados centros meteorológicos da América Latina, o mais importante do país. Principalmente nas segundas-feiras, quando ele e seus colegas erram alguma previsão para o final de semana, "chovem" reclamações.

“Dificilmente alguém liga para elogiar um acerto”, conta Escobar, conformado. “É assim no mundo todo”, acrescenta. No curso, ele demonstrou o quanto é complicado fazer as previsões de chuva, tempo bom, frio, calor, com um número tão grande de variáveis que nem os mais detalhados modelos matemáticos e os mais poderosos computadores do mundo conseguem dar conta totalmente. Por isso, garante, nunca as previsões vão ser 100% corretas, e a população precisa aprender mais sobre isso para entender melhor – e perdoar - os erros e acertos dos meteorologistas.

Quanto ao acompanhamento da imprensa, ela costuma ser bastante ampla e boa, concede, “porém as causas que justificam os fenômenos meteorológicos geralmente estão erradas”, apontou, repetidamente. “Por exemplo, um erro muito comum é justificar todo tipo de chuva através de frentes frias. Na realidade, nem sempre que chove temos uma frente atuando, existem outros sistemas meteorológicos”.Segundo Escobar, os meteorologistas precisam se esforçar para transmitir de forma mais compreensível as informações técnicas e os jornalistas precisam fazer um esforço para entender melhor os termos usados na meteorologia.Por isso, ele considerou muito “válida e importante” a iniciativa do NEJ/RS em realizar o curso, ressalvando que seria necessário muito mais tempo para repassar tantos temas e analisá-los com mais detalhes. Foi a primeira vez que ministrou um curso para um público de jornalistas: “A idéia é fazer esses cursos com mais freqüência”, adiantou. Depois, concedeu a entrevista a seguir para a EcoAgência.

EcoAgência - Como está o nível da previsão meteorológica no Brasil hoje?

Gustavo Escobar - Está bem, a previsão meteorológica nos últimos tempos tem mostrado bons resultados, existem algumas limitações porém tem avançado bastante, em função do avanço dos modelos numéricos de previsão de tempo.

EcoAgência: Com o que se tem hoje no Brasil, qual é o grau de acerto que se tem nas previsões?

GE – O grau de acerto varia muito em função da região, da época do ano, mas em termos gerais, uma previsão para 24 horas chega a um acerto acima de 90%, mas conforme o prazo vai aumentando, por 48 ou 72 horas, o grau de acerto diminui, chegando, vamos supor, a acima de 85% para até 48 horas, e em torno de 75% ou 80% a até 72 horas. Mas esses resultados podem variar em função da região e época do ano, porque o Brasil tem um território muito grande e diferentes tipos de clima. Conforme a época, os modelos numéricos conseguem prever com certa facilidade, com prazo de tempo inclusive mais longo. Às vezes, na região Sudeste, por exemplo, no inverno, os modelos numéricos conseguem ter um grau de acerto superior a 80%, a partir de até 92 horas. Em outras vezes, os modelos numéricos não conseguem atingir valores muito altos, inclusive até 48 horas.

EcoAgência – A partir de 7 dias cai bastante o nível de acerto...
GE – Sim, a partir de 7 dias, a possibilidade de acerto cai, não só no Brasil, em todas as partes do mundo, porque isso depende dos valores numéricos de previsão do tempo, que a partir do sétimo dia ou oitavo dia começam a ter bastante dificuldade, a previsibilidade cai muito, e se observam muitas divergências no comportamento dos valores numéricos.

EcoAgência – As pessoas confundem bastante meteorologia e climatologia: qual é a diferença?

GE – A meteorologia está mais relacionada com o tempo, com o dia-a-dia, seria o estado que apresenta a atmosfera em determinado período de tempo, que pode ir de minutos a até uma semana, aproximadamente. Seria viver o tempo no dia-a-dia. Já o clima seria uma síntese do tempo num período mais longo, representaria condições médias de atmosfera. Enquanto o meteorologista trabalha prevendo as condições atmosféricas de hoje até 5 ou 6 dias, em climatologia os meterologista que trabalham nessa área trabalham com períodos mais longos e com outras variáveis como, por exemplo, promedios, desvios, variáveis estatísticas.

EcoAgência – Na climatologia são escalas de tempo bem diferentes, dezenas, centenas, milhares de anos?

GE – São bem diferentes. De maneira correta, os estudos climatológicos deveriam considerar no mínimo períodos de 30 anos, porque o resultado tem que ser consistente, não adianta usar dados de períodos curtos, de 5 ou 6 anos, por exemplo e tirar uma conclusão que representaria a média climatológica de uma determinada região, não seria representativa. Por quê? Porque o clima também varia de forma natural, nem todos os verões são iguais e nem todos os invernos são iguais. Então, num período curto, se pegarmos invernos relativamente anômalos, mais frios, não estaria representando o comportamento normal de todos os invernos. Já num período de 30 anos, eu conseguiria representar verdadeiramente o comportamento (médio) dos invernos, em termos climatológicos, pois vou analisar um período em que vamos conseguir ver a variabilidade dos invernos. Mas às vezes o meteorologista (da área de climatologia) não tem tantos dados e precisa trabalhar com os dados que dispõe no momento, mas estatisticamente deveria trabalhar com períodos de pelo menos 30 anos.

EcoAgência – E para quem faz a previsão diária do tempo, quais são as limitações dos meteorologistas, atualmente, o que precisaria melhorar no Brasil?
GE – Para uma previsão de tempo ser boa, além de saber usar os modelos numéricos, a gente tem que saber observar bem a atmosfera, é preciso fazer primeiro um diagnóstico, diagnósticos feitos com dados, com observações coletadas através de estações meteorológicas. O que deveria melhorar no Brasil, na verdade em toda a América do Sul, seria aumentar a densidade de estações meteorológicas, para podermos conseguir observar melhor a atmosfera e a partir daí podermos prever melhor o comportamento do tempo, porque toda a previsão tem que partir de um bom diagnóstico, de uma boa análise. Precisamos de maior quantidade de estações meteorológicas ou de melhorar o sistema de informação. Um satélite meteorológico próprio, por exemplo, iria melhorar muito, porque iríamos observar a atmosfera como a gente quer, como os brasileiros queremos, direcionar este satélite para o continente sulamericano. Isto ajudaria muito.

EcoAgência – Mas nós temos dados de satélites...

GE – Temos, mas são de satélites norte-americanos ou de outros países. Com satélite próprio a gente pode aumentar a freqüência de observação, a cada cinco minutos, por exemplo, e observando melhor, vamos conseguir prever melhor, melhorar a observação da atmosfera. Na minha opinião, é o que vai fazer melhorar a previsão do tempo nos próximos anos, porque a parte dos modelos numéricos já está funcionando bem, estão bastante desenvolvidos, continua se aperfeiçoando mas eles já atingiram um patamar muito alto, agora temos que melhorar a maneira de observar atmosfera.

EcoAgência – Já existem planos para este satélite brasileiro?

GE – Os planos já existem, mas não saberia dizer para quando.

EcoAgência – Como o sr. vê a cobertura da imprensa em relação à meteorologia, qual a sua opinião sobre como os fatos são noticiados a este respeito?

GE – A imprensa tem um papel fundamental, divulgar a previsão do tempo e os temas relacionados com a meteorologia são muito importantes porque, além de prestar um serviço, nós meteorologistas também temos a obrigação de educar a população, e os jornalistas também, além de divulgar a previsão de tempo, devem também divulgar os conhecimentos sobre meteorologia. O papel da imprensa eu acho que é importante, mas há ainda alguns problemas entre os meteorologistas e jornalistas.

EcoAgência – Quais?

GE – Por exemplo, existem muitos termos que são termos técnicos, que às vezes nós meteorologistas temos dificuldade de colocar em uma linguagem simples, então, nesse caso, nós os meteorologistas temos que fazer um esforço de divulgar a previsão de tempo em uma linguagem simples, porém, os jornalistas têm que ajudar os meteorologistas também, e não alterar muito a previsão divulgada pelos meteorologistas. Há muitas ocasiões em que os meteorologistas divulgam uma previsão, os jornalistas não entendem os termos utilizados, e utilizam conceitos que estão errados e acabam alterando a previsão de tempo, mas é um problema de melhorarmos a nossa comunicação, procurarmos uma linguagem mais simples para divulgar a previsão de tempo e os jornalistas deveriam especializar-se um pouco nessa área, por que é uma área bem específica, isso eu acho que iremos resolver nos próximos tempos. Isso é muito importante porque pode atrapalhar a credibilidade da previsão feita pelo meteorologista, se sai errada a previsão, a nossa credibilidade começa a diminuir.

EcoAgência – Cursos como esse, de Meteorologia para Jornalistas, podem ajudar neste sentido?

GE – Sim, esta é a idéia, este curso que a gente fez vai ajudar primeiro a que o jornalista conheça as limitações da meteorologia, e isso é importante, porque conhecendo as limitações da meteorologia ele vai saber quais são as nossas dificuldades, que a previsão não é exata, vai compreender melhor os erros das previsões, podem perdoar nossos erros e transmitir à população as falhas que elas têm e alguns problemas que provavelmente nunca vamos poder resolver, porque a previsão nunca vai ser perfeita, isso é importante que a população saiba. EcoAgência – Isso porque são muitas variáveis a considerar?GE – Depende de vários fatores, primeiro da qualidade do modelo de previsão do tempo. Usamos modelos matemáticos e físicos que são alimentados de dados observados nas estações meteorológicas, que não estamos observando bem, precisam ser melhorados, e se a gente não observa bem, esse modelo já vai começar com um erro que vai se propagar no tempo e as previsões não vão ser boas. Existem outras limitações, não existe modelo numérico perfeito. Qualquer pequeno erro de uma variável meteorológica introduzido nesses modelos se propaga no tempo, e a previsão a partir de um determinado dia começa a se tornar divergente e com pouca previsibilidade, devido a uma propriedade da dinâmica da atmosfera que a partir de um determinado momento se comporta de maneira caótica.


EcoAgência – Sendo a meteorologia uma ciência com limitações, como o sr. disse, como tem sido a relação de vocês com a população e as cobranças com relação aos meteorologistas?


GE – As cobranças sempre existem, mais cobranças que parabenizações, isso acontece no mundo inteiro, as pessoas lembram quando as previsões erram, ninguém lembra quando a previsão é boa. Ninguém liga na segunda-feira para nos dizer ‘parabéns, a previsão do domingo foi boa’.EcoAgência – E vocês têm acertado ou errado mais?


GE – A gente acerta e erra, temos uma boa porcentagem de acertos, mas as pessoas geralmente nos ligam para dizer ‘vocês erraram, fizemos um churrasco porque disseram que ia fazer sol e choveu’, mas já estamos acostumados. Isso vai melhorar quando os meteorologistas e os jornalistas consigamos divulgar as limitações que tem a meteorologia em termos de previsão de tempo, aí então as cobranças vão diminuir, como já acontece em outros países desenvolvidos. Os erros acontecem no mundo inteiro, mas as cobranças podem mudar conforme a educação da população com relação à previsão de tempo.

EcoAgência – No final do século XX e neste início de século XXI a meteorologia ganhou em importância para as pessoas?GE – Ganhou, na realidade sempre foi importante, o que acontece agora é que a difusão das notícias relacionadas com fenômenos meteorológicos têm aumentado muito durante os últimos anos. Isto também vem acompanhado de um forte crescimento tecnológico. Hoje em dia, é bem mais fácil observar os fenômenos meteorológicos, já que muita gente dispõe de celulares que tiram fotos e registram os fenômenos. Também tem aumentado a população, então aumentou a probabilidade de que os fenômenos meteorológicos sejam observados. A tecnologia da meteorologia cresceu muito nos últimos anos, para você ter uma idéia, o maior computador que existe no mundo se utiliza para rodar modelos numéricos de previsão de tempo. Esse foi um avanço muito grande para nós meteorologistas previsores de tempo, ainda falta muito, mas a gente já gente já chegou quase a um teto em termos de previsibilidade, não vamos nunca conseguir prever com um grau de acerto acima de 70% depois do sétimo dia, porque os modelos numéricos não são perfeitos e a atmosfera, a partir de um determinado momento, se comporta de maneira caótica.

EcoAgência – E quanto ao aquecimento global, isso de alguma forma está afetando a previsão meteorológica do dia-a-dia, já se sente algum efeito do aquecimento global nisso?


GE – A gente sabe que está influenciando o comportamento do tempo, mas não tem uma relação direta com a previsão do tempo no dia-a-dia, porque as mudanças climáticas são observadas através de dados meteorológicos, e esses dados meteorológicos alimentam os modelos numéricos de previsão de tempo, ou seja, de alguma maneira eles vão incorporando essas informações, então não tem muita influência. São escalas de tempo e espaço diferentes, nós trabalhamos com escalas de espaço de cinco mil quilômetros, as mudanças climáticas trabalham com escalas de tempo e espaço bem maiores, que acabam influenciando indiretamente o dia-a-dia, mas o previsor de tempo não percebe isso na previsão de hoje para amanhã.

EcoAgência – É muito difícil trabalhar com a previsão do tempo em relação ao Rio Grande do Sul?

GE – É difícil porque a previsão do tempo aqui muda continuamente, o Rio Grande do Sul fica numa região de latitudes subtropicais ou latitudes médias, onde o tempo muda freqüentemente e os valores numéricos têm dificuldade em prever essas mudanças rápidas no tempo. É um desafio para todo o meteorologista fazer previsões nesta latitude, e o tempo muda muito e tem muita influência na vida das pessoas.

Fonte:
EcoCiências
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